1. Spirit Fanfics >
  2. O teu sabor >
  3. Amigos

História O teu sabor - Amigos


Escrita por: SkyRaw

Notas do Autor


Este capítulo possui um incidente que foi baseado em fatos reais... Infelizmente

Capítulo 30 - Amigos


Fanfic / Fanfiction O teu sabor - Amigos

A semana passou lentamente para mim que pouco tinha o que fazer da vida além de moscar. Elena trabalhou intensamente com a chefe e com os meninos, mas não me deu nenhum detalhe sobre o que estavam gravando. O twitter explodia cada vez que eles postavam algum indício do comeback. Jimin falava comigo todos os dias, não o dia inteiro, mas respondia sempre. Taemin mandou algumas mensagens pedindo desculpas pelo incidente da balada, mas disse para ele esquecer que eu faria o mesmo. Ainda assim nossa conversa demorou para voltar a ser tão confortável como antes, ainda estava envergonhada. Jimin realmente não se importou e isso me fez estranhar porque o Taemin não queria que eu contasse para ele, os dois se conhecem a mais tempo, ele devia ao menos imaginar como o amigo reagiria, mas não de forma tão errônea. Achei que ele estava com medo do Jimin ficar puto ou coisa do tipo, mas pensando bem agora, talvez tenha sido outra coisa.

Elena chegou quinta-feira bem tarde enquanto eu estava no telefone com a May.

“Valeu pela indicação!” falei enquanto montava meu hotholl, estava fazendo de shimeji para a Elena comer também

“UNNI YA” Elena gritou batendo na bancada de fones de ouvido, estava escutando The baddest female, ela dançava feito louca pela sala tirando a mochila das costas “This is for all my bad girls around the world, Not bad meaning bad, But bad meaning good u know”

Só conseguia rir da cena.

“Vou desligar May, valeu mesmo!”  falei bloqueando o celular me encostando na bancada “Você parece animada”

“QUERIDA” Ela falou tirando os fones “Menstruação acabou, final de semana chegou e eu louca do jeito que estou vou passar sábado e domingo tirando a bacia do lugar!” Demorei para entender o que ela tinha falado “Você sabe o que é maquiar aquele homem? Encontrar ele zanzando sem camisa pelo camarim e ainda ser obrigada a vê-lo ainda mais perfeito em tela e não poder sentar no colo dele até se acabar?” Agora entendi “Porra” ela jogou a bolsa no chão

“Vocês vão sair?” perguntei rindo, ela estava usando uma jardineira jeans preta, camiseta de mangas longas listrada. Metade de seus cabelos longos estavam presos com um laço rosa, deixando a franja solta na testa. Sua aparência era bem adolescente, parecia ainda mais nova, eu daria fácil uns 15 anos para ela na rua. Mas em contraste com sua imagem estavam suas palavras e futuras atitudes.

“Nooops, meu plano era fazer um jantarzinho romântico para ele aqui em casa a luz de velas” lembrei do que eu tinha feito para o Jimin “E vraaaaaaaaaau na cama até eu esquecer minha língua materna” falou se inclinando na bancada comigo “Língua só quero se for coreana” ela piscou para mim mordendo a língua no canto da boca

“O que houve com você? Onde está minha amiga?” gargalhei com a atitude dela

“Ele faz isso comigo, eu fico fervendo por dentro, mas ao mesmo tempo tenho vontade de guarda-lo no peito e cuidar para ninguém machucar, tão fofo!” os olhos dela brilhavam, ela realmente estava muito apaixonada “Mas antes de fechar o esquema, preciso saber se você estará aqui né?”

“Eu posso sair” falei pegando na pia uma tigela com salada de frutas e colocando na bancada

“Opaaa” Elena disse pegando um pedaço de maça com a mão “Você é a melhor”

“Na verdade não, só não quero ficar surda com os seus berros” falei pegando um pedaço de pera com o garfo

“Pelo menos ninguém aciona a polícia por causa de mim” retrucou me fazendo parar a mordida no meio

“Como soube disso??” perguntei abismada

“Talvez o Jimin tenha comentado” falou saindo correndo e eu fui atrás dela

“Quando ele falou isso? Foi para você ou foi para o Jungkook?” ela era ligeira, mas a alcancei no quarto

“Ele falou para o Jungkook” disse se jogando na cama “Queria ter visto a cara da velhinha”

“Ele contou que ficou comigo” sussurrei para mim mesma

“Ele deixou isso um pouco claro demais quando te beijou no sofá semana passada” Elena estava arrancando o laço do cabelo sem puder o que fez os fios se enrolarem mais

“Ta, mas ele conversou com o Jungkook sobre a noite que passou comigo, é diferente”

“Eles falam de tudo” Elena levantou puxando ainda mais o laço que finalmente saiu com um tufo cheio “Ai!... Na real não duvido que o Tae saiba também”

“Huuum” mas se ele quis falar é porque importava certo? Caso contrário não comentaria nada “Mas então... Vou te fazer uma pergunta que você vai odiar?”

