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História O Último Segredo do Tempo - 3 temp. - Sempre Viva


Escrita por: SrtaPoirot

Notas do Autor


Aqui está, leitores maravilhosos, novo capítulo com o desfecho deste episódio! Aproveitem!

Capítulo 11 - Sempre Viva


A montagem da TARDIS avançava. A TARDIS humana mencionou que só tinha mais 18 minutos de vida, tudo porque ela estava dentro de um frágil corpo humano. Considerando que os dois homens já montaram uma estrutura com um console no meio, então estavam quase terminando. Quase.

“Você precisa instalar o roteador temporal.” Avisou a TARDIS humana.

O Doutor e Shawn acoplaram juntos a estrutura cilíndrica no meio dos controles. O Senhor do Tempo começou a checar as ferramentas do console.

“Propulsor?” Ele perguntou pro Shawn.

“Certo.”

“Retro-extensão?”

“Certo.”

“Azul?”

“Hããn... Certo?”

TARDIS e Rose começaram a conversar para se distraírem dos pensamentos. Rose sabia que era uma oportunidade única conversar com a nave que a transformou no que ela é hoje.

“O Doutor sempre foi teimoso assim?” Perguntou Rose à TARDIS.

“Sempre! Quer saber o porquê eu ter escolhido ele?”

Rose ficou surpresa com a pergunta. “Como assim? Ele sempre me disse que você era a única destrancada.”

“Claro que eu era. Eu queria ver o Universo, então eu roubei um Senhor do Tempo e fugi. E ele era o único louco o bastante.”

Rose ficou sem palavras pela revelação. Uma conversa com a TARDIS era realmente interessante. Ela aproveitou para entender um pouco mais de si mesma. “E a mim? Por que me escolheu para receber o poder do Vórtex?”

“Porque você é especial, Rose Tyler. Eu vi a coragem dentro de você e lhe vi ao lado do Doutor em suas próximas jornadas. Você ainda tem um papel importante a cumprir e está próximo de cumpri-lo.”

“E o que seria?”

Como sempre, a conversa foi interrompida quando o Doutor chamou a atenção delas.

“Vejam!” Ele mostrou o projeto TARDIS que construiu. “Está perfeito! Não tem como dar errado!” Uma mola se soltou do console. “Tudo bem, isso sempre acontece. Esperem!” O Doutor foi buscar mais peças que se esqueceu de colocar. “Pronto! Viu? É assim que se faz uma TARDIS, Spencer.”

“Melhor que escola.” Spencer respondeu.

Os quatro entraram na cápsula temporária, ficando eles lado a lado. A TARDIS viu um espelho e ficou se espelhando, admirando seu rosto humano. O Doutor se concentrou em apertar alguns botões, mas nada funcionou.

“Vamos lá! Há energia da fenda em todo lugar!” Ele protestou. “Certo, desviando toda a energia para propulsão. Vamos nessa!” Mais uma vez, não funcionou.

“O que tem de errado?” Perguntou Rose.

“Não podemos dar a partida! Não há energia!”

A TARDIS, então, desviou sua atenção do espelho para o Doutor. “Que lindo idiota! Você tem o que sempre teve. Você tem a mim.” Os olhos da TARDIS brilharam com uma luz dourada enquanto ela buscava parte da energia com um dedo em seus lábios. Ela transferiu essa energia para o console que funcionou no mesmo instante. Eles se desmaterializaram e a perseguição à caixa de polícia azul começou.

Os quatro se seguraram na nave. A cápsula temporária balançava conforme viajava de volta ao Universo.

“Eles terão que baixar os escudos quando chegarmos perto o bastante para que possamos entrar!” Avisou a TARDIS.

“Pode mandar uma mensagem para Amy?” Perguntou o Doutor. “Os circuitos telepáticos estão online!”

“Qual deles é Amy? O humano bonitinho?” A TARDIS se concentrou um pouco e entrou em contato com um dos viajantes humanos. “Olá, bonitinho!”

“Pra quem é a mensagem?” Perguntou Rose.

“Acho que a TARDIS não sabe diferenciar.” Respondeu o Doutor.

Vocês têm que ir até a antiga sala de controle. Estou colocando a rota em sua cabeça. Quando chegar lá, use a alavanca roxa no painel mais próximo para abaixar os escudos. Terá cerca de 12 segundos antes que entre em conflito com a matriz invasora. Vou enviar a senha quando estiver lá. Boa sorte!”

