1. Spirit Fanfics >
  2. O Vizinho Da Casa Ao Lado - Jeon Jungkook >
  3. Chapter Fifty-Three

História O Vizinho Da Casa Ao Lado - Jeon Jungkook - Chapter Fifty-Three


Escrita por: myjooles

Notas do Autor


volteei, meus amores! Sentiram minha falta? Não, né?
.
Enfim, aqui vai o novo capítulo!
.
Queria me desculpar por qualquer coisa e que me desculpem pela demora. O importante é que eu trouxe um capítulo novo, certo?
.
🌻; Avisos!
│ •➤ Bebidas alcoólicas
│ •➤ Substâncias ilícitas (não estou incentivando ninguém a fazer o ato)
│ •➤ Agressão física e verbal
│ •➤ Cenas explícitas de sexo
│ •➤ Palavras de baixo calão.
🌻 .conteúdo +18
╰─────────────🌻

!Leiam as notas finais, por favor¡

Capítulo 53 - Chapter Fifty-Three


Fanfic / Fanfiction O Vizinho Da Casa Ao Lado - Jeon Jungkook - Chapter Fifty-Three

• Briga Após Termino

* * *

Jeon pareceu pensar por alguns segundos e eu fiquei o observando. O mesmo assentiu com a cabeça e sorriu mínimo.

— Eu adoraria. – Eu sorri também.

— Ótimo. – Soltei sua mão devagar.

— Vou pegar uma toalha para você e volto, não irei demorar. – Assenti e ele saiu do banheiro.

Eu fiz minha necessidade e me olhei no espelho, fico agradecida por Jungkook não ter focado tanto em meu pescoço e ter deixado apenas uma marca, parece que hoje ele estava mais focado em meus seios e coxas. Ainda é meio estranho pensar que depois de dois anos, eu fiz sexo com Jeon e percebi que sentia falta disso. Jungkook voltou com uma toalha pendurada em seu ombro e outra em sua mão, ele as deixou no balcão da pia e me olhou.

— Prefere o chuveiro ou a banheira? – Apontou primeiro para o chuveiro, e em seguida para a banheira.

— Qual acha melhor? – Me encostei no balcão.

— Os dois são bons para transar. – Eu soltei uma risada junto a Jeon.

— Idiota, nós vamos apenas tomar banho.

— Me chamou para tomar banho com você... Acha mesmo que vamos apenas tomar banho? Achei que me conhecia melhor para saber o que realmente vamos fazer aqui.

— Estou cansada, não vou transar de novo. – Cruzei os braços.

— É o que vamos ver. – Um sorriso se formou em seus lábios e ele foi até a banheira. – Já fez algo do tipo em uma banheira?

— Mas... Não é estranho? É na água. – Jungkook soltou uma risada.

— É fofo como você ainda tem um lado ingênuo. – Ele colocou a banheira para encher. – Se nunca fez nada na banheira, em uma piscina muito menos, não é?

— Que tipo de pessoa transar em uma piscina? – Ele me olhou. – Ah... Não precisa dizer.

— Caso não saiba, é algo bom. A penetração fica mais fácil e é mais confortável. – A banheira encheu e Jungkook desligou a torneira e pegou um sabonete líquido, logo jogando o líquido na água. – Tire a camisa.

Eu fiz o que ele mandou e também tirou sua boxer, entramos na banheira e ficamos de frente um para o outro, encostados nas beiradas da banheira. Jungkook soltou uma risada nasal e eu o olhei confusa.

— O que foi?

— Ainda diz que eu não mando em você.

— Sem graça. – Fiquei brincando com as espuma do sabão.

— Então, como se sente sabendo que transou com seu ex?

— Adorável. – O moreno riu e eu sorri. – Para falar a verdade, nunca pensei que isso poderia acontecer.

— Pensei que você me recusaria a qualquer custo.

— Este era meu plano inicial, mas falhei.

— Gostou de hoje? Machuquei você? – Neguei com a cabeça.

