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História O Vestido, o Baile e a Seleção - Selecionada


Escrita por: K_A_Costa

Notas do Autor


OIE.
Era para eu postar segunda, depois terça e depois ontem. Mas sempre que eu pensava "vou postar agora!" minha internet decidia falhar só pra me trollar.
Mas cá estou eu ^^
Estava pensando em fazer umas coisas com vocês, mas deixo isso pra falar lá embaixo mesmo.
Espero que gostem \o/

Capítulo 5 - Selecionada


       Meu quarto era enorme. Talvez metade da população de Angeles coubesse nele... Certo, isso era meio exagerado. Mas não deixava de ser uma meia verdade.

       Quando a criada me guiou pelo corredor do segundo andar, tudo que eu me perguntava era o motivo de uma porta ser tão distante da outra e agora eu tinha a resposta. Os quartos eram grandes demais para que uma porta ficasse a menos de quatro metros de distância da de outro quarto. Não que eu estivesse reclamando, na verdade era ótimo para quem era um pouco claustrofóbica. Quando entrei, havia três criadas esperando por mim. Disso eu não gostei muito.

       “Vocês três vão me ajudar?” perguntei indignada.

       “Sim, senhorita!” elas responderam em coro.

       “Mas eu não preciso de tudo isso!” repliquei.

       Os dois anos em que minha madrasta me tratara como criada fizeram com que eu me acostumasse a fazer tudo sozinha e tivesse uma certa compaixão com essas empregadas. Ter três criadas à minha disposição era quase uma afronta.

       “São ordens do palácio, senhorita.” uma das três, a que parecia ser mais velha, falou.

       Bufei de indignação e observei as outras duas. Deviam ter a minha idade, mas eram mais baixas e tinham uma expressão grave no rosto, acentuada pelo coque rígido. A mais velha tinha cabelos castanho-escuros e olhos verdes; já as outras duas eram muito parecidas, tinham olhos azuis, cabelos louros e sardas nas bochechas.

       “Vocês são irmãs?” a pergunta saltou dos meus lábios antes que eu me percebesse.

       “Sim!” responderam em uníssono.

       “Gêmeas?” tentei.

       “Sim, mas somos fraternas, não idênticas. Eu sou Julie, e esta é minha irmã Joyce.” a irmã que era um pouco mais magra se apresentou.

       “Prazer!” respondi, feliz por seus olhares ficarem mais animados.

       “Preparamos seu banho, senhorita!” a mais velha disse. “Meu nome é Lucia.”

       “Por favor, me chamem de Lílian!” pedi.

       “Obrigada, senhorita Lílian, mas não queremos lhe faltar com respeito.”

       “Tudo bem.” estava cansada demais para discutir.

       “Siga-nos até o banheiro.”

_-*-_

       O banheiro tinha pelo menos metade do tamanho do quarto, o que quer dizer muito grande. Não era como o cubículo malcheiroso ao qual eu estava acostumada que não importa o quanto eu limpasse sempre continuava assim. Foi realmente agradável poder entrar em uma banheira e ser massageada por mãos experientes, mas eu estava tentando não me acostumar.

       “Sua camisola, senhorita.” Lucia me estendeu um pedaço de tecido semitransparente e macio quando eu saí vestida em meu roupão.

       “Ah, é... Obrigada.” eu realmente ia ficar seminua? Tudo bem, isso deveria significar que ninguém mais viria até o quarto, certo? Ótimo.

       Vesti a camisola e peguei o roupão que era seu par. Felizmente, este era mais espesso.

       Lucia e Julie fizeram uma reverência, desejaram boa noite e saíram do quarto. Joyce havia ido para o banheiro com meu roupão e eu sentei-me na cama aguardando que ela viesse para saudá-la. O colchão macio engoliu minhas cochas e eu adorei a sensação. Estava ficando cada vez mais difícil suportar que eu só teria esses pequenos luxos por pouco tempo. Logo voltaria a dormir em um colchão fino e esburacado estendido sobre o chão de madeira do sótão, usando um lençol fino, e também roto, para me cobrir.

