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História O valor da vida - Wincest - Mpreg - Meu amor, minha família.


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Olá amigos.

Aí vai mais um capítulo cheio de emoções finais,
mas sem ser o fim...kkkkkkk...... ainda não.

Desculpem o tamanho do capítulo,
mas vocês vão entender que não tinha como repartir a narrativa no meio, dessa vez.

Desculpem os erros.

Ótima Leitura !!!!!

Capítulo 16 - Meu amor, minha família.


Fanfic / Fanfiction O valor da vida - Wincest - Mpreg - Meu amor, minha família.

 

Dean sentia todo seu corpo tremer de nervoso, não pelo que disse para Jo, mas por ter visto Sam chorar mais uma vez, e ainda mais, por algo que estava prestes a acabar naquele dia, assim como tinha feito com Jo, daria um fim no motivo que tinha feito Sam se separar dele. O seu objetivo estava claro, desde o dia em que Sam o havia aceitado novamente, e prometido que ficariam juntos, o mesmo dia em que o seu filho tinha nascido, quando passou a ter a sua própria família, a mesma que sonhou toda sua vida, e aquela família que nunca acreditou que poderia ter em sua vida de caçador.

Dean não poderia deixar nada e nem ninguém ameaçar sua família, e Sam era sua família. E sempre lutaria por ele.

Dean saiu da casa trêmulo, mas não podia deixar transparecer a ninguém, não queria estragar a reunião dos amigos, e muito menos a surpresa que tinha preparado para Sam, com tanto amor. Se aproximou da mesa, se controlando ao máximo, viu Bobby e Helen conversando, enquanto Jo estava agarrada na mãe, com o rosto afundado em seu ombro. Dean sabia que tinha que pedir desculpas à sua amiga Helen, fez um leve sinal para ela, e essa, deixou Jo sentada com a cabeça sobre a mesa escondida nos braços cruzados, para ninguém ver seu rosto.

Após o almoço, ninguém estava reparando em mais nada, a pista de dança improvisada estava lotada, com Charlie animando todo mundo para dançar, fazendo os pares com os anjos. Arrumou uma TV e um equipamento de Karaokê, uns dançavam e outros disputavam notas, cantando desafinados. Todos estavam se divertindo, e na mesa, estavam somente aquelas três pessoas, Helen, Jo e Bobby, que estava bufando vendo Jody dançar com Rafael.

Helen se aproximou de Dean, com um semblante tranquilo, o que deixou Dean mais calmo.

Dean: Helen, eu vim aqui, para te pedir desculpas pelo que aconteceu lá dentro da casa...a discussão com a Jo. Eu queria me desculpar com você, afinal, você é nossa amiga e nossa convidada. Nós não gostaríamos que fosse embora e nem que ficasse chateada pelo que aconteceu com sua filha. Me desculpe Helen, de coração. Eu não me arrependo do que disse a Jo e nunca irei me desculpar com ela, porque eu sei o quanto estou certo, sei o quanto me custou as consequências das coisas que ela já disse e fez. Mas, com você é diferente. (Disse olhando nos olhos de Helen, que ficaram marejados).

Helen: Dean, eu te conheço desde que você era um menininho, andando atrás de seu pai. Eu sei o seu caráter e, mais ainda, eu sei a filha que tenho. Me desculpe vocês, por não ter tomado a rédea da Jo há mais tempo, infelizmente, eu como mãe, ensinei tudo que eu podia, mas depois de adultos, não podemos mais responder pelos atos dos nossos filhos. Eu que tenho que me desculpar, com você e com o Sam, ele não merecia ser tratado do modo como Jo o fez....(Dean olhou um tanto surpreso)...e antes que pergunte, o Bobby me contou tudo que aprontou com vocês.....(Deu um beijo no rosto de Dean)...e, é, por isso, que nós duas vamos ficar até o final da festa, e depois eu a levo em casa, para ela surtar, e chorar na cama que é lugar certo para isso....(Riu alto e voltou para a mesa, se sentando ao lado da filha e liberando Bobby para tirar Jody da pista de dança).

Dean riu da cena, e do jeito de Helen, tão sincera e íntegra.

Dean se sentou em outro lugar na mesa, admirando seus amigos ali, e quando menos esperava, sentiu ser tocado no ombro, e se virou, viu Sam ao seu lado.

Sam: (Sorrindo com covinhas para ele)...Cadê minha surpresa ?

Dean: (Riu).....Nossa, você é muito curioso, não me deu nem tempo de preparar ainda...(Olhou em volta)....e eu que pergunto, cadê nosso filho ? (Riu).

Sam: Ele está lá em cima, no berço, dormindo como um anjinho que é, e Jeliel está tomando conta dele.

Dean: (Sorriu e abraçou Sam, o manteve preso no abraço)....Que bom, então você está livre agora ?...(Disse manhoso no ouvido dele).

Sam: Dean, as pessoas devem estar olhando....(Riu)....me solta, vai....(Rindo ainda sem graça)....eu estou livre sim...mas eu ainda acho que você bebeu.

Dean: Não bebi nada...porque eu quero estar sóbrio para você mais tarde...(Mordiscou o lóbulo da orelha de Sam e o soltou).

Sam: (Todo arrepiado)....Você é um safado.

Sam se sentou ao lado de Dean, na outra ponta da mesa, bem longe de Helen e Jo, e perto da pista de dança, onde ficaram reparando e comentando sobre todo mundo que estava dançando e cantando. Dean estava cada vez mais grudado nele, colocando as cadeiras juntas, e uma mão em sua coxa, mesmo com Sam um pouco incomodado, Dean pouco se importando, continuou com a mão onde estava, e com a outra fazendo carinho no cabelo e rosto de Sam, a cada minuto. Dean fez um prato de comida para Sam, queria vê-lo comer novamente, pois sabia que ele tinha comido pouco, e suspeitava que tinha sido por causa do nervoso, como sempre acontecia. Dean assim que colocou o prato na frente de Sam, voltou a mesma posição, sentado, colado nele e com a mão em sua perna, deixando Sam vermelho de vergonha, mas muito feliz por dentro, com Dean fazendo questão de estar perto dele, lhe dando atenção e sendo tão carinhoso, na frente de todo mundo sem se mascarar, como antes.

