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História O teu sabor - Fingimento e transparência


Escrita por: SkyRaw

Capítulo 73 - Fingimento e transparência


Fanfic / Fanfiction O teu sabor - Fingimento e transparência

Jimin desceu para pegar algumas coisas e entregar a roupa para eles lavarem. Fiquei no quarto observando o lugar e as coisas nele. A última vez que estive em um motel foi com o... como... eu não lembro o nome dele. Na verdade, lembro pouquíssimo daquela noite... e de tantas outras similares.

Quando terminei meu relacionamento com o Hideki busquei tão desesperadamente em outros homens algum tipo de prazer, conforto... amor... Queria me descobrir e coloquei em mente que era uma mulher livre que precisava se descobrir sexualmente.

Após algumas transas ruins, outras medianas e poucas realmente boas, tornei o sexo algo bastante banal, apenas um foco de prazer, até um pouco instintivo. Estava ok com essa situação, até agora.

Desde que meu relacionamento com o Jimin ganhou força e intimidade comecei a renegar algumas memórias e a me sentir... suja... Uma onda de vergonha e arrependimento me lavaram me fazendo sentir intensamente mal por tudo aquilo.

Nunca tinha me sentido assim com outro homem e estava radiante com meus sentimentos por ele, mas e o que eu sentia sobre mim? As vezes sentia que não o merecia ou que deveria ter esperado por ele. O problema é que se culpar por erros do passado nunca nos leva a lugar nenhum, pois não há o que fazer, como mudar. Essa é a dor, saber que nada pode ser feito.

Sei que não deveria me martirizar por isso, mas quando percebo já estou em estrema agonia. Me sentei no vaso sanitário e olhei no espelho algumas lágrimas estranhas caírem, algo que nem percebi acontecer. Será que se ele soubesse de tudo... tudo... ainda estaria comigo? Não sou ingênua, a sociedade aqui é incrivelmente conservadora, não sei até que ponto ele é desprendido disso ou não. Se bem que Jimin pôde presenciar algumas das minhas noitadas bêbada e nunca falou nada de humilhante nesse sentido. Eu sou o que a maioria das pessoas apontaria o dedo para chamar de vagabunda.

Lembrei da sessão de terapia que fiz e como minha psicóloga jogou na minha cara que era mais fácil para mim beber e transar com milhares porque simplesmente me esquecia de tudo no dia seguinte, mas essas memórias sempre voltam, as vezes incompletas, as vezes embaçadas, mas elas sempre voltam.

Nosso corpo é como uma flor, só devíamos desabrochar para quem sabe valorizar a beleza de seu interior

Sempre me pego pensando nessa frase em como eu me abri para tantos homens que não deram a mínima para mim. Eu sabia sim o que estava fazendo, mas acho que não percebi o quanto estava me desgastando, o peso que sinto hoje me atordoa demais.

As vezes me sinto extremamente mal com isso, as vezes relevo, é difícil entender as marés de sentimentos que tanto me circulam.

“Oi!!!! Debs?” Jimin me chamou no quarto e corri para limpar as lágrimas, seria péssimo estragar um bom clima com essa tristeza toda “Você está bem?” ele me viu na pia lavando o rosto

“Estou sim!” sorri e peguei a toalha para secar o rosto

“Comprei comida Tailandesa para a gente e... vem ver” me puxou pela mão

“O que foi?”

“O que acha?” tirou da sacola de papelão uma camisola preta de seda

“É linda...” suspirei

“Você está bem mesmo?” porque ele me conhece tão bem?

“Sim!” fingi ficar mais animada “Adorei! Vou colocar agora!”

“Você não quer tomar um banho antes?” perguntou me abraçando por trás

O pior que é a sensação que ficou comigo após esse pequeno instante de reflexão sobre meu passado me deixou meio para baixo... Não estava nem um pouco excitada.

“Já tomei...” murmurei e ele me virou

“Toma outro...” disse beijando meu pescoço “Acho que vai precisar” ele me empurrou de leve para deitar no colchão, tentava conectar minha mente naquilo, mas estava difícil, ainda mais porque todo o ambiente e movimentação me remetiam tanto a aquelas lembranças

“Ta bem...” suspirei e ele tirou a blusa

Seu tórax exposto ainda umedecido da chuva que tomou não foi o bastante para me envolver no clima, o puxei para mim o beijando. Senti suas mãos passarem pelas curvas do meu corpo e ainda não consegui me excitar, já não sabia o que mais iria fazer isso. Precisava pensar nele, apenas nele, afastar todos os outros da mente, as coisas que vi, ouvi, tinha que tirar tudo de mim naquele instante, queria ser dele, me entregar a ele, era tão bom com ele.

