História O Sexólogo - Jeon Jungkook - Chapter Twenty One - Gift

Pulo da cama assustada assim que ouço um barulho alto ecoar por todo meu quarto. Suspiro aliviada ao ver que era apenas o alarme tocando em plenas 7:00 horas da manhã, mas me sento rapidamente na cama quando minha visão escurece e o mundo de repente parece girar a minha volta.

Droga! Levantei rápido demais.

- Puta que pariu... - resmungo baixinho, massageando meus olhos como se isso fosse me ajudar de alguma forma. Assim que a tontura passa, levanto novamente, dessa vez mais devagar, e pego meu celular para olhar algumas mensagens que fiquei de responder ontem, mas algo mais urgente chama minha atenção.

Finalmente, chegou o dia.

Sem demora, saio do meu quarto correndo e desço as escadas ainda de camisola, vendo Jungkook prestes a sair de casa. Ele já está indo trabalhar a esta hora?

- Jungkook! - chamo da escada, mas por algum motivo o garoto parece se apressar mais. Porém antes que ele saísse pela porta, eu corro até o mesmo e agarro seu braço, o impedindo animada. - Ggukkie! Sabe que dia é hoje? - pergunto dando pequenos pulinhos, fazendo ele me olhar sem muito interesse.

- Sei! - disse, me lançando um sorriso que se estendia de orelha a orelha. - Dia de trabalhar, tchau pequena. - o garoto levanta sua mão e da um leve empurrão em minha testa com o indicador. - Tenha um bom dia.

- Mas... - o garoto fecha a porta na minha cara, sem me dar chance alguma de terminar a frase. - hoje é o meu aniversário. - falo baixinho pra mim mesma. Ele não lembrou?

Suspiro alto e me viro de costas para a porta recentemente fechada, mas acabo sendo pega de surpresa quando a mesma se abre novamente, e Jungkook aparece mais uma vez.

- Ah! Quase me esqueci... - Disse confuso, fazendo um pequeno sorriso esperançoso crescer em meus lábios. - Eu tenho muita coisa para resolver no escritório hoje, e não sei que horas eu vou voltar. Então, vá dormir cedo, hm?!

- Mas... - fechou a porta novamente, levando consigo meu sorriso, mais uma vez. Bom, acho que ele esqueceu sim.

Jungkook sempre se lembrou do meu aniversário, independente das nossas circunstâncias. Vivíamos brigando e não nos dávamos tão bem como agora, mas ainda assim, Jeon sempre era o primeiro a me parabenizar. Confesso que após nossa aproximação, eu acabei acreditando que esse meu aniversário seria diferente, mas acho que me enganei.

Balanço a cabeça tentando afastar esses pensamentos. Não vou me permitir ficar triste apenas por que o Jungkook se esqueceu do meu aniversário. Vou fazer de tudo para aproveitar meu dia com meus amigos.

Sem mais tempo a perder, corro até o banheiro e começo a me arrumar. Demoro mais tempo que o normal, não por que exagerei na maquiagem ou roupa, mas sim porque escolhi tudo com extremo cuidado. Afinal, meu objetivo hoje é ofuscar da forma mais natural possível.

Depois de pronta, pego o celular e vejo algumas mensagens do Jimin. Abro a conversa apressadamente esperando algum tratamento especial, mas ao invés disso eu recebo apenas uma mensagem curta do mesmo.

"Me desculpa, não vou poder te deixar na facul hoje."

Na maioria das vezes, era o Jimin ou o Jungkook que me deixavam na universidade. Em casos mais raros, o Taehyung se disponibilizava, já que ele e o Jimin trabalham na mesma empresa e é caminho da faculdade, e bem, acho que hoje deva ser um desses casos mais raros.

Sem pensar duas vezes, disco o número do Tae no celular e o mesmo atende em instantes.

- Fala, princesa. - o mesmo diz com calma. O mesmo parece estar em algum lugar movimentado, tendo em vista o burburinho do outro lado da linha.

- Tae! Que bom que atendeu. - tento disfarçar minha alegria. - Err, e então... você sabe que dia é hoje? - pergunto mordendo meus lábios na tentativa de conter minha ansiedade.

Desde a nossa viagem a Miami uns meses atrás, eu me aproximei do Taehyung, assim como do Jimin, e ambos me ouviram falar diversas vezes sobre o dia do meu aniversário. É até impossível que essa data não tenha ficado marcada em suas cabeças. Acabo soltando um risinho com o pensamento.

- An, hoje? É quinta-feira. - um silêncio se instala de ambos os lados, até que o Tae resolve perguntar. - Porque? - Ele também não se lembra. Pigarreio, tentando disfarçar a decepção que tive ao achar que o Tae, diferente do Jungkook, se lembraria do meu aniversário.

- Ah, não é nada... enfim, o Jimin tem andado meio ocupado esses dias, você pode me deixar na universidade hoje? - pergunto baixinho.

- Ah, gatinha, foi mal. Estou em uma reunião muito importante agora, depois a gente se fala...

- Aqui está seu café, senhor. - uma moça falou do outro lado da linha.

- Droga!... - ouço Taehyung resmungar baixinho, e logo a ligação é encerrada.

