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História O Vampiro - Capitulo 15


Escrita por: Vitoriaanna9897

Notas do Autor


Oiê meus amores
Tudo bem com vocês? Espero que sim


Tá aqui mais um Capítulo pra vcs
Espero q gostem



Esse Capitulo pode está meio sem pé sem cabeçakkk... Mais qualquer dúvida vcs me chama q eu tiro as dúvidas de vocês okay

Capítulo 16 - Capitulo 15


Fanfic / Fanfiction O Vampiro - Capitulo 15

[ Departamento de Polícia de Busan, 07:45Am. ]

Sorridente, Jungkook entrou no departamento de polícia da cidade. Aquele departamento cobria apenas as áreas do lado Sul da cidade, por sorte, isso era muito convencional. Ele havia deixado a casa de Lalisa em um horário muito prematuro, todos para estabelecer um plano criado pela ruiva e adaptado por ele. Jungkook olhou para aquele local vazio.

- Ninguém trabalha aqui? - Ele se perguntou se aproximando da que seria o balcão onde um recepcionista deveria estar, mas não estava.

- Eu trabalho aqui. - Uma voz forte, nem tanto, lhe corrigiu - Qual o interesse?

Jungkook virou seu corpo para encarar o dono da voz, dando de frente com a pessoa que tanto procurava.

- Xerife Kim. - sorriu - Eu estava mesmo te procurando.

- Eu me lembro de já ter visto você. - Jin disse com um olhar questionador.

- Sim, durante a festa dos fundadores. Fico surpreso que alguém da sua idade ainda se lembre. - Jungkook sorriu inocente.

- Não sou um idoso, garoto. - Jin corrigiu - Sequer tenho trinta.

Jungkook baixou o olhar.

- Não foi intenção. Eu vim apenas me voluntariar.

- Oh, que surpresa. - Jin ditou caminhando pelo balcão - Em que tipo ajuda está disposto em oferecer para a cidade.

- Vigília. - sorriu recebendo um olhar confuso de Jin - É isso mesmo xerife você não ouviu errado. Eu quero ajudar os nossos adorados oficiais a manter nossa privilegiada cidade segura.

O xerife apenas observou lhe com cuidado enquanto ouvia suas palavras.

- Eu vi o anúncio, vocês querem recrutas e eu sou um.

- Certo. Se quer se voluntariar, que seja bem recepcionado.

- Eu agradeço.

Hoje o dia parecia ter começado bem. Sem controvérsias do xerife, que milagre.

- Siga-me, se quer voluntariar seu tempo eu preciso que você seja atencioso. - Jin pediu caminhando até sua sala - Está esperando o quê? Não fique parado e mova-se.

- Ei, Jin! - Jungkook gritou - Naquele dia na festa dos fundadores você parecia mais gentil!

Jungkook revirou os olhos ao entrar na sala do xerife. E sendo pego de surpresa ao ver os pais de Taehyung ocupando as duas cadeiras em frente à mesa de Seokjin.

- Ora, mais que surpresa. É um prazer revê-los senhor e senhora Kim. - Ele sorriu cumprimentando-os.

- É um prazer te ver também, Jungkook. Mas o que faz aqui? - Seo-Joon questionou intercalando olhares entre Jin e Jungkook.

- Ele é um dos únicos voluntários que recebemos. - Jin disse simplista pegando alguns papéis que estavam na gaveta à sua direita - Ele trabalhará conosco de agora em diante.

- Que honra! - Jungkook sorriu se aproximando do trio e deixando o batente da porta - Que bandido iremos pegar hoje?

Sorriu animado.

- Nenhum. - Jin respondeu.

- Não me diga? Nos anúncios dizia que os voluntários iriam perseguir bandidos. - Ele disse com um toque ingênuo, mesmo que já soubesse para quê aquele anúncio tenha sido criado.

- Você não é ocupante daqueles anúncios, já temos cinco ajudantes nesse cargo. - Jin sorriu - Seu trabalho é vigília. E é o único nesse cargo portanto irá sempre nos acompanhar durante as patrulha diárias..

