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História O Sol em meio à tempestade - Capítulo 17


Escrita por: nsbenzo

Notas do Autor


Boa leitura *-*

Capítulo 18 - Capítulo 17


Fanfic / Fanfiction O Sol em meio à tempestade - Capítulo 17

– Oi, Delly. – falei ao atender o telefone.

Não pense que você vai fugir de mim, Peeta. – minha irmã ralhou comigo, me fazendo fechar os olhos. – Você saiu daqui correndo, antes que eu chegasse, mas me aguarde.

– Aguardar o quê? Mais sermões? – resmunguei, apertando o volante do carro com a mão direita. – Já estou farto de ouvi-los, e você já falou bastante na última chamada que tivemos. – suspirei, passando a mão em meus cabelos. – Devo lembrar quem é o irmão mais velho?

Devo lembrar quem está fazendo burrada? – rebateu com raiva. – Se você acha que sua situação atual não poderia gerar nenhum problema, por que não conta para a Katniss?

– Porque ela não entenderia. Simples assim. – respondi, suspirando novamente, completamente impaciente com o assunto. – Eu preciso entrar. Sou o supervisor do baile. – desabotoei o cinto de segurança e me olhei no retrovisor.

Por que você me conta tudo? – Delly indagou, ignorando o que eu havia dito. – Você só pode estar querendo causar cabelos brancos nos meus fios loiros. – murmurou irritada. – Me prometa que vai se comportar.

– Não posso prometer isso. – falei ajeitando a máscara que cobria meus olhos e colocando o capuz de minha jaqueta sobre a cabeça. – Não vou parar com minha vida, Delly.

Mas...

– Sem mas. – a interrompi. – Eu vou me divertir nesse baile com Katniss, e não vou ficar pensando nessas coisas, porque, eu não sei se você notou, mas faz quase três anos que eu estou de mãos atadas sobre Johanna. – falei firme. – Então, ou você me apoia em relação a Katniss, ou então não se meta, por favor. – desci do carro, batendo a porta com força.

Minha irmã se calou. Eu podia ouvir apenas sua respiração. O ar que Delly soltava era ruidoso e pesado, e eu sabia o quanto raivosa e magoada com minha resposta ela estava, já que eu a conhecia muito bem.

Suspirei, apertando o celular contra o ouvido e fechei os olhos.

– Desculpa. – murmurei. – Sei que você quer o meu bem, e o de Katniss, mas o que eu sinto por essa mulher vai além de Johanna, vai além dos meus problemas, vai além de mim, Delly, e eu não consigo mais simplesmente fugir.

O que você sente exatamente por ela, Peeta? – minha irmã perguntou ainda impaciente.

Hesitei abrindo os olhos, tentando raciocinar.

O que eu sentia por Katniss? Eu tinha certeza de apenas uma coisa. Eu faria qualquer coisa por ela. Mas que tipo de sentimento envolveria algo tão intenso?

Você ama a Katniss, Peeta? – perguntou.

Meu coração deu um salto no peito, me fazendo apertar com mais força o celular.

– Eu preciso entrar, Dell. – murmurei segundos depois, ignorando sua pergunta.

Se quer que eu te apoie em relação a Katniss, precisará me responder. – insistiu.

– Agora não. – falei baixo. – Tchau, Delly.

Minha irmã suspirou profundamente, parecendo tentar se controlar.

Tchau. – ela respondeu por fim, desligando a chamada.

Respirei fundo, tentando acalmar meu coração idiota. Guardei o aparelho no bolso da calça, junto com minhas chaves. O baile seria na grande quadra de basquete, por isso resolvi dar a volta por fora, ao redor do colégio, chegando mais rápido ao meu destino.

O lugar já estava lotado, por isso passei por entre os alunos com certa dificuldade, parando assim que cheguei perto das arquibancadas.

– Que tipo de fantasia é essa? – Cashmere perguntou ao aparecer na minha frente.