Mas o que está acontecendo? Eles estão me ignorando? Primeiro o Jungkook, depois o Jimin e agora o Taehyung?

Bom, não importa agora. Estou quase atrasada.

Pego minha bolsa que estava jogada sobre o sofá e saio de casa as pressas.

[Quebra de Tempo]

O sinal da ultima aula havia tocado, estamos livres por hoje. E diferente do que eu imaginava, não foram apenas o Jimin, Tae e Jungkook que esqueceram do meu aniversário, mas sim, todo mundo, e isso de certa forma, me deixou para baixo.

Atravesso o corredor lentamente, sem pressa nenhuma para chegar em casa, afinal, papai e mamãe estão viajando a trabalho como sempre fazem, e Jungkook não chegará em casa nem tão cedo.

Pelo visto, minha única companhia de hoje a noite seria minha cama.

Risadas altas ecoaram no corredor próximo ali, e como era caminho para a saída não pude deixar de perceber que essas pessoas rodeavam uma garota. Yuna, ou melhor dizendo, a menina, que coincidentemente, faz aniversário no mesmo dia que eu.

Iria adorar se não tivesse que passar por ali, mas infelizmente era o único caminho, então, abaixo minha cabeça e tento passar despercebida por aquele pequeno grupo, mas alguém entra na minha frente, me impedindo de passar. Levanto a cabeça e vejo Yuna de braços cruzados na minha frente.

- Ora ora, S/n. Acho que já ouvi, alguma vez, dizerem que fazemos aniversário no mesmo dia. É verdade? - um sorriso ladino se estendia em seu rosto, enquanto me olhava dos pés a cabeça.

Apenas assinto com a cabeça. Não me sinto bem emocionalmente para falar, muito menos desperdiçar palavras com quem não merece.

- Você vai fazer festa? Não vai, né? Você pode ir na minha festa, se quiser. Quer dizer... eu não vi ninguém te desejando parabéns hoje, sinto muito por você, imagino que seja algo mui... - bufo alto, interrompendo a garota, que me olha surpresa.

- Estou vendo que você desperdiça bastante tempo da sua vida me observando. Eu mereço tanto assim a sua atenção, ou você está apenas treinando para quando se formar em medicina, cuidar assim da vida dos outros? - enquanto alguns do grupo pareciam chocados com meu "estouro", o rosto da Yuna, começara a atingir uma coloração avermelhada. Pelo menos isso parece tê-la calado por um tempo.

Bom, acabei de fazer uma inimiga, ao que me parece. Dou de ombros.

- Obrigada pelo convite, mas... - ponho minha mão em seu ombro, da forma mais "amigável" possível e continuo. - acho que se eu fosse para sua festa, roubaria toda a atenção de você - dou tapinhas em seu ombro, antes de sair deixando ela ainda mais furiosa do que antes.

Deixando a mascara de lado, permito que a curvatura do meu rosto caia de maneira relaxada. Eu não ligaria nem um pouco se houvesse festa ou não, contanto que passasse esse dia junto das pessoas que realmente importam pra mim. Mas ao que parece, nenhuma delas estão disponíveis para mim hoje.

Sem que eu me dê conta, uma lágrima escorre pela minha bochecha. Com o dorso da mão, enxugo a lágrima rapidamente, olhando para ambos os lados, me certificando de que ninguém teria me visto assim de maneira tão vulnerável.

- Qual é S/n, estamos quase em casa. Assim que atravessarmos a porta, você pode chorar o quanto quiser, aguente só um pouco. - Parece que quanto mais eu repetia essas palavras, mais elas pareciam não fazer sentido, e só então quando me dei conta, já chorava aos prantos na porta de casa.

Abro a porta receosa, na esperança de que houvesse alguém ali, mas a casa se encontrava completamente escura.

- Mãe? Pai? - sussurro baixinho, na esperança de que eles fossem aparecer na porta do quarto e festejar comigo, como fazíamos anos atrás. Mas meu chamado é inútil.

Eu estou completamente sozinha.

Como em um dia normal, eu penduro minha bolsa no gancho atrás da porta e subo as escadas lentamente. Iria tirar toda essa roupa e me jogar na cama após um banho demorado, mas o som da campainha me impede de avançar mais um degrau.

Sem ânimo algum, ando até a porta e ao abrir, dou de cara com uma garota loira que eu conhecia muito bem, apesar de não sermos tão próximas.

- Abby? O que faz aqui? - pergunto confusa quando vejo a insegurança da garota ao se dirigir a mim.

Abby faz o mesmo curso que eu, e apesar de não nos falarmos com frequência na sala, sempre fazemos os trabalhos da faculdade juntas. Apesar de sua timidez, ela tem uma energia contagiante.

- Ah. Bem, eu.. eu te segui. Me desculpa por isso, mas você não parecia tão bem quando saiu da universidade e eu quis me certificar de que tudo estava bem, mas aparentemente não está. - a garota falou tudo tão rápido, que eu precisei de alguns segundos pra digerir toda a informação recém dita pela mesma.

- Oh! Agradeço a preocupação.

- Se quiser conversar... - ela insiste.