       Enquanto aguardava a criada, também passei a observar o ambiente ao meu redor. A cama dossel ficava com a cabeceira encostada à parede, no meio do quarto. À esquerda dela, estava um criado mudo de madeira clara – assim como a cama e todos os móveis do quarto – com um abajur branco e rechonchudo – que eu suspeitei que fosse de cerâmica – em cima e um relógio de mesa prateado. Do outro lado da cama, estava uma poltrona de aparência macia, revestida de veludo marfim, com uma revista em cima que eu não me preocupei de investigar, talvez fosse de uma das criadas. Na parede oposta, havia a porta do banheiro, paralela a cama e, à esquerda dela (à direita para quem está na cama), portas duplas de madeira que levavam ao closet. Havia também uma escrivaninha, com uma poltrona igual a que estava perto da cama, e uma penteadeira, com um banquinho estofado do mesmo tecido claro, que estavam do outro lado da porta do banheiro. A porta do quarto estava na parede à esquerda da cama, paralela à portas de vidro que levavam a uma sacada particular que eu planejava explorar pela manhã.

       Joyce voltou e também fez uma reverência.

       “Boa noite, senhorita.” e caminhou para a porta da sacada, fechando as cortinas de cor clara logo em seguida.

       “Você não vai com as outras?” indaguei ao vê-la sentar-se na poltrona da escrivaninha e começar a bordar com instrumentos que eu nem notara que estava segurando.

       “Não. É necessário que a senhorita fique com pelo menos uma criada no quarto para o caso de... Enfim. Durma bem.” Joyce tentou disfarçar que havia parado bruscamente no meio de uma frase.

       “Pra o caso de quê?” tentei não soar tão curiosa quanto estava enquanto me enrolava com as cobertas macias e me deixava ser engolida na maciez preguiçosa da cama.

       “Nada, senhorita. Apenas durma. Amanhã o dia será cheio.” e inclinou-se para apagar a luz no interruptor próximo à porta.

       O quarto mergulhou em uma escuridão profunda e minha mente divagou vagamente sobre como Joyce iria bordar no escuro, mas o sono me venceu antes que eu me preocupasse de verdade com isso.

_-*-_

       Acordei sentindo a dureza do piso de madeira sob o fino colchão e o frio por a coberta esburacada não me cobrir totalmente. Suspirei e sentei-me, alongando os braços. Mais um dia de criada.

       Caminhei até a porta do sótão e a abri, quando fui surpreendida com um abraço de minha mãe.

       “Minha Lily! Vamos! Você não precisa mais ficar aqui! Eu vou te levar comigo para sua verdadeira vida!”

       “O quê?” indaguei, abraçando-a de volta com emoção e enfiando meu rosto em seu pescoço. Mamãe estava lá! Comigo! Ela continuava igual às minhas lembranças!

       “Você não precisa mais ser a criada, você vai voltar a ser a nossa princesinha!”

       Então eu ergui meu rosto e meu pai estava lá sorrindo para mim com amor.

       “Papai!” exclamei e ele se juntou ao abraço.

       “Nós te amamos, filha.” eles disseram em uníssono e eu fechei os olhos enquanto deixava uma lágrima escapar.

       Então eu ouvi uma risada cruel e debochada que eu reconheceria em qualquer lugar, pois ela viera me assombrando nos últimos oito anos. E eu soube que algo estava muito, muito errado.

       Ergui o rosto rapidamente e percebi que os corpos de meus pais estavam frios. Gelados. Afastei-me bruscamente e minha mãe caiu aos meus pés. Pálida e morta. Juntei coragem e me virei para trás. Lá estava meu pai, também caído. Suas pernas estavam encolhidas junto ao corpo e em suas costas havia um punhal. Uma mão clara usando um anel com uma pérola enorme agarrou a arma e a puxou, fazendo com que sangue jorrasse da ferida.

       Drica.

       Encarei seus olhos gélidos e seu sorriso cruel, desejando poder esganá-la com minhas próprias mãos, mas eu não conseguia me mexer, nem falar. Lágrimas escaparam de meus olhos enquanto ela apontava o punhal ensanguentado para mim.

       “Eu dei um jeito em sua mamãe. E seu papai não quis colaborar! Os dois tiveram o fim que mereceram, agora é a sua vez!” ela falava sem tirar o sorriso cruel do rosto.

       Quando ela atirou o punhal em meu peito, consegui gritar, e ouvi uma voz chamando desesperadamente o meu nome. Viktor?

