—IMPOSSÍVEL! -berrava Asmodeu, não conseguindo acreditar que Saga havia desfeito a sua armadilha.
—Eu domino as dimensões, verme! -falou Saga, segurando Asmodeu pelo colarinho. -Agora...me dê um bom motivo para que eu não o mande pro inferno!
—Eu...eu...eu... -gaguejava o demônio.
—Não me convenceu. -Saga o encara friamente. -Outra...
—Espere! -Celeste pediu, colocando a mão sobre o ombro de Saga e encarando Asmodeu. -O que querem tentando me manter longe de Leviatha?
—Você sabe... -ele sorriu. -Não pode morrer pelas mãos de qualquer um, nem a mestra...uma morrerá pela mão da outra...assim foi determinado... -Asmodeu aponta para o céu com o dedo, mantendo o mesmo sorriso e dizendo com sarcasmo -Ele determinou isso, não foi? Seria assassinato ou suicídio? De todo jeito, você perde.
—O que quer dizer com... -Saga para de falar e encara Celeste. -Você está querendo se matar?
Celeste fica em silêncio e depois fala com toda a calma do mundo, que chega a surpreender a todos ali.
—Sim. O que for necessário para detê-la. Mesmo que isso signifique condenar-me ao inferno.
—Tem que haver outra maneira. -Saga olhou para Dohko, soltando Asmodeu, que antes de fugir foi suspenso no ar pela poder de Mu. -Dohko, você sabia?
—Sei disso há mais de duzentos anos. -respondeu com pesar. -E sempre desejei que isso nunca acontecesse.
—Tenho tentado ao longo dos séculos meios de detê-la, sem me condenar. E ela também tentou isso, inúmeras vezes. -a ruiva explicava. -Chego a acreditar que ela partiu para esta manobra de destruir os Selos para acabar com a própria existência.
—Podemos deter está louca sem que isso signifique se matar, Celeste. -Dohko tentou argumentar.
—Não podemos perder mais tempo com essa conversa inútil. -ela rebateu. -Eles estão na sexta casa!
—Não acho essa conversa inútil! -Saga retrucou furioso. -Não ia me contar...Não. Eu não deixei que você me contasse quando teve chance. -e abaixou o olhar.
—Você não se sacrificaria por Atena? Por mim? -ela perguntou tocando o rosto dele com ternura. -Eu darei minha vida com prazer por meu Deus e por você.
—Eu não posso...
Antes que continuassem a discutir novamente, uma explosão de um poderoso Cosmos vindo da Casa de Virgem assusta a todos. A batalha ali travada estava sendo difícil!
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Na Casa de Virgem.
Shaka e Leviatha se encaravam. Cada um esperando o próximo movimento de seu adversário. A espada dela exalava uma fumaça branca, resquício da defesa da mulher demoníaca feita poucos instantes atrás.
—Acredita mesmo que irá chegar até os Céus, destruindo toda a Criação? -Shaka indagou.
—Não me importo com isso. -ela respondeu sem alterar-se. -Com os poderes que terei com os três selos, poderei recriar esse mundo a minha imagem.
—Então será um mundo doentio. -Shaka une as mãos e eleva seu cosmos. -E caberá a mim, impedi-la.
—Você?
—Conhece as Seis Existências, Leviatha? -Shaka mostra a palma de sua mão. -Escolha um dos Seis Mundos, demônio! RIKUDO-RINNI!
A energia liberada pelo poderoso Cosmo de Shaka atinge Leviatha, que arregala os olhos cor de rubi, não imaginava que este Cavaleiro poderia ser tão forte. A senhora do Inferno sente seu corpo ser atravessado por tal energia e diante de seus olhos a visão dos Seis Mundos formava um espetáculo fascinante e ao mesmo tempo assustador.
Mas ela libera sua Cosmo Energia, quebrando a concentração do Cavaleiro, reaparecendo diante dele. Ela se levanta e o encara.
