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História O submisso segunda temporada - Father is monster


Escrita por: saraparkkiller

Notas do Autor


LEIAM É IMPORTANTE

Gente pelo amor de Touka me perdoem, eu fiquei sem nenhuma idéia, e por um tempo pensei em excluir a fic,porque sla achei que ela já tava começando a ficar desnecessária e ocupando espaço nas bibliotecas de vocês, mas aí eu fiquei tipo "eu prometi e tenho que cumprir porra ",então aqui estou eu fazendo mais um capítulo para vocês (provavelmente serão dois capítulos postados e eu quero comentários de vocês ghouls lindos u.u) então pra constar tá meio difícil continuar a fic também porque comecei uma nova chamada The Die Game (link nas notas finais) e tô que nem doida procurando emprego, tentando passar de ano numa boa, me preparando pro show indecisa com a faculdade e tentando resolver minhas tretas com os amigos (Pq mim só fazer merda ya) mas não vou desistir da fic, talvez entre em hiatos caso eu fique assim de novo (sem contar na bad maldita que tá me matando), mas por favor não me matem,e se essas notas foram longas (sim foram) sorry,é que tô testando explicar tudo de agora em diante na minha life pra não ter mais problemas ;-;
Bem boa leitura e até a próxima seus lindos.

Capítulo 3 - Father is monster


Algumas pessoas se perguntam por que o passado é tão frio e vazio ou tão aterrorizante a ponto de as pessoas acordarem de noite chorando por algo que as machucam. 

Bem acho que são os segredos. 

Todos os segredos que você guardou, os segredos que criou, os segredos que te fazem ser quem você é. 

Segredos. 

Acho que é disse que a humanidade vive, e não falo apenas de humanos. 

Nós ghouls também vivemos enterrados em nossos segredos, sufocados pelo nosso silêncio que não permite abrirmos as portas para a verdade. 

Verdade. 

Qual é a piada mais ridícula do que "sorte ou azar "?

Não existe sorte ou azar, isso é apenas uma mentira inventada pelos seres humanos para não contar o maior segredo. 

Nós que cavamos nossa cova, nós que planejamos cada detalhe, é claro que certas coisas não podemos controlar, e foi isso que eu descobri sobre meu pai. 

Yoshimura era dono de um café a anos, um ghoul respeitável que cuidava de seus companheiros como se cuidasse de sua própria família, e eram mesmo sua família. 

Mas muitos não sabiam de sua verdadeira identidade original, e muito menos o que seu passado escondia. 

E isso foi o que eu descobri quando fui levada embora e criada por outros ghouls que defendiam a idéia de que os seres humanos não eram bem vindos em nosso mundo. E talvez não fossem mesmo. 

Mas meu pai não acreditava nisso, graças a minha mãe.


1960


As ruas frias eram um conforto para mim, a quanto tempo estava andando atrás daquele maldito ghoul? 

Droga, só queria acabar logo com isso, estava com fome e meu cliente queria a cabeça do maldito como suvenir. 

Andei até a esquina vendo ele tremer ao me ver, seus olhos se arregalaram ainda mais quando minha kagune em forma de espada apareceu deixando meu braço direito mais perigoso e melhor para matá lo logo. 

-Por favor, eu te imploro... -Ele se ajoelhou no chão chorando. 

-Sinto muito. 

Enfiei minha kagune em seu coração o fazendo cuspir sangue na minha calça. 

Quando parou de cuspir e respirar pesadamente o puxei pelos cabelos e cortei sua cabeça fora. 

O sangue espirrou em meu rosto e a chuva que começou a cair limpou tudo, desde o sangue que sujava minhas roupas até minha alma sedenta de redenção. 


-Aqui está. 

Joguei o saco preto em cima da mesa de jantar de Jon que me olhou indiferente. 

-Mais um esta semana,ninguém pode com você coruja. 

Dei de ombros e peguei o maço de dinheiro que ele me estendeu. 

-Boa noite. 

Sai indo em direção a minha casa, tinha que terminar de comer aquele corpo e dormir um pouco. 




-Mais uma xícara de café? 

Olhei pra cima sorrindo, Kate era bonita, não muito baixa mas o suficiente para chegar até meu ombro, os cabelos castanhos claros eram bonitos e os olhos amendoados também me deixavam feliz. 

Eu sempre ia a aquela cafetaria ver ela, não me importava de  tomar mais uma xícara de café ou apenas me sentar ali o dia todo e ver ela sorrir para os clientes e perguntar o que queriam. 