- Que pena. - disse parecendo desapontado, porém internamente isso era exatamente oquê ele queria.

- Esses são os papéis mais importantes no momento, estes são vários casos registrados nos últimos dias em Busan. - Jin explicou.

- Por quê? - Jungkook questionou dramaticamente - São bandidos?

Por que isso era tão divertido?

- Não ... Mas é quase isso. - Jin sorriu - Esse é um símbolo esotérico e sutil, muito usada por correntes neo-germânicas e outras crenças esotéricas inspiradoras, mas não necessariamente em um contexto neo-étnico ou nazista.

- O que quer dizer? - Lily perguntou olhando para Joon de rasteira.

- São correntes germânicas ilegais de comércio na Coréia, Vietnã e Tailândia. - riu - Esses casos são uma série, que serão encaminhados para um departamento vizinho nos próximos dias. Mas durante nossa espera, esse é o trabalho é de vocês, capture esses bandidos, prenda eles e estejam seguros. - Jin sorriu - Alguns deles não possui segurança pessoal e agem livremente sem apoio e sem investimento de localidade ou financiamento. - O xerife cruzou os braços apoiando-os sobre sua escrivaninha, olhando para o casal atentamente.

Jungkook percebeu aquele olhar sutil e sigiloso que Jin enviava aos pais de Taehyung. Era como se conversassem com os olhos ao invés de utilizar palavras. Aquele caso era uma faixada?

Jungkook se aproximou lentamente da escrivaninha de Seokjin, posicionando seu corpo há poucos passos de distância do conteúdo explícito do papel. Olhando discretamente para aquela pequena pilha, Jungkook leu algumas frases. Algo como: ''Medida de emergência'' - mas isso não significava nada.

- Já estes outros são listas de mortes, registros do horário, possível causa e aparência ao ser relatado morto.

Jungkook se aproximou para mais perto de Seokjin, pegando alguns papéis para ler. - "Mmmh ... Eu me lembro desse cara, sangue B positivo..." - riu - "Eu também me lembro de você ... O negativo. Já este não, este também não e muito menos este" - Ele refletiu.

- Para quais fins servem isso? - perguntou.

- São as razões dia anúncios. - Joon explicou pegando um outro papel - Precisamos investigar essas mortes e tentar encontrar uma maneira de acabar com os números crescentes.

- Estas pessoas apenas morreram, é um ciclo comum. Não entendo por que tanto interesse. - Ele admitia, era engraçado encurralar os adultos e agir com um menino inocente, mesmo que ele tivesse o triplo da idade deles.

- Essa mortes não são 'naturais' são causadas violentamente. - Jin explicou.

- E o que vamos fazer?

- Eu e você? Uma patrulha pela cidade, iremos averiguar os cantos mais suspeitos e tentar encontrar anormalidade nos becos. - Jin respondeu - Enquanto o casal Kim, eles sabem quais atividades cumprir.

Lily sorriu.

- Com certeza, nós também já estamos de saída. - Lily levantou-se da cadeira logo sendo acompanhada por seu marido - Até mais, Jungkook.

Ela acenou. Jungkook retribuiu.

Ele observou ambos os pais de Taehyung deixarem a sala fechando a porta ao saírem. Deixando ele e Seokjin sozinhos dentro da sala.

- Então, xerife. Vamos? - sugeriu com um sorriso alegre no rosto.

- Claro. - Ele concordou guardando os papéis outra vez dentro da gaveta.

Jungkook se aproximou da mesa observando os lotes de papéis sendo enfiados dentro da gaveta. Por azar de Seokjin, alguns dos papéis caíram, um específico, em frente aos pés de Jungkook.

Ele olhou para o papel. Jungkook abaixou pegando o papel em sua mão trazendo-o para mais perto.

- Comércio ilegal de ópio? - Jungkook questionou alto.

Jin levantou olhando para Jungkook, puxando o papél de seus dedos.

- Uma gangue chinesa da atualidades. São jovens traficantes. - Jin explicou - Trabalham nos cassinos ilegais longe da polícia. Procuram no ópio um certo investimento.

