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História O Verde dos Teus Olhos - Recíproco


Escrita por: WayBorges

Notas do Autor


🎉🎇 SURPRESA OLHA EU AQUI 🎇🎉

Sei que demorei, então quero pedir mil desculpas pela demora!
Esse capítulo era para ter sido postado a dias atrás, mas tive muita dificuldade para escrever ele. toda vez que revisava mudava alguma coisa, nada parecia o suficiente e ainda não está 100% como eu imaginei, estou bem insegura, mas mesmo assim eu espero de coração que vocês gostem. 😉

Capítulo 30 - Recíproco


Fanfic / Fanfiction O Verde dos Teus Olhos - Recíproco

É estranho sentir tudo, e não saber descrever nada.

 

♦♦

 

Não consigo encontrar uma palavra que defina o que estou sentindo nesse momento, a Sakura sempre causa em mim sentimentos desconhecidos, mas ao mesmo tempo eles conseguiam ser confusos, também eram acolhedores e reconfortantes. Um silêncio sem constrangimento reina entre nos, senti o peso de seu corpo sobre o meu é mais gratificante do que eu podia imaginar, de repente a sinto toca no que sobrou do meu o braço esquerdo me fazendo olhar para ele, e finalmente quebra o silêncio entre nós.

- Como você se sente em relação a isso? Tenho tratado a sua saúde e seu físico, mas estou esquecendo o seu psicológico. Afinal, você quase morreu e isso deixa sequelas. - Falou docemente enquanto acariciava o resto do meu braço esquerdo com o polegar.

- Isso não me incomoda, não me importo de não ter um braço.

- Tem certeza que está bem com isso? - Indaga apoiando o queixo no meu peitoral para poder olhar para mim.

- Sim. Isso me serve como um lembrete. - A respondi depois de colocar meu braço direito por baixo da minha cabeça.

- Um lembrete? - Olhei em seus olhos e vi confusão neles.

- Isso serve para que eu me lembre de todos os erros que cometi, de todo mal que eu causei a vocês, tudo de ruim que fui capaz de fazer, um lembrete do que o ódio é capaz e tudo de ruim que ele traz, é para que eu me lembre de que tentei matar as pessoas mais importavam em minha vida. - Percebi em seus olhos que ela ficou surpresa com o que falei. - O Naruto, o Kakashi e você, são tudo que me restou. O que de mais parecido que eu tenho de uma família. - Seus olhos se arregalaram com a minha confissão.

Não esperava conseguir dizer o quando ela e o Naruto são importantes na minha vida, também foi uma surpresa para mim ter conseguido falar, ela é uma das poucas pessoas que tem o poder de arrancar as palavras de minha boca. O melhor foi ver os seus lindos e grandes olhos verdes ficarem arregalados por causa das minhas palavras e para o meu alívio, um grande sorriso tomou conta de seus lábios rosados.

- Sasuke-kun, tudo que você passou, não importa mais, está em um passado, a vida só vai para a frente, então não devemos viver presos no passado. - Suas palavras foram reconfortantes.

- Tudo bem. - Respondi.

- Você sabe que pode conversar comigo, né? Estou aqui para te ajudar.

- Eu sei, eu sou a sua missão. - Falei com ênfase na palavra “missão”.

- Não é por isso que quero te ajudar, acima das brigas, da magoa, do nosso namoro, do que sinto por você, acima de qualquer coisa, eu sou e sempre serei sua amiga, por isso eu vou sempre te ajudar quando precisar. - Um lindo e acolhedor sorriso se formou em seus lábios. As suas palavras me fizeram lembra o idiota do Naruto e da sua insistência em ser meu amigo.

Ela aproximou seu rosto do meu, senti o perfume que exalava de seus cabelos quando o mesmo caiu do lado de seu rosto, então ela roçou seus lábios nos meus e depois os selou, eu não pensei duas vezes e retribui o beijo, envolvi sua cintura com meu braço a aproximando mais os nossos corpos. Nossas línguas lutavam por espaço, estava saboreando cada canto de sua boca, era um beijo lento, porém necessitado. Comecei a passar a mão pelo corpo dela, não ultrapassando certos limites, controlando o meu desejo de ter mais dela. Interrompemos o beijo depois de alguns minutos, ela sorriu abertamente como só ela é capaz de fazer e voltou a me beijar.