“Lá vem, não vou dar detalhes do pau do Jungkook” Elena riu e sentou no estilo perna de índio na cama, sentei de frente para ela na mesma posição

“Besta! Não quero sabe!” E não queria mesmo, se bem que um cara tão grande quando ele... “Enfim... Você se depila?”

“Oi??” ela deu ainda mais risada “Sim né”

“Não estou falando das partes que eu sei que depila, estou falando da sua...” Elena colocou a mão na minha boca

“Cara, apenas não!” disse me soltando

“É sério, você depila?”

“Eu não!! Já não tenho quase nada de pelos, para que sofrer a toa, no máximo eu cuido da virilha, mas como eu disse, não tenho muito, mas porque você quer saber isso??” ela estava constrangida, seu rosto deu uma leve corada. Apesar de ser bocuda, ela ficava incomodada com assuntos que pareciam íntimos demais

“Então me recomendaram um lugar bacana e eu vou lá amanhã aparar a mata aqui” falei apontando para baixo e ela fechou os olhos “Vem comigo”

“Vou não, obrigado”

“Você não disse que quer a língua coreana esse findes?” falei apertando a coxa dela

“MANO” Ela gargalhou

“Então! Vamos fazer isso que você verá o impacto” falei piscando

“Eu já vi e senti o impacto e ele não pareceu nada incomodado” falou agarrando um travesseiro

“Mas tem diferença” queria convencer ela a ir comigo “Vamos vai! É uma experiência nova para ti, vai se sentir mais limpinha!”

“Eu sou bem limpinha” Disse levantando para pegar uma muda de roupa

“Está com medo né?” Desafiar a Elena era o jeito mais fácil de conseguir fazer ela mudar de ideia

“Medo eu? De que?” falou se virando bruscamente para mim

“Da cera, você está com medo, deixa para lá, você é neném demais para suportar essa dor”

Elena me olhou com a sobrancelha arqueada e eu sorri.

 

 

Sexta de manhã estávamos as duas lá na clínica de estética que May indicou. O horário dela era antes do meu e estávamos sentadas numa sala toda branca com sofás amarelos mostarda com outras duas meninas sentadas mais distante. Elena estava inquieta, batia a pé e seu salto deixava o som mais irritante.

“Fica quieta” falei batendo em sua perna

“Mano que merda é essa, eu não devia ter aceitado isso! Você tem noção do quão errado tudo isso é? Tudo um reflexo da sociedade patriarcal machista que diz que mulher deve se depilar, ele que aceite meu pelos, na real ele aceita super bem, vou nessa” Ela levantou e uma mulher que devia ter uns dois metros de altura saiu de uma porta com avental, luvas, máscara e touca.

“Elena Roux Clemenceau Rawling” a mulher falou com uma voz grave e sotaque forte “Que merda de nome é esse?”

“É meu nome querida!” ela disse olhando para a mulher meio irritada “E o seu é Cho?”

“O meu é Cho sim” Elena se espantou com a resposta “É a sua hora”

“A minha hora de vazar só se for!” ela disse virando de costas, mas a mulher pegou seu braço e a arrastou para a salinha “Mano que isso!”

“Você já pagou! Não retornamos dinheiro” a mulher respondeu antes de fechar a porta

“Pega o dinheiro e enfia...” não pude ouvir o resto, mas podia deduzir.

Por alguns minutos o lugar ficou em silêncio, mas o primeiro grito da Elena de dor foi o suficiente para me assustar, pouco depois ela saiu da sala com uma mão no meio das penas que também estavam mais afastadas do que o normal para se andar, caminhando torta em direção a saída

“Se fuder...” ela murmurou 

Me levantei para ir até ela, mas a mulher apareceu na porta chamando meu nome. Sua expressão era tão forte que me senti forçada a entrar.

“É sua amiga aquela doida que estava aqui?” perguntou se virando para uma mesa com vários utensílios

“Sim” falei colocando a bolsa em um cabideiro

A enorme mulher me olhou e eu fiquei parada a encarando de volta.