— Não me machucou. E sim, eu gostei. Apenas estou dolorida.

— Fico feliz por você ter gostado. Fiquei surpreso com o seu pedido, sinceramente. – Jungkook se acomodou na banheira.

— Eu realmente achei que ficaríamos apenas nas preliminares.

— Estávamos pensando na mesma coisa. – Ele esticou os braços e me chamou. – Venha aqui.

Eu fui até o maior, me sentando entre suas pernas de costas para ele. Jungkook ficou fazendo massagem em meus ombros e eu fechei os olhos, aproveitando os toques dele em meus ombros, fazendo-me ficar relaxada.

— Pretende se mudar quando da casa de Jimin? – Abri meus olhos.

— Logo. Eu e ele conversamos sobre isso hoje, felizmente eu tenho para onde ir.

— Seu pai deixou casas para você, não é?

— Sim. – O mesmo envolveu seus braços em mim e eu me encostei nele. – Daqui a poucos dias, eu estarei em outra casa.

— Se precisar de ajuda, pode falar comigo. – Fiquei observando suas tatuagens nos braços.

— Jeon, por que Chaeyoung pediu para você… – Respirei fundo. – Fazer aquilo que fez com Junmyeon?

— Ela tinha os motivos dela. Não posso falar muitas coisas para você sobre isso, apenas fiz o que tinha que fazer... Até onde eu sei, isso envolvia você.

— Me envolvia?

— Sim. Eu não perguntei muitas coisas dela, eu nunca perguntava, era escolha dela dizer tudo e o todos os motivos, mas ela apenas disse algo simples.

— Por que fez isso sabendo que me machucaria?

— Eu não misturava trabalho com coisas pessoais. Claro que eu pensei em você e em como ficaria, mas eu não podia simplesmente desistir.

— Ah... – Jungkook ficou mexendo em meus cabelos.

— Eu sinto muito por isso, apenas fiz o meu trabalho.

— Sabe, Jeon... Eu sempre acreditei que meu pai era o amor da minha vida, não me interprete errado, não quero dizer nesta maneira. Junmyeon sempre foi uma boa pessoa e cuidava de mim muito bem, mesmo que ele tivesse aquele lado ciumento demais, eu entendo que ele só queria me bem. – Eu suspirei. – Ele só queria me proteger. Sei que em uma certa vez ele mudou, não parecia mais ele, eu não o reconhecia, mas talvez ele só estivesse passando por um mal momento. Eu o amava tanto. Eu fui uma idiota de ter ficado com raiva dele em seu último dia de vida... Se eu pudesse voltar naquele mesmo dia, eu não teria o tratado com grosseria por ter dito a verdade. Eu sequer tive a oportunidade de me despedir adequadamente dele. Eu queria ter escutado sua voz, queria que ele estivesse acordado me falando que tudo ficaria bem, mesmo que fosse mentira... Mas isso não aconteceu. – Senti as lágrimas escorrerem, mas rapidamente as enxuguei. – Junmyeon estava irreconhecível. Você deve ter batido tanto nele, não é?

* * *

Por um momento me lembrei daquele dia, no dia em que fiz minha última vítima e foi alguém importante para alguém que eu amo.

— Mas o que...? – Ele disse tentando se soltar da cadeira.

— Olá, sogro. – Tirei a máscara e sorri.

— Jungkook? – O homem arregalou os olhos. – Que merda você está fazendo?

— O que era para ter feito a muito tempo, Kim. Você realmente é um cara bastante ocupado, não? Isso dificultou meu trabalho.

— Me solte! – Fiquei o observando, enquanto tentava se soltar.

— Hum... – Andei envolta dele e parei atrás de Junmyeon, me aproximei de seu ouvido. – Não.

Voltei para sua frente e cruzei os braços, mas logo andei até minha mesa, deslizando meus dedos pelas ferramentas em minha frente. Hoje era um dia especial. A vítima que eu esperei por tanto tempo, estava presa em uma cadeira em minha frente, pronto para ser meu brinquedo.