Inverti as posições, comecei a mordiscar e espalhar beijos por seu pescoço e clavícula, escuto ela arfar e solta um gemido baixo, sua mão direita foi na minha nuca dava leves puxões em meus cabelos, senti sua mão esquerda invadir a minha blusa, um arrepio gostoso tomou conta do meu conta do meu corpo quando sua mão fria tocou nas minhas costas. Voltei a dá atenção a sua boca viciante, mesmo contrariado deixei seus lábios por falta de ar nos pulmões, encostei sua testa na minha, meus olhos presos naquele mar verde e cristalino, a sua respiração estava descompensada como a minha.

- Eu te amo Sasuke-kun. - Ela fala com um sorriso, dei um selinho em seus lábios e escondi o rosto na curvatura do seu pescoço, ela passou a fazer cafuné nos meus cabelos.

Passamos mais algum tempo ali aproveitando o silêncio e o calor do corpo um do outro. Já era noite quando chegamos em frente ao prédio onde a Sakura mora, o tempo mudou completamente, um clima ameno se transformou em um clima bem mais frio, ela tremia consideravelmente me fazendo sentir horrível pela demora, deveríamos ter voltado mais cedo, mas passa a tarde com ela me trouxe algo que a muito tempo não sentia, ao lado dela eu me senti em paz e completo. Ela está preenchendo o meu vazio e nem ao menos faz idéia disso, ela nem ao menos sabe o poder que tem sobre mim.

Parados na frente do prédio onde ela mora, não conseguimos nós despedir, seus olhos preços aos meus, me sinto tão leve olhando para ela, que meu desejo é continua para sempre a fita o seu rosto e as bochechas coradas que tanto aprecio e sinto vontade apertar, mesmo já tendo decorado cada contorno de seu bela face, não me canso de olha-la.

A garota a minha frente é mais importante para mim do que eu gostaria, pena que jamais serei capaz de contar-lhe isso ou até mesmo amá-la como ela merece, mas isso não me impede de tentar dá a ela tudo que merece, darei o meu melhor para fazê-la feliz, por que se existe algo bom em mim, isso é somente por causa da Sakura.

Ela é tudo que sempre precisei para me sentir completo novamente, mesmo eu sempre tentando afasta-la, agora não preciso mais negar o tamanho da importância que ela tem para mim.

- Você quer entrar Sasuke-kun? - Perguntou desviando o olhar e ainda mais corada.

Não respondi, resolvi esperar ela olhar de novo para mim, assim que voltou a me fitar, levei minha mão a sua testa, tocando com dois dedos bem em cima do selo Byakugou.

- Me desculpe, deixa para a próxima vez. - Falei repetindo o gesto de carinho que meu irmão sempre fazia comigo.

Assim que retirei a mão de sua testa, ela elevou a mão e tocou no mesmo ponto que a minha estava antes.

- Esse seu gesto, ele tem algum significado? - Assenti confirmando. - Você vai me conta qual é? - Acrescentou dando um sorriso tímido.

- Outro dia.

Seus olhos não deixavam os meus, a coloração vermelhada não saia das suas bochechas e em sua boca um sorriso carinhoso que aquece meu coração. Seguro a minha vontade de abraça-la, mas ela parece ler meus pensamentos e envolve minha cintura com seus braços, retribuo o abraço me curvando um pouco para sentir melhor o cheiro doce que ela exala.

- Eu te amo Sasuke-kun. - Ela sussurrou me apertando mais em seus delicados braços.

Olhei ao redor sem me separar dela, e notei o beco com pouca iluminação que tem perto do prédio dela, então a puxei pela mão e a levei até ele. Assim que nos escondemos na pouca luz que existia no beco, encostei suas costas na parede e tomei seus lábios para mim em um beijo onde tentei mostrar toda a intensidade dos meus sentimentos por ela. O amor que sinto por ela não é algo que eu consigo expressar com palavras, mas tentarei mostrar a essa irritante o quanto meu amor é intenso e verdadeiro. Nossas línguas travavam uma batalha gostosa por espaço, uma batalha onde nos dois somos vencedores. Encerramos o beijo e fiquei com a testa encostada na dela, fechei meus olhos para apreciar o momento, sentia o peito dela se mover em uma respiração descompensada.