       “Senhorita, Lílian! Lílian! Por favor, acorde!” Joyce me sacudia em desespero.

       “MAMÃE! PAPAI! NÃO!” gritos jorravam de meus lábios. Eles haviam morrido. Não, não, não!

       “Calma, senhorita!” Joyce mudou de tática e me abraçou, o que me acalmou aos poucos.

       “Eles morreram, Joyce, morreram! Agora ela vai me matar também!” chorei.

       “Shh. Está tudo bem. Você está segura. Está tudo bem.” Joyce afagava minhas costas pacientemente.

       “Eu sinto tanta falta deles.” comecei a falar tudo para ela, sem motivo aparente. “Ela morreu quando eu era só uma criança. Eu sinto falta dela. E de papai. Ele não merecia ter morrido. Eu não entendo o que ele fez para o assaltante matá-lo. Ele nem reagiu! É tudo tão injusto! E agora eu sou tratada como uma criada pela minha madrasta. Tudo que ela faz é me humilhar, mas eu nunca fiz nada com ela. E eu estou com tanto medo! Assim que eu sair da seleção eu vou voltar para aquela vida! E eu não quero!” escondi o rosto no pescoço dela e me permiti chorar como a criança sem mãe que eu havia sido desde meus seis anos.

_-*-_

       Pela manhã, acordei com uma terrível dor de cabeça, como sempre acontecia quando eu chorava antes de dormir. Em algum momento entre lágrimas, eu devia ter adormecido nos braços de Joyce, pois não me lembrava de ter me deitado sozinha, nem de ter me enrolado como eu estava.

       “Bom dia, senhorita.” Joyce me saudou enquanto abria as cortinas.

       “Bom dia. Hm...” gemi enquanto me sentava e massageei as têmporas.

       “Precisa de analgésicos?”

       “Seria ótimo.” concordei.

       Ela foi até o banheiro e voltou com um comprimido na mão. Caminhou até a penteadeira e despejou água em um copo de vidro de uma jarra que eu nem havia notado. Talvez ela tivesse posto ali durante a noite.

       “Aqui, senhorita.” Ela me entregou o comprimido e a água.

       Engoli o medicamento e murmurei um “obrigada” em seguida.

       “A senhorita pode ficar deitada até as nove, mas depois disso terá que seguir para o Salão das Mulheres como as outras selecionadas.” Joyce pegou o copo da minha mão e foi em direção à porta. “Vou chamar as outras para cuidarem da senhorita.”

       “Hm... Joyce?” chamei.

       “Sim?” ela virou-se para mim.

       “Poderia não falar para ninguém sobre o que houve ontem?”

       “O que houve ontem?” ela sorriu e deu uma piscadela, arrancando-me um pequeno sorriso.

       Deitei-me novamente na cama e olhei para o relógio sobre o criado-mudo. Eram sete e quarenta. Eu tinha tempo. Fechei os olhos e tentei descansar, rezando para que não tivesse nenhum sonho ou pesadelo.

_-*-_

       Segui contrariada para o Salão das Mulheres, sentindo que estava esquecendo alguma coisa. O vestido em que me puseram era de um cor-de-rosa bem claro, tomara-que-caia e leve demais, com um broche prateado com meu nome escrito. Parecia que eu nem estava vestida, o que não era confortável. Mas eu não podia recusar nada, segundo Lucia, pois era o “uniforme” padrão das selecionadas até a depois dos tratamentos estéticos que seriam prestados a cada uma das selecionadas. Pelo menos o tal uniforme incluía sapatilhas brancas muito confortáveis...

       Suspirei e caminhei até a porta parando em frente a ela e tentando tomar coragem para começar a minha curta estadia sem me deixar sentir confortável demais. Estava sendo difícil fazer isso. A cama macia, as cobertas quentinhas, os banhos quentes e perfumados...

       Pare Líllian! Essa vida não é para você!

       Inspirei profundamente e empurrei a porta. Não sabia o que esperar, mas fui surpreendida mais uma vez: assim que pus os pés dentro da sala, uma mulher um pouco mais baixa que eu, usando uma blusa e uma saia tulipa de cor marfim que realçava suas curvas, agarrou meu pulso e me puxou pelo salão enquanto gritava ordens a qualquer um em seu caminho.