— Você está ferrado. Vão sentir minha falta e meu celular tem rastreador. – Soltei uma risada.

— Acha que eu sou idiota? – Acabei pegando um taco de metal que estava ao lado da mesa.

— Como assim? – Me virei para ele.

— Seu celular está bem longe daqui, Kim... Ninguém vai te achar, quer dizer, não agora. – Inclinei minha cabeça levemente para o lado. – É a primeira vez que eu o vejo assim.

— 'Assim', como?

— Com medo. – Eu empurrei a cadeira, fazendo-o cair para trás, ele soltou um gemido de dor por ter batido sua cabeça.

— Ah... Seu idiota!

Amy veio em minha mente. Seu sorriso. Por alguns segundos considerei deixar Junmyeon livre, mas rapidamente tirei isso da cabeça. Eu posso até gostar da filha dele, mas não será ela que vai me fazer mudar de ideia. O sorriso contagiante da mesma se fazia presente em meus pensamentos, a imagem dela estava me fazendo pensar em continuar ou não com isso, balancei a cabeça com a intenção de afastar meus pensamentos sobre ela, porém, o ato foi falho.

Droga!

Voltei a olhar Junmyeon e em um piscar de olhos todos meus pensamentos sobre Amy sumiram em um instante. Todas minhas dúvidas sumiram. Eu tenho que continuar.

— Acho melhor se arrependendo de todas as coisas ruins que já fez, Kim. – Apoiei o taco em sua barriga e o empurrei para baixo. – Vou logo avisando que isso vai demorar, melhor ir se preparando. – Sorri de lado.

[...]

O mais velho resmungou algo. – Fale alto! – Me agachei em sua frente, ergui sua cabeça puxando seus cabelos e segurei seu rosto. – O que disse?

— A-... Amy… Eu não posso deixá-la... – Eu respirei fundo.

— Ela não é sua única filha, sabia? Você tem duas filhas, Kim. – O soltei.

— Por favor, deixe-me falar com ela, Jungkook!

— Não fale meu nome, seu bastardo. 

— Eu não posso deixá-la sozinha. 

— Sua princesa não vai ficar sozinha, hum? Ela terá à mim.

— O-… O quê? – Me olhou confuso.

— Não olhe para mim! – Segurei seu rosto contra o chão. – Amy não vai ficar sozinha. Eu vou cuidar dela, que tal?

— Não! Você vai machucá-la.

— Eu não farei mal nenhuma à ela. A única coisa que eu quero é ela... Nada mais importa, Kim. Sua filha será minha. Que boa notícia, não?

— Se encostar um dedo nela-…

— Você fazerá o quê, hum? Nada! Você estará morto, porra. Por mim ela vai acabar ficando feliz de saber que o paizinho dela foi morto... Talvez vai ser um alívio para ela. Você é um um filho da puta controlador, Junmyeon. Sempre controlando as decisões dela e a proibindo de várias coisas... Naquela noite que você estava tendo uma convulsão, eu somente ajudei porque queria eu mesmo ter o prazer de matá-lo.

— Deixe-me ligar para ela... Por favor…

— Não. Você vai acabar contando para ela sobre mim... Eu ainda nem tive a oportunidade de tê-la em minha cama, gemendo meu nome, não posso ser preso antes disto acontecer.

— Seu desgraçado! Não ouse encostar um dedo em minha filha.

— Pobre, Junmyeon... Nem imagina que eu tive meus dedos dentro dela e seus lábios colados aos meus. – Ele ficou calado. – Infelizmente, você estraga tudo até mesmo estando longe.

— É mentira. – Eu soltei uma risada.

— Acha que sua princesa é tão santa? Qual é, Kim... Ela não é mais um criança. Amy sabe das coisas. Consigo imaginar você se revirando no túmulo quando sua garotinha estiver sentando em meu pau.

— Vai se foder, Jeon. – Agarrei seu cabelo e bati seu rosto contra o chão.

