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História O Veela Supremo - Capítulo 13


Escrita por: Ludmila1994

Notas do Autor


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Capítulo 13 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction O Veela Supremo - Capítulo 13

  Deitado nos lenções de seda banhados em sangue se encontra Draco Malfoy. Ele tinha desistido de se cortar. Olhava para o teto frustrado por seu braço se curar assim que ele parava de fazer cortes. Sua cura não demorava mais que 10 minutos. Ele apenas queria poder ter o que mostrar a si mesmo quando olhasse para seu corpo antes de morrer, mostrar que ouve o mínimo de punição por seus erros.

    Draco começou a chorar, por mais que enxugasse as lágrimas com as costas de suas mãos, o choro não parava. Ele queria se livrar de toda dor, confusão e medo que estava sentindo. Medo da morte.

    Ele tinha medo da morte, mas não por ele mesmo, em sua mente ele sabia que merecia o que estava acontecendo com ele. Era a punição por seus atos. Ele tinha medo de morrer pelo povo que chamava por ele, esperando que ele os salvasse.

— Como eu posso salvá-los se não consegui salvar nem a mim mesmo...? — Ele mesmo se questionou em voz alta.

    Draco não conseguia mais guardas seus soluços no fundo de sua garganta. Por mais que ela estivesse doendo, seu choro apenas se intensificava. Ele esperava que alguém o abrasasse e disse que tudo ficaria bem, mesmo que fosse uma mentira.

    Como se não bastasse toda dor que ele estava sentindo, as lembranças de cada pessoa morta em sua frente o atormentava. Sentou na cama em desespero querendo que aquela dor e aperto em seu peito passasse, contudo, quando viu seu reflexo no abajur na cômoda ao lado de sua cama, a lembrança de Dumbledore veio em sua mente. Se lembrar de como a única pessoa que viu ele por dentro, a única que o ofereceu ajuda, a única que se importou com uma escória como ele, apenas piorou a situação. Saber que ele se entregou a morte por causa dele não ajudava em nada.

    Draco via em sua própria imagem um monstro. Pegou com a mão direita o abajur e o tacou na parede. Mesmo vendo o abajur atingir a parede e quebrar em vários pedaços, não o acalmou. Começou a dar socos em sua própria cabeça. Ele não conseguia entender como um mostro como ele podia estar vivo sendo que Dumbledore merecia isso mais do que ele.

    E mais uma vez ele se lembrou de como as pessoas o chamava agora. "Escoria!" "Lixo." "Monstro." "Filhote de comensal!". Nomes tão comuns em seu dia-a-dia que não discordava mais deles, eles falavam a verdade.

— Eles vêm o que você é de verdade... — Olhou para as próprias mãos. — Você é apenas um assassino.

    Draco se lembrou de como pedia socorro internamente todo santo dia depois que se tornou um comensal da morte. Ninguém ouviu seu pedido de socorro. Era isso que ele pensava, mas estar de frente para Dumbledore preste a mata-lo e descobrir que ele ouviu seu pedido de socorro o quebrou por dentro. Ele sabia que ele só estava desarmado por causa dele e como o covarde que ele era não fez nada para impedir sua morte.

    Soltou uma risada amarga. Ele estava recebendo exatamente o que ele merecia.

— Você merece isso... — Disse a si mesmo. — Mas por que dói tanto? — Agarrou sua blusa com as duas mãos.

    Draco não conseguia entender o motivo de doer tanto, afinal era aquilo que ele merecia. Sua punição. Ele não poderia reclamar. Aguentaria calado. Mas ainda sim não compreendia o motivo de doer tanto, sabia desde o momento em que aceitou ser um comensal que morreria sozinho.

    Draco sentia seu corpo estar no limite da exaustão. Eram 04:00h da manhã, ele não tinha certeza de quanto sangue tinha perdido, mas sentia que foi o suficiente para seu corpo não aguentar mais nem chorar. Suas unhas perfuraram o tecido de sua camiseta, arranhado sua pele ao lembrar de como se sentiu ao receber a noticia de que Snape estava morto. Por mais que ele negasse, Snape era como um pai para ele. Mesmo Snape sendo do jeito que ele era, ele sempre sentiu um carinho de pai por ele, tudo que ele não conseguia encontrar em seu pai encontrava no Snape.

    Passou a mão com raiva no rosto na falha tentativa de parar as lagrimas e se levantou rápido da cama. Grave erro. Assim que ele se levantou a ânsia veio, a pressão foi lá em baixo e tudo que conseguiu foi cair no chão sem forças para levantar.

— Socorro... — Pediu. — Alguém os salve... — Fez um último pedido antes que a escuridão o engolisse.