—Interessante... Mas tal truque não funcionará comigo. -e sorri com sarcasmo. -Mas eu não sou um mero ser humano que poderia ser derrotada por esse golpe.
—Hunf! Entendo. -Shaka também sorri. -Então...não precisarei mais me conter diante de você.
—Nem eu. -Leviatha avança contra Shaka com a espada em punho.
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Casa de Leão.
Aiolia assistia o Cavaleiro de Câncer lutar contra Balaam, que usava seus próprios punhos e até golpes de seus pés para lutar com o anjo caído. Por fim, Balaam segura o punho de Máscara da Morte e reunindo uma poderosa energia em sua mão livre, desferiu um golpe no estômago de seu adversário.
—Máscara da Morte! -Aiolia o chamou.
O poder do golpe o jogou no ar, fazendo-o se chocar contra o teto da Casa de Leão e cair, mas o Cavaleiro de Câncer ampara sua queda com uma de suas mãos e se joga no ar, para cair em pé. Um filete de sangue escorria de seu lábio e ele limpou com os dedos e depois acrescenta com uma certa satisfação.
—Finalmente resolveu reagir. Estava ficando entediado em te surrar dessa maneira! -e elevou seu cosmo dourado. -Vamos acabar logo com isso, tenho mais o que fazer!
—Irei calar essa língua petulante agora! -avisou Balaam, também elevando seu poder.
Ambos se encaram e disparam suas cosmos energias um contra o outro. As energias se chocam, criando um brilho intenso e cegante. Quando a luz dispersa um instante, Máscara da Morte aparece diante de Balaam e dá um soco com toda a força na boca do seu adversário, quebrando-lhe os dentes da frente, e em seguida, dispara sua energia diretamente contra ele.
O Caído choca-se contra uma parede, atravessando-a.
—Você...não luta...limpo... -Derrotado e agonizante ele murmura antes de desaparecer por completo.
—Está me confundindo, perdedor! -Máscara da Morte respondeu, com toda a confiança que lhe era característica.
—Já se divertiu? -perguntou Aiolia cruzando os braços.
—Ei, eu não te digo como você deve lutar, digo? -retrucou, uma explosão de poderosos cosmos se chocando interrompe a discussão. -Vem da Casa de Virgem!
—Shaka!
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Nos Fundos da Casa de Virgem.
—Está havendo uma batalha e tanto ali dentro! -Seiya falou admirado, depois cerrou os punhos. -Não dá pra ficar parado aqui! Vou entrar e ajudar Shaka!
—Esse cavaleiro de ouro não disse para não interferirmos? -comentou Shido.
—Não vou esperar mais! -exclamou Pégasus.
—Seiya, espere! -pediu Shun, olhando para as suas correntes que se agitavam sozinhas. -Minhas correntes...estão tensas demais! Um inimigo muito poderoso está se aproximando!
Os três guerreiros deuses e os cavaleiros de Bronze percebem que alguém se aproximava. Shun se esforçava para segurar as suas correntes, para que elas não atacassem ainda, os demais se colocaram em defesa, Ikki estreitou o olhar ao ver quem era.
Ahanaon.
—Eu lutarei com ele. -determinou Fênix.
—Mas, foi essa coisa que atacou Asgard e ameaçou a senhorita Hilda! -explodiu Shido.
—Tenho contas a acertar com ele também! -Bado mostrava suas garras.
—Eu já disse. Ele é meu! Se tentarem interferir, eu mesmo acabo com vocês! -Ikki falou com uma calma assustadora.
O gigante Ahanaon saiu das sombras da Casa de Virgem, caminhando até eles e finalmente parou diante de Fênix e o olhou bem.
—Como vai, Arman? -Ikki o saudou.
—Arman está morto. -ele respondeu.