Os anjos e as pessoas da casa que já sabiam do relacionamento deles, nem ficaram espantados, somente as outras pessoas que ficaram os observando, curiosos, mas que também não ligaram muito, vendo que os anjos e os outros, que eram a maioria, não estavam mantendo olhares para os dois.

Quem olhasse de longe, entendia perfeitamente que se tratava de duas pessoas apaixonadas, com todos os carinhos, sorrisos e olhares trocados. Realmente pareciam namorados.

Helen estava adorando a cena dos dois, e como já desconfiava daquela relação, não se surpreendeu, mas quando viu Jo observar aos dois, ficou com receio da garota, que deixou transparecer verdadeiro ódio, sem disfarçar, olhando estática, chegando a ser sacudida pela mão por Helen, para parar de olhar.

Helen: Hei, Jo, porque está olhando tanto para os meninos? Vamos, pare com isso !

Jo: Mãe, não é possível que você não está vendo a mesma coisa que eu...olha para eles! (Apontou para eles, com raiva).

Helen: E o que você tem com isso? A vida é deles.

Jo: Você não pode estar falando sério, isso é demais, eles parecem...(Engoliu em seco)...parecem namorados, que merda é essa ?...Não pode ser. Isso é absurdo demais. (Jo falava entre os dentes).

Helen: Jo vai se despedir do pessoal, nós vamos embora, eu não quero mais problemas. (Helen disse com medo das reações erradas que Jo poderia ter).

Jo: Embora? Agora mesmo que não vou a lugar nenhum, quero ver até onde isso vai dar. (Apertava os olhos, pensando numa forma de reagir aquilo que estava assistindo, para ter certeza de sua desconfiança).

A garota se sentou e começou a beber algumas cervejas, e não parava de olhar para Sam, e por consequência para Dean, que estava grudado nele. Helen chamou Bobby e Jody para ficarem perto delas, e contou no ouvido de Bobby o seu medo da reação de Jo, deixando o velho caçador em alerta para a garota.

Após algum tempo, depois que Sam comeu novamente, Dean o puxou para disputar no karaokê, e depois foram dançar junto com Castiel e Hannah, que estavam bem próximos, dentre outros, que não saíam da pista por nada, e a música era bem animada, todos dançando sem parar, e brincando uns com os outros. Estavam se divertindo como há muito tempo não faziam, se sentiam leves e em paz.

Já estava anoitecendo, quando acederam as luzes do quintal, sob forte coro e aplausos para iluminação, e como estava esfriando um pouco, organizaram de cada um pegar gravetos e lenha, e seguindo orientação de Dean, resolveram colocar algumas cadeiras, almofadas e toalhas no chão, em círculo, fizeram uma enorme fogueira no meio, para curtir Chuck tocando violão.

Sam já tinha verificado Adam algumas vezes, como pequeno estava bem, na companhia de Jeliel, então ele pode curtir a festa, sem preocupação e esperando sua surpresa.

Sam e Dean se sentaram sobre uma manta que foi jogada no chão pelo mais velho, em frente a fogueira, igual as outras pessoas. Com exceção de Jeliel que estava com Adam, todos estavam em volta da fogueira, até mesmo Jo, com cara amarrada, sentada numa cadeira ao lado de Bobby, que não saía de perto da garota.

Aproveitando a reunião de todos naquele momento, Dean pediu a palavra, chamando a atenção, se colocando de pé, após apertar a mão de Sam., para ele prestar atenção. 

Dean: Pessoal ! Pessoal !

Todos se calaram e olharam fixamente para Dean e Sam, que achava que ele só queria agradecer a presença dos amigos, e nem notou que os anjos sorriam sem parar, olhando para eles.

Dean: Eu quero aproveitar esse momento que estamos todos reunidos aqui, para dizer uma coisa muito importante para mim, e foi por esse motivo que fiz essa reunião hoje...(Estendeu a mão para Sam ao seu lado, ele se levantou e Dean segurou forte em sua mão, enlaçando seus dedos)....quero comunicar que eu e o Sam estamos juntos.... (Olhou para todos, que faziam cara que não estavam entendendo)...Que estamos juntos de verdade, estamos namorando....sabe eu com ele, e ele comigo...(Disse rindo descontraído)...pode parecer estranho, porque somos irmãos...mas nos apaixonamos, e temos todas as razões do mundo para estarmos juntos...e vocês já vão entender tudo.

Sam sentiu uma leve tontura, e começou a tremer da cabeça aos pés, mas Dean continuou segurando forte sua mão, gelada de nervoso. Dean sentia a batida do seu próprio coração em seu peito de tão ansioso que estava. Olhou em volta e viu quase todos sorrindo pelo resultado de estarem se assumindo, o que lhe deu mais conforto e confiança em prosseguir.

Dean: Bem, como estamos entre amigos aqui, e todos estão acostumados com coisas sobrenaturais a nossa volta, o que é só olharmos para os anjos aqui presentes...(Riu e olhou com carinho para Castiel)... acho que não teremos problemas em assumir nossa relação e dizer para vocês que o Adam, não é somente meu filho, na verdade ele é filho natural de Sam também. Adam é nosso filho, e foi gerado e nasceu da forma mais convencional possível. Sam o gerou em seu corpo, ficou realmente grávido, com todos os sintomas, isso incluindo a barriga e tudo o mais....(Sorriu e olhou apaixonado para Sam, lembrando da barriga enorme dele).