- Ópio? - perguntou outra vez - O que exatamente é isso? Droga? Remédio?

- Existe uma semelhança do comércio português do século dezenove com o mercado chinês, o anfião é uma mistura de álcalis extraída de uma espécie de planta ornamental de flores vermelhas. - Jin explicou olhando para os papéis - Alguns efeitos de composição variam entre analgésicos, narcóticos e hipnóticos.

- Jovens coreanos investem neles?

- Sim, três foram presos semana passada, e desse três, dois eram originalmente nascidos na Coréia. - relatou - Intervêm clandestinamente nos comércios que empregam apostas com baralho e jogos de azar.

- Hum ... - murmurou - Compreensível, mas não é interessante.

- Sua suposição está errada. Assim como os terroristas de GimHae, esses contrabandistas agem da mesma forma e com as mesmas estratégias. - Jin guardou o papél - No momento em que você impõem frases de que tudo está bem, existem tumultos nos bastidores.

Seokjin relatou caminhando até Jungkook.

- Espero que não estejam ligados um ao outro.

- Isso é improvável. - Jungkook afirmou.

Ele já sabia quem eram os supostos terroristas de GimHae. Esses traficantes não podiam ser mais que estudantes rebeldes querendo contrariar as leis.

- Eles fazem isso por dinheiro? - riu sozinho com as suposições - O quão ganancioso os seres humanos podem ser? Cassinos são ilusórios, apostar em um comércio nesses lugares é como montar uma casa na beira de uma ladeira.

Jin sorriu.

- O dinheiro é base que transforma o mundo em uma sociedade capitalista. Todos lutam por ele, sem ele quem somos? - perguntou retóricamente.

- Você está certo, xerife. - confirmou - Talvez seja por isso que essa delegacia seja tão mal ativa. Os investimentos são péssimos. - riu zombando.

- Certo, vá em frente. - Jin sorriu levando Jungkook para fora da sua sala.

Até agora, todos os pontos iniciais de seu plano com Lalisa estavam correndo em ordem. A idéia de se voluntariar foi de Lalisa. Ele se tornaria um fiel cão de guarda dos oficiais de polícia enquanto secretamente obteria informações sobre os casos dessas mortes não causadas por ele na cidade. Ontem mesmo enquanto assistiam novelas, o noticiário urgente interrompeu a programação alertando sobre uma grande onda de mortes sem respostas estarem crescendo terrívelmente nos bairros pequenos de Busan. Lalisa influenciou Jungkook a se voluntariar no programa que o departamento policial havia inaugurado. Contanto, ele iria investigar as mortes e também despistá-los quando esses casos apontassem suas agulhas para eles. Lalisa e Jungkook estavam cientes dos acontecimentos de dentro da delegacia e poderiam agir calmamente sem uma nova ameaça surgir. Ele precisaria ser convincente o suficiente para entrar mas sequer foi necessário esforço. Droga, ele havia treinado suas falas por horas.

- Já podemos partir. - Seokjin pegou uma de suas bolsas que estavam penduradas indo em direção do jovem voluntário.

- Certo. Já podemos ir. - Jungkook afirmou - Fico tão feliz em acompanhá-lo. Eu sei que não tem como já ter te contado mas na infância, eu queria tanto ser um policial assim como o coringa.

Seokjin zombou silenciosamente de suas palavras. Jungkook tinha quantos anos? Ele aparentava ter em base uns dezenove anos de idade porém sua mentalidade era absurda.

- Não faça perguntas idiotas e nem conte histórias mal criadas. Eu não quero saber, Jeon. - Jin sorriu abrindo as duplas portas da entrada - Me acompanhe com passos longos e não caminhe como uma tartaruga.

- Oh, Jin! - Ele gritou - Você parecia ser mais simpática antes.

- Eu estava em um evento, como poderia ser rude? - questionou retóricamente - E eu pensei que jamais iria te ver mais de uma vez.

