Escrita por: EsdrasSousa
O Abutre estava dentro de Adrian desde o início. Desde sempre sentia que alguns padrões da sociedade não o enquadravam. Ele sentia que era melhor que isso, que podia ser maior que isso. E agora era a hora de libertar esse monstro que esperou por tanto tempo.
Adrian, com o pouco que tem, constrói o uniforme do Abutre, utilizando a jaqueta que acompanhava o exoesqueleto, suspensórios táticos e lentes de visão noturna. Adrian tinha que conseguir mantimentos, algo que pudesse sustentá-lo pelo tempo que passaria sendo procurado pela polícia. Ele precisa de alvos, algo como...
- Carregamento militar da OsCorp..? - Adrian esboça um sorriso - Dois coelhos, numa cajadada só.
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A criatura voa pelo céu noturno da floresta, seus olhos, ágilmente procurando sua presa. No carregamento, um soldado, fortemente armado espera pacientemente até que algo aconteça. O soldado olha pro céu, só pode ver o que parece um pássaro. Ele ignora por um instante, e volta a olhar para o "pássaro". Agora, de forma impressionante, o pássaro parece se tornar maior e maior, ele parece agora...
- ATAQUE!
Os soldados entram em prontidão, eles correm pelo carregamento procurando quem estava os atacando. A criatura passa por eles, suas asas enormes abrem rasgões em suas roupas.
- Senhor... - Um dos soldados aponta para uma ferida, já sangrando, em seu corpo - ...Aju...
O soldado cai no chão, desmaiado. Os outros ficam de prontidão, apontando suas armas para todos os lugares onde a criatura poderia estar. A criatura aparece atrás de um deles, sua grande asa transpassa o peito dele. Os soldados gritam, e atiram em direção à criatura, mas ela desaparece nas sombras da noite.
- Filho da mãe!... - O capitão, como mostrado por suas insígnias, pega o comunicador - ...(susurrando) Águia 9, vá para perto do tanque 6 e atire em qualquer coisa que se mova, câmbio.
O soldado se move por trás da lona e chega perto do tanque 9. Ele anda mais um pouco e então vê a criatura. Ela, coberta por suas asas, fica sentada no chão. Sem esperar muito, o soldado dispara contra as asas. Mas as balas recocheteiam e atingem o soldado, criando furos na carne do soldado, matando-o. A criatura voa para o alto e pousa em cima de um dos tanques, numerado de 0.
- Rezem pra Deus, e não venham atrás de mim. - Diz a criatura
- E quem seria você?
- Abutre.
O Abutre alça vôo para longe do carregamento. Chegando no píer, Adrian tira as lentes e abre a caixa da OsCorp. Ao abrir a caixa, lhe é revelado partes (braceletes, botas, joelheras, cotoveleiras e ombreiras), partes de uma armadura militar que estava sendo produzida pela OsCorp. Adrian às pinta de verde para entrar na estética de seu uniforme atual. Em cima do píer, o Abutre se levanta, agora completamente formado. O Abutre observa Nova York, sua expressão e séria, mas lá dentro, o Abutre quer descobrir a real Nova York. E nada, nem ninguém, pode detê-lo (?).
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Peter Parker está deitado em sua cama. Ele olha para o tempo, comtemplando a oportunidade de aceitar a proposta de Osborn. As palavras de May, Harry e Norman passam pela sua mente. Mas o que fazer? Será que Peter vai sucumbir ao desejo de ter uma vida (mesmo que seja um pouco [Devido ao Homem-Aranha]) melhor? Seria isso algo ruim, ou ter uma vida melhor seria um desejo o qual Ben gostaria que ele tivesse? As palavras de Ben passam pela mente de Peter. "Foi-lhe dado um presente Peter, e é a responsabilidade de um homem bom, usar esses presentes... para o bem das pessoas ao nosso redor." A mente de Peter se encontra ainda desnorteada com esses pensamentos. (Tio Ben ia querer que eu tivesse uma vida boa, ele ia querer isso, será que- não, eu posso ter uma vida boa e ainda ser responsável. Não importa se a maldição do Homem-Aranha à faça ser pequena.) Peter levanta a cabeça e olha para a janela afora. Está decidido. Peter Parker pode ter uma boa vida. O apartamento Osborn o aguarda.
Peter pega o telefone. Ele hesita, sua mente se mostra ainda em dúvida. Ele respira profundamente e digita o número de Harry. Ele aperta o botão e espera, enquanto o zumbido do telefone toma conta do quarto. Peter espera, ele comtempla se realmente quer fazer isso novamente. O zumbido para, e dá lugar a um "oi". Peter fica surpreso e leva o telefone para perto de seu ouvido.
- E aí Harry!
- *Opa! Peter o que foi?*
- É... sabe aquela proposta, de ir pra o apartamento? Ela ainda tá de pé?
- *Ah, sabia que viria! 'Pera um pouco que eu vou avisar o meu pai!*
Peter consegue ouvir pelo telefone Harry gritando para seu pai, dizendo que Peter iria pro apartamento junton com ele. Harry volta então pro telefone.
- *Meu pai deixou Pete. Mas... por que só agora?*
- Ah, é porque... eu senti que podia sabe. Que pelo menos por um instante eu poderia ter um pingo de felicidade.
- *É verdade. Eu já te disse que sinto muito pelo que aconteceu com seu tio? Tipo, a gente não era amigo no colégio, então... bem, que bom que mudou de ideia. E bem na hora. Cê já falou com a MJ?*
- Não, por que?
- *Ah, nada em particular. Ei, a gente se fala amanhã, eu tenho que ir.*
- Tchau! Se cuida!
- *Não se preocupa. Eu sempre me cuido.*(*beep*)
Peter coloca o telefone na sua escrivaninha e vai para a cama. Ele coloca a cabeça na parede. "Peter, sempre falamos sobre honestidade... igualdade... justiça. Sempre esperei que pudesse trazer esses sonhos... ao mundo." E Peter fecha os olhos.
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Um novo dia nasce em Nova York. Como sempre, Peter acorda no teto de seu quarto. Droga. Diz Peter. Já cansado de tudo isso. Ele pula do teto para o chão, e olha para a porta, a qual pode ouvir passos.
- Peter!?
- Oi Tia May!
- Eu ouvi um barulho alto no quarto, aconteceu algo?
- Não, não é nada... eu só... caí da cama!
- Se machucou?
- Não, não. - Peter para por um minuto e abre a porta. - Ô tia. Eu aceitei a proposta do Harry. Eu vou morar lá.
- Que bom Peter. Eu espero, que venha me visitar de vez em quando.
- Ah tia, a senhora sabe que eu viria te visitar.
Peter solta uma leve risada e volta para o seu quarto. Ele pega seu telefone e vê uma mensagem de Harry. *O apartamento é o BackDraft, lá em Midtown*. Peter se arruma e vai para Midtown, encontrando o apartamento de Harry. Ele sobe pelo elevador, e chega ao andar de seu novo apartamento. Ele dá um suspiro e abre a porta.
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