Todos ficaram mudos, olhando espantados para eles e para a revelação de Dean.

Dean: Bom, acho que até para o nosso mundo de caçadores é muita informação para vocês, assim como a história é bem longa, eu tive uma idéia simples para explicar tudo que aconteceu conosco nesse último ano...por favor, dêem as mãos...(Viu todos se dando as mãos)...Vamos lá, Castiel !

Castiel: Ok, Dean.

Castiel na mesma hora projetou na mente de todos, até mesmo do que já sabiam da história toda, a explicação completa do plano de Deus para eles, da união das almas gêmeas, e todas as imagens dos principais momentos da gravidez de Sam,  dos muitos momentos da evolução da gestação, e principalmente do amor deles dois e do amor que sentiam pelo filho.

Castiel não transmitiu as dificuldades e nem as brigas que viveram durante todo aquele tempo, e o único episódio que Dean pediu que todos soubessem foi o rapto de Sam por Crowley, justamente para receber o apoio dos amigos caçadores, se um dia precisassem lutar contra ele novamente.

Assim que a explicação e as imagens acabaram de passar na mente de todos, desfizeram o enlace das mãos, voltando a realidade, os poucos que não sabiam de nada até aquele momento, sorriram em compreensão silenciosa da situação dos dois e aprovando o amor deles.

Fosse certo ou errado aos olhos de outras pessoas, somente aquelas que estavam presentes que importavam para eles dois, e assim viram nos olhos deles que não precisam dizer mais nada. Após um momento de silêncio, Dean e Sam olharam as reações de cada um presente, sendo todas positivas, Dean voltou a falar aos amigos, permanecendo de mãos dadas com Sam, que ainda estava um pouco envergonhado.

Dean: Bom, acho que todos entenderam o que estou falando, sobre nós dois e sobre nosso filho. E assim, eu quero comunicar a vocês que eu e o Sam, a partir de hoje, aproveitamos a reunião para dizer, nós estamos oficialmente casados....(Olhou para Sam, que o olhava espantado e com um largo sorriso nos lábios)...Infelizmente, não podemos casar perante a Lei por sermos irmãos, mas estamos casados perante a benção do próprio Deus, como vocês viram, e também somos abençoados por nossos amigos anjos aqui presentes, que lutaram por nós, e de jeito algum, estaríamos juntos, senão fossem eles. (Olhou carinhosamente para cada anjo presente).

Dean: E com tudo isso, eu espero que nunca tenhamos que enfrentar nenhum tipo de preconceito por parte de nenhum de vocês, que são as pessoas mais importantes para nós dois, que são nossos amigos. Obrigado por todos estarem aqui hoje conosco. (Sentiu Sam apertar sua mão, e foi puxado para um abraço forte cheio de amor dele).

Sam: Obrigado Dean. Eu te amo....obrigado. (Declarou no ouvido dele enquanto o abraçava apertado).

Dean: Também te amo, e agora sim, estamos casados e somos uma família. (Respondeu ainda dentro do abraço, e quando se soltaram, um sorriu lindamente para o outro).

Mal terminaram de se abraçar, Sam e Dean, sentiram o abraço apertado de Bobby, que foi o primeiro a se levantar para abraçar aos dois, demonstrando todo o apoio, sendo seguido de Gordon, Jim, Victor, Chuck e Charlie, que eram os que não sabiam de nada da relação deles dois, além de Helen e Jo. Porém Helen se conteve e preferiu somente sorrir para os dois, tendo em vista que Jo estava muito quieta e pensativa, o tempo todo, o deixou sua mãe apreensiva.

Jo levantou seu olhar, encarando os cumprimentos carinhosos de todos, vendo Sam e Dean sorrindo, transparecendo toda felicidade que sentiam naquele momento, e Jo estava com o sangue fervendo em suas veias, do mais puro ódio.

Jo ouviu a tudo, e quanto mais Dean falava, mais ódio ela ficava de Sam, por quem ela já tinha muita mágoa, e saber que o filho de Dean tinha sido gerado por ele, e pior, saber que Dean o amava, ao ponto de Deus proclamar que eram almas gêmeas, era demais para ela, que só podia deixar a raiva lhe dominar por completo.

Toda ira de Jo estava direciona a Sam, que em sua opinião, ele que tinha lhe tirado a oportunidade de ficar com Dean, e de ter o amor dele para si. Ver Dean o tratar com amor, carinho e atenção, depois dizer que estava casado com ele, foi a gota d’agua na inveja que sentia, pois em sua cabeça aquilo tudo deveria ser para ela, Dean deveria estar casando com ela e o filho dele deveria ter sido ela a gerar. Era tanta raiva, mágoa e inveja, tudo ao mesmo tempo, todos contra Sam. O único pensamento que Jo teve que incluía Dean, era  de que ele tinha sido envolvido por Sam, de tal modo, que se apaixonou por ele, o fazendo virar gay e passar toda aquela vergonha de manter uma relação incestuosa, e com isso, ficou até pena de Dean.

Nem Sam e nem Dean não tinham reparado na garota em nenhum momento, somente a olharam dentre as outras pessoas, e não viram qualquer reação nela, e tudo mais passou desapercebido pelos dois. Quando receberam o cumprimento de todos, menos o dela, não se importaram muito, pois sabiam que seria pedir demais depois da discussão, e, assim foi ignorada por eles.

Após as felicitações dos amigos, Sam estava radiante, sorrindo largamente, e segurando firme na mão de Dean.

Sam: Obrigada minha vida, pela surpresa, nada nesse mundo me deixaria mais feliz, muito obrigado...(Deu um beijo no rosto de Dean, emocionado, voltando a abraçá-lo).

