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História O Vizinho Da Casa Ao Lado - Jeon Jungkook - Chapter Thirteen


Escrita por: myjooles

Notas do Autor


Oie, olha quem ainda tá viva... Isso mesmo, eu!

Me desculpem por esse "hiatus" que teve. Eu estava sem criatividade e não fazia a mínima idéia do que escrever, por isso demorei para voltar, desculpa gente.

O capítulo vai ser simpleszinho, mas espero que gostem e que se divirtam.

Tenham uma boa leitura!

Capítulo 13 - Chapter Thirteen


Fanfic / Fanfiction O Vizinho Da Casa Ao Lado - Jeon Jungkook - Chapter Thirteen

Estranhamente confuso

— Jongdae... Eu não quero mais fazer isso. – Disse mordendo o lábio inferior de nervosismo.

— Não tem como voltar atrás, já estamos dentro do carro e prontos para segui-lo.

— Então, vamos só sair do carro e entrar dentro de casa, não posso deixar meu pai sozinho.

— Afinal... O que ele teve?

— Ele teve uma convulsão e o médico mandou eu ficar de olho nele, pois se isso acontecer de novo e ninguém estiver por perto, algo de pior pode ocorrer. – Meu celular apitou e eu acabei tomando um susto.

— Quem é? – Fiz um sinal para que ele esperasse e peguei meu celular, logo olhando a tela.

— A mamãe... – Eu franzi o cenho. – O que será ela quer?

— Responda-a. – Abri na mensagem.

Mãe: Filha, onde você está?

Eu: Em casa, por quê?

Mãe: Eu posso te pedir um favor?

Eu: Depende, que tipo de favor?

Mãe: Seu irmão pode ficar um tempo aí com você e seu pai?

Mãe: É só por um tempo, quando eu chegar na Coréia, eu o busco.

Eu: Ah, mãe...

Eu: Eu preciso falar com o papai

Mãe: Fale rápido, daqui a pouco Jeongin chegará no aeroporto

Eu: Tudo bem, mas se ele não deixar o que eu faço

Mãe: Se ele não deixar, leve seu irmão para casa dos avós dele

Eu: E por que ele não vai logo para a casa deles?

Mãe: Ele não gosta deles

Eu: Certo, vou falar com ele

Mãe: E se seu pai deixar, você pode ir buscá-lo no aeroporto?

Eu: Sim, eu posso

Guardei o celular em meu bolso e respirei fundo; ela não podia ter me avisado antes?

— O que houve? – Perguntou curioso.

— Meu irmão virá para Coréia e a mamãe quer que ele fique aqui em casa, mas antes preciso falar com meu pai.

— É melhor irmos falar com ele.

Saímos de dentro do carro e Jongdae o travou, entramos em casa e eu subi para o quarto do meu pai, enquanto Jongdae me esperava na sala. Bati na porta, antes de abri-la e entrar no quarto.

ㅡ Pai, está acordado? – Ele me olhou, enquanto se cobria melhor.

— Estou, sim. Aconteceu algo?

— Eu queria pedir uma coisa para o senhor. – Falei me aproximando de sua cama.

— Que seria...?

— Meu irmão pode ficar um tempo aqui? – O mais velho franziu o cenho. – Ele está vindo para Coréia e a mamãe pediu para que ele ficasse aqui, até ela chegar, pois ele vai vir primeiro.

— Meu bem, eu nem conheço este garoto.

— Por favor, pai. – Formei um biquinho nos lábios.

— Quantos dias ele ficará aqui?

— Acredito que ele ficará poucos dias. Então?

— Tudo bem. – Sorri agradecida.

— Obrigada.

— Você vai buscá-lo no aeroporto?

— Sim, daqui a pouco ele chega.

— E como você vai? – Se sentou na cama.

— Com Jongdae, não se preocupe. – Meu pai me olhou com estranheza.

— Como é? – Brinquei com os dedos. – Ele está aqui?

— Sim, mas não o expulse como da última vez.

— Eu irei com vocês. – Ele se levantou.

— Você não está bem totalmente, precisa ficar de repouso.

— Eu estou ótimo, veja! – Disse, enquanto fazia uma dancinha e eu acabei rindo.