- É, o mundo é realmente pequeno. - Jungkook sugeriu acelerando os passos para acompanhar Seokjin - Há quanto tempo trabalha aqui?

- Por que quer saber? - questionou - Isso não faz parte das suas atividades como voluntário da equipe de vigília.

- É uma curiosidade, considere uma vigília pessoal, xerife. - Ele explicou - É nada demais para ser sincero, só não lhe custa nada responder.

- Hm. - Seokjin sorriu silenciosamente - Já faz mais de quinze anos.

- Quantos anos você tem?! - Perguntou confuso - Você parece tão jovem.

- Eu tenho vinte e oito. - respondeu explicando - Com apenas treze anos me tornei aprendiz do antigo líder do departamento, senhor Park.

- Park? - perguntou.

- Sim, o antigo xerife Park Hyun-Sik. Ele se aposentou há seis anos atrás, desde então eu comando a delegacia.

- Por que ele se aposentou? - Jungkook perguntou interessado.

- Ele e sua família são australianos, ele deixou Busan já fazia anos e somente sua filha retornou por meio de um intercâmbio. Antes de voltar para a Austrália seis anos atrás ele decidiu deixar o cargo e se aposentar de vez. - Jin explicou.

- Hm, e quem é a filha dele?

- Park Chaeyoung. - respondeu - Ela é intercambista aqui em Busan. Me admira muito que você ainda não conheça ela, é uma jovem tão bonita.

- Você parece aqueles idosos lesados, ou aquele tiozão encalhado da família. - Jungkook disse rindo - Eu não conheço ela porque não estudo com ela, só porque ela é bonita e jovem não quer dizer que eu a conheça.

- Mmmh, você age como se eu não soubesse. - O xerife retrucou - Fique quieto e siga em frente, nem começamos por hoje.

Jungkook murmurou pequenos sons sugestivos enquanto deu de ombros e seguia andando atrás de Seokjin.

O caminho era claro, eles percorreram várias ruas movimentando-se apenas com seus próprios pés, sem apoio a veículo algum e sem cessar aquela caminhada. Embora o percurso não tivesse sido tão longo, o caminho já poderia cansar, por sorte o dia parecia querer colaborar com ventos frescos mesmo com o sol brilhando intensamente sobre eles. Ambos os dois já haviam passado por vários becos e inúmeros estreitos entre casas. Jungkook sabia o real motivo de Kim Seokjin ter abordado o recrutamento de jovens para se tornarem voluntários da delegacia de Busan, isso era tudo intuito de ajudá-los a encontrar os verdadeiros causadores daqueles corpos estranhos de pessoas mortas. Mais uma vez, claramente, Jungkook não queria ajudar com esse mistério. Porque ele estava a fim de evitar que o xerife descobrisse acidentalmente traços de compromisso entre ele e Lalisa no registro. Eles não precisavam de mais problemas, a lista já estava cheia.

- Acho que acabamos por hoje. - Seokjin sorriu ao dizer - Já são quase seis horas, vamos para casa. - ele sugeriu.

- Certo. Depois dessa caminhada você ainda irá trabalhar durante à noite? - Jungkook perguntou movendo as sombrancelhas.

- Não sinceramente. Eu ainda tenho uma reunião com o casal Kim. - sorriu.

Ambos começaram à caminhar através da estrada deserta. Estava no fim da tarde e no início da noite. Estava anoitecendo então não havia grande frequência de pessoas movimentando-se pelas ruas da vizinhança. A maioria que deixavam o trabalho nesse horário na maioria das vezes usavam as ruas de baixo por serem mais curtas. Se você olhasse para o céu ou apenas para frente, iria poder ver o belo pôr do sol acompanhado por tons rosas, alaranjados e roxos ao seu redor. Era bonito.

- Então vai até a casa do senhor Kim? - Seokjin olhou para o lado encarando a face questionadora do jovem Jeon.

- Eles serão quem irão vir até mim. - Jin disse começando um sorriso em seu rosto.

Jungkook assentiu. E pediu:

- Conte mais.