—Se você diz isso, então não me deixa muitas opções. -Ikki eleva seu cosmos. -Sabia que seus mestres querem a morte de sua irmã e de seu bebê?
—Não importa. A vontade da mestra, sim !-respondeu sem emoção nenhuma.
—Não importa saber que sua família também pode morrer? -insistiu uma última vez.
—Ikki... -Shun parecia incerto com seu irmão tão perto de um inimigo.
—N-não... -Ahanaon titubeou ao responder, colocou a mão sobre a testa, como se sentisse dor. -Minha...família...minha esposa...meus filhos...Não importa...NÃO IMPORTA! EU SOU AHANAON!
Com fúria, ele acerta um soco violento em Ikki, jogando-o longe e fazendo-o chocar-se contra uma parede de pedras.
—IKKI! -Shun chama o irmão e se preparava para atacar Ahanaon, quando ouve a voz de Ikki.
—Shun, esse assunto é meu! -Ikki levanta e caminha até seu adversário, com o Cosmo resplandecendo. -Então, será por mal mesmo...Arman...sinta as minhas ASAS DE FÊNIX!
O golpe de Fênix atinge Ahanaon, que tenta se proteger colocando os braços diante de si. Eles começam a medir forças. Os demais assistem, sem poder interferir, o combate entre Fênix e aquele que um dia foi Arman. Então, eles sentem outros Cosmos hostis se aproximando.
—Reconheço um desses Cosmos. -avisa Siegfried. -Belais!
—Ora, ora, ora. -diz o caído de cabelos dourados ao sair da Casa de Virgem. -O guerreiro deus que ousou me ferir. Finalmente poderei lavar minha honra...e nem esse sua armadura de deus Odin poderá salvá-lo.
Belais mostra em sua mão a sagrada espada de Odin, Siegfried o encara com fúria.
—Essa espada não te pertence. -falou.
—Vai tentar me tirar essa espada magnífica? -Belais gargalha.
—Belais, acabe logo com esse homem. Temos muito que fazer. -avisa Olivier, começando a andar até a Casa de Libra, mas Seiya fica em seu caminho e este o encara com o olhar frio. -Saia da frente, garoto!
—Não mesmo! -atrás de Seiya, Hyoga e Shun também se posicionam. -Não vai sair deste lugar!
—Então...eu os tirarei do meu caminho, seu inúteis! -Olivier ergue a mão e um poderoso Cosmo se forma, e ele dispara fazendo os três cavaleiros de bronze voarem longe. -Mereceram vermes por se colocarem no caminho de Olivier, o mais poderoso dos Generais do Inferno!
Olivier recomeça a caminhar, mas para surpreso ao ver Seiya erguendo-se novamente.
—Deixe-me dizer quem eu sou, Olivier. Eu sou Seiya de Pégasus! E daqui você não passa! -e eleva seu cosmos.
O cenário de uma grandiosa batalha estava formado.
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No templo do Grande Mestre.
Atena olhava preocupada as batalhas que aconteciam na Casa de Virgem e em suas mediações. Estava preparada para usar seu último recurso e proteger a humanidade se necessário fosse.
—Eles estão lutando. -comentou Hilda ao lado de Atena. -Acho que a minha apreensão é a mesma que a sua, não é? Vendo aquele que mais amamos lutar e ficarmos apenas assistindo.
—Se refere a Siegfried?
—Me refiro a Seiya também. -a soberana de Asgard sorri ao ver a deusa corar. -Isso não é segredo nem para mim.
—Está tão óbvio assim?
—Está sim. -Hilda volta a olhar o local das batalhas. -Aceite um conselho de amiga, Atena. Revele o que sente a ele o quanto antes...Nunca se sabe o que o futuro pode ter nos reservado, e acho que devemos o quanto antes, aproveitar cada momento com quem amamos. Eu chorei a morte de Siegfried uma vez...e principalmente por ele ter partido sem saber o que eu sempre senti por ele...não passe por isso também.