       “VOCÊ! Traga logo as araras! As selecionadas não podem ficar usando esses uniformes para sempre!” ela dirigiu-se para uma criada que estava carregando uma pilha de toalhas, fazendo a coitadinha quase derrubar sua carga no chão ao correr para obedecê-la.

       Nisso, eu concordava com ela – ainda que não entendesse o motivo de termos que vestir os uniformes se só iríamos utilizá-lo para ir até o salão e nos arrumar. A cada passo que eu dava sentia uma tentação poderosa de olhar para minhas pernas e ver se minha calcinha não estava sendo exposta ou se, vergonhosamente, o vestido não tinha descido e meus seios ainda estavam cobertos. Então deixei que ela me guiasse até uma cadeira e praticamente me empurrasse sentada nela.

       “Preciso de um cabeleireiro aqui!” estrilou. “Chame aquelas manicures aqui também! E não se esqueça da maquiadora!”

       Quase virei o rosto para ver com quem ela estava falando, mas achei melhor apenas ficar quieta e esperar.

_-*-_

       Depois de ser puxada em várias direções pelas manicures e ter meu cabelo tratado por mãos que me levaram aos céus, finalmente sentei-me em um sofá ao fundo do salão.

       Meu cabelo havia voltado à sua cor original em algum momento entre o dia anterior e o tratamento com o cabeleireiro – só percebi isso quando ele perguntou se meu cabelo costumava mudar de cor, pois estava mudando –, que prendeu meu cabelo em um coque com algumas mechas soltas modelando meu rosto. A maquiadora havia deixado minha pele brilhante e aplicado uma maquiagem leve, que realçava meus olhos, pondo um batom claro em meus lábios. Minhas unhas estavam pintadas com um esmalte da mesma cor que a minha pele e eu estava apenas aguardando as ordens para ir até as araras e escolher um vestido – o príncipe queria que as selecionadas escolhessem suas próprias roupas e imaginei que fosse para analisá-las. Quando isso finalmente aconteceu, optei por um simples tomara-que-caia de saia rodada azul claro que possuía uma faixa preta na cintura e calcei os mesmos sapatos que usara na noite anterior – pedira que Lucia os trouxesse para mim –, pois nenhum outro sapato do palácio parecia combinar tão bem com a peça.

       Enquanto eu mordia o lábio e franzia o cenho de concentração tentando fechar o broche em meu peito, a mulher que me puxara mais cedo apareceu novamente e disse para todas as selecionadas caminharem para outro salão, onde o príncipe as receberia. Então lutei apressadamente contra o fecho do broche e ignorei as represálias por estar com a cabeça baixa enquanto seguia as outras selecionadas cujos saltos ecoavam pelas escadas como as botas de um exército. Felizmente consegui fechar o broche bem a tempo de entrar na sala de queixo erguido como as outras.

       O salão parecia ser bem maior que o anterior e possuía várias cadeiras elegantes – eram de madeira escura envernizada e possuíam estofados nas costas e nos assentos – dispostas em uma longa meia lua que supus serem para nós. Havia também duas poltronas vermelhas no centro do salão com uma mesinha de centro da mesma cor as separando. Supus que ali seríamos entrevistadas pelo príncipe, o que fez minhas mãos traidoras começarem a suar. Não que eu estivesse nervosa por ter que falar com ele, definitivamente não. Mas a perspectiva de ter que encará-lo depois de ter sido tão rude com ele... era aterrorizante.

       Segui a fila de garotas que rapidamente escolhiam seu lugar – umas queriam ser as primeiras, outras procuravam ficar no meio – e logo percebi que o único lugar vago seria o último, mais perto da porta. Sentei-me e observei as outras. Todas pareciam muito nervosas, uma delas estava com um vestido preto e havia pintado uma mecha do cabelo negro de azul. Sinceramente, fiquei em dúvida sobre o que achar dela, mas, como havia prendido todos os fios em um coque comportado, decidi que ela não era tão ruim assim. Só não se encaixava muito nos parâmetros de “rainha”, mas talvez o príncipe visse nas garotas algum potencial além da cor dos cabelos.

       Falando no diabo...