“Com quem você falou?” Perguntou o Doutor.

“Com o de cabelo curto.” Respondeu a TARDIS.

“É o Rory! Ele é o bonitinho?”

“Espera!” Chamou Rose. “A TARDIS disse algo sobre a antiga sala de controle. O Doutor apagou essa e outras salas antigas. Apesar de eu gostar dos corais.”

“Eu as arquivo. Por hábito. Devo ter umas 30.” Explicou a TARDIS.

“Mas eu só mudei o desktop umas 12 vezes!” Protestou o Doutor.

“Até agora, sim!”

“Você não pode arquivar o que não aconteceu ainda.”

“Você é que não pode!”

Shawn Spencer olhava de um para o outro conforme a conversa seguia. “Então a sala do golfe está só arquivada?” A TARDIS acenou que sim. “Sinto-me aliviado. Eu também gostava daquela sala.”

Uma turbulência os chacoalhou quase que violentamente. Eles continuaram segurando firme.

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Seria legal dizer que Amy e Rory estavam apenas se aventurando na TARDIS. Mas, não era isso que estava acontecendo. Eles estavam correndo por suas vidas nos corredores da TARDIS enquanto o Lar se divertia com eles. O Lar dominou a nave e passou a controlá-la, e ainda mexia com a cabeça do casal.

Amy e Rory ficaram mais esperançosos quando Rory recebeu uma mensagem telepática da mulher louca. Ela parecia saber do que estava falando, então decidiram confiar nela.

Eles estavam correndo quando chegaram a uma porta fechada.

“Onde é esse lugar?” Perguntou Amy.

“É onde ela me falou para irmos. Disse que passaria uma senha.” Respondeu seu marido, Rory.

“Espero que seja logo porque o Sobrinho está atrás de nós. Não acredito que toquei em um Ood.”

Rory sentiu um toque na mente e se concentrou para receber a mensagem telepática. “Vermelho.” Ele ia dizendo conforme recebia. “Onze. Deleite. Terra molhada.”

“Terra molhada?” Amy ficou intrigada.

“O que devemos fazer? Falar?” Rory repetiu todas as palavras da senha, mas nada aconteceu.

“É o cheiro de terra molhada! É isso! É o significado e não a palavra.” Amy descobriu.

“Significado de quê?”

“A interface é telepática. Você não fala, pensa.”

Rory ficou pálido ao ver o Sobrinho do outro lado do corredor. Amy se concentrou em pensar e imaginar o significado da senha enquanto o Ood se aproximava deles passo por passo.

A porta se abriu e revelou uma sala de controle antiga com enfeite de corais. Eles entraram e fecharam a porta.

“Escudos!” Lembrou Rory.

Eles acenderam as luzes e acionaram a alavanca roxa assim que a encontraram. Isso chamou a atenção do Lar.

“Como acharam este lugar? Não está nas minhas plantas.” A voz estridente do Lar soou em toda a sala de controle. “Talvez possam se juntar ao Sobrinho como meus servos. Mas vocês não passam de problemas.”

A porta se abriu de novo e Sobrinho entrou. Com seus olhos verdes brilhantes, o Sobrinho avançou para matá-los em obediência ao Lar.

Telepaticamente, Rory recebeu outra mensagem da mulher louca avisando sobre a chegada da cápsula temporária. Em segundos, uma grande bola de energia se formou na sala de controle e eles se protegeram dela. Amy e Rory viram um console no meio de onde ocorreu a explosão e ao redor dele estavam a mulher, o Doutor, Rose e o rapaz Spencer. Todos sãos e salvos.

“Amy, Rory!” Rose chamou e foi abraçar os amigos. “Como estão?”

“Fora as brincadeiras psicológicas que o Lar fez conosco, estamos bem.” Respondeu Amy.

“Ela não parece bem.” Disse Rory apontando para Idris/TARDIS.

“Esta é a minha TARDIS.” Disse o Doutor ajudando-a a sentar. O corpo dela estava morrendo rápido e o Lar ainda tinha o domínio da nave. “É a minha TARDIS, exceto que ela é uma mulher!”

“Ela é a TARDIS?!?” Amy ficou muito surpresa.

“A alma da TARDIS foi transferida para um corpo humano.” Explicou Rose calmamente.

“Oh, eu achava que era só uma mulher louca.” Comentou Rory.

“O Doutor já me chamou de Sexy.” Disse a TARDIS.

