História O Sequestro - Temp. 1 - Namjoom em Perigo - Arrumando as Malas

Namjoom estava eufórico, assim que desligou o celular saiu correndo por todo o apartamento gritando o nome de Anne para todos ouvirem, era a primeira vez em dias que viam o líder feliz daquele jeito, o sorriso dele ia de orelha a orelha, chegando no quarto dos mais novos pulou em cima de Kookie.

- Ela está vindo Kookie!! Ela esta vindo uhuuuu!!

- Aewwww!!! - Tae começou a pular em cima de Namjoom, fazendo com que Kookie pedisse socorro ao Jimin, não tendo muita sorte.

Hoseok e Jin entram no quarto e apenas observam a bagunça dos meninos. O líder estava bem feliz mesmo, já fazia tempo que Namjoom não participava das brincadeiras. Viram quando Kookie conseguiu derrubar os dois que estavam em cima dele e começar a encher o líder de cócegas, todos riam.

- Vejo que deu certo o plano do Rapmon... – Suga diz encostando na porta enquanto enxugava o cabelo.

- Sim, parece que a Anne tá vindo pra cá. – Jin respondeu enquanto Hoseok pegava um dos travesseiros e acertava Jimin na cabeça.

- O Rapmon merece, ele gosta muito dela, quero que eles fiquem bem, apesar de sempre ter achado que você seria o primeiro de nós a se apaixonar. – Suga diz dando um sorrisinho maldoso a Jin.

- Cala a boca!! Esse momento é dele. E você também não fica atrás. Quando você se apaixonar tenho certeza de que também fará loucuras assim.

- Humpf... Até parece.

Suga sai do quarto e Jin se junta aos amigos. Em quatro dias veriam Anne de novo. A família agora aumentava, talvez fosse certo pensar que se o assistente não tivesse feito a merda que fez, esse dia seria apenas mais um dia... Mas como tudo aquilo aconteceu esse dia era um dia diferente... É como dizem: “ Há males que vem para o bem”

Quatro dias se passaram voando, Anne estava perdida em meio a centenas de roupas e cacarecos que havia em seu quarto. “Céus!!! Da onde surgiu tanta coisa?” Olhava em volta espantada, o advogado disse que elas só precisariam levar as roupas e pertences pessoais, a casa ( que ela estava louca para ver) já estaria mobiliada, mas pelo tanto de tranqueira ali ela precisaria era de ajuda para ser encontrada. Tentou separar as coisas mais importantes, estava perdida em meio ao seus pensamentos, sonhando com que o futuro lhe reservava quando sua avó apareceu na porta.

-Anne? Está aí? É difícil saber se você esta em casa, nunca mais ouvi aquelas músicas barulhentas que você ouvia. 

- Vó!! Bem... Eu não estou a fim de ouvir música esses dias...

- Hummm entendi, mas você sabe que de nada vai adiantar essa mudança de casa, se você não se permitir mudar por dentro. – Agora ela entrava no quarto e senta na beirada da cama, ajudando Anne a dobrar as roupas. – Você amadureceu alguns anos em pouco tempo, deveria saber que a vida tem que continuar, mesmo que seu coração esteja em pedaços. Pensa que foi fácil perder sua mãe?? Ela era minha filha Anne, não há dor maior do que perder um filho... – Anne olhou para a vó, era a primeira vez que ouvia aquilo e nunca parou para pensar a respeito, jamais pensou que a dor da vó pudesse ser maior que a sua, mas com certeza era, perder um filho foge a logica do mundo, onde os novos enterram os velhos e não o contrário.

- Desculpa vó, eu fui egoísta... Sinto muito mesmo. – Ela abraça a vó e deixa algumas lágrimas escaparem, a dor nunca se vai, está sempre lá, mesmo nos dias mais felizes.

- Eu aceitei isso, porque sei que você pode crescer ainda mais. Você precisa viver a vida Anne, precisa se encontrar no mundo, quando aquele senhor veio falar comigo, foi nisso que pensei e bem... Achei que seria uma grande aventura para nós duas também. – Agora ela deixa um sorriso fraco escapar, fazendo a neta sorrir também.

- Agora vamos viver uma aventura juntas vó. E seremos muito felizes!!

Elas terminam de arrumar as coisas. Com as malas prontas as duas saem da casa, o dia estava bonito, a casa seria alugada e assim caso fosse necessário, um dia elas teriam para onde voltar. Um carro preto as esperava na calçada, o tal advogado disse que ela não iria se preocupar com nada e ele falou sério. Seguiram para o carro em direção ao aeroporto onde ela trabalhou tanto tempo vendo as pessoas passarem apressadas cheias de compromissos. O advogado estava esperando por ela, ao lado dele estavam os meninos, Rodrigo, Jonathan e Téo. Eles se abraçaram, para um pessoal que ainda nem sabia para qual pais iriam eles estavam bem felizes.

- Então agora além de amigo seremos companheiros de trabalho também?? – Rodrigo diz sorridente.

- É o que esta parecendo não é? – Anne retorna sorrindo também.

O advogado entrega a eles as passagens e os passaportes, quando viram para onde iriam se olharam confusos, era sério isso?? Eles iriam atravessar o mundo mesmo? Seul, Coréia do Sul. Anne sentiu o coração esquentar, um nó se formou em seu estômago e apenas um  nome veio em sua mente “Namjoom”.

Caminharam para o portão de embarque, Anne se sentia confusa, ainda não sabia se ele fazia parte daquilo, na verdade passou a pensar que talvez estivesse fazendo uma má escolha, só que ela já estava ali e havia prometido a si mesma tentar seu melhor, aquilo poderia ser uma nova fase e se ela tivesse sorte seria realmente feliz. Seria uma viagem longa assim ela só teria certeza de alguma coisa quando chegasse em Seul, sua mente pedia para que não o visse mais... Seu coração continuava gritando o nome dele. Seria tão bom se fosse ele...