Dean: Eu te amo muito Sammy. Agora, eu só quero ter um lar com você e nosso filho, eu quero construir uma vida e uma família, eu vou lutar por isso, e sempre com você ao meu lado, sei que daremos um bom exemplo para nosso filho, e nunca mais mentiremos a ninguém sobre nós mesmos, não temos que esconder de ninguém o quanto nos amamos, e é isso que eu quero que o Adam aprenda e veja em nós todos os dias, que os pais dele se amam, e que amor dá forças para lutarmos juntos, contra qualquer um  e em qualquer situação. (Sam afundou mais a cabeça no ombro e pescoço de Dean, com os olhos cheios d’agua de alegria).

Sam: Te amo tanto, eu nunca poderia imaginar viver um momento tão feliz como esse, que será o segundo melhor momento em minha vida...(Dean deu um tapinha em suas costas, pedindo explicação e riu)....o primeiro foi quando o Adam nasceu, e nós dois juntos o vimos pela primeira vez, né ? (Dean riu baixinho em seu ouvido e beijou seu rosto também).

Todos voltaram a se sentar, e Charlie fez milhões de perguntas sobre o relacionamento deles, e sempre rindo e se divertindo com tudo que lhe contavam, expressando que estava muito feliz por eles. Os demais, voltaram a acompanhar as músicas tocadas e cantadas no violão de Chuck.

Nesse momento, Sam foi dar mais uma olhada em Adam, mesmo sendo oferecido por Dean para ele ir, Sam preferiu ele mesmo olhar o filho, e deixar Dean aproveitar o tempo com Charlie de quem era muito mais amigo que ele mesmo. Sam voltou para a casa, e foi ao quarto deles, onde Adam estava assistindo TV com uns desenhos infantis, mesmo não entendendo nada, ele ficava vidrado na tv e sorria o tempo todo, Jody e Jeliel estavam ao lado dele, comendo sobremesas, enquanto o pequeno dava uma trégua. Os amigos tranquilizaram Sam, dizendo que estava tudo bem. Sam desceu as escadas e quando estava passando pela porta, foi agarrado pelo braço, o fazendo parar e se virar.

Jo viu o susto que Sam levou ao se deparar com ela agarrando seu braço. A garota tinha conseguido despistar Bobby e Helen, dizendo que estava com sono e iria dormir um pouco dentro do carro, e entrou furtivamente na casa, atrás de Sam, assim que o viu passando por ela.

Jo: Que foi Sam, se assustou? Está com medo de mim? (Riu).

Sam: Não seja ridícula. (Se virou novamente para sair, e garota correu e se pôs em sua frente).

Jo: Está com medo sim, e quer fugir né?....Porque o Dean está lá fora, e você precisa que ele te defenda, é isso ?

Sam: Olha só Jo, eu não quero brigar com você, acho que não temos nada para dizer um para o outro, então me dá licença. (Tentou dar a volta nela e foi impedido de novo).

Jo: Você não quer conversar, mas vai me ouvir assim mesmo, e eu vou falar tudo que está entalado na minha garganta....desse absurdo que eu vi lá fora.....só quero que você saiba de todo nojo que eu tenho de você. Você tanto fez, que arrastou Dean para sua lama, ficou aí se fazendo de coitadinho, querendo chamar a atenção dele, fingindo que queria morrer, com aquela tentativa tola de suicídio, tudo para fazer Dean ter pena de você... (Sam abaixou a cabeça e a garota sorriu triunfante, falar do suicídio era o ponto fraco, como ela já sabia)....Porque é isso, você sabe que Dean tem pena de você......pena !!!....Ele tem tanto medo de você tentar se matar de novo, que aceita até manter essa coisa nojenta entre vocês dois...porque ele se acha responsável por você ser o irmão mais novo, e porque o seu pai colocou na cabeça dele que tinha que te proteger para sempre, e se você se matar, ele vai ter falhado na missão dele, falhado com seu pai...entendeu?...Ele concorda com tudo que você quer, para não te contrair, com medo de você tentar de novo.... (Sam não sabia explicar porque não reagia e porque deixava aquelas palavras o atingir tanto).

Sam: Cala a boca, quem é você para dizer isso, eu não tenho que ouvir mais nada. (Tentou sair e foi impedido de novo, com a garota se colocando em sua frente).

Jo: Quem sou eu ?....(Riu debochada)....Eu sou uma mulher... e você queria ser igual a mim, e não um gayzinho, porque num fundo, você tá cansado de saber....que é de mulher que seu irmão gosta. É isso que ele prefere. Seu irmão sempre foi um safado, que pegava todo mundo nas noites, de bar em bar, e você acha que ele mudaria da noite pro dia. Claro que não, e na primeira oportunidade, ele vai pular a cerca e correr para se saciar com uma mulher como eu...ou até comigo mesmo, por que se ele me procurar, eu o receberei de braços abertos....(Riu)....você é muito ingênuo de achar que Dean vai cair na sua. Você é desprezível, armou tudo isso para ter o seu irmão....irmão....(Pausou)......Que nojo, como você pode desejar o próprio irmão?....Que absurdo!....E ninguém vê o quanto isso é asqueroso...(Pausou, respirou fundo)...Mas eu entendo, eles tem pena de você, do pobre Sam problemático, que tentou se matar...(Riu alto)....Mas é tão incompetente que nem isso soube fazer direito....antes tivesse conseguido, assim Dean estaria livre de você, e viveria uma vida normal....(Disse saindo da frente de Sam, que ouviu tudo de cabeça baixa).

Jo: (Saindo pela porta da frente)....E ô Sam, prepara a lâmina no banheiro, porque seu casamentinho ridículo tem prazo de validade...Dean vai te chutar assim que você parar de se fazer de vítima, e um dia você vai se cansar desse seu teatrinho, e deixar a máscara cair.....aí sabe para onde ele vai correr né ?....Para aquilo que você nunca vai ser, para uma mulher....Tchauzinho...(Saiu da casa, e foi realmente dormir no carro com um sorriso imenso no rosto).