       O príncipe Arthur entrou triunfantemente no salão fazendo com que qualquer burburinho cessasse imediatamente. Todas as selecionadas ergueram-se e fizeram uma reverência. Depois, sentaram-se corrigindo a postura e puseram seus sorrisos mais polidos no rosto. Eu, como a pessoa delicada que sou, tive que me segurar para não revirar os olhos para toda aquela pompa. Meu sorriso era de divertimento verdadeiro e minha postura... Bem. Era tão boa quanto eu queria. Sentei-me com as costas apoiadas no encosto da cadeira e as pernas cruzadas. Não que as outras aprovassem isso.

       Com o canto do olho, percebi que a selecionada à minha esquerda olhava com descaso para a minha postura, como se fosse um crime. Decidi encará-la e surpreendi-me ao ver a mesma loira que estivera com o príncipe no baile. Tentei lembrar seu nome, mas não consegui.

       “Devia ter mais respeito e sentar-se como uma dama!” ela sussurrou.

       “Só que eu não sou uma dama!” limitei-me a responder.

       “Senhoritas!” o príncipe declamou, fazendo com que olhássemos para ele novamente. “Gostaria que soubessem que é uma grande honra recebê-las aqui hoje. Uma dentre vocês, ao final desta seleção, será minha rainha!”

       Sinceramente? Eu não estava interessada naquilo – metade dos discursos “que-bom-que-estão-aqui” era mentira e a outra metade falava sobre como os anfitriões haviam se preparado para receber os convidados. Então parei de prestar atenção e deixei meus olhos observarem o príncipe. De pé ao lado de uma das poltronas, ele mantinha uma pose quase descontraída enquanto discursava, mas como segurava o pulso esquerdo com a mão direita à frente do corpo, percebi que estava nervoso. Depois de um tempo, ele sorriu e relaxou mais a postura.

       Não sei como minha expressão estava àquela altura por causa do tédio, mas tive a impressão de que havia perdido meu queixo em algum lugar no piso de mármore do salão. À minha esquerda, ouvi um suspiro de deleite e por todo o salão vi sorrisos sonhadores.

       Era inegável. Ele tinha um sorriso maravilhoso.

       Quase senti inveja da futura rainha, que seria recompensada com aqueles sorrisos frequentemente, mas logo revirei os olhos internamente e pensei em como aquele sorriso devia ser treinado para ser atraente. Não era real.

       “Bem,” despertei do meu devaneio quando o príncipe se moveu. “agora vamos começar a nos conhecer. Peço que venham de uma por uma, a começar pela esquerda.”

       Olhei para o lado, esperando que a moça no final da meia-lua de cadeiras levantasse, mas ninguém esboçou reação. Então a garota ao meu lado olhou para mim como se eu fosse louca e esbarrou o braço no meu.

       “Vai logo!” cochichou. Fazendo com que eu voltasse meu olhar confuso para o príncipe e notasse que seus olhos estavam sobre mim, aguardando minha reação. Até parecia que era eu quem devia ir, mas eu estava na direita. Não estava?

       “Perdão,” o príncipe sorriu de forma quase divertida, ainda me encarando. “creio que não me expressei bem e isto causou confusão. Eu quis dizer a minha esquerda, ou seja, a direita de vocês.”


Notas Finais


Principezinho insistente, hein? HAHAHAH XD
Sim, eu estava pensando em postar "Com amor, Eu" aqui, mas só se a maioria de vocês também quiser ler ><
é um """""livro""""" original que estou escrevendo no Wattpad. (link aqui: https://www.wattpad.com/story/84660305-com-amor-eu )
Por isso, quem quiser que eu poste aqui comenta um "sim" ou sei lá e quem tiver conta no Wattpad vai lá dar uma olhadiha ^^ meu username é Karika_Luminus (talvez uma dia, quando eu tiver coragem suficiente, eu use meu nome real HAHAH XD)
Também planejo (mas por enquanto só planejo mesmo) criar um grupo no Facebook pra publicar novidades, novas histórias e tal com vcs, mas não agora. Só quando o meu número de leitores aumentar (até agora são 56 favoritos em "A Coadjuvante", 23 aqui e alguns [não sei quantos] em "Com amor, Eu") e eu tiver mais tempo. <3

Enfim, aguardo a resposta de vocês (PLEASE, SEM VÁCUO :c)
Beijooos *3* *3* *3*


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