- É recíproco. - Falei sussurrando.

O silêncio tomou conta do lugar, ela afastou a testa da minha, em seguida abri meus olhos e vi os dela marejarem. Quando abri a boca para pergunta se estava tudo bem, ela saltou sobre mim me fazendo dá um passo para trás e enlaçou meu pescoço com os braços me puxando contra si e selando nos lábios em outro beijo, fiquei sem ação no inicio, mas logo retribui o beijo na mesma intensidade que ela. Sinto o gosto de sal se misturando com o doce sabor de sua boca. Interrompemos o beijo por falta de ar e ficamos nos encarando no silêncio.

Mesmo com lágrimas descendo pelo seu rosto delicado, os seus lábios vermelhos e levemente inchados carregavam um lindo sorriso. Limpei com o meu dedo indicador o rastro de uma lágrima e seu sorriso alargou ainda mais. Acaricie o seu rosto e voltei a colar seus lábios aos meus em um beijo calmo para degusta o sabor da sua boca. Nós separamos depois de alguns minutos, senti suas mãos deslizarem pelo meu peitoral e enlaçarem a minha cintura.

- Preciso ir. - Informei, mas sem solta-la.

Não tinha a menor vontade de desfazer o abraço e perder o contato com o seu pequeno corpo que se encaixa perfeitamente nos meus braços, é como se ela tivesse sido moldada para se encaixar perfeitamente em mim.

É em momentos assim que vejo o quanto à mulher nos meus braços é irritante, tento me afastar para ir embora, mas seu corpo parece um poderoso imã que me atraí mais e mais, seus beijos são viciantes, toda vez que olho em seus olhos me sinto preso a eles. Não faço a menor idéia o tamanho do poder que ela tem sobre mim.

- Eu também preciso ir. - Sussurrou se aconchegando no meu peito. - Tenho que arrumar umas coisas para leva ao hospital.

Apoiei meu queixo no topo da sua cabeça, o seu cheiro doce de primavera inundou os meus sentidos me fazendo soltar um pequeno suspiro, um sorriso bobo escapou dos meus lábios, fechei meus olhos para apreciar melhor o calor que emanava de seu corpo.

- Seu coração, é tão bom escuta ele batendo. - Ela sussurrou novamente quebrando o silêncio que se formou entre nós.

- Tsc, Irritante. - Resmungo constrangido e a ouço sorrir nasalar.

Nem ao menos sei por que fiquei constrangido com suas palavras, seus carinhos tem o dom de me deixar sem graça, não sei se minhas bochechas ficaram rubras ao ponto dela notar.

- Por que eu sou irritante? - Perguntou depois de se afasta um pouco para fita meus olhos, assim que ela terminou de falar, fui presenteado com um sorriso carinhoso.

- Por ser tão perfeita. - Falei sincero, por alguns segundos o seu rosto adquiriu uma expressão de surpresa, depois eu a vi corar. Levei a mão ao seu rosto e fiz um leve carinho.

Queria ter conseguir continuar falando o porquê dela sempre me irrita tanto, sempre achei a Sakura irritante por sempre se preocupar comigo, por sempre me olhar de uma maneira tão gentil, por me fazer desejar seus abraços sufocantes, por mexer com os meus sentidos e como eu não sabia lidar com isso; eu só queria ficar sozinho com a minha dor e alimentar o meu sentimento de vingança, mas ela sempre estava ali para mim e sempre disposta a me mostrar um caminho diferente.

- Meu tomatinho irritante. - Falei apertando a sua bochecha corada.

Me segurei para não ri quando ela ficou mais vermelha, depois franziu as sobrancelhas, inflou as bochechas e fez um pequeno bico infantil.

Será que se ela tem noção do quanto que fica adorável com essa expressão indignada no rosto e com essas bochechas coradas?

Ela realmente consegue fica assustadora quando ela está realmente irritada, mas agora, a expressão de falsa raiva em seu rosto só a deixou mais linda.