—Obrigada, Hilda.
A deusa sente uma estranha energia vinda do Templo do Mestre, as duas mulheres correm para dentro e param ao ver Aud e Lana encarando a porta trancada da biblioteca.
—O que houve? -indagou Hilda.
—Joan está trancada aí. -explicou Lana. -E avisou que não devemos abrir essa porta não importa o que aconteça.
—O que? O que ela pretende? -Hilda coloca a mão sobre a porta mas a afasta ao sentir uma energia muito poderosa e ao mesmo tempo repulsiva.
—Uma invocação. -respondeu Aud com um olhar misterioso.
—Não devemos interromper a cerimônia. -avisou Atena, mantendo a voz serena.
—Você sabe o que ela pretende? -perguntou Hilda, mas apenas encontrou o silêncio de Atena e seu olhar angustiado.
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Dentro da Biblioteca.
Ela está só.
Em profundo transe, sentada em meio a um pentagrama de prata, a jovem Templária tenta se comunicar com forças externas. O ritual que pratica é proibido por sua religião, mas necessário.
Se seus superiores da Santa Igreja souberem disso, certamente seria expulsa da Ordem e afastada de sua fé, mas era um risco que ela estava disposta a correr por um bem maior.
Então, ela sente que alcançou seu intento, ao acender a última vela e a chama desta ter assumido uma coloração esverdeada e tremular. Ela sente que não está mais sozinha naquele lugar. Logo, o tecido da realidade começa a distorcer-se, e Joan Cavendish finalmente fala.
—Eu sou Joan Cavendish...filha dos homens...donzela guerreira da Igreja...Quem atendeu meu chamado?
—Eu sou Elahel... -uma voz se manifestou e as sombras pareciam ter assumido a forma disforme de um homem. -Um dos Marechais de Lúcifer...Senhor do Oitavo Círculo...Colecionador de Almas...um dos que recusou servir a falsa rainha...Eu fui convidado a vir aqui!
—Tenho uma proposta a fazer, Elahel...
—Uma barganha? Meus preços são altos! O que deseja de mim...e o que tem a me oferecer em troca? Não parece que tem algo que me possa interessar.
—A Caixa de Anupus. -ela mostra o artefato. -Em troca de que me dê o poder para realizar um ritual...
—A oferta é tentadora... Me oferece uma arma poderosa, mortal. Mas que ritual? Deseja roubar a alma de alguém? Passou-se muito tempo desde que uma donzela da igreja me invocou para roubar a alma de alguém.
—Não...Eis o que eu desejo.
Após explicar os planos de Celeste a Elahel, Joan aguardou a resposta dele.
—Atenderei o que me pede...mas o que me oferece é pouco diante dos fatos...desejo algo mais do que a Caixa de Anupus! -as sombras se moviam como uma serpente, tentando entrar no círculo mas impedidas por magias ancestrais. - Espero que não me ofereça sua alma, minha cara...de servos da igreja já tenho aos montes. E os que me interessaram preferiram morrer como mártires a clamar por mim e salvar suas vidas...tsc...Você tem o olhar dos mártires, sei que daria a vida com prazer pelo o que acredita e ama. Mas que tal indagar se aquela chamada Atena queira oferecer sua alma em troca do que me pede?
A gargalhada de Elahel faz o corpo de Joan estremecer.
—Atena e sua alma não fazem parte da barganha. -ela respondeu, mantendo-se concentrada.
—Não interessa! Tem almas mais deliciosas que as de uma deusa pagã. Desejo uma alma mais...preciosa...doce...como direi...muito disputada entre os meus irmãos.
—O que deseja? -ela perguntou cautelosa, Celeste havia lhe instruído a ser cuidadosa com Elahel, mas ela estava arrependida do que iria fazer.
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—Ela invocou Elahel. -Kayo lança seu olhar para o Templo do Mestre. -Espero que Celeste e Joan saibam o que estão fazendo.