- Abby, na verdade, você gostaria de... - ela me olha curiosa, esperando eu completar a frase. - Por acaso, você gostaria de sair um pouco?

- Tá falando sério? Eu ia te perguntar a mesma coisa. - ela riu de forma escandalosa, me arrancando algumas risadas. De fato, sua energia é contagiante. - Então, já que você chamou primeiro, eu faço questão de escolher o lugar. Eu passo aqui em 15 minutos. Esteja pronta! - antes que eu pudesse perguntar aonde ela pretendia ir, ela sai correndo.

Fecho a porta, e me apresso em ir tomar banho. Um sorriso fraco começa a ganhar forma em meu rosto.

Era uma mudança de planos.

Bom, não era o que eu tinha planejado, mas.. é melhor do que passar o resto do dia sozinha.

Após o banho, visto um vestido drapeado gringo na cor preta com as costas nuas, e passo apenas um gloss nos lábios. Assim que termino de me arrumar, ouço a campainha tocar.

Deve ser a Abby.

Passo nos pulsos um perfume qualquer e saio para atender a porta, dando de cara com a loira, que por sua vez trajava um vestido vermelho todo colado no corpo.

- Pronta? - perguntou com um sorriso no rosto.

- Nasci pronta. - devolvo o sorriso, e tranco a porta atrás de mim.

- Ótimo, mas antes... - a garota tira uma venda de algum lugar, e se posiciona atrás de mim colocando a mesma sobre meus olhos. - Eu fiquei sabendo que hoje é seu aniversário, então...

Antes que eu tivesse a oportunidade de agradecer por seja lá o que, Abby me puxa pelo braço um tanto apressada, e eu diria que se não fosse pelo costume em cima do salto, eu com certeza já teria caído.

Ela me solta, e durante alguns segundos eu não ouço nada mais que o silêncio.

- Abby? - pergunto confusa. Não faço questão de tirar a faixa, acredito que seja bem chato estragar a surpresa que alguém preparou, ao invés disso, tento focar nos meus sentidos, e então ouço uma porta abrir.

Mas não era o ranger de uma porta normal, e sim a de um carro. Braços gélidos me seguraram com cuidado, me arrastando pra dentro do possível automóvel que continha uma música agitada, e me sentando em um banco encourado.

- S/n, eu vou tirar a venda. Está pronta? - perguntou a garota, me fazendo ouvir sua voz mais uma vez depois de alguns minutos em silêncio. Graças a ansiedade, eu não consigo deixar de sentir um frio na barriga, mas mesmo assim assinto para a garota que desliza a faixa pela minha cabeça.

Abro os olhos lentamente e vejo que o local era bastante espaçoso e iluminado, haviam alguns armários repletos de taças e bebidas, e janelas em quase todo canto. Estávamos dentro de uma limousine, pisco os olhos boquiaberta, e me permito dar um leve beliscão no dorso da minha mão, para ter certeza de que aquilo era mesmo real.

Oh céus, isso deve ter sido tão caro.

Só quando deixo os detalhes exuberantes do interior do automóvel de lado, que percebo um grupo de pessoas ali presente. Porém, apenas uma delas ganha minha total atenção.

- Ggukkie... - chamei pelo seu nome surpresa, mas pareceu mais um gemido manhoso. Permaneço alguns minutos em silêncio, sem saber exatamente o que falar. - Você... você quem fez tudo isso?

- Quem mais, além de mim, teria uma ideia tão brilhante como essa? - me olhou convencido. Sem pensar duas vezes, corro até o mesmo e sem lhe dar a oportunidade de reagir, sento em seu colo, envolvendo sua cintura com minhas pernas, e lhe abraço fortemente.

- Eu pensei que você tinha esquecido. - confesso ainda com o rosto colado na curvatura do seu pescoço. Quero sentir seu cheiro o máximo que puder, para ter certeza mais uma vez, de que tudo isso é real e ele está mesmo aqui diante de mim.

- Alguma vez eu já esqueci seu aniversário? - não lhe respondo. Ele de fato nunca tivera esquecido, mas sei que pra tudo pode haver uma primeira vez. Afasto meu rosto de seu ombro, para poder finalmente olhar em seus olhos, mas ao invés de receber um sorriso, recebo um olhar de preocupação.

- Você estava chorando, princesa? - mais uma vez, não lhe respondo. Porém, se eu não contasse, Jungkook continuaria insistindo até saber o motivo.

- Err.. na verdade, foi por algo bem bobo. - falo, tentando deixar por isso mesmo, mas Jeon continuou me olhando sério. - Bem, eu estava começando a achar que eu estava sendo apagada da face da terra, e as pessoas estavam começando a me esquecer aos poucos. - falo tudo baixinho, tendo a certeza de que mesmo assim ele ouviria.

- Sempre tão dramática...

- MAS ESPERA AI! - praticamente grito, quando me dou conta. - Você me ignorou o dia todo de propósito por causa disso? - sem responder, ele me olhou surpreso como se tivesse sido descoberto - Nossa Jeon... seu idiota. - Deferi em seu braço o soco mais forte que eu consegui dar com meu punho, mas parece não ter surtido efeito, visto que o mesmo começou a rir da minha cara.