– Meu sobrinho me fez usar isso. Disse que é de super herói, só não sei qual. – dei de ombros, olhando ao redor. – Você viu a Katniss? – perguntei voltando a olha-la.

Cashmere retorceu levemente o rosto em uma careta de desagrado. Uni minhas sobrancelhas confuso com o ato.

– Qual é o problema? – questionei ajeitando melhor o capuz em minha cabeça.

– Nada, Peeta. Só queria saber o que a Everdeen tem que eu não tenho. – falou baixinho próximo ao meu ouvido para que a música alta não atrapalhasse.

O que Katniss tinha que Cashmere não tinha? Ou o que Katniss tinha que ninguém mais tinha? Sua timidez com certeza era um dos pontos que me deixava mais encantado. Mas também tinha seu sorriso que formava covinhas abaixo dos lábios. Suas poucas sardas ao redor do nariz. Sua risada, que quando ela a dava parecia sempre tão espontânea e desajeitada. Seus olhos cinzentos, que eu aprendi a ler em tão pouco tempo. Sua necessidade de bancar a mulher forte, mesmo sendo tão frágil.

– Bom. Acho que não terei minha resposta. – Cashmere me tirou dos meus pensamentos, voltando a falar baixo em meu ouvido. – A propósito, Katniss chegou. – ela apontou em direção a entrada, me fazendo procura-la com os olhos.

E com certeza eu amava a visão que eu tinha dela naquele momento. Katniss usava um vestido branco sem alças que definia muito bem suas curvas, porém ainda conseguia ser discreto, seus cabelos estavam soltos e levemente ondulados e em suas mãos uma pequena bolsa, que ela segurava em frente ao corpo, demonstrando sua timidez apenas pela forma que se portava.

Acabei sorrindo, enquanto deixava Cashmere para trás e caminhava em direção a Katniss que havia parado, vasculhando o local com seus olhos espertos, talvez a minha procura.

Ao entrar em seu campo de visão, ela me abriu um pequeno sorriso, enquanto eu me aproximava.

– Está fantasiado de super herói? – perguntou me analisando.

– Sim. Eu já pareço um. – pisquei pra ela que riu baixo. – E você? Está de princesa? – perguntei, e mesmo com a iluminação que estava moderada, notei suas bochechas corando.

– Sim. Peguei um vestido da Madge, e ela ajeitou meus cabelos. – explicou. – Eu não tinha uma boa fantasia.

– Na verdade não consigo imaginar uma fantasia melhor pra você. – falei sincero, recebendo um sorriso tímido em troca. – Vamos. Sei de um canto estratégico para ficarmos de olho nos alunos. – estendi a mão em sua direção.

Katniss hesitou em segura-la, mordendo o lábio inferior. Quando fiz menção de abaixa-la, ela agarrou meus dedos, apertando levemente.

Dei um sorriso torto e sai à sua frente, guiando-a por entre os alunos.

– Somos os únicos professores fantasiados. – Katniss falou baixo ao pararmos.

Sua mão soltou a minha, o que tive vontade de protestar, mas decidi me conter.

– Somos os únicos professores descolados. – corrigi cruzando os braços, analisando as pessoas a nossa frente. – A não ser que você queira competir com a Effie, que parece um pavão.

Katniss gargalhou ao avistar a coordenadora que estava com as roupas mais coloridas do que o habitual.

– Ainda assim me sinto sem graça. – ela murmurou segundos depois. – Só você pra me colocar em uma situação dessas.

Eu a encarei, com um meio sorriso.

– Valeu a pena. Com certeza você é a mulher mais bonita da noite. – voltei a olhar para frente antes que eu a visse corar.

Permanecemos em silêncio, apenas atentos aos alunos durante os minutos que se seguiram.

A olhei e estranhamente, Katniss já me olhava, o que a fez sorrir timidamente.

– Estou me perguntando se a ideia de super herói foi sua. – ela disse se aproximando para não precisar gritar, já que a música eletrônica tornava tudo mais barulhento.