— O que há? Não gosta de imaginar sua filha predileta dando para alguém? Você sequer se importa com Seoryoung… Se eu comesse ela não daria a mínima importância, mas como é com Amy… Céus, fica irritado e me xinga.

— Você não encostará um dedo em Amy.

— Sim, eu vou encostar, vou passar minha mão por todo o corpo dela e enfiar meu pau nela com toda a vontade que tiver. – Junmyeon tentou ficou inquieto. – Está irritado? Não imagina o que eu farei com todo seu corpo. Mas, claro que não será contra sua vontade, não… Amy estará de pernas abertas para mim por escolha, ela vai escolher ser fodida por mim, Kim. Sua princesinha vai implorar para sentir meu pau dentro dela.

— Seu filho da puta! – Soltei uma risada.

— Aposto que se falasse as mesmas coisas sobre Seoryoung, nem faria questão… O que faz Amy ser sua filha favorita? Hm… Vejamos, talvez por ela ser sua filha primogênita? – Ele continuou calado. – Ou… Não, não seria por isso, seria? – Fiz com que ele me olhasse. – Você sente atração pela sua filha? – O homem desviou o olhar. – Caralho, Kim… Quer foder a própria filha?

— Você não sabe o que está falando. Cale a boca.

— Está explicado seu ciúmes exagerado… Não queria que outros encostassem nela por achar que teria algo a mais com Amy? Porra, você consegue ser mais doente que eu. Ufa, ainda bem que eu descobri isso a tempo, certo?

— Cala a boca… 

— Me diga, se imaginava transando com ela? – Perguntei me divertido. – Batia punheta pensando na filha? Tinha sonhos eróticos com ela? Céus, imagino como ficava quando a via usando roupas reveladoras.

— Eu não-…

— Sim, você, sim. Ficava de pau duro, não é?

— Não, eu não… – Se calou.

— A propósito, quando você dormia no quarto dela, não fazia coisas estranhas quando ela adormecia, certo? Ou, você tocava nela? Responda.

— Não, eu tocava nela.

— Mas…?

— Mas eu me masturbava, está bem? Era isso que queria saber?

— Fazia isso olhando para o rosto dela? Para a bunda? Para onde olhava quando fazia isso?

— Jungkook-…

— Responda, Kim. 

— Para a bunda, eu olhava para a bunda dela.

— Hum… Admito que isso me deixa irritado. Temos algum em comum, Kim… Eu e você não gostamos de imaginar nossa garotinha sendo fodida por outro. Sendo tocada. Sendo desrespeitada. A sua confissão me deixou bastante irado, sabia?

— Como assim, Jeon?

— Eu não gosto que outros homens a desejem. Eu odeio saber que eles querem tocar em algo que é meu. Você é um pau no cu, nojento e realmente merece morrer. Ah… Você se imaginava fodendo ela, certo? Já foi fodido, Kim? – Seu olhar de desespero me fez rir. – Imagino que não.

— O que vai fazer?

— Tem algo novo que eu gostaria de testar… Acho que pode ser introduzido em lugares.

— Jeo-… Jeon, no que está pensando? Ficou louco?

— Posso usá-lo para fazer o que sentia vontade de fazer com a minha mulher, não é? Isso me deixou animado, vamos voltar com a nossa brincadeira!

* * *

— Tinha algo contra meu pai? – Perguntei.

— Não. Como eu disse, fiz o que tinha que fazer.

— Aquele foi o pior dia da minha vida, sabia? – Me virei um pouco para o mais velho. – Ver meu pai naquele estado, me deixou sem chão, nunca pensei que um dia eu veria ele daquele jeito.

— Que tal mudarmos de assunto, hum? Você obviamente se sente desconfortável falando sobre isso comigo.

— Tudo bem. – Segurei sua mão. – Amanhã você quer que eu busque Jeongsan? Vai estar ocupado, não?

— Não precisa. Eu terei ajuda, posso ficar com ele.

A banheira não é pequena e nem apertada, o que facilita meus movimentos nela. Eu pude ficar atravessada na mesma, mas com minhas pernas um tanto encolhidas.