Com raiva, fecho o punho e começo a bater cada vez mais em seu braço, até chegar o garoto segurar meus punhos com suas mãos, me puxando para perto.

- Se eu fosse você... - aproximou sua boca do meu ouvido, onde sussurrou - não se mexeria tanto assim no meu colo. Afinal, não estamos sozinhos... - só após ele falar isso, que eu me lembro das outras pessoas presentes aqui. Antes que eu reagisse, uma das mãos de Jungkook desliza até minha cintura de forma "natural" e se apossa daquele espaço, segurando-a com firmeza. - e eu estou começando a ficar duro. - discretamente, o garoto mordeu o lóbulo da minha orelha, me fazendo arrepiar.

Rapidamente saio do colo do Jungkook, tentando não parecer desesperada. Afinal, eu sou apenas uma garota sentando no colo do irmão sem malícia alguma.

E de fato, não era uma mentira. Eu sequer havia pensado na possibilidade ficar duro com um simples contato de afeto. Não foi intencional.

Finalmente olho para cada pessoa ali presente. Não haviam muitas pessoas, visto que eu não tenho tantos amigos. Nas baladas eu vivo rodeada de colegas, não amigos.

Tirando a Abby, estavam mais duas outras amigas minha, e os amigos de Jungkook, que também são meus.

Taehy, Jimin, Yoon, Jin e Nam.

Todos nos olhavam sorridentes e achavam graça da nossa relação tão "pura", com exceção do Jimin e Tae que nos olhavam com muita malícia, uma vez que eles eram os únicos por dentro da minha relação com Jungkook.

Deixando Jeon um pouco de lado, vou até eles, e agradeço a presença de cada um, individualmente, não esquecendo também do puxão de orelha por terem me enganado o dia todo.

Dentro de poucos minutos, todos já se encontravam alterados por conta das bebidas. Bom, todos menos eu e Jungkook. Eu estava sentada ao seu lado, observando os outros se divertindo, isso pra mim era o suficiente. Isso já faz da minha noite perfeita, não poderia ter desejado mais que isso.

- Você é linda, sabia? - uma voz me chama atenção, me tirando do pequeno transe em que me encontrava. Olho para o dono da mesma, e vejo Jungkook ao meu lado me olhando com um pequeno sorriso bobo no rosto, apoiando a cabeça em seu braço. Devolvo o sorriso, fazendo o seu se intensificar ainda mais. - Está gostando?

- De verdade? - ele assente, de repente, demonstrando preocupação. Ele quem organizou tudo, é claro que quer saber o que eu achei. - Estou adorando. Não poderia ser melhor. Acho que não agradeci antes, mas... obrigada, por tudo. - abraço o garoto mais uma vez, que repousa uma de suas mãos na minha coxa.

- Acho que eu já te disse isso uma vez enquanto dormia... por você, eu faço qualquer coisa. - sinto minhas bochechas corarem ligeiramente. Jeon ergue sua mão livre, repousando-a em meu rosto, e lentamente cola nossos lábios em um beijo calmo e cheio de sentimentos, mas me afasto o fazendo me olhar confuso.

- Ggukkie! Todos vão nós ver...

- Você se importa? Eles encheram tanto a cara, que mesmo que nos vejam agora, não irão se lembrar de nada quando acordarem amanhã. - ele sequer esperou uma resposta minha, para poder atacar meus lábios novamente, dessa vez com mais fervor.

Eu não precisava falar nada, pra ele saber que eu concordava consigo. Ele me conhece tão bem como a si mesmo.

Me solto mais, pondo minhas mãos em seu pescoço, o puxando mais para mim.

A mão presente na coxa agora começa a se movimentar, fazendo um carinho na região. Carinho esse que surte muito efeito em mim.

Arfo conta sua boca, quando seu polegar toca minha virilha. Jungkook vendo que já tinha grande controle sobre mim, toca em meu íntimo por cima do tecido fino da minha calcinha.

Sinto meu interior todo formigar de ansiedade. Apesar de querer muito isso agora, sei que não terei, então não serei burra a ponto de passar vontade sozinha.

Deixo o medo de sermos pegos de lado, e faço bom uso do meu lado mais ousado. Levo ambas minhas mãos até o cós de sua calça, e faço questão de abrir um botão dela.

Após abaixar o zíper, mão perco tempo antes de pôr, finalmente, a mão ali dentro. Seguro seu pênis em minhas mãos com firmeza, arrancando de Jeon um gemido gutural baixinho.

Olho a nossa, me certificando de que todos continuavam distraídos, e então olho pra Jungkook que parecia surpreso pela minha atitude.

Sorrio provocante para o mesmo e então começo a movimentar a mão lentamente, fazendo o garoto jogar a cabeça para trás, recostando-a no banco almofadado.

Seus lábios estão entreabertos, apesar do silêncio. Tenho certeza de que está se segurando ao máximo para não fazer barulho algum.

Seus dedos começam a fazer movimentos circulares em meu clitóris ainda coberto, e não me impeço de rebolar contra sua mão em busca de mais.

Antes que as coisas pudessem piorar e fossemos descobertos, tiro minha mão de dentro de suas calças, e Jungkook faz o mesmo.