– Foi o Pietro. – respondi próximo ao seu ouvido. – Ele disse que eu sou o herói dele. – dei um pequeno sorriso ao me afastar.

Katniss deu um sorriso, fazendo as covinhas de seus lábios aparecerem. Um dia eu ainda beijaria exatamente ali. Ela que me aguardasse.

– Senhor Mellark. – a voz de Effie Trinket nos chamou a atenção, por isso olhamos para a frente. – Está vestido do quê? – franziu o cenho curiosa.

– Super herói. – expliquei. – E você, Effie? Arco íris ambulante? – questionei.

Katniss riu baixo ao meu lado, e Effie riu alto.

– Quanto escândalo. – o vice diretor, Haymitch Abernathy, se aproximou. – Mesmo com a música ensurdecedora, foi pela sua risada que eu te achei. – ele provocou a coordenadora, que o olhou feio. – Senhorita Everdeen. Seja lá o que você está vestindo, está linda. – Haymitch fez uma pequena reverência.

Olhei rapidamente para Katniss, apenas para notar suas bochechas vermelhas.

– Obrigada, senhor Abernathy.

– Você não vai tirar a senhorita Everdeen para dançar, senhor Mellark? – Effie cutucou, me fazendo voltar a atenção para Katniss.

– Nós temos que ficar de olho nos alunos. – Katniss se justificou, talvez tentando fugir.

– Oras. É sua primeira festa aqui. Quase todos os professores decidiram vir ajudar, e temos alguns pais por aqui também. – Effie começou a tagarelar. – Vocês podem ir dançar um pouco. Qualquer coisa, eu mesma chamo os dois.

Continuei a olha-la em expectativa, enquanto ela parecia lutar mentalmente com alguma coisa.

– Ande, senhorita Everdeen. – Haymitch a encorajou. – O senhor Mellark não deve dançar tão mal assim.

Katniss riu baixo, finalmente me olhando. Estendi a mão em sua direção, e dessa vez ela não hesitou em segura-la. Dei um sorriso torto, enquanto eu a guiava, achando um lugar mais reservado para nós dois.

– Acho que essa música é meio agitada para dançarmos. – Katniss comentou assim que paramos frente a frente.

– Talvez devêssemos esperar uma música lenta. – falei dando um pequeno sorriso.

– Tudo bem. Mas isso não significa que eu saiba dançar qualquer uma delas. – ela riu baixo, corando em seguida. – Enquanto isso, me deixe ver melhor essa sua cara de super herói. – Katniss estendeu as mãos, empurrando o capuz em minha cabeça, para trás, deixando-o cair. – Você quem fez isso? – perguntou, passando a ponta dos dedos ao redor da máscara em meus olhos.

– Eu comprei. – dei de ombros. – Mas a pintura é totalmente de minha autoria.

Katniss sorrio, e ergueu a mão um pouco mais, alcançando a mecha de meus cabelos que estava sobre minha testa e caindo sobre meu olho. Ela a empurrou pra trás com os dedos.

– Gostei da franja. – debochou ainda mexendo em meus cabelos. – Talvez esteja na hora de cortar. – Katniss abaixou a mão.

– Tirando a parte da franja, eu gosto dele grande. Fica melhor com gel. – pisquei pra ela, que riu meneando a cabeça.

A música acabou, e quando achei que começaria outra agitada, o toque de I Don't Wanna Miss a Thing, da banda Aerosmith me chamou a atenção. Tomei a pequena bolsa de mão que Katniss segurava, imaginando que ali ela carregava apenas seu celular, e talvez seus documentos, guardando-a no bolso da minha jaqueta.

– Dance comigo. – estendi a mão direita em sua direção.