— Tem certeza? – Parei de rir aos poucos.

Eu não acho que ele esteja tendo condições para sair por aí, ele basicamente acabou de voltar do hospital e deve estar fraco, mas eu sei que enquanto mais eu insistir para ele ficar em casa e falar que ele está sem condições, mais ele vai querer ir e saber o do porquê, ele não poder ir.

— Que tal Jongdae ir dirigindo, uh? – Perguntei e ele pareceu pensativo.

— Tudo bem. Espero que ele dirija bem e que não nos mate.

— Pai! – O mais velho riu.

— É brincadeira, vamos. – Assenti.

[...]

Acabamos de chegar no aeroporto e estamos esperando Jeongin; o caminho todo, meu pai foi reclamando e dizendo que Jongdae estava dirigindo muito rápido ou muito devagar, também disse que se ele batesse o carro e nós morressemos, meu pai iria matar ele. O que para mim não fez sentindo nenhum, pois nós estariamos mortos e não teria como ele matar o mesmo!

— Vai demorar muito? Eu preciso voltar pra casa. – Jongdae reclamou, enquanto cruzava os braços.

— Não sei, mas acho que não. – Assim que disse, logo vi Jeongin puxando uma mala e com uma mochila em suas costas. Ele me olhou e sorriu, fui até o mesmo.

— Maninha! – Soltou a mala e me abraçou, eu o retribui com um abraço forte.

— Quanto tempo. Como você está? – Eu disse pegando sua mala de rodinhas.

— Ótimo, mas meu bumbum dói de tanto ficar sentado. – Sorriu fraco.

— A viagem deve ter sido cansativa, não é? – O mais novo assentiu. – Vamos para casa e você poderá descansar.

Todos nós fomos para o carro, Jongdae botou as coisas do meu irmão no porta-malas e deu a volta no carro, logo entrando no mesmo. Jongin é um lindo rapaz, alto, magro, com a pele não muito clara, cabelos castanhos e um sorriso extremamente fofo; quando nos vimos pela primeira vez, ficamos bem tímidos perto um do outro, mas conforme o tempo foi passando e fomos conversando mais, parece que nos conhecemos desde pequenos, quando na verdade faz apenas alguns meses.

Eu estava com sono e meu irmão já se encontrava dormindo, com sua cabeça apoiada em meu ombro, ele realmente deve estar exausto, para um garoto de quinze anos ficar horas sentado e sem fazer nada, em um lugar com várias pessoas e ouvindo choro de criança, pode ser bastante cansativo.

Depois de um tempo, chegamos em casa e tiramos as coisas de Jongin do porta-malas, entramos em casa e meu melhor amigo foi embora, eu ajudei o mais novo a levar suas coisas para o quarto de hóspedes e as deixei em um canto.

— Pode se sentir a vontade e se precisar de alguma coisa, não hesite em me chamar.

— Tudo bem, onde é seu quarto? É só para caso eu precisar de algo, ir chamá-la.

— É o quarto do lado direito do corredor. Como a mamãe está?

— Sinceramente? – Afirmei. – Está estranha e distante de mim... Me sinto abandonado, e o papai está do mesmo jeito que ela. – Ele soltou um suspiro, eu sentei na cama ao seu lado e o abracei de lado.

— Tudo voltará ao normal, não se preocupe tanto. Ela está trabalhando muito ultimamente?

— Não, quando eles chegam do trabalho, vão direto tomar banho e dormir, quando vou falar algo para eles, sempre não dão ouvidos, ou me respondem de maneira seca.

— Não tem idéia do que pode estar acontecendo com eles? – Ele negou.

— Sempre que eles estão falando com alguém no celular e eu chego perto, imediatamente eles desligam a chamada e vão para outro cômodo da casa.

— Tentou conversar com eles?

— Sim, mas infelizmente eles nunca me dão atenção. – Seu semblante era de frustração e eu apenas fiquei calada, o abracei e Jeongin retribuiu. – Faz tempo que não recebo um abraço desses. – Soltei uma risada leve.

— Sempre que precisar conversar, fale comigo e eu prometo que vou te ajudar. – Separamos o abraço e eu sorri para ele.

— Obrigado.