Jimin abriu meu roupão e passou a mão em minha intimidade, senti ele parar o beijo e elevar o rosto. Não tem muito como fingir algo quando nem o mínimo eu tinha, devia estar mais seca que um deserto. Logo com ele que sempre me deixou incrivelmente molhada em segundos, com um olhar.

“O que está acontecendo?” perguntou sereno

“Nada...” murmurei desviando o olhar do dele

“Você não gostou daqui? Podemos ir para a sua casa”

“Não é isso”

“Então o que é?” apesar da voz suave algumas palavras pareciam meio duras e me pressionavam

“Nada”

“Eu preciso que você me diga o que há de errado para eu tentar concertar...” sussurrou fazendo um carinho na minha barriga “Pode ser honesta, eu não vou ficar chateado se você não gostou de algo, mas vou ficar se você começar a me esconder isso”

“Só não estou afim... ainda” esbocei um sorriso forçado

“Mas aconteceu alguma coisa? Você geralmente fica afim...”

“Fácil?” completei sua frase e por algum motivo ela me deixou ainda mais triste “Pois agora não estou” fechei o roupão e me levantei, algo que ele interrompeu quando pegou minha mão e me puxou de volta ao colchão

“Fácil não era a palavra que eu ia usar, mas Debs está acontecendo alguma coisa e eu queria que você me contasse, só isso... Está com vergonha do seu corpo? Está com algum problema comigo? Está passando mal?”

“Eu não quero falar sobre” evitei seu olhar de novo

“Porque não?”

“Porque não!”

“Okay... o que eu posso fazer para te ajudar a sentir melhor?”

“Nada... eu acho”

“Que tal irmos tomar um banho? Depois comemos a comida assistindo um filminho...” ele esfregou o nariz na minha bochecha e sua mão entrelaçou na minha

“Só o banho?”

“Prometo! Só o banho!” ele fez um bico e me solidarizei

Caminhei até o banheiro e liguei a ducha.

“Você não quer a banheira?” perguntou tirando as calças

“Não...” murmurei

“Okay...” ele estava estranhando meu comportamento, mas eu precisava de alguns minutos para voltar a aura boa que cheguei

Seu abraço me trouxe conforto e me virei o abraçando de frente, novamente senti algumas lágrimas caírem e acariciou o topo da minha cabeça.

“Você não precisa me dizer o que é, se não quer, mas me deixa tentar te fazer esquecer isso e te fazer feliz...” sussurrou no meu ouvido e isso só me fez chorar ainda mais

“Desculpa” murmurei em seu peito. 

“Pelo que?”

“Por arruinar a noite” Estraguei aquela que deveria ser a nossa noite especial

“Nada foi arruinado, mas eu não quero te ver triste”

“Logo passa...”

“Não quer mesmo falar? Eu sou um bom ouvinte”

“Agora não”

“Tudo bem, chora tudo que precisar”

“Obrigada” o apertei mais e aos poucos os sentimentos ruins foram expulsos de mim por seu carinho

 

P.O.V ELENA

“Ficou meio feio” Jungkook falou olhando para o bolinho de arroz que moldou em sua mão

O abracei por trás e pousei a cabeça em seu ombro, acariciando sua barriga, algo que lhe provocou umas cócegas. Adorava ouvir os grunhidos que dava quando tentava segurar alguma risada.

“Come” ele colocou o bolinho perto da minha boca e o abocanhei inteiro

“Você cozinha bem” falei de boca cheia enquanto mastigava

“O que eu não faço bem?” falou cheio de pose e ri de sua atitude convencida

“Sexo” brinquei

“QUE?!!!” Ele largou a faca na pia com raiva e se virou

Tentei correr, mas ele me alcançou e me levantou no colo.

“Então quer dizer que eu não transo bem?” começou a ir para o quarto e eu me debati, embora seu enlace fosse forte demais “Desde quando isso? Ta fingindo os orgasmos dona Elena?”

“ESTOU” menti rindo da cena e ele me jogou na cama

“Então eu acho melhor você parar” apontou o dedo para mim e me levantei para morde-lo “NÃO” ele tirou o dedo a tempo e o puxei para perto de mim, mordendo seu lábio inferior

MIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAU...