Katniss mordiscou seu lábio inferior, e como eu amava quando ela fazia aquilo. Evitei suspirar de maneira idiota, me limitando apenas a segurar sua mão quando ela a estendeu. Minha mão livre tocou sua cintura, e sua outra mão tocou meu ombro. Comecei a mover-me conforme o ritmo da música, guiando-a devagar. Nossos braços, que tinham nossas mãos juntas, estavam dobrados, dando uma grande proximidade para minha mão quase tocar seu ombro que, só agora eu havia tido a oportunidade de notar, tinha algumas pintinhas, assim como seu rosto. Eu podia sentir o calor de sua pele branca, bater contra o dorso da minha mão, e isso fazia meu peito agir de maneira estranha, e meu estômago dar algumas cambalhotas.

Dançamos em silêncio, e eu jurava que mesmo que eu quisesse, meus olhos não conseguiriam desviar dos dela, que estavam tão brilhantes e até mesmo sorridentes para mim.

– Não quero perder um sorriso, não quero perder um beijo. – comecei a, praticamente, recitar o verso da música, enquanto ela ainda tocava. Katniss estava mais atenta a mim, com um sorriso tímido nos lábios. – Bem, eu só quero ficar com você. Aqui com você, apenas assim. Eu só quero te abraçar forte. – falei nos aproximando um pouco mais. – Sentir seu coração perto do meu. E ficar aqui neste momento. – curvei levemente meu corpo em sua direção, ficando com o rosto a centímetros do dela. – Pra sempre. – falei baixo olhando em seus olhos.

Seus lábios estavam levemente afastados, deixando o ar escapar, e a vontade de beija-la tornava-se tão grande, que fazia dos outros momentos simplesmente nada, comparado a agora.

– Não faça isso. – foi o que Katniss conseguiu sussurrar antes que eu finalmente matasse minha vontade.

Respirei fundo quase parando de me mover. Eu era um idiota. Ela não queria ser beijada por mim.

Dei um sorriso torto, enterrando a sensação desagradável de ter levado outro fora de Katniss, enquanto as grandes caixas de som, tocavam os últimos acordes da música. Paramos de dançar, e de imediato a soltei.

Eu estava chateado, mas ela não precisava saber disso.

– Pode confessar que essa foi a melhor dança da sua vida. – fiz piada.

Ela permaneceu parada a minha frente, com o semblante levemente caído.

– Desculpa. – sua voz saiu baixa. – É que...

– Desculpar pelo quê? – a interrompi. – Eu não ia te beijar. – passei a mão por meus cabelos. – Apenas queria enxergar seus olhos mais de perto. – pisquei pra ela.

– Peeta. – ela hesitou mordendo o lábio inferior e o soltando em seguida. – Você me beijaria ontem, hoje, e nas outras vezes em que ficamos tão perto. Seus olhos mudam, assim como mudaram quando nos beijamos aquela noite.

Meu corpo havia estagnado no lugar, e eu só queria ser invisível, para não ter que receber seus olhos cinzentos sobre mim, que também pareciam me pedir desculpas.

– Claro que eu beijaria. – falei por fim, dando um sorriso torto. – É difícil ficar cem por centro são com seu sorriso com covinhas abaixo da boca, que eu tenho certeza que é raro, essas sardas que ao invés de faze-la parecer uma menininha, chegam a ser sexy, e essa sua mania de morder o lábio. – soltei tudo de uma vez, vendo suas bochechas tornarem-se escarlates. – Você é a mulher mais linda que eu já conheci. Mas eu quero que você saiba que eu luto comigo mesmo para não fazer isso, porque eu realmente gosto de você, e não quero te afastar de mim, por causa de uma vontade boba.

– Então é apenas uma vontade boba? – perguntou baixo.

– É boba comparado ao que você significa pra mim. – encolhi levemente os ombros. – Então desconsidere essas tentativas. – dei um pequeno sorriso. – Sua amizade é mais importante pra mim do que um beijo.

Eu não estava mentindo. Claro, que eu queria beija-la. Era fácil notar isso, por minhas piadas, e pelas vezes que tentei sentir seus lábios contra os meus. Mas o que eu sentia por Katniss realmente era grande demais, para eu arriscar afasta-la por uma vontade.