“Ta olhando o que?” ela disse encaixando melhor a mão na luva “Senta ai e abre as pernas”

“Nooossa” murmurei meio arrependida, como que a May me indica uma mulher dessas? Será que estava se vingando porque eu a rejeitei?

Tirei a calcinha e deitei na maca abrindo bem as pernas.

“Eita posição frango assado” ela disse se colocando no meio de mim “Ta feia a coisa ai”

Querida não te pago para falar que a coisa está feia, pago para fazer a coisa deixar de ser feia. Ela trouxe a mesa de rodinhas para perto e começou a me depilar. As primeiras puxadas doeram muito, mas já estava acostada com aquela dor.

“Você quer deixar uns tufinhos ou aparo tudo? Brazilian Style?” perguntou com a espátula quase pingando a cera verde limão na minha perna

“Tira tudo” falei fechando os olhos

Senti a cera quente no meu lábio vaginal e cerrei os punhos já pressentindo a dor que foi mil vezes maior do que eu imaginava.

“Eita!” a mulher disse depois de puxar “Esqueci um negócio no fogo, perai”

Ela saiu e eu aproveitei para ver o estado da área. O lugar que ela tinha puxado não tinha saído tudo e um pedaço ainda estava cheio de cera que provavelmente ia secar até ela chegar. Dito e feito. Quando a idiota tentou fazer aquele lugar a cera já estava endurecida e ela passou outra por cima que também não adiantou, passou mais uma e puxou, outra e puxou, outra... Eu estava quase morrendo de dor ali.

“Essa é a minha última tentativa, se não sair eu vou ter que cortar com tesoura” falou apontando para a uma bem grande pendurada na parede.

“Nem a pau que você vai me cortar” falei brava “Eu levanto e vou embora antes que faça isso”

“Outra que vai sair com o trabalho inacabado” falou revirando os olhos e pensei no que teria dado a tentativa da Elena

Foi rápido e senti ali algo que nem se comparava ao sofrimento que foi minha primeira vez. Não se comparava a nada, dei um berro que a Coréia inteira, norte e sul, ouviram, até meus pais no Japão puderam ouvir.

“Minha nossa!” a mulher disse se afastando com a mão na boca e olhos arregalados

“Que foi??” falei tentando me levantar, movimento que ardeu bastante lá

“Saiu um pouco de pele com a cera” disse com uma dor projetada em seu olhar

“Um pouco de pele?” falei pasma “Me dá um espelho!!”

“Moça melhor você não ver, só vai para casa e passa uma pomadinha”

“POMADINHA????!!!!!!” berrei ainda mais alto e a mulher de dois metros de repente estava tremendo de medo de mim

 

Desci do táxi ainda perplexa e puta com o que tinha acontecido. A vaca não apenas me devolveu meu dinheiro como também me deu um cartão vale com 10 depilações gratuitas, exatamente porque era óbvio que eu nunca iria usá-lo. Até parece que ia voltar naquele lugar ridículo. Na real eu ia enfiar o cartão pela garganta da May e fazer ela cagar papel, maldita!

Estava doendo tanto que eu não conseguia andar como uma pessoa normal, ficava com as pernas abertas, corpo curvado e ponta dos pés dando um passo vagarosamente de cada vez. Abri a porta e entrei com dificuldade.

“Oii” ouvi sua voz e já mandei o mundo a merda “Você está bem?”

“Não Jimin, estou bem” falei sem sentido tentando me mover sem parecer que estava com um corte na buceta, algo que falhei miseravelmente “O que faz aqui?”

“Vim... te ver” falou colocando a mãos no bolso e me olhando receoso “Você tem certeza que esta bem?”

“Eu cai na rua e machuquei as costas, só preciso me deitar” fui para o quarto logo desistindo de tentar controlar o andar estranho. Apenas abri mais as pernas e andei rapidinho na ponta dos pés curvada.

“Você não quer ir a um hospital?” perguntou entrando no quarto depois de mim

“Não!” estava rude, mas não era culpa dele, era culpa daquela filha da...

“Só falei porque me preocupo, não precisa ficar assim” ele saiu e ouvi os passos de outras pessoas no corredor. Jungkook e V estavam em casa também.

“Oii” os dois me saudaram e eu dei as costas indo para o banheiro

“Vamos lá?” Elena perguntou passando por eles os puxando para saída

Apenas ouvi a porta fechar e fui para a cama segurando meu espelho redondo que ficava no banheiro. Assustei ao ver Jimin sentado no puff.