- Hum... - Isso parecia confuso - Bom, se quer saber nós vamos apenas discutir os mesmos temas nas quais falamos enquanto caminhavámos.

- Segurança, vigília e essas coisas?

- Exatamente. - Esclareceu - Estamos tentando evitar surtos na segurança da cidade. Anteriormente essas barreiras foram quebradas repetidas vezes e queremos evitar outra preocupação ainda maior no futuro. Entende?

Ele assentiu.

Estava bem óbvio quais eram as relações entre o departamento de polícia aos pais de Taehyung. Isso também explicava essa boa relação pessoais e profissionais entre os Kim's. - Os anúncios só foram criados por uma única razão, fortalecer a segurança da cidade, isso era óbvio. Porém, eles precisavam de mais pessoas para encontrar um inimigo em comum. Muitos jovens que se ofereceram como voluntários eram responsáveis pela leitura e outras atividades de computação. Algumas análises e outras coisas como política, vigilância. Ele agora apostava na ideia de que os pais de Taehyung não poderiam ser nada menos que caçadores de vampiros. De acordo com os pontos, Seokjin estava investigando há semanas sem parar às mortes causadas por esses seres. A melhor suposição era que 'caçadores de vampiros' era o verdadeiro trabalho dos pais de Taehyung. E tanto Seokjin quanto o departamento inteiro eram os motivos da ausência contínua deles dentro da própria casa.

- Aliás, estamos encarregados de muitas tarefas ultimamente. Voluntários foi uma ideia dada por Chaeyoung. - Jin contou interrompendo os pensamentos de Jungkook - Por mais que seu pai não trabalhe mais no departamento, suas visitas ainda são presentes. É reconfortante recebê-la.

Riu.

- Fico feliz.

Prestes a virar à esquina, ambos escolheram prosseguir pelo caminho mais curto, acabando por encontrar Kim Taehyung vindo pelo mesma caminho.

Jungkook observou calmamente o rapaz no momento em que Seokjin cessou os passos. Kim Tae-hyung usava roupas tão simples mas que lhe eram bem desenhadas no corpo. Ele usava um converse cinza básico como calçado, calças jeans pretas sem enfeites ou modelos, uma camisa usual da faculdade de Busan na parte inferior e um pequeno casaco azul anil na parte superior. O cabelo de Kim Tae-hyung, depois do seu corpo e aparência facial, era a terceira coisa preferida no aspecto físico dele para Jungkook. Dizer que ele ignorava os fios morrons-acastanhados era ultrajante, os fios soltos e lisos moviam-se livremente com o vento e invadiam o rosto dele. Uma linda figura que combinava com o lindo cenário atrás de seu corpo.

- Boa noite, Tae-hyung. - Jin cumprimentou olhando para o garoto - Está voltando da faculdade?

- Olá, Jin. - sorriu - Estou voltando dos cursos gerais da escola, ainda tenho faculdade mais tarde. - Taehyung explicou desviando seu olhar para Jungkook - Olá, Jungkook.

Ele apenas acenou com a cabeça e liberou um sorriso.

- Então ainda terá que voltar? - assentiu - Eu sinto muito por você, garoto.

Jin disse divertido tocando o ombro de Taehyung.

- Eu tenho que ir agora. Ei, Jungkook. - chamou - Vai voltar com ele? Eu ainda vou ter que passar na escola do fundamental.

- Oh, certo. Eu estou indo com ele então. - sorriu.

- Então nos vemos amanhã. - Jin bateu em seus ombros em seguida dizendo - Tae-hyung, te vejo mais tarde.

- Com certeza. - Ele respondeu.

O xerife acenou um adeus enquanto já começava um novo caminho. Jungkook podia apenas esperar as próximas ações de Taehyung. Ele esperava que rapidamente fosse questionado do porquê ter saído tão repentinamente ontem à noite.

- Então. - Jungkook começou - Você está lindo nessa roupa.

- Não diga besteiras. - Taehyung fechou o placar doce substituindo por um olhar negador. Ele só se comportava assim para ele?