O Doutor se avermelhou, ficando constrangido na frente de sua esposa e amigos. “TARDIS, você não pode revelar essas coisas do passado!”

“O local foi violado. Sobrinho, mate a todos!” A voz do Lar soou mais uma vez.

Rory olhou para todos os lados como se estivesse procurando por algo. “Onde está o Sobrinho?”

“Estava onde apareceram.” Respondeu Amy.

“Então ele foi redistribuído.” Disse o Doutor.

“O que quer dizer?”

“Que vocês estão respirando ele.” Todos fizeram cara de nojo com o que o Doutor disse. “Outro Ood que não consegui salvar.”

“Doutor. Eu não esperava que aparecesse.” O Lar iniciou a conversa.

“Bem, isso é típico de mim, não é?” O Doutor respondeu com energia. “O velho, adorado e inesperado eu!”

“A grande questão é: agora que está aqui, como me livrar de você? Posso manipular a gravidade...” O Lar aumentou a gravidade fazendo todos irem para o chão com força. “Ou eu poderia evacuar o ar da sala e vê-los sufocar.”

Estavam todos sufocando, mas mesmo assim, o Doutor conseguiu falar. “Não deveria fazer isso!”

“Por que não deveria matar você agora?”

“Porque eu não poderia ajudar você!” Disse o Doutor recuperando o ar que o Lar liberou. Nessa hora, a TARDIS humana estava deitada no chão com Rory prestando socorro. “Escute as engrenagens. Não está tendo impulso e sabe disso. Agora sou sua única esperança de sair da sua bolhazinha através da fenda para o meu Universo. Só prometa que não vai nos matar. Só isso! Uma promessa.”

“Você não está falando sério, não é?” Perguntou Shawn preocupado.

“Eu estou falando muito sério.” O Doutor garantiu.

“Ajudá-lo é deixar o nosso Universo em perigo!”

“Mas é isso que vou fazer.”

“Doutor!” Rory chamou com agitação em sua voz. “Ela está muito febril!”

A TARDIS ainda estava no chão, muito incapacitada. Rory não saía do lado dela. Logo, todos estavam ao redor da TARDIS humana com o Doutor dando incentivos para continuar firme.

“Quer minha palavra? Certo. Eu prometo.”

A atenção do Doutor se voltou para o Lar. “Tudo bem. Eu confio em você.”

“Eu não confio.” Disse Rose.

“Então confie em mim.” Respondeu o Doutor à Rose. “Apague 30% dos aposentos da TARDIS e vai ter o impulso necessário para atravessar. Ative a sub-rotina Sigma 9!”

“Por que me diria isso?”

“Porque, tanto quanto você, eu quero voltar ao nosso Universo. E porque sou legal.”

“Sim, eu posso apagar os aposentos e também me livrar dos meus vermes, se eu apagar este aposento primeiro. Obrigado, Doutor. Você foi de grande ajuda. Adeus, Senhor do Tempo. Adeus, humanos. Adeus, Idris.”

Com isso, todos os companheiros ficaram desesperados com o que ia acontecer. Menos a TARDIS humana – que estava muito mal e desfalecendo – e Shawn Spencer – que estava estranhamente não confuso e mais calmo, apenas preocupado com a TARDIS.

Uma luz acendeu e invadiu toda a sala de controle. Em um piscar de olhos, eles se viram na sala de controle atual, a que estavam acostumados antes de saírem do Universo.

“Sim, você poderia fazer isso, mas não funcionaria! O sistema de proteção automaticamente leva para a sala de controle todos os seres vivos no aposento apagado! Mas, obrigado pela carona.” Explicou o Doutor.

“Então você sabia?” Perguntou Rose indignada.

“Do sistema de segurança? Sim, eu sabia. E peço desculpas por deixá-la preocupada.”

“Mas, ele ainda pode nos matar aqui.” Shawn constatou o fato e o Doutor rolou os olhos pra ele.

“Não dê a ideia!”

“Estamos em seu Universo, Doutor. Por que me importaria em qual aposento irá morrer? Como o garoto disse, posso matar você aqui tão facilmente quanto lá! Tenha medo de mim, eu matei centenas de Senhores do Tempo!”

“Tenha medo de mim, eu matei todos eles!”

“Eu não estou entendendo. Não tem uma floresta aqui.” O Doutor ouviu Rory conversando com a TARDIS quase morrendo. Ele tinha que pensar rápido em algo, pois sabia o que ia acontecer. Ele fez o inesperado.