“Você não foi com eles?” perguntei

“Noops” disse me olhando curioso

“Jimin não vou dar para você hoje não” falei tentando achar um meio de deitar na cama sem necessariamente sentar

“Eu não vim aqui para isso” falou se levantando “Você está me tratando mal, vou embora que ganho mais”

Aquilo me deixou mal, ele era meu bolinho coreano favorito, não podia fazer isso, até porque não tinha culpa. A minha raiva era justamente porque eu estaria mais do que impossibilitada de sentar aqueles lábios carnudos tão cedo.

“Espera!” gritei colocando o espelho na cama “Me cortaram” falei suspirando chateada “Bem na minha...” apontei para a vagina e ele arregalou os olhos “Estou muito dolorida e nervosa”

“Minha nossa Debs, deixa eu ver isso!” falou se aproximando preocupado

“Não!” gritei balançando a cabeça

“Quando você vai parar com essas frescuras?” perguntou colocando as mãos nos meus ombros “Somos amigos, eu não reparo em nada que você acha ser o fim do mundo!” parte da frase dele me conquistou, mas o começou deu uma pontada “Você está machucada, me deixa te ajudar”

Respirei fundo e me joguei no colchão de uma vez, era o único meio. Jimin levantou meu vestido com cuidado e retirou minha calcinha com ainda mais zelo. Sua boca se abriu e os olhos quase saltaram da cara quando ele me viu.

“O que??” perguntei assustada “Que foi??”

“Eu não sei o que é o que aqui” ele disse abismado. Tentei pegar o espelho, mas ele o puxou de mim. “Melhor você não ver, tem algodão? Pomada? Algum remédio que dê para passar?”

“No banheiro, numa caixinha azul” ele se levantou enquanto eu falava “Está tão mal assim?”

“Está bem mal, eu vou tentar tornar suportável você no mínimo levantar para irmos a um hospital” falou entrando no banheiro

Pendi a cabeça para trás e fechei os olhos pensando no tamanho da burrada. Porque não somos capazes de ver o futuro? Ou seguir nossos extintos? Desde de manhã eu estava sentindo que algo estava errado, só não sabia o que era. Ouvi uma inspirada súbita alta de susto e abri os olhos levantando a cabeça deparando com TaeHyung, olhando para o meio das minhas pernas, chocado.

“Tae?” Jimin disse parado na porta do banheiro

V semicerrou os olhos e piscou convulsivamente antes de cair de cara no chão imóvel. Jimin foi correndo até o amigo e tentou acordá-lo.

“Pronto! Agora terei que levar dois para o hospital” Jimin exclamou deixando o corpo do V apenas para pegar álcool no banheiro. Ao retornar passou o líquido nos dedos e esfregou embaixo das narinas de V. Depois de alguns segundos seus olhos se abriram e ele levantou o tronco devagar.

“Nossa eu pensei ter visto...” antes que ele olhasse de novo para mim puxei o vestido para baixo cobrindo a intimidade danificada “Pera! Eu vi! Que horror!!!!” ele se colocou de pé rapidamente “Que horrível! Péssimo! Nunca vi algo tão terrível em toda minha vida! E olha que eu tenho uma cota alta para coisas terríveis, sou roommate do Namjoon”

“Fica quieto” Jimin disse batendo na cabeça de V “Ela se machucou”

“Machucou feio né?” falou me olhando ainda assustado

“Jimin pede um taxi por favor eu vou ao médico” falei desesperada “Não aguento isso!”

“Eu levo” V disse apertando as chaves no bolso

“Boa! Obrigada!” Jimin disse vindo até mim “Acho melhor você não colocar nenhuma calcinha, se apoia em mim para andar” ele me ajudou a sair da cama, mas ainda assim doía

“Vou avisa o Jungkook” V pegou seu celular

“Por favor, não comentem isso com ninguém!” pedi com a voz trêmula, estava muito preocupada com o ferimento

“Só vou dizer que você torceu o pé” ele sorriu para mim e saímos

 

P.O.V ELENA

Entramos gargalhando e segurando as enormes sacolas de compras. Fiquei preocupada com a Debs por conta da tal torção, se ela foi ao médico provavelmente era algo pesado. Peguei meu celular que havia deixado carregando no quarto e mandei para ela uma mensagem perguntando como estava. A luz piscou e apagou me deixando no breu.

“O que aconteceu ai?” perguntou apoiado na porta “Queimou?”