- Sério, esses tipos de roupas valorizam muito seu corpo, não que os pijamas sejam ruins, eles também valorizam muito suas curvas. - Ele se aproximou tocando os braços de Taehyung.

Taehyung suspirou olhando seriamente para os lados. Afastando os braços de Jungkook.

- Não se comporte como um gato arisco. - Jungkook sorriu - E me deixe te fazer carinho ... De preferência no seu quarto.

Taehyung encarou Jungkook com escárnio em forma de expressão. Mudando de assunto.

- Eu tinha uma gatinha chamada, Vida. - Taehyung sorriu ao dizer - Ela morreu depois de dois meses.

Jungkook encarou lhe ainda com os braços em torno do corpo de Taehyung.

- Colocou 'Vida' como nome da sua falecida gata de estimação? - Jungkook perguntou recebendo uma sinal positivo de Taehyung.

- O que acha que eu deveria fazer? - questionou - Mudar o nome para 'morta'?

- Isso é cruel. - repreendeu - E eu realmente não conheço ninguém que tenha tão péssimo gosto para nomes como você.

- Eu conheço uma pessoa. - Taehyung sorriu se aproximando.

- Quem seria?

- Sua mãe! - Tae-hyung proferiu altamente as palavras enquanto passava por Jungkook livrando seu corpo dos apertos de Jungkook, este que apenas sorriu mordendo o lábio inferior seguidamente molhando-os.

- Ei, Tae-hyung! - Jungkook chamou recebendo um olhar do garoto - Eu sei que você gosta do meu nome. Não minta!

Articulou enquanto observava os traços característicos faciais de Taehyung se contorcerem em pura confusão.

- Bem, você sabe. - Jungkook começou outra vez voltando para perto do garoto - Jeon Jungkook é um nome forte e dominante.

- Eu diria que sim. Terrívelmente dominante para ser sincero.

Ao ouvir aquela afirmações, os lábios de Jungkook se converteram em uma linha distorcida, criando um sorriso ladino perturbador em seu rosto. Mas nem mesmo o teor zombeteiro - e um pouco diabólico - foi capaz de intimidar Taehyung.

"Professor universitário de charme ..." - Pensou, encarando o sorriso divertido que adornava os lábios de coloração sumilares ao pêssego.

- A última frase, se refere a mim? - Ele perguntou. Os olhos rígidos eram protegidos pela adorável meia-lua que residia em torno deles.

- Não, me refiro a velhinha zeladora da escola. - Taehyung zombou - É claro que estou falando de você! - Ele repreendeu.

- Certo. Estamos avançando conforme o tempo passa. Isso é bom. - O sorriso provocador que preencheu os lábios de Jungkook disse para Taehyung, com uma linha muito trivial que ele tinha que fugir quando ainda tivesse tempo.

Jungkook rapidamente se virou para o lado. Enquanto Tae-hyung analisava aplicadamente as curvaturas de suas costas por trás. Quando Jungkook olhou para Kim Tae-hyung mais uma vez, o jovem garoto acobreado não pôde deixar de notar os bíceps se expandindo de forma visível contra o tecido fino da camisa preta. Botões impressionantemente fortes.

- Você costumava ser engraçado. Onde está seu bom humor? - Jungkook se aproximou rindo. Felizmente, aquela estrada onde estavam era praticamente um beco usado como atalho simples, dificilmente havia entrada de pessoas naquela vereda.

- Não haja como um criança ridícula. - Taehyung ordenou - E que coisa estamos buscando parados no meio da calçada? Jungkook, vamos para casa.

Taehyung caminhou em direção de Jungkook na tentativa de passar por ele. No entanto, antes que pudesse exercer o ato, mãos firmes seguraram seu braço direito impedindo que ele continuasse.

- Não seja tão apressado. - riu trazendo o corpo de Taehyung para mais perto do seu - Eu estava com saudades da sua companhia.

Taehyung encarou Jungkook com curiosidade.