— Certo, mas qualquer coisa me ligue. – Ele assentiu com a cabeça.

— Quem diria que um dia estaríamos aqui. – Soltei uma risada nasal.

— É estranho, mas bom. – O maior concordou com a cabeça.

— Sim. – Reparei em uma de suas tatuagens que havia em seu antebraço, próximo do seu pulso.

— Essa… – Apontei para a mesma. – Essa não é a data do nascimento de Jeongsan?

— Pensei que tinha notado antes. Sim, é a data do nascimento dele.

— Muito fofo da sua parte. – Sorri mínimo. – Você fez todas as suas tatuagens fora?

— Sim, algumas tem significados, outras eu fiz por ter achado bonito.

— Afinal, por que fez tantas tatuagens?

— Não acha bonito pessoas tatuadas?

— Sim, eu acho. Mas você fez muitas, não?

— Ah... Eu gosto disso. Algumas foram desenhadas por mim.

— Gosta de desenhar, não é? – Ele assentiu com a cabeça. – Hum... Você que desenhou essa? – Apontei para uma de suas tatuagens que fica no seu peitoral.

— Sim, foi eu. – Ele riu nasal. – Como descobriu?

— Bem, apenas deduzir. Acho que é a sua cara desenhar isto. – Soltei uma risada baixa.

Por um momento me distraí olhando os desenhos em sua pele pálida. A maioria cobria seu peitoral, deixando pequenos espaços uma entre a outra, fiquei passando minha mão delicadamente em cada uma. Quando olhei para Jungkook, seus olhos estavam focados em mim, o que me fez ficar sem graça e com as bochechas quentes. Isso me fez lembrar do passado, de quando ficávamos minutos abraçados, sem sequer dizer uma palavra, era uma sensação boa. Essa que estou sentindo agora, é a mesma de tempo atrás.

— Por que está me olhando desse jeito? – Perguntei desviando o olhar.

— O que foi? Não posso olhar você? – Disse ele, com um tom brincalhão.

— Não... Quer dizer... Sim, você pode. – Uma risada saiu de seus lábios.

— Ora, estou brincando. – Jeon beijou o topo da minha cabeça. – Não precisa ficar tímida.

— Eu não estou tímida. – Disse firme, mas ele estava certo, eu realmente estava com certa timidez.

— Se você está dizendo, quem sou eu para discordar. – O mais velho ergueu meu rosto com uma de suas mãos, segurando meu queixo e colou nossos lábios.

O beijo estava lento, mas estava intenso. Jungkook fez com que eu me sentasse em seu colo, com as duas pernas envolta dele, ele envolveu seus braços em minha cintura e eu coloquei minhas mãos em sua nuca. Após um tempo, separamos nossos lábios um do outro e eu abrimos nossos olhos.

— O que faremos? – Ele perguntou. – Isso que aconteceu hoje... Significou algo para você, ou foi apenas uma transa?

— O que quer dizer com isso? – Jungkook mordeu o lábio inferior e respirou fundo.

— O que eu quero dizer é, o que tivemos foi apenas algo casual? Seja sincera.

— Está me perguntando se eu senti algo à mais? – Jeon assentiu. – Eu não sei ao certo, mas... Sinto que o que fizemos não foi apenas sexo. Entende o que eu quero dizer?

— Acha que fizemos amor, ao invés de sexo, certo? – Eu afirmei com a cabeça e Jungkook sorriu. – Isso é bom... Você sentiu o mesmo que eu.

— Então-…

— Sim. – Eu engoli a seco. – Quantas vezes você fez isso?

— Eu não sei. Acho que foram poucas vezes.

— As únicas vezes que eu senti isso, foram com você. – Eu o olhei confusa. Apenas comigo? – Sei que tive noites com outras mulheres, mas era apenas sexo, nada além. Você é a primeira e única mulher com que já fiz isso.

— Oh... – Sorri. – Sinto-me lisonjeada.