Mas como se nada tivesse sido o suficiente, o pego de surpresa e arranco outro beijo do mesmo, esse que fora devolvido rapidamente pelo garoto, que segurava meu rosto com ambas as mãos.

Eu estava quase sentando em seu colo, mas algo me impede, nos fazendo separar.

- E então, pombinhos... - Jimin se agacha a nossa frente, apoiando seus braços na minha perna e na do Jeon. - Já vai dar 2:00 horas da manhã, acho melhor encerrar por hoje. Você vai nos deixar em casa, não vai?

Olho rapidamente para os demais, e todos ainda pareciam estar entretidos demais para prestar atenção em nós.

- Você pode deixar todos na minha casa, e de lá cada um vai pra a sua. - Foi a vez de Taehyung se pronunciar, agachado ao lado de Jimin, com um sorriso divertido no rosto e sobrancelha arqueada. - Assim, você e a S/n vão ter um tempo a mais juntos... sozinhos.

Me engasgo com a própria saliva, surpresa e envergonhada.

- Não precis... - antes que eu terminasse a frase, Jungkook segura meu pulso e assume a fala.

- Claro! Vamos fazer isso, então. - O moreno ao meu lado encara Taehyung também com as sobrancelhas arqueadas e um certo tom de desdém na voz. A não, e lá vem o Jungkook ciumento mais uma vez.

- Claro, por que não? - Tae levantou as mãos em rendição, achando graça da situação. Mas logo se levanta, indo até a janela que nos separava do motorista. Após duas leves batidinhas na porta, a pequena janela blackout se abaixa, e o Tae fala algo para o mesmo, visto que logo a música alta diminui e o burburinho entre as pessoas cessam aos poucos.

Vejo a limousine estacionar ali mesmo. Não reconhecia nenhuma dessas casas, então por que paramos aqui?

Quando me dou conta, todos estão descendo do automóvel, deixando a mim e Jungkook sozinhos. Movida pelo impulso, ponho a cabeça para fora de alguma das janelas e pergunto.

- Por que desceram aqui? Iriamos deixar vocês em casa.

- Não se preocupe conosco, minha casa fica aqui perto, por isso vamos andando. - Jimin disse simplista. - Feliz aniversário, S/n. - acenou com um sorriso largo no rosto.

- Sim, feliz aniversário S/n, e... aproveitem. - Taehyung disse um pouco serio do lado de fora, mas não deixou de acenar, assim como Jimin e os demais tiveram feito. Logo fez sinal para que o motorista seguisse, e assim o fez, pondo o carro em movimento mais uma vez.

- Coloque a cabeça para dentro, você vai pegar um resfriado. - atrás de mim, ouço Jungkook falar um pouco ansioso. Finjo não ouvir o mesmo, pois precisava me despedir dos meus amigos.

Porém, me esqueço que Jeon não é tão paciente quanto eu, quando o mesmo agarra minha cintura com ambas as mãos e me puxa para si, me fazendo sentar em seu colo.

- Você é muito teimosa, sabia? - perguntou com a boca entreaberta, e os olhos fortemente fechados. O que está acontecendo?

Mordo os lábios nervosa, enquanto encaro seu rosto levemente avermelhado.

- Sabe, Jungkook... acho que ainda não te agradeci o suficiente. - ele fecha a boca ligeiramente, e abre os olhos devagar, me fitando com intensidade. Engulo em seco, pois posso jurar ver sua orbe escurecer ainda mais diante das minhas palavras. - Então, obrig...

Ele nega com a cabeça e me lança um sorriso ladino, levando suas mãos até minhas curvas.

- Já que você acha que não me agradeceu o suficiente, tem uma coisa que pode fazer por mim. - Aperta minha cintura com força, movendo-a para frente e para trás. Só me dou conta de suas intenções, quando um gemido escapa pelos meus lábios assim que nossos íntimos se esfregam um no outro.

- Achei que... iriamos para casa. - solto um suspiro manhoso quando os lábios de Jungkook selam o meu pescoço em beijos quentes e molhados, me fazendo arquear um pouco as costas em reação.

- Ah, amor. Você não achou que a nossa noite acabaria aqui, achou? - me apertou mais contra seu colo. - Eu ainda não lhe dei meu presente. - distribuiu beijos por toda a região, até chegar na região da clavícula, onde deu alguns fracos chupões.

- Seu presente? Isso tudo aqui é o que então? - pisco os olhos fortemente, tentando manter o foco.

- Bem, vamos dizer que foi apenas uma... distração. - meu corpo todo se arrepia, quando o mesmo ri soprado contra a curvatura do meu pescoço.

- Distração? Pra que?

- Pode ir pro próximo destino. - Jungkook falou para o motorista, me ignorando por completo.

Jeon pegou o controle responsável pela janelinha que nos separava do motorista, e fechou a mesma, nos dando privacidade mais uma vez. Sem esperar mais um segundo sequer, o garoto agarra minha cintura e me puxa para seu colo novamente, atacando meus lábios com fervor.

Suas mãos deslizam por minhas coxas, adentrando minha saia. Meu vestido sobe, me deixando minha bunda toda a mostra, a qual Jungkook mantinha suas grandes mãos.