Sam saiu da sala, desnorteado e desiludido, com lágrimas brotando em seus olhos sem parar, foi para os fundos da casa, onde não tinha ninguém, se sentou no murro de pedras para respirar, olhando as estrelas do céu escuro, tentando controlar seus sentimentos dentro de si. Não queria dar ouvidos ao que aquela garota tinha tido, mas era muito difícil. Queria ter gritado com ela e a colocado em seu lugar, mas não teve forças de argumentar contra o que ela lhe disse. Estava arrasado, se sentindo a pior das criaturas, um verdadeiro lixo, uma pessoa merecedora da pena de todos. Sabia que Dean o amava, mas infelizmente, naquele ponto, ouviu quando a garota suscitou a dúvida se Dean passou a lhe amar só por causa desse sentimento de responsabilidade de lhe proteger, como seu pai o mandava fazer o tempo todo, e pensou que talvez por isso, que ele tenha se envolvido com ele, tempo depois da tentativa de suicídio. E se isso fosse verdade, realmente o relacionamento deles não iria se sustentar por muito tempo, e Dean voltaria para as mulheres, pois como a garota falou, era sua preferência, o que justificava todas as vezes que Dean correu para os bares e para as mulheres, e também tinha a última vez que ele pegou uma mulher no bar, querendo transar com ela e  dormiu no motel com ela, quando tinham brigado. Sua cabeça dava milhões de voltas, muito confuso.

Sam pensava também que a atitude de Jo transparecia o que iria enfrentar com as pessoas estranhas ao mundo deles, onde as pessoas sentiriam nojo deles, e isso dava uma dimensão verdadeira do quanto sofreria com o pré julgamento das pessoas, que o envolveriam nesse teia de preconceito, e ele não queria que as pessoas sentissem nojo de seu filho também.

Sam não viu o tempo passar, até sentir mãos lhe abraçarem por trás num gesto reconfortante.

Dean: Você demorou, o que você está fazendo aqui?

Sam: Olhando as estrelas. (Disse triste, com a voz embargada).

Dean: O que foi, amor? Você parece triste, aconteceu alguma coisa? (Dean o apertou mais e colou seu peito nas costas de Sam).

Sam: Tá tudo bem, foi só emoção mesmo. Eu estou feliz. (Mentiu por medo de aborrecer Dean).

Dean percebeu que alguma coisa estava errada, mas não entendia o que poderia ser, o seu faro de caçador associou a saída de Sam para dentro da casa e o tempo que ele tinha ficado acessível para que Jo pudesse tentar alguma coisa contra ele, mesmo sem ter visto a garota.

Dean: Sammy, a Jo falou alguma coisa com você de novo ? Ela esteve aqui dentro da casa de novo ?

Sam: (Foi pego de surpresa e não soube mentir)...Sim, para os dois.(Sorriu triste).

Dean se separou dele e se colocou em sua frente, irritado.

Dean: O que aquela víbora falou com você, para te fazer ficar triste assim, pode ir falando Sammy?

Sam: Eu estou bem, e nem prestei atenção ao que ela falou, deixa isso pra lá, Dean, chega de brigas, por favor.

Dean: Eu não estou acreditando nem um pouco. Você tanto prestou atenção que ficou assim desse jeito, fala logo o que ela te disse, Sammy.

Sam: Tá bom Dean...(deixou uma lágrima cair, e se esforçou para repetir as palavras perversas da garota)....Ela disse que tinha nojo de mim, que eu me fazia de vítima e que você ficou comigo por causa da tentativa de suicídio, por que tem pena de mim e porque tem que me proteger, já que prometeu ao nosso pai, mas que você prefere as mulheres, e que isso eu nunca poderei ser, que nosso casamento vai acabar, a qualquer momento, quando você se der conta disso tudo, e você vai voltar correndo para as mulheres.

Dean esfregou a mão no rosto e na nuca, muito nervoso, olhando sério para Sam, que não conseguiu ficar o encarando e baixou a cabeça querendo chorar mais.

Dean: E você pelo visto, acreditou nela.

Sam: Não, mas isso magoa muito. Desculpa, se eu não consegui ouvir tudo isso e continuar feliz como eu estava.

Dean: Ah, que bom, né, Sammy....(Disse sem paciência).....Como você pode deixar que aquela cretina consiga abalar a nossa felicidade assim? Num dia tão especial para nós dois.

Sam: (Se encolheu)...Desculpa Dean, acho que a festa acabou para mim, eu vou tomar um banho e me deitar.

Dean: Vai sim, e deixa essa vagabunda vencer você...estragar nosso momento....parece que é isso que você sempre faz, abaixa a cabeça para tudo e concorda com tudo que nos coloca um contra o outro.

Sam: Desculpa se te irritei. (Ficou sem palavras para a verdade das palavras de Dean).

Dean: Você pode ter certeza que sim, eu estou bem irritado agora. (Deu as costas para Sam).

Sam: Eu vou me despedir dos nossos amigos. (Saiu para o quintal da frente).

Dean respirou fundo, com raiva de ter deixado a garota chegar até Sam, e com raiva dele ter ouvido os absurdos que ela tinha dito. A surpresa que preparou, achando que ele ficaria muito feliz, tinha ido por água abaixo, o decepcionando. Dean pensava que Sam nem parecia mais aquela pessoa com temperamento forte, determinado e teimoso de antes, quando conquistava tudo que queria e fazia valer sua opinião sempre. E muito menos, parecia aquele que segurou firme em sua mão, sinceramente feliz, enquanto ele contava sobre o amor deles aos amigos.