- Não seja malvado Sasuke-kun. - Ela resmungou.

Arquei a sobrancelha e ela abriu um lindo sorriso, então beijei a sua testa.

- Vamos.

Peguei em sua mão e a guiei de volta a entrada do prédio onde mora.

- Boa noite Sasuke-kun. - Desejou solicita.

Respondi com um aceno de cabeça, ela sorriu, andou até mim, ficou nas pontas dos pés e beijou minha bochecha e depois entrou no prédio. Comecei a caminha em direção ao apartamento do Naruto e revivendo os momentos que passamos juntos durante essa tarde, há muito tempo não me sentia tão bem.

Eu sei que não a mereço, sei muito bem disso, afinal ela é a mulher mais incrível que eu conheço, ela tem um coração com tanto amor e eu tenho apenas o vazio, mas ela é a única que consegue me fazer sentir que sou mais do que penso ser. Sei o quanto é egoísta da minha parte, só que não consigo aceitar uma vida em que ela não esteja ao meu lado. Sei que talvez ela nunca consiga esquecer tudo que fiz, mas prometo que mesmo que leve 100 mil vidas ou que eu tenha que lutar mil batalhas, daqui para frente dedicarei todos os meus dias para fazê-la feliz.

Por muitos anos me senti vazio, por muitos anos quis estar sozinho com os meus monstros, e por muitos anos nunca quis a companhia de mais ninguém por não querer perder mais nenhuma pessoa, mas dentro de mim existia um lugar que havia um sentimento mais forte que a minha vontade de me afastar de todos.

Agora depois de ter tentado cortar todos os meus laços, enfrentado e matado meu irmão, lutado uma guerra e ter passado anos preso em uma cela úmida e fria, vejo que esse sentimento estava mais para um desejo, um desejo que se resumia a ter alguém ao meu lado. Mas esse desejo não era a simples vontade de ter uma companhia para sair da solidão que me machucava toda vez que me via obrigado a respirar e que destruía toda fagulha de felicidade que ainda existisse em mim, meu coração desejava algo a mais e agora sei o que tanto desejava, eu queria ela e seu sorriso tão verdadeiro e tão puro.

Só ela, apenas a Sakura consegue me fazer-me sentir vivo novamente, hoje meu coração está batendo normalmente, mas não batia mais por mim, ele já não me pertence, meu coração pertence a ela, a minha irritante de grandes olhos verdes e sorriso largo.

Depois de deixa-la em casa meus pensamentos não saíram daquela irritante, e por está tão distraído com meus pensamentos mal consegui nota o caminho que tracei ate o apartamento no Naruto. Entro devagar e o encontro sentado à mesa comendo lámen, parou os hashi a alguns centímetros da boca e me lançou um olhar curioso, logo percebi que ele estava cheio de perguntas das quais eu não quero responder agora.

Fingi não ver o seu olhar sobre mim, depositei a cesta de piquenique em cima da pia então me direcionei ate o banheiro. Tomei um banho quente relaxante, vesti uma roupa confortável e voltei para cozinha, o Naruto já tinha terminado de comer seu lámen, ele me lançou um olhar questionador que resolvi ignorar e passei direto por ele indo em direção a cesta em cima da pia, a recolhi e guardei em um dos armário, depois me direcionei rumo a geladeira, a abri e peguei uma maça, fiz tudo isso sentindo o olhar do Naruto queimando as minhas costas, seu olhar sobre mim já estava me irritando.

- O que? - Perguntei depois que me virei para olha-lo.

- O que? - Se fingiu de desentendido e me deixou mais irritado.

- Por que está me encarado com essa cara de imbecil? - Perguntei ríspido.

- É a única cara que tenho.

Franzi a testa sentindo a raiva tomando conta de mim, para não socar a cara dele resolvi ir para o quarto, então deitei na cama e comecei a olhar pela a janela o céu nublado. Iludido que teria um pouco de sossego, fechei os olhos para pensa um pouco em minha vida, já passou da hora de procurar um rumo a seguir, passou pela minha cabeça que a primeira coisa que tenho que fazer é conseguir um lugar para morar, não dá para fica dependendo da hospitalidade do Naruto e nem a da Sakura.