Agora eu agradeço por todos realmente terem ido embora, almejava ter suas mãos dançando pelo meu corpo a muito tempo atrás, e isso era algo que eu não poderia ter, caso todos ainda estivessem aqui.

Jeon afasta minha calcinha para o lado, e com seu dedo gélido ele massageia meu intimo, me fazendo estremecer em cima de seu corpo. Essa reação, fez Jungkook olhar pra mim com um sorriso malicioso.

- Você é linda, mas fica ainda mais quando faz essas carinhas de prazer, sabia? Acaba comigo.

- E-eu não fiz nenhuma carinha de prazer! - rebato envergonhada.

- Ah, não? - ele enfia um dedo lentamente, me fazendo revirar os olhos e soltar um gemido manhoso contra seu rosto. - Agora fez! - o olho desacreditada, vendo o mesmo sorrir vitorioso.

Maldito.

Beijo Jungkook mais uma vez, como se minha vida dependesse disso, e então, passado alguns minutos a limousine para.

Corto o beijo com o garoto, e olho janela afora.

- Que lugar é esse? - saio do colo do garoto um tanto desajeitada.

- Você já vai descobrir. - o garoto abre a porta e sai do carro, e em um tipo de reverência engraçada, Jeon se curva, esperando eu sair do carro.

- Nossa, você é muito idiot.. - instantaneamente perco a fala quando vejo o que havia escrito na placa do suposto local que Jungkook me trouxe.

"Lust".

Um motel.

O moreno me olha sorridente, se segurando para não rir da minha cara, que provavelmente deve estar tão avermelhada quanto um tomate.

Pigarreio na intenção de disfarçar minha reação envergonhada, mas isso parece ser ainda mais engraçado. Tanto que Jeon agora ri da minha cara. Viro o rosto pro outro lado.

- Espero que o motorista não conte para nossos pais que viemos para um motel.

- Ele não vai! - Olho para Jungkook confusa. Como ele pode ter tanta certeza? Como se tivesse lido meus pensamentos, o garoto me olha tranquilo e dá de ombros - Ele trabalha pra mim, então não tem que dar satisfação alguma para nossos pais.

E então, segura minhas mãos me puxando para dentro do local, que por sinal, era lindo.

Os quartos eram separados e todos ao ar livre. O local era muito bem iluminado, e por incrível que pareça, estava bem silencioso. Sem som de carros, ou pessoas circulando pela área.

Ao andarmos alguns minutos, Jungkook para em frente de uma porta e artes de abrir a mesma, ele solta minha mão e da a volta ficando atrás de mim.

Colocando sua mão no bolso, retira de lá uma venda. Pra que tanto mistério no dia de hoje?

- Agora sim!

Ouço a porta do quarto sendo aberta, provavelmente por Jungkook, que me puxa para adentrar o cômodo.

E então ele me solta.

Passados alguns segundos em extremo silêncio, o garoto me puxa até algo macio, que deduzo ser uma cama, e me deita ali.

A ponta de seus dedos percorrem meu braço, o puxando para cima. E com um click, sinto algo frio prender meu pulso acima da minha cabeça.

Uma algema.

Jeon faz o mesmo com meu outro braço, e não se esquece dos meus pés, e só então se senta do meu lado, sei disso pois a cama ao meu lado parece afundar.

E de repente, um soprar quente próximo a minha orelha. Os fios de cabelo que caem sobre meu rosto, logo são postos atrás da minha orelha.

- Você... - Jungkook acariciou meu rosto - ...se lembra da surpresa que fez pra mim no meu aniversário, hm? - apenas assinto com a cabeça, não entendendo bem aonde ele queria chegar com essa conversa. - Então você deve se lembrar também que eu disse que eu lhe retribuiria tudo que fez comigo, muito pior, no seu aniversário.

Certa de que ele não veria, arregalo os olhos surpresa.

Me permito rir nervosa pra quebrar o silêncio do ambiente.

- Haha! Essa parte eu não lembro não. - mordo os lábios nervosa. Na verdade, eu me lembro perfeitamente bem, só não imaginava que ele também lembraria.

- É uma pena, mas... - sinto algo percorrer pelas minhas pernas, eriçando os pelos do meu corpo. - eu ainda vou me vingar. - ouço um barulho ecoar pelo quarto e logo sinto minha coxa queimando. Acabo arqueando as costas em resposta.

Um chicote.

- Filho da puta. - murmuro baixinho, por força de expressão.

Grito surpresa quando o chicote me atinge mais uma vez, porém agora, na outra perna.

- Devo dizer que esse chicote é bem legal. - ouço o som desse mesmo objeto batendo fraco contra alguma coisa, provavelmente na mão do Jungkook admirado. - Foi o mesmo que você usou comigo ano passado.

E eu aqui pensando, como caralhos ele achou esse chicote.

Mas então saio de meus devaneios quando Jeon me acerta mais uma vez com a fina tira de couro, arrancando dos meus lábios um gemido arrastado.

- Agora sim, está começando a ficar interessante. - ouço um barulho mais ao fundo do quarto, de algo caindo no chão. - Você tem sorte por eu não gostar tanto assim de chicotes. Tenho outros métodos melhores.