Dean nem conseguia raciocinar direito de tanta raiva, voltou a festa, vendo Sam se despedindo das pessoas, uma a uma, se encolheu num canto do quintal, sozinho, esperou ele entrar em casa, não querendo que ele assistisse o que estava por vir, para não entristecê-lo mais ainda. Dean procurou por Jo, perguntando a Helen, e como sua mãe havia lhe dito, a encontrou dormindo tranquilamente no banco do carona do carro delas. Helen e Bobby foram atrás de Dean, preocupados com o que poderia acontecer, porque Dean estava bufando de raiva, quando saiu atrás dela. Dean abriu a porta do carro e, praticamente, arrancou a garota do banco.

Dean: Eu vou matar você, sua maldita. (Avançou para cima da garota, lhe dando um puxão de cabelo, enrolando seu braço neles com toda força, a obrigando ficar cara a cara com ele).

Jo: Que foi Dean? O fresquinho do Sam foi falar com você? (Rindo).

Bobby e Helen chegaram nesse momento.

Bobby: Solta ela Dean !!!

Helen: Por favor, filho, solta ela, seja lá o que ela tenha feito, eu resolvo.

Dean ouviu os mais velhos, mas não recuou no puxão do cabelo da garota, forçando a cabeça da garota ficar muito perto do seu rosto.

Dean: A tua sorte é que eu respeito sua mãe, senão você já estaria a sete palmos embaixo da terra agora, sua vagabunda. (Soltou o cabelo dela, a atirando com força no chão, vendo ela cair deitada de lado no mesmo).

Bobby: Que isso, Dean, o que aconteceu ?

Dean: Aconteceu, que essa desgraçada passou a perna em todo mundo e foi envenenar a cabeça do Sam, que está agora, lá dentro de casa chorando por causa das coisas que ela disse para ele. Ela conseguiu estragar o nosso dia, Bobby.

Jo: Você é um idiota Dean, como pode acreditar naquele falso do Sam, ele faz isso para você ficar com peninha, e não se separar dele. (Disse se levantando e limpando as mãos e as roupas da poeira do chão de terra).

Dean: Cala a boca !!! Eu vou matar você !!!...(Avançou nela novamente, mas foi segurado por Bobby e por Castiel que estava perto dos dois).....Você não sabe de nada, você não sabe nem o porquê dele ter tentado se matar, e não sabe pelo inferno que nós passamos, para chegarmos até esse momento, você não tem noção do que foi ficar meses separado dele, com ele grávido, morando na mesma casa, e tudo por minha culpa, porque eu sempre estava ferrando com tudo, e grande parte disso, foi porque eu deixei você envenenar a cabeça dele, e não o defendi quando devia, mas isso acaba hoje, acaba aqui.

Todas as pessoas da festa ouviram o que estava sendo dito naquele momento, pois a confusão tinha chamado atenção dos presentes, que ficaram em volta. Sam escutou tudo, da janela do segundo andar, do quarto deles, desde o momento em que ouviu os gritos de Dean e foi verificar do que se tratava. Mas Dean estava tão cego de raiva que nem se deu conta de nada, e não o viu.

Jo: Ah, que romântico...assumindo a culpa dos seus erros por causa do amor......tô comovida Dean....(Riu)....Não seja ridículo...você não percebe o quanto foi envolvido, o quanto o seu irmão desmiolado te ilude com essas historinhas de que é um eterno sofredor....e você fica aí, se rebaixando e aceitando tudo que vem dele, até mesmo assumir essa coisa asquerosa que existe entre vocês dois....e sabe o que é pior, que todo mundo aqui acha lindo...mas eu quero ver quando você tiver que enfrentar o mundo real, com um perturbado ao seu lado e um filho a tiracolo.

Dean: Quer saber, eu já entendi tudo....(Pausou)....você está com inveja do Sam, porque eu o amo mais do que a mim mesmo, e, não tenho vergonha nenhuma de dizer isso para todo mundo....e isso é a morte para você, que sempre lambeu o chão que eu piso, querendo que eu te levasse para cama...mas nem para isso você serve...nem para me satisfazer...mesmo você sendo uma vagabunda...eu sempre preferi as vadias de bar a você...e agora você acha que pode destruir o que eu tenho com ele, envenenando a cabeça dele ? Ridícula é você, se pensou assim, ele pode até ter ficado triste com o que disse para ele, porque ele tem sentimentos verdadeiros, mas tudo que ele sente agora, vai passar, assim que eu entrar naquela casa, fizer amor com ele, e dizer a ele a noite inteira o quanto eu o amo e preciso dele, e depois ele vai dormir protegido nos meus braços e acordaremos juntos amanhã...e você pode ter certeza que ele nem vai se lembrar que você existe...e muito menos das asneiras que você falou...(Viu Jo abaixar a cabeça e começar a chorar compulsivamente, urrando de raiva e trincando os dentes).

Dean: (Respirou fundo).....E nunca mais fale comigo ou com o Sam, nunca mais, ouviu bem? Eu já te avisei, e mesmo assim, você insistiu em falar com ele, mas se eu te pegar falando com ele mais uma única vez, eu nem vou querer saber o que você disse a ele, eu vou matar você, depois ajudo sua mãe no enterro de caçador. E só mais uma coisa, apesar de eu não querer fazer isso, por causa da sua mãe, não tenho como evitar, mas você não é mais benvinda nessa casa e por favor, peço que saía agora.

Dean se virou e olhou para Bobby, pedindo autorização para manter o que ele disse, afinal a casa era dele, e Bobby, mas do que depressa, concordou com a cabeça de forma bem clara, para todos verem.

Helen: (Segurou o braço da garota)...Vem Jo, vamos embora agora. (Disse calmamente, e empurrou Jo de volta para o banco do carona, batendo a porta).

Dean olhou para Helen, ainda nervoso, visivelmente tremendo as mãos, que tocaram no ombro de Helen.

Dean: Desculpe Helen, mas infelizmente eu não posso deixar que isso se repita. As portas estarão sempre abertas para você, minha amiga, sempre.