Jungkook passou sua mão delicadamente em meu rosto e eu fechei os olhos ao sentir seu toque. Eu não posso voltar a ter sentimentos por ele. É a última coisa que eu devo fazer, mas isso está se tornando cada vez mais difícil.

Senti os lábios do maior se colando aos meus lentamente, eu estava me entregando novamente a ele, o que desde o começo eu tentava evitar. Suas mãos param em minha cintura, me puxando para mais perto dele e eu soltei um gemido baixo ao sentir suas mãos me apertando. Jungkook sabia como me deixar necessitada dele e ele estava usando isso ao seu favor agora mesmo. Suas mãos foram deslizando até minhas coxas, logo o mais velho as apertou. Eu movimentei minha cintura, fazendo ele soltar um gemido abafado por conta do beijo, não demorou muito e ele se encontrava duro novamente, o que me fez sorri.

— Terá que me ajudar nisso. – Jeon sorriu de volta.

— Como tem tanta certeza? – Arqueei uma das sobrancelhas.

— Você terá que me ajudar nisso... Ou vai me deixar duro assim? – O mais velho passou sua mão em minha intimidade. – Hum?

— Talvez eu não o ajude dessa vez. – Soltou uma risada irônica.

— Certo. – Senti dois dedos serem introduzidos dentro de mim de uma vez. – Você não vai resistir à mim, senhorita.

Senhorita. Eu gosto quando ele me chama assim.

— Hu-… Hum! – Ele começou a movimentar seus dedos e eu agarrei seus ombros.

— Vai me ajudar?

— Irei. – Assenti com a cabeça.

— Sim, senhor. – O mesmo disse provocativo.

— Sim, senhor. – Disse e Jeon sorriu.

— Ótimo. – Ele tirou seus dedos de mim. – Quer esvaziar a banheiro?

— Sim. – E assim ele fez, a banheira começou a esvaziar e agora, eu podia ver seu corpo completamente.

— Seu corpo é perfeito. – O maior disse antes de colar nossos lábios, o beijo estava ficando cada vez mais intenso.

As mãos de Jungkook apertaram minha cintura com certa força, fazendo eu soltar um gemido abafado por conta do beijo. O maior segurou seu cacete e começou uma masturbação. Meus olhos ficaram vidrados em seus movimentos e pude ouvir sua risada baixa.

— Ah, droga... – Eu resmunguei. – Deixe que eu ajudo com isso.

Eu saí de seu colo e fiquei entrei suas pernas, com o quadril empinado, enquanto ficava com o rosto próximo de sua parte íntima. Eu dei uma última olhada em Jungkook e um sorriso em seus lábios estava formado.

Ah... Esse sorriso!

— Você nesta posição me deixa mais excitado, sabia? – Eu soltei uma risada nasal e passei a língua em sua glande, arrancando um gemido arrastado dele. – Po-… Porra, Amy.

Eu fiquei fazendo movimentos de sobe-e-desce com a minha mão em seu membro e depois de um certo tempo, eu o coloquei em minha boca. O chupava de forma lenta, mas com vontade, os gemidos de Jungkook estavam ficam mais altos conforme o tempo passava, o maior segurou meus cabelos de forma desajeitada e me ajudou com os movimentos, empurrando minha cabeça para baixo e fazendo com que seu membro entrasse por completo em minha boca. Jeon movimentava sua cintura, estocando minha boca e falando alguns palavrões. Um tempo se passou e eu senti o pênis do mais velho pulsar, avisando que ele estava próximo de gozar, eu continuei com os movimentos e não demorou para sentir o líquido morno dele em minha boca.

— Engole tudo. – Fiz o que ele acabara de mandar. Limpei os cantos da minha boca, pois acabou escorrendo um pouco e voltei a sentar em seu colo.

— Satisfeito? – Mexi em seus fios negros e dei-lhe um selinho.

— Ainda falta algo. – Inclinei a cabeça um pouco para o lado.

— E o que seria?

— Eu dentro de você. – Ele passou seu dedo em meus lábios.

— Você realmente ama sexo, não?