- Que métodos?

- Shih! A partir de agora, você só pode falar ou gemer quando eu mandar. Entendeu - Engulo em seco mais uma vez antes de assentir. - Ótimo. Agora vou fazer algo que estava com vontade desde que te vi entrar no carro.

Assim que ele tivera dito isso, ouço o barulho de algo se rasgando, arrancando um gritinho surpreso de mim.

Não seria nem preciso a ajuda dos sentidos pra saber que o Jungkook acabou de rasgar um dos meus vestidos favoritos.

Sinto vontade de resmungar e xinga-lo, mas lembro que estava proibida a falar até segunda ordem. Sem contar que, isso só o irritaria.

Sinto minha pele exposta quase por completo, se não fosse pela calcinha que ainda se mantém ali.

Como se o garoto realmente tivesse a capacidade de saber o que eu penso, ele agarra o tecido, arrancando também do meu corpo.

O ar do ambiente é gélido, mas por algum motivo óbvio sinto meu corpo quente. Consigo sentir, mesmo sem ver, o olhar de Jungkook queimando sobre meu corpo de algum lugar do quarto. Isso me faz estremecer.

O calor da mão de Jeon se faz presente nas minhas curvas, passeando lentamente por cada uma delas e me provocando mais borboletas no estômago.

Mas ele se afasta por uns breves segundos, e o som do ar-condicionado ecoa pelo quarto, e em questão de minutos eu começo a tremer de frio com a falta de seu toque.

- Diminui o ar para 15 graus. Você está com muito frio?

Não respondo, a pedido do garoto, então assinto com a cabeça, receosa.

- Quer que eu te ajude a se esquentar? - assinto quase de imediato. Não pelo frio, mas sim pela vontade que tenho de tê-lo me tocando.

Ouço o garoto rir baixinho do meu lado, e então um zumbido baixo preenche o ambiente. Estremeço de nervosismo assim que percebo que o barulho se aproxima lentamente de mim.

E sem esperar, arfo surpresa quando sinto algo vibrar sobre o bico rijo de meu peito.

Aparentemente, Jungkook veio bastante equipado para me torturar.

- Você gosta? - mordo os lábios com força, evitando gemer para não ser castigada, e lhe respondo com um rápido movimento de cabeça. - E se eu descer mais? - como sugerido, descera o o objeto vibratório lentamente parando próximo ao meu íntimo. - Você ainda gosta?

Entreabro a boca várias vezes, mas o orgulho não me permite fazer som algum.

E então, rapidamente, Jungkook desce o objeto um pouco mais, repousando-o sobre meu íntimo que até então já pulsava pedindo por atenção.

Um grito estridente escapa da minha garganta, quando o objeto vibra sobre meu clitóris, quase me fazendo chorar de prazer.

Gemidos roucos e incontáveis saem da minha boca, sem que eu me dê conta, fazendo minhas costas subirem e descerem em resposta.

- Ótimo, estava curioso para saber até onde você aguentaria. - Jeon disse, e desliga o vibrador. Suspiro decepcionada, aquilo estava muito bom. - Mas, como você me desobedeceu, terei que te punir.

- M-mas... - me calo, consciente de que discutir por isso seria inútil.

- Porém, há uma regra. - ele diz, me provocando uma sensação de deja vu.

- Que seria? - pergunto de maneira vaga, sem saber exatamente de que lado o garoto se encontrava.

Sinto a cama afundar mais uma vez, só que agora, entre minhas pernas.

- A regra é... - Jungkook se deita por cima de mim, e sinto algo quente batendo contra meu íntimo, quando o mesmo deposita um beijo no meu maxilar. Mas porque sua boca parece tão fria agora? - ... gemer pra mim.

O garoto deposita um selar molhado entre meus seios e eu estremeço arrepiada. O motivo pelo qual sua boca estava fria, era porque Jungkook continha um cubo de gelo em sua boca.

- J-Jungkook... - gemo manhosa quando o mesmo desliza o cubo de gelo pela minha barriga. Em outra situação eu riria pelas cócegas, mas ironicamente eu não sinto nada assim, já que meu corpo inteiro está queimando em chamas.

Sua boca desce pelo meu quadril, virilha, coxa, e então ouço Jungkook cuspir, provavelmente, o gelo para longe.

- Amor, abra bem as pernas para mim. - ele diz assim que solta as algemas de meus pés, deixando-os livres.

Sinto a respiração quente de Jungkook batendo contra minha intimidade, e desde já me sinto ansiosa para sentir sua língua quente.

Quando o garoto abocanha meu íntimo, um gemido rasga minha garganta. Diferente de como imaginei que estaria, sua língua está gelada graças ao gelo.

Jeon movimenta o pequeno músculo de sua boca lentamente contra meu clitóris, me fazendo apertar ainda mais os olhos.

Sua língua vai esquentando a medida que intensifica suas chupadas em mim. Por um momento, Jungkook se afasta de mim, me deixando confusa.

- Vou tirar sua venda agora, ok? - ele puxa o pano pela minha cabeça, me fazendo deparar com o ambiente todo decorado em uma mistura de led roxa e vermelha.