Helen: Tudo bem Dean, eu entendo. (Helen deu um beijo no rosto de Dean antes dela entrar no carro e partir).

Dean meio perdido, sem saber o que fazer naquele momento, ficou parado vendo o carro de afastar, e se entregou ao nervoso, tremendo muito, suas pernas fraquejaram sem controle, caindo ajoelhado no chão, sendo imediatamente abraçado por Bobby, com Castiel afagando suas costas, tentando o confortar.

Bobby: Filho, vamos entrar, todo mundo vai entender se você quiser se retirar....vem, você precisa se acalmar. (Ergueu Dean pelos ombros com ajuda de Castiel).

Sam fechou a janela, com a alma lavada, e com a certeza que precisava, de que nunca mais duvidaria o quanto Dean o amava e de quanto valia a pena lutarem por uma vida juntos, e pela família deles. Ficou muito arrependido de realmente ter dado ouvidos as maldades proferidas pela garota, e mais arrependido de deixar Dean naquele estado. Olhou para Jeliel e Jody que tinham estado ao seu lado na janela, e também ouviram tudo, olhou Adam, que dormia tranquilamente no berço.

Sam: Muito obrigado, por cuidarem do meu pequeno, vão descansar e aproveitar a festa um pouco, muito obrigado mesmo. Agora ele vai dormir a noite toda, eu vou ficar aqui, não vou sair mais. (Deu um beijo em Jody e um em Jeliel, e ambos saíram sorridentes para voltarem a festa).

Sam tomou um banho rápido, e se deitou na cama, mas não dormiu, ficou deitado esperando Dean aparecer no quarto, coberto por um lençol fino e só de boxer branca, com um sorriso maroto nos lábios.

Dean entrou na casa com a ajuda de Bobby e Castiel, que lhe serviram um uísque duplo para ele se acalmar, o que ele bebeu em dois goles, antes de ser empurrado para o banheiro do quarto de Bobby. Tomou um banho demorado, se acalmando aos poucos em baixo da água quente, e quando terminou, se vestiu com uma calça de pijama e uma camiseta que Bobby lhe emprestou.

Bobby: Está se sentindo melhor, filho?

Dean: Estou sim, Bobby, obrigado.

Bobby: Então agora vá lá encima e cumpra o que você disse.

Dean: (Sorriu)...Como assim? Não estou entendendo Bobby.

Bobby: Faça seu irmão feliz ! (Disse sem graça).

Dean: Ah, você quer dizer fazer amor com o Sam, né? (Riu sacana).

Bobby: É isso sim....se entendeu porque fica perguntando....vai pro seu quarto logo, que tenho uma festa para aproveitar e depois eu que vou dormir agarrado com minha Jody....anda logo...some daqui !!!

Dean riu muito de Bobby, e abraçou o mais velho, depois abraçou Castiel, que lhe sorria orgulhoso de seu protegido.

Dean: Obrigado, e cuidem bem dos convidados hein, deixa eles dormirem aqui se quiserem, a sala é bem grande, e amanhã nós continuamos a comemoração, quando tudo estiver mais calmo. (Disse subindo as escadas).

Dean não sabia o que iria encontrar no seu quarto, mas tinha certeza que o que tinha dito não se cumpriria, já esperando que Sam estivesse mesmo dormindo depois de chorar, e mesmo que não estivesse, ele não daria nenhuma chance de reconciliação, depois de brigarem.

Dean entrou no quarto devagar, vendo somente a luz do abajur ao lado do berço acessa, que iluminava parcialmente o vulto do corpo de Sam deitado de lado na cama. Dean foi até seu filho, e o beijou dentro do bercinho, e foi para sua cama, se deitando e se cobrindo bem lentamente, para não acordar Sam, e de costas para ele.

Sam encostou seu corpo todo em Dean, que se retraiu um pouco, com a surpresa, e Sam beijou seu pescoço e nuca, descendo sua mão pelo peito forte de Dean, e o apertado contra si.

Dean: Oi, Sammy, achei que estava dormindo. (Sorriu meio indeciso do que estava acontecendo, e se virou de frente para Sam, segurando em sua mão)....Você quer conversar?

Sam: Não. (Olhando nos olhos de Dean, e sorrindo cheio de malícia).

Dean: Não? E porque estava acordado até agora, me esperando ? Para nós conversarmos, não é?

Sam: Já te disse que não.

Sam retirou o lençol de cima deles, encarando Dean.

Sam: Presta atenção Dean...eu quero que você cumpra o que disse lá embaixo...eu estou esperando. (Sam olhava Dean, do jeito que marcava suas feições de felino, como Dean tanto amava).

Dean olhou o corpo de Sam inteiro, somente com uma boxer branca, realçando sua pele um pouco morena, o seu rosto lindo, emoldurado pelo cabelo liso ainda meio molhado pelo banho. Dean mordeu os próprios lábios de desejo, parando seus olhos nos verdes azulados de Sam.

Dean: Você ouviu? (Se debruçou sobre Sam, deitando todo o seu corpo encima dele, com uma mão em cada lado de seu rosto, ficando cara a cara com ele, bem próximos).

Sam: Ouvi, e não quero conversar, chega de falar, Dean. Eu quero fazer amor com você agora, eu preciso de você.

Sam se forçou contra Dean, e levou sua mão diretamente no pênis dele, o massageando, entre os corpos, enquanto o olhava nos olhos.

Dean: Hummmm....Sammy...que gostoso.

Sam: Eu vou te mostrar o que eu quero de você, Dean.

Sam rodou os dois na cama, arrancou a calça e cueca de Dean, de uma vez só, e depois sua camisa, ficando por cima dele, o beijou de forma voraz, enfiando a língua em sua boca, explorando cada cantinho dela, sugando a língua dele, de forma pornográfica, o deixando sem ar, enquanto ainda tocava em seu pênis, o sentindo se excitar mais a cada beijo. Ouvindo os gemidos baixinhos que Dean dava em meio aos beijos.