— Sim. Ainda mais quando é com a mulher que eu amo. – Antes que eu tivesse a oportunidade de dizer alguma coisa, Jungkook me beijou novamente. – Quero senti-la de novo, vida.

E sem muita enrolação, segurei o pênis do mais velho e o coloquei dentro de mim. Conseguia sentir centímetro por centímetro do membro de Jungkook me preenchendo, o maior soltou um gemido alto e eu não fiz diferente, sua boca estava entreaberta e seus olhos fechados, aos poucos fui me movimentando devagar. O maior me segurou e fez com que eu ficasse deitada na banheira, ficando por cima de mim, Jungkook selou nossos lábios e começou a me estocar forte. Um gemido abafado saiu de meus lábios e eu agarrei suas costas.

Jeon colocou seu rosto da curvatura do meu pescoço e não demorou para mim sentir uma mordida em meu ombro, um pouco forte, mas nem tanto. Sua língua entrando em contato com a minha pele me fazia ficar totalmente arrepiada, um tempo, não muito demorado se passou e eu chupei o lóbulo de sua orelha.

Um tapa foi inserido em minha coxa e um estalo um tanto alto, ecoou pelo banheiro. – Tão apertada…

[...]

Eu estava sentada na cadeira, enquanto Jungkook esquentava sua janta no microondas. Estava dolorida. As minhas pernas estavam doendo, meu corpo parecia fraco, minhas parte íntima estavam ardidas e minhas coxas estavam latejando por conta dos tapas que o maior me deu durante o ato. Após sairmos do banheiro, eu e Jungkook transamos mais uma vez, mas desta vez foi na cozinha e tivemos que tormar outro banho, que por algum milagre ele não tentou transar comigo novamente.

— Acha que Jimin vai notar? – Perguntei distraída.

— ‘Notar’... Exatamente o quê? – O olhei e Jungkook se encostou no bancada, logo direcionando seu olhar á mim.

— As marcas em mim… Que você fez questão de deixar. – Um sorriso malicioso se formou em seus lábios.

— Talvez ele perceba. Do que isso importa? Vocês não estão mais juntos.

— Sim, mas terminamos recentemente. – Peguei meu celular, que a pouco tempo tinha colocado sobre a mesa e olhei o horário. – Céus! São quase três da manhã.

— Ficamos tão distraídos que nem percebemos a hora passar. – Jungkook passou a mão na nuca.

— Eu tenho que ir, Jeon. – Falei me levantando com certa dificuldade.

— Precisa mesmo? – Ele formou um beicinho em seus lábios. – Durma aqui comigo e Jeongsan.

— Eu não posso. Desculpe. – O mesmo andou até mim e me abraçou.

— Diga-me... Se arrependeu de hoje? – Eu neguei com a cabeça.

— Não. Eu não me arrependi. – Separamos o abraço e ele selou nossos lábios, de forma calma e com desejo.

— Eu te amo, Amy. – Jungkook colou nossas testas e eu soltei um suspiro.

— Preciso ir. Durma bem. – Me afastei do maior e peguei minha bolsa, junto com a chave do meu carro.

Sentia o olhar de Jungkook sobre mim, mas continuei calada. Eu não deveria simplesmente mudar de assunto, quando ele me dissesse algo desse tipo, mas era inevitável. Não posso dizer que sinto o mesmo. Não posso dar falsas esperanças. E mesmo depois de tudo que aconteceu aqui, hoje, eu não posso passar a amar Jungkook como antes do nada, como se não tivesse acontecido nada no passado.

Não que eu não o ame. Uma boa parte de mim ainda o ama, mas não posso fingir que nada aconteceu alguns anos atrás; meus sentimentos estão em conflito, admito, mas não posso dizer algo tão sério assim para ele.

— Tenha cuidado ao dirigir, por favor. – Peguei meu sobretudo e o vesti.

— Terei. – O respondi e o olhei. Jeon estava me olhando sem expressão nenhuma, mas sabia que ele estava chateado, por não ter falado o mesmo que ele. – Por que me olha assim?