Minhas cores favoritas.

Ao olhar pra Jeon, vejo que ele já está sem roupas, e cruzando o olhar rapidamente com o meu, ele sorri e volta a ficar cara a cara com meu íntimo.

Com a ajuda de suas mãos, ele põe minhas coxas em seu ombro e volta a dar a devida atenção que eu precisava.

Não demorou muito, pra eu começar a sentir meu íntimo formigar. Iria gozar e Jungkook sabia disso, já que ele parou ali mesmo.

Abaixo minhas pernas novamente, as enlaçando em volta de seu quadril. O garoto já segura seu falo próximo a minha entrada, onde o mesmo passa a esfregar contra mim seu falo grosso.

- Jungkook.... Eu já esperei demais por esse momento. Não me torture mais. - mordo o lábio inferior quando o garoto ameaça me invadir com a cabecinha do seu pênis.

- Torturar? Quem disse que eu ia? - então, lentamente, ele desliza para dentro de mim onde fica parado por alguns segundos.

- Jungkook! - repreendo o garoto que continuava parado. - Eu realmente preciso que você me ajude.

- Com o que, exatamente? - perguntou baixinho. Sei que mesmo que eu não falasse nada, ele passaria mais alguns segundos parado antes de começar a se mover.

Nenhum de nós aguenta esperar mais, então eu tomo a iniciativa, e começo a me mexer contra seu quadril.

- S/n... - ele geme entredentes.

- Eu sei que você quer isso tanto quanto eu. Então não vamos fazer joguinhos difíceis, hm? - falo e Jeon se rende, começando a se movimentar lentamente.

- Mais fundo, Jungkook! - peço e o garoto me atende aumentando sua velocidade.

Gemidos nossos ecoam por todo quarto. Temos sorte de todas as paredes serem revestidas com painéis de isolamento acústico, senão todos lá fora nos ouviriam.

Eu me encontrava tão sensível que não demorou muito para me desfazer com Jungkook dentro de mim.

- Eu quero que você me chupe! - Jungkook parecia apressado, talvez não estivesse tão longe de gozar também. Ele se levanta rapidamente e vai até uma mesinha próxima a cama e pega de lá uma chave, quando ele volta, solta as algemas que prendiam os meus braços. E se posiciona do meu lado. - Agora!

Sem pensar duas vezes, seguro seu falo com minhas mãos e começo a masturbar o garoto que pende sua cabeça para trás. Beijo sua cabecinha e como se fosse meu doce favorito, passo a língua por toda sua extensão, vendo Jungkook estremecer diante de mim.

Olhando em seus olhos, ponho seu falo inteiro na minha boca, me engasgando pelo tamanho.

Jeon não consegue desviar a atenção nem por um segundo sequer. Sei que ele adora me ver fazendo isso.

Após algum tempo, as veias do membro de Jungkook pulsam em minhas mãos. Se afastando de mim com um sorriso largo nos lábios, ele volta a se masturbar sozinho.

- Vai me deixar comer esse seu cuzinho também? Acho que eu mereço depois de toda essa surpresa. - fico em silêncio, pensando se deveria ou não, porque embora seja gostoso, é algo que doi. Mas Jungkook tem razão, ele me arrancou tantos sorrisos hoje.

Nada disso teria acontecido se não fosse por ele. Então eu sorrio tímida e assinto levemente com a cabeça.

- Hoje, eu sou toda sua. Portanto, você tem o direito de fazer o que quiser comigo.

Feliz, o garoto não perde tempo. Me virando brutalmente.

Me deixando de barriga para baixo, Jungkook se posiciona atrás de mim, e com sua mão afasta minha bunda.

Mordo o lábio com força, quando sinto seu membro pincelando minha entrada traseira, tento me preparar, mas Jeon é e sempre foi inesperado.

- Você é e será pra sempre minha. - as palavras de Jungkook me deixam em choque e sem reação. Porém, não consigo pensar muito nisso quando um grito estridente escapa de meus lábios quando sinto o membro de Jeon me invadir.

Jungkook espera alguns minutos antes de se movimentar novamente. Quando a dor passa, eu rebolo contra o garoto que entende o recado e começa a me estocar lentamente.

Doi bastante, mas aos poucos a dor vai dando lugar ao prazer.

Percebendo meu conforto diante da situação, Jungkook agarra minha cintura com força e começa a fazer movimentos mais rápidos e bruscos, arrancando de mim mais gemidos altos.

Jungkook que até então não havia gozado nenhuma vez, foi o primeiro a se desfazer dentro de mim.

Mas tendo consciência de que após me atiçar novamente, ele deu continuidade a seus movimentos, esperando que eu chegasse ao meu ápice também, então para ajudar, o garoto leva sua mão até meu íntimo, onde introduz um dedo.

- Ggukkie.. eu.. - seu dedo começa a brincar dentro de mim e logo sinto meu corpo amolecer, arrancando de mim um último gemido arrastado.

Cansado, Jungkook se joga em cima de mim, me puxando para ficar de conchinha com o mesmo.

 

 

- Apenas minha. - ouço Jungkook falar pela última vez antes da minha vista escurecer e eu me entregar ao sono.