“É, você está certo. Você venceu!” O Doutor anunciou para o Lar. “Pode nos matar de diversas maneiras, mas antes de fazer isso, permita que eu, minha esposa e meus amigos, congratule você. Parabéns por ser um oponente formidável.” O Doutor gesticulou para as mulheres se levantarem e baterem palmas. Shawn já estava em pé e bateu palmas também acompanhando o Doutor. Elas seguiram o plano, seja lá qual fosse, e congratularam o Lar.

O Doutor ficou mais confiante conforme o tempo ia passando, porém, Rory e os outros ficaram mais aflitos pela vida da TARDIS no corpo da Idris.

“Você nos derrotou.” O Doutor voltou a falar. “E também à matriz da TARDIS, uma consciência viva que você tirou desta sala de controle e prendeu em um corpo humano.” Sua voz aumentou durante sua fala.

“Doutor, ela não está respirando!” Avisou Rory angustiado.

“Chega, isso é suficiente!”

“Não, nunca é o suficiente!” O Doutor insistiu. “Você forçou a TARDIS em um corpo para que morresse longe desta sala de controle! Um corpo não pode manter a matriz da TARDIS e viver! Olhe o corpo dela agora, Lar!”

“E você acha que eu deveria lamentar por ela?”

“Não. Acho que você deve ter muito, muito cuidado com o que você deixa liberar nesta sala de controle.” O Doutor disse lentamente, cada palavra cuidadosamente pensada. “Você a tirou de seu lar, mas agora ela voltou para a cabine e está livre!”

O Doutor nunca esquecerá esse momento. A matriz da TARDIS estava voltando para os controles e expulsando o Lar de dentro. Rose sentia algo muito grande, um sentimento muito feliz ao ver a abominação se desfazendo e a TARDIS voltando a ser o que era. Outro sentimento era o de perda, pois a Idris já não vivia mais. Rose sentiu a perda da TARDIS humana como sentia a perda de um parente. Afinal, elas compartilhavam o mesmo DNA do Vórtex, a mesma energia.

O Lar suplicou que parasse, mas não havia jeito. A matriz era mais forte.

“Olhe para ela! Maior por dentro!” O Doutor gritou de alegria. “Este é o seu problema, Lar. Você é do tamanho do planeta, mas por dentro é minúsculo!”

“Faça-a parar!”

“Acabe com ele, garota!”

Após a batalha, não demorou muito até que as luzes normais voltassem a acender. Uma voz soou em meio a um sentimento de perda entre os viajantes do tempo.

“Doutor, Rose... Vocês estão aí?” Idris apareceu em forma de holograma com energia do Vórtex ao redor dela. “Está tão escuro aqui.”

“Estamos aqui.” O Doutor e Rose responderam ao mesmo tempo emocionados enquanto ficaram em pé em frente a ela.

“Eu estive procurando por uma palavra. Uma palavra complicada, mas tão triste. Finalmente eu encontrei.”

“Que palavra?” Perguntou o Doutor segurando a mão da Rose firmemente.

“Viva. Eu estou viva!”

“Viver não é triste.” Disse Rose.

“É triste quando termina.” A TARDIS disse. “Eu sempre estarei aqui. Mas este momento que conseguimos conversar e até isso chegou ao fim.” Rose deixou suas lágrimas descerem livremente enquanto a TARDIS falava. “Tem algo que eu sempre quis dizer pra vocês.”

“Adeus?”

“Não, eu só queria dizer... Olá! Olá, Doutor. Olá, Bad Wolf. É um enorme prazer conhecer vocês. Meu ladrão e minha irmã de Vórtex.” TARDIS sorriu tristemente.

O Doutor também deixou suas lágrimas descerem. “Não quero que vá.” Ele apertou ainda mais a mão da Rose quando o holograma começou a brilhar com a energia de Vórtex.

“Lembre-se que está chegando a hora.” A TARDIS disse antes de desaparecer completamente. Ela também fez desaparecer, em forma de energia, o corpo da Idris.

“A hora do quê?” Rory perguntou baixinho para Amy que não sabia a resposta.

O clima na nave ficou triste como se todos estivessem de luto.

Após minutos de silêncio, Shawn decidiu falar. “Eu acho que já vou indo. Não há mais nada para ver aqui.”

“Obrigado por ter ficado. Você poderia ter ido embora, mas ficou até o fim. Isso foi... significativo.” Confessou o Doutor.