O miado alto do Apolo em conjunto com um barulho forte de coisas caindo nos tirou daquela onda de excitação e corremos para a sala entender o que tinha rolado.

“APOLO??” gritei a procura do pequenino

A sala estava uma desordem, uma planta da Debs que ficava em um vaso de vidro havia caído no chão e esparramado terra e cacos para todo lugar.

“Ele está ali!” Jungkook apontou para cima da estante e se esquivando dos vidros o pegou

“Gatinho malvado!” falei quando ele chegou perto de mim, apontei o dedo em seu rostinho fofo “Não pode quebrar as coisas, entende?” Apolo tentou morder meu dedo, mas retirei a tempo "NÃO" Jungkook começou a rir por eu ter feito um movimento parecido segundos antes

“Dá sua bronca nele que eu limpo aqui!” disse me entregando o bichano

“Gatinho malvado!” o balancei e ele miou chateado com a movimentação

Sentei no corredor com ele no colo, enquanto observava Jungkook limpar tudo. Deitei no piso e Apolo ronronou se aconchegando na minha barriga fazendo cosquinhas

“Eu adoro ele!” falei feliz

Escutei um suspiro do Jungkook

“Ele tem dona, Elena...”

“Mas e se ela não quer mais saber dele? E se foi jogado na rua?”

“Precisamos nos certificar disso, ela pode também estar sofrendo muito com a falta dele”

“Beleza, vamos procurar pela dona dele”

Apolo foi subindo e brincou com alguns fios do meu cabelo, era difícil não se apegar a essa lindeza!!!

 

P.O.V TAE

“Não é melhor entrarmos no carro?” perguntei enquanto ela olhava animada para a chuva

“Vamos pular poça?” me olhou com um enorme sorriso

“Acha que é uma boa ideia?”

“SIIIM”

Fiquei pensando no assunto: Eu ia me sujar todo, corria sérios riscos de conseguir uma gripe e definitivamente poderia cair um raio na minha cabeça e me matar.

“OKAY” concordei e a puxei pelos caminhos do parque

Algumas barraquinhas estavam fechando, outras colocaram mais proteção para continuar ativas. Enquanto a maioria das pessoas estava tentando fugir da chuva, nós a abraçamos. Ficamos pulando em várias poças que se formaram e algumas me deram um nojinho, não sei até que ponto o marrom de lá é terra ou outra coisa. Didi gargalhava cada vez mais alto e eu consequentemente a acompanhava.

Tudo estava correndo bem até que vi quando seu pé pisou em uma pedra com musgo e ela escorregou batendo as costas no chão. Corri para ajudar e afundei o pé na lama sujando a calça que eu usava até o joelho. Sabia que essa ideia tinha suas falhas. Levei um susto quando a vi parada ao meu lado corcunda.

“Você está bem?” me perguntou vendo o estado do meu pé

“Eu que devia te perguntar isso! Está com dor?” ela parecia estar com algum machucado nas costas

“Acho que... ralei as costas” apontou e fiz uma careta só de imaginar

“Vamos embora” balancei o pé para livrar uma parte da lama e começamos a andar “Quer se apoiar em mim?” vi que ela estava com dificuldades para se locomover

“Pode ser”

Coloquei um braço ao redor de sua cintura e ela apoiou o dela atrás de meu pescoço. Vi um grupo de meninos que se abrigaram debaixo da lona de uma barraquinha de bebidas apontarem para ela, sem entender muito o motivo dos risos, parece que nunca caíram.

“Eu sempre escolho as melhores roupas” murmurou com um sorrido envergonhado no rosto

Agora entendi, a blusa dela era branca e tinha ficado um pouco transparente por ponta da chuva. Seu sutiã de renda preta se destacou no tecido e isso chamou alguns olhares. Tirei meu casaco e coloquei ao redor dela que me olhou agradecida.

“Você é um anjo” falou acariciando meu rosto

“Imagina”

“Tata...” suas mãos prenderam as laterais do meu rosto, os dedinhos faziam um carinho gostoso logo abaixo da orelha

“Huum” murmurei sem saber onde eu colocava as minhas mãos, suas costas estavam machucadas

“Me beija”

Ali não era o melhor lugar, os meninos estavam olhando, apontando e rindo.