A tortura quebrou sua mente e luzes de várias cores brilhantes queimaram sua retina. Taehyung afirmou ter sentido Jungkook inclinar-se um pouco mais para frente e sentir seus lábios se tocarem enquanto seu nariz e testa deslizavam calmamente por seu rosto. Ele podia ver os poros de Jungkook. Todas as pequenas rachaduras nos lábios de Jungkook zumbiram em aprovação - até mesmo os cílios vacilantes de seus olhos que ameaçavam desmoronar dos cílios firmes e contíguos, tornaram-se uma imagem digna de observação.

Os dedos empurraram sua franja beaver para o lado. Dando a Jungkook uma visão ampla de seu rosto. De seus olhos que sempre eram ofuscados pelos fios. Podendo visualizar a pálpebra dupla presente em apenas um de seus olhos, mas que lhe deixavam ainda mais atraente.

O polegar grosso esfregou-se suavemente sobre a carne de sua boca sendo acompanhados pelo restantes dos dedos que mantinhá-o preso sobre o olhar pitoresco de Jungkook. Taehyung apenas pôde observar as atitudes de Jungkook com um divertimento recíproco.

- Tão bonito. - Rapidamente trazendo o corpo de Kim Tae-hyung para mais próximo ao seu, Jungkook sorriu cercando-o com seu próprio corpo e músculos bem trabalhados.

Ele admitia. Ao seus olhos, Kim Taehyung soava como a oração mais impudica. Um dos erros mais angelicais. Jungkook sorriu aproximando-se quando os lábios de Kim se juntaram a ele em uma jornada interior. Movendo-os para os dois lados e amarrando-os com mais delicadeza.

Ele pensou nas coisas extravagantes que ele poderia fazer, deixando um pequeno e sensível beijo no canto de sua boca encantadora. Os lábios de Kim Tae-hyung foram pintados em volume usando uma régua simétrica e lápis finos. Lábios rubros e compactados entre si. Um doce visual quieto que era desenhado por sua boca e um adorável toque em seus olhos. Seus lábios e olhos eram perfeitos.

Jungkook prendeu seus dedos nos cabelos desoprimidos de Taehyung. Sentir os fios vertendo pelas aberturas de seus dedos lentamente, instigavam lhe deleite.

Os dedos de Taehyung moveram pelos bíceps de Jungkook rapidamente enquanto ainda era mantido inerte pelos seus braços fortes e atraído pelo mavioso beijo que seduzia-o corporalmente. O jovem Kim acariciou e moveu seus dedos pelos cabelos da nuca pálida de Jungkook e afundou sua sanidade no calor enérgico. Eles eram fios de seda.

Sentindo a necessidade de recuperar o ar. Eles se afastaram do beijo vagarosamente, sem se afastar de seus rostos. Depois divergem-se um pouco lentamente, para que cada um tenha espaço..

No início, parecia que ele não queria beijá-lo: seus lábios estavam fechados sobre os de Jungkook sem se mover, mas no momento seguinte, ele se entregou profundamente naquele beijo, recostando suas mãos sobre seu peito e com os lábios separados. Jungkook sentiu seu coração bater mais rápido, a repetição da adrenalina e a queimação eram fortes, e ele pareceu saborear o gosto de seus lábios assim como fez com o sabor de Taehyung. Ele também enrolou seus cabelos nas mãos. Fios de cobre foram enrolados minuciosamente sem perceber sobre os dedos, como seda e delicados. Assim como Taehyung se sentiu, seu coração bateu forte e o resto do mundo silenciou em seus ouvidos. Só depois de uma magnitude tão profunda - agora - ele pode acordar outra vez para a realidade e encarar os olhos plácidos de Taehyung enquanto os observa em silêncio. Ele sorriu.

Não havia tensão entre ambos, apenas olhares, perguntas e respirações sendo trocadas silenciosamente, fazia parecer minutos. Sem conseguir conter seus sentimentos florescentes que viscejavam dentro de seu coração. Jungkook rapidamente capturou o corpo de Taehyung novamente, desta vez para um abraço.

Amável.