- Sasuke? - Naruto me tira dos meus pensamentos. - Eu sei que não está dormindo, então pode parar de fingir, dattebayo.

Respirei fundo tentando diminuir a irritação que tomava conta de mim, abri os olhos e o encarei.

- Onde você passou a tarde toda? - Perguntou sério.

Poucas as vezes que vi o Naruto assumir uma postura tão séria, é estranho vê-lo sem a sua costumeira felicidade exagerada, algo realmente estava o incomodando, então me sentei na cama.

- Por que quer saber? - Perguntei no mesmo tom.

- Por que eu me preocupo, dattebayo, não quero que você faça uma besteira. - Respondeu quase gritando e movimentando os braços.

- Naruto, você é um imbecil. - Sibilei irritado.

- QUÊ? Arg... SASUKE SEU MALDITO BASTARDO... Eu sei que está acontecendo alguma coisa, dattebayo, não sou tão burro quanto imagina. Te achei estranho durante toda a nossa ultima missão e hoje você conseguiu ser ainda mais esquisito, você está assim desde seu aniversário, não sei explicar o que está diferente, mas tem algo diferente, eu sei que tem. Aconteceu alguma naquele dia que eu não saiba? Onde você passou a tarde e por que da cesta? - Falava com uma expressão séria no rosto.

Certo, quem é você e o que fez com o Naruto cabeça oca? Às vezes esqueço o quanto o Naruto pode ser perspicaz, esse idiota consegue vê as pessoas como elas realmente são, um dom que admiro nele, isso foi o que me salvou.

- Estava com a Sakura. - Respondi depois de suspirar derrotado.

- Com a Sakura-chan? - Perguntou coçando o queixo o dedo indicado e com confusa estampada no rosto.

- Sim.

- Mas o que você e a Sakura-chan estavam fazendo?

- Naruto, isso não é da sua conta.

- Vocês estavam treinando? Por que não me chamaram? Ou você passou mal? Não me diga que está doente de novo? Você está se sentindo bem? Quer que eu pegue um remédio para você?

Fechei os olhos, respirei fundo tentando não ser consumido pela irritação pelo bombardeio de perguntas idiotas que ele fez, afinal, isso é apenas preocupação exagerada da parte desse loiro cabeça oca. Quando abro os olhos o vejo o seu rosto perto demais do meu, o que me assusta e por impulso soco a sua cara, isso o faz atravessar o quarto e bater na parede.

- AI AI AI SASUKE... ISSO DOEU SEU BASTANDO! - Gritou com a mão no lugar onde aceitei o soco.

- Não invada o meu espaço. - Rosno irritado depois de levantar da cama.

Sai do quarto antes de estrangular um loiro intrometido. Já estava pronto para sair novamente, minha cabeça estava tão cheia, que não percebi a aproximação do Naruto até ele retribuir o soco que dei nele, o mesmo me faz cair sobre o assoalho do apartamento. Quando ia me levantar para esmurra-lo novamente, ele começou a falar.

- Tá, entendi que fui muito invasivo, dattebayo, mas é que eu me preocupo com você e a Sakura-chan e não vou me desculpar por isso, vocês são importantes para mim, o mais parecido com uma família que tenho. Seja lá o que está acontecendo, eu não quero vê-los magoados, não quero ver a Sakura-chan magoada, eu não sei o que está acontecendo alguma coisa entre os dois, mas Sasuke, você tem o dom de fazê-la sofrer, eu não quero isso. - Eu ouvi tudo calado e ainda sentado no chão, tinha uma nota de tristeza em sua voz.

- Naruto, eu também me importo com a Sakura, mais do que consigo expressar. - Fui sincero.

Sim, eu não consigo expressar com palavras o que sinto pela Sakura, é algo tão intenso que o torna impossível de explicar, não sei se a palavra amor seria o suficiente para explica o que sinto. O que sinto por ela cresce mais a cada dia, é ao seu lado que quero ficar, não suporto a idéia de ficar sem ela.

- Vocês estão juntos, dattebayo?

- Sim. - Afirmei e ele estendeu a mão para me ajudar a levantar.

- Cara, não a magoe, por favor. - Suplicou.

- É a última coisa que quero, vou me esforçar muito para fazê-la feliz.