“Eu que agradeço por ter me deixado ajudar na construção de um console.” Disse Shawn. “Achei muito inteligente mandar o Lar ativar a sub-rotina Sigma 9 quando estávamos naquela sala de controle antiga.”

“Espera, o Doutor te deixou ajudar a construir um console pra chegarem até à nave?!? Ele não me deixa nem chegar perto dos controles!” Rory expressou sua indignação.

“Eu deixo chegar perto, sim!” Disse o Doutor. “Só não pode tocar.”

Eles todos riram. O clima poderia voltar a ser como era antes, talvez demore umas horas, mas eles sempre seguem com a vida.

“Ah, eu me lembrei de uma coisa que a TARDIS humana disse. Não sei muito bem o que é, mas é algo relacionado a uma floresta.” Disse Rory.

“O único som na ‘floresta’ é a ‘canção’. É a tradução de: The only sound in the ‘forest’ is the ‘song’.” Disse Shawn.

“É isso mesmo.” Concordou Rory.

De repente, todos olharam para Shawn Spencer com expectativa de uma explicação. Com todos os olhares nele, ele tentou disfarçar. “Desculpem-me, mas eu preciso ir agora fazer... algo, como arrumar meu quarto, essas coisas.” Ele apertou alguns botões em seu Manipulador de Vórtex agitadamente, preparando-o para sua viagem.

“Aposto que é um segredo do futuro.” Disse Amy.

“E a TARDIS disse que precisaríamos saber um dia.” Lembrou Rory.

“Olha, é um enigma que só precisa ser decifrado. Agora eu preciso mesmo ir antes que eu fale mais alguma coisa que não deveria, sendo que eu já falei demais.”

“Nos veremos no futuro então.” Disse Rose sorrindo para ele.

“Adeus.” Disse o Doutor.

“Não é adeus.” Shawn disse antes de apertar o botão do Manipulador de Vórtex e desaparecer em um flash de luz azul.

“Shawn Spencer, ou seja lá qual for o nome dele, parece ser bem esperto.” Disse o Doutor.

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Horas depois, o Doutor ainda tinha alguns reparos para fazer. O Lar não foi piedoso – muito menos cuidadoso – quando usou sua preciosa cabine azul. Os estragos sempre ficam para ele consertar.

“Está tudo bem aí?” Perguntou Rose ao Doutor que estava na parte inferior dos controles.

“Quase terminando de instalar um firewall na matriz. Estava pensando em irmos a um lugar pra relaxar. Talvez o Olho de Órion.” O Doutor respondeu em meio a faíscas que soltavam dos cabos.

Amy e Rory apareceram juntos ao lado de Rose na escada.

“Hey, Doutor. Vai fazê-la falar de novo?” Perguntou Amy.

“Não posso.” Ele respondeu.

“Acho que ela está muito bem onde está.” Comentou Rose.

“É verdade. Ela não pertence a um corpo, mas foi bom enquanto durou.” O Doutor olha para Amy e Rory. “O Lar deletou todos os aposentos, mas vou fazer um novo pra vocês. Vou também incluir uma sala incrível de golfe. Golfe é legal.”

“Dessa vez, pode ser sem os beliches em nosso quarto?” Pediu Amy.

“Não acredito que você manteve os beliches?” Rose se indignou.

“Beliches são legais. Tem até uma escada.”

“Aposto que ele não dorme em beliche com a Rose.” Disse Amy em tom de brincadeira.

“Ele dorme?” Perguntou Rory.

“Tá legal! É o quarto de vocês mesmo.” Disse o Doutor. “Subam as escadas e andem até encontrá-lo. Vão.”

Eles ficaram satisfeitos e foram ao seu novo quarto descansar. Depois que o Doutor terminou o reparo, ele levou Rose aos controles. Uma vez lá, ele olhou com admiração para os vários botões e alavancas. “Será que ela está aqui? Será que pode nos ouvir?”

“Ela sempre esteve aqui. Sempre viva.” Disse Rose.

“Você sempre diz a coisa certa.” O Doutor disse à Rose carinhosamente e então voltou sua atenção para a TARDIS. “Tudo bem, vamos para o Olho de Órion ou onde precisarem de nós.”

Para a alegria dos dois, uma alavanca se moveu e a nave ligou os motores e se movimentou. O casal sorriu de felicidade um para o outro e dançaram ao redor dos controles de sua amada cabine azul.


Notas Finais


Conclusões? *.*


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