— Não precisa agradecer. Agora, vá tomar um banho e botar seu pijama, você precisa descansar. – Me levantei da cama. – Está com fome?

— Não. Apenas quero dormir. – Soltou uma risada fraca.

— Tudo bem, qualquer coisa estarei no meu quarto. – O mais novo assentiu e eu saí do quarto de hóspedes.

Fui para o meu e me joguei na cama; eu ainda preciso tomar banho e estou morrendo de preguiça. Fiquei preocupada com a situação de Jeongin, eu sei que alguns pais realmente são assim, mas eles deveriam dar mais atenção para os seus filhos e cuidar deles corretamente, para que eles não fiquem depressivos e acabem fazendo alguma besteira.

Levantei da cama e me despi, fui para o banheiro e entrei no box; a água está meio gelada e gostosinha, deixei que todo meu cansaço fosse levado pela água que escorria por todo meu corpo.

Depois de um tempo, terminei de tomar banho e fazer minhas higienes noturnas; saí do banheiro enrrolada na toalha e fui até o meu guarda-roupa, peguei meu pijama e o vesti – depois de vestir minha calcinha –, peguei meu celular e não havia notificações, o deixei em cima da cama e saí do quarto. Caminhei para o quarto do meu pai e ele estava dormindo, descoberto e com as luzes acesas, neguei com a cabeça e ri fraco. Entrei nas pontas dos pés e me aproximei dele, o cobri e deixei um selar em seu rosto.

— Boa noite, durma bem. – Desliguei o abajur e quando iria sair do quarto, senti ser abraçada por trás e uma respiração quente perto da minha nuca.

— Eu te amo. – Ouvir a voz rouca do meu pai, perto do meu ouvindo, fez com que eu me arrepiasse por inteira.

— Que susto, pai. – Ele soltou uma risada.

— Desculpe.

— Eu também amo o senhor.

O mesmo me virou para ele, não conseguia ver seu rosto perfeitamente por conta da iluminação, que estava pouca e vindo do corredor, a porta estava entreaberta e por isso, tinha um pouco de iluminação. Eu sentia sua respiração bater em meu rosto e notei que ele estava perto de mais, principalmente seu rosto.

— Pai... Precisa de alguma coisa?

— Não. – Ele botou uma mecha do meu cabelo, atrás da orelha e segurou minha nuca delicadamente.

— Então, eu posso ir para meu quarto? – Algo me deixava nervosa, mas não sabia exatamente por qual motivo, pois eu e meu pai já passamos por isso muitas vezes.

— Não quer dormir aqui comigo? – Franzi o cenho.

— Por que?

— O médico disse que você precisa ficar de olho em mim, não seria mais fácil ficar aqui e se eu precisar só chamá-la?

— Bem... Você tem razão.

— Se quiser fazer alguma coisa antes, pode ir fazer, vou ficar esperando você aqui. – O mais velho deixou um selar em minha bochecha e voltou a se deitar, eu saí do quarto e me encostei na parede.

"Isso foi estranhamente confuso."


Notas Finais


/ Capítulo betado.

*P.S: O nome do irmão da Amy mudou, antes era o Yugyeom (Got7) e agora é o Jeongin (SKZ). Eu mudei porque achei que o personagem combinaria mais.

*P.S: No primeiro cap., Amy fala o nome do ex vizinho dela, então, não confundam, pois o ex vizinho é o Jongin (EXO) e o irmão dela é o Jeongin.

Espero que tenham gostado.

/ gente, vocês estão gostando da estória? pois, eu não sei se estar realmente boa e que estejam gostando, mas espero que sim.

Bem... Eu estava pensando em algo, só não sei se todos vão concordar. Eu gostaria de fazer um grupo de WhatsApp, mas não sei se isso vai mesmo acontecer. Então, eu gostaria de saber, de vocês, o que acham dessa idéia?

O grupo basicamente seria para "prévias" dos novos capítulo e avisar vocês quando acontecer alguma coisa, só não sei se vocês irão concordar, caso não concordem, vamos fingir que essa conversa nunca existiu e, caso concordem, vou organizar tudo direitinho. Beleza?

Até o próximo capítulo, Cookies ♥

Beijos ♡ Tchau!


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