“Acho que sim” falei guardando o celular

“Quais seus planos para amanhã?” perguntou colocando as mãos nos bolsos da calça

“Estarei ocupada o final de semana inteiro” falei revirando os olhos e ele não conteve o bico de chateação que se formou em seus lábios “Vou dar para meu namorado até ele quebrar minha cama” falei com um tom sério e ele riu

“Besta” disse me abraçando

“Besta” o beijei

Nossa saudade um do outro era tão intensa que estava difícil resistir a nossa urgência. Ele me beijava com tanto fervor e eu me entregava alegremente. Apenas quando ele me deitou na cama e puxou meu vestido para cima que lembrei da merda que aquela vagabunda tinha feito entre as minhas pernas, algo que nem tive tempo de concertar com uma gilete aqui em casa.

“Fecha a porta” murmurei em seu ouvido

“Mas se eu fechar a porta seu quarto vai ficar um breu” falou subindo mais meu vestido

“Mas e se eles chegam? Vamos ser pegos no meio do ato” o convenci

Jungkook fechou a porta e realmente era impossível enxergar alguma coisa lá agora. Escutei ele bater o pé no criado e ri.

“Vou ligar a lanterna do celular!” falou mais próximo de mim

Sondei com as mãos onde ele estava e ao encontrar o puxei para baixo antes que pegasse o aparelho. Apesar da dificuldade de movimento no escuro, conseguimos nos despir e começar a transa. Me senti mal porque para mim grande parte da graça era vê-lo todo suado com as expressões sexys me possuindo com vontade, mas sua respiração e meu tato deviam ser o suficiente. Ele não podia ver o estado que eu estava ali embaixo. Já estava prestes a gozar quando a luz do meu quarto acendeu do nada. Fiquei muito pasma e puta, como assim?? Jungkook sorriu para mim, mas quando olhou para a minha intimidade seu riso virou uma gargalhada.

“Elena o que houve aqui??” perguntou sem parar as estocadas, mas rindo muito

Eu não consegui responder, só gargalhei junto com ele. Estavamos rindo tanto que ele parou e retomou o fôlego.

“Minha barriga ta doendo” falou caindo na risada de novo

“Não para caralho! Eu ia gozar!” falei rindo e puxando ele para deitar sobre mim e parar de ver minha vagina metade depilada.

Ele continuou, mas nenhum de nós cessou o riso. Acho que foi o orgasmo mais divertido que tive na vida. Ele se jogou ao meu lado e respirou fundo.

“Você está sempre me surpreendendo” disse piscando para mim e eu o beijei.

P.O.V S/N

Fique de pé próxima a árvore da entrada do hospital esperando V pegar o carro no estacionamento. Já era quase meia noite. Tremi com uma brisa gelada que atingiu meu corpo. O machucado, agora tratado e com um pequeno curativo, doía bem menos, mas sei que a semana será complicada com essa droga ardendo. Senti uma jaqueta me envolver e olhei para Jimin logo atrás de mim colocando a peça de roupa para que eu me esquentasse.

“Você está se sentindo melhor?” perguntou

“Estou sim” falei colocando os braços pelas mangas “Obrigada” Ele sorriu tão fofo quanto o bolinho que era “É sério Jimin obrigada por tudo! Você só me faz bem”

“Não precisa falar isso, eu me importo com os meus amigos” novamente aquela palavra me deu uma leve fincada no peito e abaixei o olhar pensando no que eu significava para ele e o que ele significava para mim

“Hey” ele pegou meu rosto com as mãos e ergueu “O que foi?”

“Nada” não queria jogar o papo somos mais que amigos, amigos não transam agora, só estávamos ficando a pouco tempo, nada poderia exigir

“Você não gosta de ser minha amiga?” perguntou aproximando o rosto

“Gosto sim!” falei pouco animada

“Então porque ficou triste quando eu falei?” ele estava se aproximando aos pouquinhos

“Por nada...”

“Debs...” ele disse com a testa grudada na minha

“Huuum...”

“Amigos são para mim muito mais importantes do que namoradas foram um dia, não preciso te rotular para deixar claro que gosto de passar esse tempo com você” ele falava calmamente me olhando nos olhos “Eu não estou ignorando o que fazemos juntos, pelo contrário”

Não sabia o que responder então apenas sorri. Não precisava que o mundo soubesse que eu podia estar ao lado dele, só de estar era o suficiente. O vento forte passou por nós balançando os galhos das árvores e levando consigo várias folhinhas. Jimin me deu um beijo no canto da boca. Senti seu dedinho buscar algo que havia ficado preso no meu cabelo com a ventania e ele me entregou um trevo de quatro folhas sorrindo. Mais uma vez ele proveu um momento que guardaria na minha memória com todas as forças até meu corpo cessar.


Notas Finais


Será que a sorte dela vai mudar??


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...