Sam lambeu o pescoço de Dean, marcando sua pele em alguns pontos, desceu sugando os mamilos de Dean, e os mordendo de leve, arrancando gemidos altos de seu irmão, desceu por toda a barriga definida de músculos, os alisando e os lambendo bem devagar, como se fosse um sorvete, sentindo a pele quente em sua língua, se deliciando com Dean se contorcendo embaixo de si e arfando entre os gemidos.

Sam não parou até chegar na virilha de Dean, aspirou seu cheiro amadeirado que tanto amava, o cheiro de homem que o deixava louco, e beijou tudo em volta, encostando sua língua na pele sensível, em seguida tomando o pênis de Dean, lambendo demoradamente em volta, como um gatinho, beijando a ponta, sugando de leve a glande, passando a língua na pequena fenda dela, e depois voltando a lamber todo o pênis novamente, Dean já estava louco com a expectativa, quando enfim Sam abocanhou o volume todo do pênis, tudo que conseguia pôr na sua boca, ficou alguns minutos descendo e subindo sua cabeça, enrolando a glande em sua língua, deixando Dean completamente ensandecido, que agarrava seu cabelo sem força, doido de desejo por Sam.

Dean: Amor, pára, eu não estou mais aguentando, vem aqui, vem...me beija.

Sam retirou sua cueca, molhada de pré gozo, e subiu no corpo de Dean, e ficou se esfregando nele, apertando sua ereção na dele, roçando seu quadril em Dean. Enquanto se beijavam ardentemente.

Sam saiu de cima de Dean, sem separar os beijos, até se deitar de bruços ao seu lado, o olhou de forma libidinosa.

Sam: Vem amor, eu quero que me possua.

Dean se sentia arrebatado pelas palavras de Sam e pela visão de seu corpo, se colocou sobre as costas de Sam, beijando seu ombro e seu pescoço, se esfregando nele, descendo pequenos beijos quentes por toda as suas costas, enquanto pegava o lubrificante na mesinha ao lado, espalhando em seus dedos, penetrou a entrada de Sam com dois deles, enquanto apertava sua bunda e descia seus beijos até sua entrada, onde lambeu junto com a penetração que fazia com os dedos, entrando e saindo de Sam, que gemia alto.

Sam se empinava cada vez mais para Dean ir mais fundo nele, até sentir Dean o penetrar com seu pênis pulsante dentro de si de uma única vez, deslizando todo ele devagar até a base, colando seu corpo todo em suas costas, o sentindo por inteiro.

Dean: Que delícia amor....todo quente. (Delirando de prazer).

Sam sorriu, sentindo a penetração bem mais funda naquela posição, sentindo muito prazer, e já sabendo que tinha conseguido fazer Dean sentir o máximo de prazer, também, e se abriu mais ainda para ele, dobrando uma de suas pernas sobre a cama, e remexendo seu quadril enquanto era penetrado.

Dean: Sammy....tá me matando assim....nossa, que delícia....aghhhhhhhhh.

Sam: Eu sou seu, meu amor, eu pertenço a você, faz o que quiser comigo.

Dean começou a se movimentar, entrando e saindo de Sam, com cuidado, mas firme e cada vez mais rápido, segurando em seu quadril, colado em suas costas e o beijando meio de lado. Em cada investida do corpo de Dean sobre Sam, ele o tocava em sua próstata, a friccionando, levando desejo e prazer incontroláveis a Sam. Ficaram nesse ritmo até Dean gozar forte dentro de Sam, que também gozou sobre o lençol, somente com o contato dos corpos, sobre o tecido.

Dean ainda beijou Sam várias vezes, em sua boca e seu pescoço, antes de sair de dentro dele e se deitar com a barriga para cima e puxar Sam para seu peito, ambos ainda arfando.

Dean: (Ofegante ainda) Meu doce, que foi isso? Foi tão gostoso, eu acho que vou precisar de um tempo para voltar ao controle do meu corpo...(Riu).

Sam: Eu amo você, Dean, você é tudo para mim.

Sam beijou Dean, esperou ele se acalmar um pouco, e apoiou seu rosto sobre o peito dele, o observando.

Dean: (Sorrindo para Sam)...Você me olhando desse jeito....fala logo, Sammy, o que você quer falar.

Sam: Dean, me desculpa amor, por tudo o que aconteceu.

Dean: Tá tudo bem, Sammy.

Sam: Você está bem ?

Dean: Sim, já passou. Eu não queria que tivesse visto aquilo.

Sam: Hei, eu me senti muito bem depois que te ouvi, você foi perfeito. Na hora que ela falou aquelas coisas para mim, eu travei, eu fiquei sem reação, porque eu não sei lidar com o assunto do suicídio, isso mexe muito comigo ainda. Mas você me defendeu e era tudo que eu mais queria e precisava. (Sam enquanto falava acariciava um dos pulsos, com a cicatriz, em seu gesto tão típico dele).

Dean: Nós não vamos mais tocar nesse assunto, que te entristece, nós vamos nos preocupar com nosso futuro e com o nosso filho, e somente quando você se sentir pronto que iremos conversar sobre isso, tá bom?

Sam: (Sorriu)...Tudo bem, amor.

Como Dean havia dito, Sam dormiu protegido em seus braços, sem sequer lembrar das palavras daquela garota. A sua paz estava em Dean ao seu lado, assim, como a de Dean estava nele. Dean vendo seu doce dormir tão leve, ficou prestando atenção nos barulhos do violão de Chuck e nas risadas de seus amigos aproveitando a noite, até dormir.

 

CONTINUA...


Notas Finais


Muito obrigada por comentários tão preciosos,
Sempre me deixam muito feliz, assim, por favor, comentem....obrigadaaaa.

BJSSSSSSS !!!!!!!


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