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    A luz solar que entrava pelas frestas da cortina grossa preta da janela incomodaram Draco o acordando. Antes mesmo de abrir os olhos ele já sente lágrimas descer pelo canto de seus olhos. Por mais que ele dormisse, a dor não passava. Draco odiava cada vez mais acordar e perceber que ainda respirava, indicação de vida. Viver estava se tornando o pior pesadelo dele. Pior do que ele imaginava.

    Encarou o teto assim que abriu os olhou, não precisou de muito tempo para que ele percebesse que alguém tinha entrado em seu quarto. Draco já não se encontrava no chão, estava em sua cama que por sinal tinha lenções limpos, reparando em seu lado podia ver que o chão não tinha mais sangue e nem cacos do abajur quebrado, observando do outro lado, as cortinas estavam fechadas com apenas algumas brechas.

    Normalmente ele reclamaria por alguém ter entrado em seu quarto sem sua permissão, mas dessa vez ele não achou ruim. Não tinha animo para arrumar sua bagunça. Com a maior lentidão do mundo Draco se sentou na cama, encostou suas costas na cabeceira e encarou o nada tentando buscar um pouco de coragem para poder fazer algo que o fissese continuar vivo. Se quer sentia fome; buscava uma razão para levantar de sua cama e sair de seu quarto. Ele encontrou zero razões. O silencio que tinha em seu quarto o acalmava.

    Silêncio esse que não durou muito.

    Sua porta foi aberta e por ela passou Blás, Not e sua mãe. Teve vontade de se matar assim que os viu entrar, contudo, seria impossível já que seu poder simplesmente o curaria como se nada tivesse acontecido.

— Draco, precisamos conversar. — Revirou os olhos e voltou a encarar o nada.

— Precisamos conversar nada! Ele vai nos ouvir em vez de conversar. — Ouviu Blás dizer indignado.

— É assim que você pretende convencer ele então, gênio? — Draco sentiu vontade de revirar os olhos com o tamanho da ironia de Not.

— Claro! O momento de conversa foi ontem e ele não quis, agora é o momento de ouvir! — O grito de Blás por mais irritante e alto que fosse não incomodou Draco.

— Olha aqui...!

    Draco nem se importou em prestar atenção na discussão que e dois iniciarão. Os dois já conversavam como se ele não estivesse ali então apenas aproveitou para poder mergulhar em sua própria mente.

    Draco começou a sentir vários sentimentos ao mesmo tempo, ao abrir os olhos se viu no meio de uma floresta. Não conseguia se mexer, era como se aquele fosse o limite dele. Apenas observar. Ver como cada animal estava vivendo, quis se tornar um deles para assim fugir de seu pesadelo. Ele mais uma vez queria fugir que nem um covarde. Se deixou piscar apenas uma vez, quando reabriu seus olhos estava de volta em seu quarto no meio da discussão que acontecia.

    Levantou confuso. Não sabia se o que viu foi uma peça pregada por sua mente ou real. Todos foram atrás dele. Draco podia sentir os elfos em sua casa ficarem nervosos com a discussão dos seus dois melhores amigos. - "Será que é muito difícil conseguir ter paz?" - Se perguntou mentalmente.

    Mesmo sem animo sentou na mesa para se forçar a comer algo, queria paz e tinha esperanças que assim os dois ficariam quietos. Como ele se enganou. Não conseguia tocar na comida. Sua paciência estava no limite.

    Blás e Not ficavam toda hora tentando o colocar na conversa. O problema era que eles sempre queriam que ele falasse sobre Hogwarts ou sua companheira. De algum modo Draco sabia que sua mãe o olhava e depois desviava o olhar logo em seguida.

    Ele se sentia cansado de tudo aquilo. Por querer acabar com aquilo, decidiu fazer algo mesmo não sendo sua vontade. Levantando da cadeira pensou que não tinha a mínima vontade de morrer na escola, entretanto, queria paz e o único jeito dele conseguir a paz que tanto queria.

— Meninos...

— Calem a boca! — Draco interrompeu sua mãe. — Eu vou para porcaria de Hogwarts.

    Sai em direção ao quarto, começa a ter vontade de chutar seus amigos que seguem até o quarto. Tentava a todo momento segurar a vontade que sentia de chorar, a vontade que nem tinha percebido que tinha. Abriu a porta e se virou para os dois .

— Como você está se sentindo? — Os dois falaram ao mesmo tempo fazendo por um breve momento as sobrancelhas de Draco se encontrarem no meio de sua testa.

— Tudo o que eu sinto é vontade de morrer, então tchau. — Ele fechou a porta na cara dos dois, trancou com chave e se jogou na cama deixando suas lágrimas saírem.


Notas Finais


Estaremos voltando a programação normal. As postagem voltaram a ser duas vezes ao mês (Quem sabe se eu estiver de bom humor não poste quatro vezes) nas terça-feira.

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