Ele não iria admitir. Mas isso que é amor? Ou foi seu coração quem entendeu tudo errado? ... Ele não saberia dizer. O menino à sua frente era completamente diferente do que ele havia imaginado para si mesmo. Ele era o oposto completo, mas o oposto que Jungkook queria por perto, ainda mais perto e mais perto. Tão próximo de seu corpo e não deixar escapar.

- Eu gosto de você. - Com os olhos fechados, Jungkook citou as palavras - Gosto muito de você, Tae-hyung.

Ele sorriu, sentindo as mãos tenras de Taehyung tocando suas costas. Muito amável. Com aquela bela sensação, Jungkook abriu os olhos e se arrependeu do seguinte instinto. Muitas das suas garantias apresentadas por Taehyung naquele momento inesperado foram agora levadas pela pessoa à sua frente. A pessoa que se abriu na cena parecia visualizar um cenário desagradável e obsceno de um filme. Aquela que irá destruir você, Jungkook ... Jennie Kim.

Seu coração congelou ainda perdido naquele abraço caloroso

- Jung Kook. - Taehyung chamou, tocando suas costas com força - Você está bem? Por que você não me deixa sair.

Havia mais alguém lá? Essa era a pergunta em sua mente, tinindo friamente quando ele não obteve resposta.

Curiosamente, Taehyung virou a cabeça para trás e acompanhou seu corpo deslizando pelas mãos grossas de Jungkook, fazendo com que ele se soltasse. O jovem que de repente ficou nervoso e letárgico olhou para Taehyung, mas quando ele voltou seu olhar para o antigo lugar onde seu inimigo estava, algo estava errado ...

Para Taehyung,

De um lado para o outro. Não havia ninguém lá.. Não poderia ter sido apenas um pressentimento, poderia?

Não havia sinais de movimento naquela rua. Não havia motivo para Jungkook entrar de repente nesse estado tenso, segundos depois de estar feliz. Esses eventos estranhos e cabalísticos sobre Jungkook só serviram para fazer suposições mais desequilibradas entrarem na mente bem aplicada de Kim Tae-hyung. Ele estava se tornando cada dia mais mentecapto.

Mas ele ainda estava descobrindo segredos sob a capa oculta de Jeon Jungkook, era uma promessa interior para ele mesmo. E ele iria cumprir, cedo ou mais tarde os resultados seriam os mesmos.

[ ... ]

Horas mais tarde. Quando finalmente havia projetado palavras falsas - e convincentes - para dizer à Taehyung, Jungkook finalmente estava em frente a pequena casa de Lalisa.

Ele ainda estava receioso, ele havia acabado de ver Jennie Kim em sua frente, era Jennie, ele tinha certeza disso. Suas roupas não eram mais tão comuns como foi no dia em que avistou a garota sair da universidade ao lado do Kim. No dia seus trajes eram simples, camisa branca e saía azul marinho com os cabelos presos por duas faixas vermelhas. Já hoje, seus trajes eram grossos por duas camadas do vestido, tecidos finos e elegantes. Um vestido de extensão longa, luva e seus cabelos estavam no habitual penteado de sua dinastia: solto no lado inferior e trançado no lado superior. Não havia como errar.

No entanto, Jennie já havia entrado em contato com Taehyung antes, e agora ela sabe da relação entre os dois. Rezava para não prejudicá-lo de forma alguma.

- Lalisa. - Jungkook chamou ao se aproximar da porta, diminuindo sua voz e afastando-se um pouco da entrada.

Ao não receber nenhuma resposta, Jungkook girou a maçaneta para o lado, abrindo um caminho pequeno entre a porta e o suporte. Ele se aproximou e espionou por dentro. As luzes estavam acessas, então Lalisa estava em casa. Ele ainda se mantinha ciente de que Jennie poderia visitar Lalisa mas ele não podia arriscar a segurança da família Kim nesse jogo. Lalisa e Jungkook já eram jogadores e trapacearam há anos, eles deveriam terminar essa partida, mais especificamente ele.

Eles possivelmente estariam perdidos.


Notas Finais


Espero q estejam gostando.da história

Então é isso bjs até o próximo capítulo ❤️


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