Daquela vez me permiti ser normal, e tentar fazer algo que valesse a pena. 

-Senhora Kate... 

-Yoshimura não precisa me chamar de senhora aish, já lhe disse que só Kate está bom para mim. 

-Sim certo, eu gostaria de saber... Se você... Gostaria de tomar uma xícara de café comigo. 

Ela franziu o senho mas depois riu e percebi que havia perdido minha chance. 

-Desculpe se a ofendi... -Comecei. 

-Não ofendeu, você ficará aqui até meu turno acabar? 

Fiz que sim com a cabeça. 

-Ótimo, então fique aqui e espere todos os clientes saírem, te mostrarei minha receita secreta de café expresso. 

Ela se curvou e saiu indo atender outros clientes. 

Me preocupava naquele momento, será que ela iria gostar de mim? 

Que piada, e quem disse que eu era humano? 





26 de abril de 1970 



Estava sentindo aquele gosto de sangue embaixo da língua novamente, todas as noites um novo serviço, todas as noites algo com que se ocupar. 

Mas não esperava ouvir meu nome sendo dito ao arrancar a cabeça de um humano. 

-Yoshimura? 

Me virei vendo Kate atrás de mim pálida, ela parecia perdida em pensamentos estranhos e confusos, mas ainda sim me olhava. 

Já era,ela iria me entregar para os humanos, o CCG me mataria e descobriria todos os tipos de kagunes que escondi durante anos. 

-Yoshimura eu...Não te culpo por fazer isso, é de sua natureza... E eu amo você. 

Ela se jogou em meus braços e me beijou, me preocupei com ela sentir o gosto do sangue, mas ela apenas parou de me beijar e olhou em meus olhos. 

-Eu também te amo Kate... -Sussurrei a beijando de novo. 





1975


Kate e eu nos casamos a cinco anos, mas o enjôo e o cansaço repentino dela me deixou preocupado e está manhã Kate me contou que estava grávida. 

-Mas... E se...

-Shhh eu vou dar um jeito de sobreviver Yoshimura e nosso bebê também vai sobreviver, e juntos seremos uma família feliz, por favor não fique pensando que morrerei, estou bem. 

Ela começou a caminhar para o quarto e a segui, ela entrou fechando a porta na minha cara mas dizendo. 

-Tudo ficará bem. 





15 de julho de 1976


-Corra Kate corra... 

Kate carregava Anteiku nos braços desesperada, sabia que estava assustada, mas não podia me dar ao luxo de ver se ela estava bem naquele momento, tinha que leva lá para um lugar seguro e longe dos humanos. 

O CCG havia nos descoberto e junto deles meus unimos haviam achado nosso esconderijo, balas e kagune eram lançadas contra nós até que Kate para e põe Anteiku em meus braços. 

-Amor? -Pergunto.

Ela me olha firme e começa a correr de novo, quando penso que ficará tudo bem Kate cai no chão com um tiro no peito. 

Não paro, tinha que ser forte. 

Corro mais rápido e deixo Anteiku escondida numa caixa e ponho em cima de uma barra de ferro. 

-Papai já volta...

Beijo sua testa sentindo as lágrimas caírem. 

Volto para a luta sentindo as kagunes cobrirem meu corpo todo formando uma armadura.

A luta nem preciso dizer, matei país de família, parentes queridos e ghouls que jamais mereceram o perdão. 

Mas quando voltei para buscar Anteiku, prometendo a mim mesmo que a levaria para um lugar seguro, ela não estava lá. 

A haviam levado embora. 

Levantei correndo atrás do corpo de Kate, não vou mentir caso ela esteja viva e possa me escutar. 

Mas quando parei lá, seu corpo que tanto me fazia companhia nas noites em que acordava chorando não estava mais quente. A peguei no colo e me permiti chorar desesperado,tudo. 

Eu havia perdido tudo. 






Querida Anteiku, 

Se um dia ler isso saiba que jamais abandonaria você, não mentiria a você minha filha dizendo que não senti sua falta. 

Todos os dias senti sua falta e me culpei por não ter cuidado de você de verdade. 

Mas quero que saiba que eu e sua mãe te amamos como se fosse a única coisa do mundo. 

E eu amei você e ainda amo. 

Seja feliz. 





Presente 



Meu pai foi um homem que lutou pela família, mas mesmo assim seus segredos o colocaram em perigo e o fizeram morrer. 

Mas isso não foi culpa dele. 

E graças aos diários dele, que ele escreveu anos atrás para mim, eu aprendi a me defender. 

A viver sendo uma coruja. 




Notas Finais




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