Passei minhas mãos por cima das dela e sorri, amenizando um pouco o movimento que eu faria em seguida de retira-las de mim. Didi ficou tristonha e voltamos a andar. Ao chegar perto do carro, que estava mais afastado, notei que finalmente estávamos sozinhos. Enlacei suas mãos nas minhas e me aproximei, esfregando meu nariz no dela. Lhe dei um selinho demorado. Seus lábios eram macios, estavam gelados e um pouco trêmulos. Ela apertou um pouco minha mão e a soltei. Didi sorriu e entramos no carro, era melhor ela se aquecer e cuidar desse ferimento o mais rápido possível.

 

P.O.V ELENA

Uma curiosidade sobre os felinos é que os machos que não foram castrados possuem o órgão genital repleto de pequenos espinhos queratinizados. Embora não seja muito bem esclarecido o motivo por tal desenvolvimento, alguns especialistas afirmar que é para não deixar o membro sair da fêmea durante o acasalamento.

 

Imagens fortes demais preencheram meus olhos e minha mente, olhei para Apolo que parecia tão inofensivo e Jungkook mudou de canal.

“Espinhos no pênis... essa é boa” ri de seu comentário

“Coitado do Apolo!” falei acariciando sua cabecinha pequenina

“Coitada da fêmea que acasalar com ele né?”

“Ele não tem culpa de nascer assim!” o levantei e olhei para seu rostinho lindo “Não é neném!”

“Ainda assim, é pior ter o espinho ou sentir o espinho entrando?”

“Não é bom sentir nada entrando” murmurei lembrando da minha primeira vez e ele ficou boquiaberto com a indireta “Mas pensa, ele vai se sentir rejeitado, todas as fêmeas irão gritar com ele, será desconfortável, ele se sentirá mal... sem amor” Jungkook fazia caretas descrentes com a minha frase “Mas mamãe ama você!”

“MAMÃE????? ELENA??????” ele se levantou do sofá pasmo

“Eu estou cuidando dele! É meu neném e eu sou a mamãe dele! Temporariamente!”

“Elena não faz isso, só vai tornar a separação de vocês mais difícil”

“Mas eu não posso nem aproveitar o tempo que ele está aqui?”

“Você está se apegando demais! Não entendo sua teimosia, você sabe que uma hora ele vai embora, porque continua agindo assim?”

“Você sabe que eu vou embora, o que ainda está fazendo aqui alimentando sentimentos por mim?” talvez eu tenha pego pesado, mas era uma relação que o faria entender

“Porque eu te amo” falou firme e sério

“E isso não tornará a separação mais difícil?”

Jungkook ficou me olhando e percebi que essa realmente não foi a melhor forma que fazê-lo entender porque eu me deixava brincar com o gatinho. Fiquei pensando no que eu poderia dizer que amenizaria a situação, mas ele fechou os olhos e foi para o quarto, batendo a porta após o adentrar.

“Acho que peguei pesado demais Apolo...” murmurei o acariciando e seu miado não foi o suficiente para aquecer meu coração, precisava me entender com o Jungkook

 

P.O.V TAE

“Entra...” Didi me chamou e entrei em seu apartamento

Após fechar a porta a vi retirar minha blusa e notei algumas manchas vermelhas em sua camiseta branca. Ela se machucou feio. A vi caminhar até o banheiro e permaneci na sala. Pelo menos dessa vez eu acho que ela não vai voltar nua.

“Tata!!” chamou e segui sua voz, a porta do banheiro estava encostada

“Ta tudo bem?”

“Você tem nojo de mim?” fiz uma careta automática com a pergunta

“Como assim?”

“Você pode passar um spray nas minhas costas, eu me ralei muito”

“Porque perguntou se eu tenho nojo de você?”

“Porque algumas pessoas não aguentar ver esse tipo de coisa”

“Me dá o spray” ela abriu a porta com apenas um braço cobrindo os seios e olhei para cima, evitando observar o local

“Tá em cima da pia”

Entrei no banheiro e peguei o spray. Passei em suas costas e em seguida ela colocou um robe preto.

“Obrigada” falou na minha língua e de forma enrolada

“Se cuida” respondi em inglês

“Você precisa ir? Ou pode ficar mais?”

“Acho que tenho tempo para comer alguma coisa...”