- Você a ama?

- Não sei te dizer Naruto, eu não sei dá um nome ao que sinto pela Sakura, a única coisa que posso te afirmar é que, o que sinto por ela é forte, é acolhedor e é para sempre. Isso é tão confuso para mim, eu já não consigo falar o nome dela sem sorri; quando a vejo sorrindo, mesmo que seja por um motivo estupido, é o auge do meu dia; eu não sei dizer o nome do sentimento que tenho por ela, por que a palavra amor é pouco para expressar o que sinto, Naruto. Você me entendi?... Eu não consigo mais fica longe dela e pode ser egoísmo da minha parte, mas simplesmente não consigo abrir mão dela mesmo sabendo que esse é o certo a se fazer. - Compartilhei com ele o que estava no meu coração.

Realmente não sabia o classificar meus sentimentos, mas sabia que estar com a Sakura me faz sentir como se enfim estivesse seguindo em frente.

- Sasuke, às vezes você consegue ser tão burro, sabia dattebayo? Você consegue ver a besteira que falou? Tudo o que você falou, eu entendo, mas essa última parte cara, dattebayo! Abrir mão da Sakura-chan? Você só pode tá maluco, não é? Cara, não é o certo fazer isso com ela e nem com você, e não é egoísmo seu quere-la por perto, não há nada de errado em querer ser feliz, se ela é a sua felicidade e você a dela, agarre-se a isso e seja egoísta ao ponto de fazer de tudo para que a Sakura-chan permaneça na sua vida para sempre. Você passou tanto tempo sozinho que acabou aceitando a solidão como companheira, mas você tem que entender que não está mais sozinho. Os dois, tanto você quanto a Sakura-chan, precisam de algo que preencha o vazio que existe nos corações de vocês. Eu acredito que ela é a única que pode te salva da solidão, assim como acredito que você é o único que pode concerta o coração quebrado dela. E cara, não imagina o quanto estou feliz por saber que estão juntos, já estava me sentindo mal por está tão feliz com a Hinata e vocês mergulhados na solidão. - Sorriu amplamente depois de seu pequeno discurso.

Olhei para o Naruto ainda duvidando que tais palavras saíram da sua boca, sinceramente, estou em choque com a maturidade que ele demonstrou enquanto discursava.

- Desde quando você é tão adulto? - Ele solta uma gargalhada com a minha pergunta.

- Sabe que eu não sei, dattebayo. - Fala com uma mão coçando a nuca e um imenso sorriso nos lábios. - Eu acho que falei tudo isso por que conheço como é está sozinho e da importância dos laços que criamos, eles são o que preenchem nossos corações e trazem a luz para a nossas vidas. E pode acreditar quando digo que a chance de sermos levados pelas emoções ruins é muito grande. Sabe, quase me deixei leva por essas emoções ruins, mas daí eu tive o Iruka-sensei, depois veio o Time 7,  agora que tenho a Hinata. Por causa de vocês, sinto como se diminuíssem drasticamente as chances de ser dominado por sentimentos ruins. Todos os dias eu acordo querendo ser um homem melhor só para poder merecer os amigos que eu tenho e uma mulher como a Hinata na minha vida.

- Tá, pode parar de falar, você está começando a me assusta. - Falei para quebrar o clima tenso que se estabeleceu entre nós, o que fez o Naruto cair na gargalhada.

Devo confessar que foi bom ter essa conversa com ele, apesar da intromissão em um assunto particular, foi bom escuta suas palavras e ter seu apoio em relação à Sakura, sei que ele nunca se oporia a um relacionamento entre nos dois, mas é bom escuta isso saindo da sua boca.

- Certo! - Ele falou enxugando com o dorso da mão uma lagrima que cai pelo seu rosto depois de ri até chorar. - Vamos dormi dattebayo, já chega de descursão por hoje.

Caminhamos em direção ao quarto falando besteira, melhor dizendo o Naruto foi falando alguma bobagem que eu não escutei por ter suas palavras martelando na minha cabeça. Esse loiro hiperativo sabe ser um bom amigo e também consegue ser um cara bem sábio quando quer!


Notas Finais


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Bjinhos de luz para vocês 😘


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