—Quem é Elahel? -perguntou Shura.
—Pode ser um aliado...ou uma dor de cabeça maior. Depende do humor dele. -respondeu o templário. -Elahel pode ser um Caído também, mas ele é da Segunda Rebelião e não se sujeita às ordens de ninguém, se seus interesses estiverem em jogo.
—Não gosto disso. -resmungou o cavaleiro.
—Nem eu.
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Casa de Virgem.
As Cosmos energias lançadas por Shaka e Leviatha alcançavam níveis extraordinários. Ambos utilizavam o máximo de seus poderes, em um dado momento, os dois adversários recuam, e se analisam.
Shaka então, percebe que terá que usar mais que força bruta e assume a clássica posição de Lótus e une as mãos se concentrando. Seu cosmo começa a elevar-se de modo sutil, mas era perceptível a grandiosidade deste.
—Obviamente, você não é uma inimiga a ser menosprezada. -ele concentra seu Cosmos na palma da mão. -Agora, a enviarei de volta ao Inferno.
—Sua auto confiança chega a ser irritante, Cavaleiro! -Leviatha dispara uma poderosa energia contra o Cavaleiro, mas ela foi detida por uma barreira que o envolvia. -Muito astuto.
—TENKUUHAJA CHIMIMORYO! -ele pronuncia.
As imagens de espíritos e demônios tomam todo o local, Leviatha tem a impressão de que não está mais na Casa de Virgem, as criaturas passam por ela, e a mulher os repele com um gesto. No entanto, milhares de outros aparecem e a atacam.
O ataque de Shaka foi forte o suficiente para lançá-la contra uma parede, e várias pedras da estrutura danificada caem sobre ela. Ela se ergue, apoiando em sua espada, encarando furiosamente o homem diante dela.
—Usando espíritos e demônios para me deter? Sua insolência terá um fim agora! -ela eleva seu cosmos a níveis assustadores. -VAI MORRER, SHAKA DE VIRGEM!
Leviatha libera uma poderosa energia, a onda de choque atinge Shaka, que inicialmente não se abala com o ataque, ele move sua mão e detêm o ataque de Leviatha. Quando esse se encerra, ele olha a mão ferida e sangrando.
—Seu poder impressiona...mas para mim pareceu-me o choro desesperado de uma criança assustada. -ele fica sério. -Não poderá me derrotar assim.
Shaka desaparece, movendo-se a velocidade da luz e reaparece atrás de Leviatha. Ele tenta acertá-la, mas Leviatha se movimenta tão velozmente quanto ele e o fere com sua espada, no braço esquerdo.
—O quê! -diz o espantado cavaleiro, analisando o corte.
—Seu excesso de confiança...é sua fraqueza! -ela lhe diz pouco antes de desferir uma poderosa energia no peito do cavaleiro e lançá-lo longe. -Eu não posso ser morta tão facilmente. EU SOU IMORTAL!
Shaka acaba caindo e se arrastando por vários metros, até parar. Com dificuldades ele se ergue e sente uma mão amiga pousando em seu ombro.
—Aiolia. Eu não disse que essa luta era minha?
—Pode ser... Mas ela não é uma inimiga qualquer, Shaka! -responde o Cavaleiro de Leão.
—Se o comedor de Tofu não quer a nossa ajuda... -resmungou Máscara da Morte, encostando-se a um pilar.
Os três no entanto voltam suas atenções para a Rainha dos Caídos que se aproximava andando lentamente.
—Aqui, Cavaleiro...aqui... -ela chamava. -Venha morrer...Ah, mais Cavaleiros para morrerem por minhas mãos.
—Gosto do estilo dela. -comentou Máscara da Morte. -Quase dá pena ter que destruí-la!
Em resposta a provocação do Cavaleiro de Câncer, Leviatha sorri e eleva seu cosmos negro, sua face assumiu um aspecto assustador.