Vontade que vinha me enlouquecendo, mas ela também não precisava saber disso.

Katniss continuou a me encarar, mas não parecia querer responder.

– Não me olhe assim. – suspirei, voltando a me aproximar. Beijei o alto de sua cabeça, sentindo o perfume cítrico de seus cabelos entrarem por minhas narinas, causando um pequeno peso em meu coração pela frase que eu diria a seguir. – Eu não vou mais tentar beijar você, tudo bem? – falei ao me afastar. – Nunca mais. – prometi.

Ela mordeu o lábio inferior, mas logo o soltou, corando novamente, talvez lembrando do que eu havia dito antes sobre esse ato.

– Não, Peeta. Não é isso. – começou, hesitando, parecendo tentar juntar as palavras que sua boca soltaria em seguida. – Eu... Eu gosto... Ai droga. – seus olhos desviaram de mim, enquanto ela gaguejava. – Você... Nós... – suspirou, voltando a me encarar. – Talvez não preci...

Seu celular começou a tocar em minha jaqueta, interrompendo-a, fazendo-me puxar sua bolsa para fora. Katniss o alcançou com tanta pressa, parecendo esquecer completamente sua timidez de segundos atrás, o que me fez pensar o quanto ela ficava desesperada toda vez que ele tocava longe de seus olhos.

– É a minha irmã. – ela pareceu empalidecer. – Alô? – Katniss disse ao colocar o aparelho na orelha. – Eu não consigo te ouvir. – reclamou.

Sem pensar em nada, eu segurei seu pulso, e comecei a guia-la por entre os alunos, levando-a para longe da música alta.

– Repete, Annie. – pediu ao pararmos já no corredor interno da escola. Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu. – Não diga mais nada. Eu estou a caminho. – balbuciou, piscando algumas vezes, enquanto eu notava o brilho de seus olhos mudarem para algo completamente contrário do que eu enxergava antes. – Eu sei que você está com ele, mas eu disse que estou a caminho. – falou impaciente, desligando a chamada.

– Qual é o problema? – perguntei.

Seus olhos cinzentos lacrimejavam, mas Katniss parecia lutar para que as lágrimas não transbordassem.

– Meu pai. – murmurou. – Eu preciso ir. – ela fez menção de passar por mim, mas eu a segurei pelo braço.

– Eu levo você. – falei firme.

– Não precisa. – Katniss se desvencilhou de mim delicadamente. – Eu consigo me virar sozinha.

– Eu não disse que não consegue. – me defendi. – Só estou querendo dizer que você não vai. Apenas aceite isso, e não discuta comigo. – passei por ela. – Vamos no meu carro. Depois levo o seu embora.

– Peeta. – resmungou me alcançando. – Você precisa ficar para explicar porque eu precisei ir. – tentou argumentar.

Continuei a andar, voltando para a área lotada de alunos. Meus olhos percorreram o local, e em questão de segundos eu alcançava Effie.

– Katniss precisa ir. Problemas familiares. Eu vou leva-la. Nos vemos segunda. – falei apressadamente, e não dei tempo para que ela respondesse.

Apenas voltei a segurar o pulso de Katniss, deslizando minha mão, até segurar a dela, e comecei a puxa-la para longe.

– Você não vai fugir de mim. – falei ao chegarmos do lado de fora. – Nem agora, nem depois. – continuei a andar.

Ela não me respondeu, mas eu não me preocupava com isso. Eu apenas pensava no que poderia ter acontecido com Jared, e o quanto Katniss estaria sofrendo em seu mundo particular por culpa da preocupação.

Dessa vez eu não permitiria que ela se afastasse como fez da primeira vez. Eu lutaria para mantê-la por perto, e eu tentaria cuidar de suas preocupações e sofrimento. Eu estaria ali para Katniss, mesmo que ela não quisesse.


Notas Finais


Hue³
Beijos ♥


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