“ÓTIMO” ela deu um pulinho “Eu fiz um prato típico coreano hoje cedo” eita “Kimchi”

“KIMCHI?” olha só

“É! Vem comer” ela pegou na minha mão e me guiou até a cozinha

 

P.O.V ELENA

Bati na porta e entrei. Jungkook estava sentado no chão encostado na cama, quase da mesma maneira que ficamos horas atrás quando comentei sobre minha família.

“Desculpa” falei me sentando ao seu lado “Eu não devia ter falado sobre aquilo, é um assunto delicado entre nós e...”

“Esperança” ele me interrompeu

“Oi?”

“Eu tenho esperança que a gente vai achar um meio” ele me olhou e segurou minha mão “Nem que seja algo como o que seus tios fazem, mas alguma forma. Elena eu sei que somos jovens demais para falar sobre um futuro longínquo, mas agora é como eu me sinto, não consigo imaginar deixar de te amar e tendo a pensar que estaremos sempre dispostos a enfrentar as dificuldades que surgirem, mas você vive falando disso de uma maneira tão conclusiva, como se ali nós dois chegássemos a um fim! Eu fico com a impressão de que você não quer batalhar, você vai deixar que seja só um romance do intercâmbio que acabou quando retornou para a França. Eu sei que relacionamentos a distância são complicados, sei que você tem seus sonhos, suas ambições, mas eu só queria que estivesse disposta a tentar... apenas tentar... por nós! Mas você não quer, parece que você fica a cada dois segundos me preparando para esse momento”

“Desculpa” murmurei e abaixei a cabeça, porém sua mão a reergueu

“Você não quer nem ao menos tentar achar um meio de funcionar?” perguntou me olhando nos olhos

“Quero... mas...”

“Mas o que?”

“Eu sinto que... não vai dar certo” e tenho medo de nos machucar ainda mais

“Porque não?”

“Não sei... só sinto”

“Você precisa acreditar mais”

“Eu sou uma pessoa negativa” dei de ombros e ele me beijou

“Eu te amo” sussurrou quando sua boca deixou a minha

“Eu te amo” sussurrei de volta e subi em seu colo, essa sim era uma boa forma de nos entendermos

Suas mãos subiram por meu corpo levantando a camiseta junto com elas. Levantei os braços para a deixar sair e ele a jogou no canto do quarto. Peguei seu rosto firme em minhas mãos e ele acariciou minha cintura. Me movimentei em cima de seu colo enquanto ele beijava meu pescoço, só queria mais, queria ele dentro de mim, me beijando, me possuindo da maneira que sabia fazer.

“Levanta” murmurou e fiz o que ele pediu

Jungkook deslizou minha calcinha por minhas pernas e a perdi de vista quando a jogou em algum canto escuro do cômodo. Suas mãos acariciaram a parte interna das minhas coxas. E fechei os olhos quando senti seus lábios aquecerem minha intimidade. Apoiei o pé na beira da cama e acariciei seus cabelos enquanto ele passeava com a língua por toda a minha extensão. Movimentei o quadril em sua direção e suas mãos agarraram minhas nádegas. A respiração já estava ficando descompassada e minhas pernas bambas. Podia sentir que estava aprestes a gozar, mas me segurei, queria prolongar aquela sensação. Seus movimentos em meu clitóris deixaram meu controle cair por terra. Sei que soltei um gemido alto demais quando alcancei meu clímax e ele pousou a cabeça no colchão me olhando com um sorriso sereno.

“Isso foi fingimento?” perguntou me instigando

“Uhum” murmurei ainda recuperando o fôlego e ele passou o dedo por minha intimidade que estava sensível demais, tive um leve espasmo e desci a perna que apoiei na cama

“Não sabia que era tão boa atriz” Ele se levantou e me ergueu “Vou testar suas capacidades...” me jogou na cama e o observei retirar suas peças de roupa

O chamei com o dedo indicador e ele pegou uma camisinha no bolso da calça.

“Que tal eu testar você e a gente esquecer disso hoje” peguei o preservativo de sua mão e joguei longe

Jungkook deu uma risada contida e fez uma negativa com a cabeça.

“No...no...no... Elena”  sussurrou com um olhar intenso vindo na minha direção “Eu que estou no controle hoje...” mordeu meu lábio inferior e senti dois de seus dedos entrarem em mim, hoje eu ia ficar ainda mais louca do que já era


Notas Finais


Fim de mais um capítulo :)
E ai o que estão achando? Os romances estão bacanas? Ou a estória já está ficando desgastante?
Estou sempre afim de ouvir suas opiniões


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