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Ikki se movia como um raio, atingindo Ahanaon com numerosos socos. Mas o gigante não parecia se alterar com isso. Num certo momento, impaciente com as investidas de Fênix, o servo de Leviatha o segura pela cabeça, jogando o cavaleiro violentamente seu rosto contra o chão. Ahanaon tenta esmagar a cabeça de Ikki, mas este consegue rolar o corpo para o lado, evitando o golpe fatal.
Ahanaon novamente ataca, mas Fênix desvia do ataque e desfere um soco no maxilar do gigante, com todo o seu Cosmos, jogando-o contra o solo, levantado poeira onde caía.
—Está na hora de encerrarmos isso, Arman!
—EU NÃO SOU ARMAN! -esbravejou o gigante.
—VOCÊ É MUITO TEIMOSO! -Ikki desfere um soco no rosto de Arman, fazendo-o cuspir sangue. -Não percebe o quanto Lana está sofrendo por sua causa?
—Irmã...
Os olhos de Arman parecem fitar um ponto qualquer e ele vê o rosto de sua irmã, sorrindo para ele. Ele agoniza e depois de soltar um grito, volta a atacar Fênix.
—Agora, é definitivo... -Ikki ergue seu punho. -GOLPE FANTASMA DE FÊNIX!
O golpe de Fênix acerta em cheio a mente de Arman. E as imagens do que ocorreu com ele surgem em sua cabeça, como um pesadelo. A traição de Reuarc, sua morte pelas mãos de quem achou que um dia foi seu amigo, o frio e a solidão de estar morto...não estava morto? Será que de algum modo ainda estava vivo, adormecido, até que a voz dela o despertou e lhe transformou nesse monstro?
—Essa tola demonstração de poder não significou nada para mim, Cavaleiro! -Ahanaon diz parecendo recuperar-se do golpe de Ikki. -Por que ainda insiste em me torturar com essas imagens e com palavras se referindo a minha irmã?
—Achei que soubesse. -Ikki deu um meio sorriso. -Sou da família também. Prometi que protegeria sua irmã, e eu farei isso.
—Por que? -insiste Ahanaon.
—Eu a amo. E vou dar minha vida se necessário para protegê-la e a meu filho também!
—Entendo... -Ahanaon então prepara seu golpe. -Eu o matarei agora, para que se reencontre com sua família no outro mundo, quando minha mestra for vitoriosa.
—Vai sonhando, maldito! -e ambos recomeçaram com equilíbrio de forças.
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Siegfried, Shido e Bado lutavam contra Belais, que parecia mais forte graças à espada de Odin. Os gêmeos atacaram o general ao mesmo tempo, combinando seus ataques, mas Belais os repeliu facilmente, depois se preparou para enfrentar Siegfried.
—Na outra ocasião, você usou essa espada contra mim.-Belais apontou a mesma contra ele. -Seria ironia demais que o Guerreiro deus escolhido para usar a armadura de Odin, morra pela espada de seu deus?
—Isso não vai acontecer. -Siegfried invoca todo o seu cosmos, fazendo com que Belais veja a imagem do lendário dragão em suas costas. -VENDAVAL DO DRAGÃO!
O ataque do Guerreiro deus foi o suficiente para abalar o General dos Infernos, e fazê-lo largar a espada, que foi prontamente recuperada por Siegfried.
—O que!? -Belais olha incrédulo para Siegfried.
—Eu havia lhe dito. Essa espada não é sua...é minha! -respondeu o Guerreiro deus com a arma em punho.
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Enquanto isso...
Saga, Celeste e os demais cavaleiros estavam passando pelas ruínas da Casa de Touro, quando de repente, o chão sobre seus pés praticamente explode, e de lá surge Iuvart.
—Cavaleiro de Touro! -ele olha com ódio mortal para Aldebaran. -Nossa luta não terminou!
Continua...
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