— Eu estou olhando normal para você. – Cruzou os braços.

— Tudo bem. Esqueça. – Disse com a intenção de não discutir com ele.

Calcei minhas pantufas e dei uma última olhada em Jungkook, antes de me aproximar da porta e abri-la. O maior soltou um suspiro longo e pesado.

— Amy… Espera. – Me virei para ele e o mesmo se aproximou de mim.

— Diga.

— Me avise quando chegar em casa. Qualquer coisa, pode me ligar. Volte bem para sua casa. – Sorri.

— Certo. Eu avisarei. – Deixei um selar em sua bochecha. – Até mais.

— Até breve. – Jeon beijou minha testa delicadamente. – Obrigado por hoje.

— Não me agradeça. É estranho. – Passei a mão na nuca. – Parece que eu apenas estava fazendo um favor.

— Tudo bem. – Ele soltou uma risada. – Está tarde, melhor você ir.

* * *

Eu fiquei observando o carro de Amy se distanciar do lado de fora da casa e sorri instantaneamente. Sinto uma felicidade no peito, algo que eu só sentia quando me apaixonei por Amy; uma silhueta feminina me chamou atenção e eu encostei no batende da porta, a observando se aproximar.

— Olha quem voltou. – Disse ela.

— Quanto tempo, não? – A mais baixa assentiu.

— Faz muito tempo que voltou?

— Poucas semanas. Está diferente.

— Pareço mais madura, talvez? – Amboa rimos levemente.

— Sim. Como estão indo as coisas? Pensei que você e sua mãe tivessem se mudado desta casa.

— Não iremos mudar daqui tão cedo. Soube que estava para o exterior.

— Sim. Fiquei fora por dois anos.

— Sobre, Amy... Como ela tem passado? – Franzi o cenho. – Eu a vi saindo daqui.

— Como não sabe como sua irmã está?

— Ela e eu paramos de nos falar vai fazer dois anos. Houve muitas situações em sua ausência.

— Ah... – Seoryoung sorriu tristonha. – Sinto muito.

— Está tudo bem. Amy e Jimin ainda estão juntos?

— Não, exatamente. Eles vão cancelar o casamento.

— O que eu perdi?

— Park acabou a traindo. Amy ainda não está cem por cento, afinal foi bem recente o término.

— Uau... – Ela parecia surpresa. – Nunca passou pela minha cabeça que Jimin fosse um babaca. Ele parecia tão bom para ela.

— Ela descobriu recentemente. Como pode ver as aparências enganam. – Passei a mão em meus cabelos. – Ainda está com o primo de Jisung?

— Não, terminamos.

— Ah, não deu certo? – Seoryoung soltou uma risada nasalau e eu pude ver a tristeza em sua expressão. – Ele a traiu?

— Não. – Fiquei calado. – Eu quem acabei traindo ele.

— Você-… Onde está aquela jovem bondosa e pura? – A mesma me olhou tristonha. – Eu estava brincando. Não chore, por favor.

— Tudo bem. Eu acabei me apaixonando e dormindo com outro, que por um acaso, era Jeongin... O irmão de consideração de Amy. – Eu a olhei confuso.

— Você traiu seu namorado com o irmão mais novo da Amy?

— Sim. No final, os dois me largaram.

— E ele sabia que você tinha namorado? – Seoryoung assentiu. – Aquele pirralho... – Murmurei. – Você vai achar alguém melhor, não se preocupe.

— Você e Amy estão voltando? Dava para ouvir os gemidos de sua casa.

— Você escutou?

— Sim, é bem provável que não tenha sido apenas eu. – Eu acabei sorrindo de canto, mas disfarcei.

— Certo. Eu preciso ir ver Jeongsan, foi bom te rever.

— Jeongsan? – Ela me olhou com uma expressão confusa.

— Sim, meu filho. – Seoryoung franziu o cenho.

— Eu não sabia que tinha um filho. – Eu soltei uma risada fraca.

— Quer dizer, então, que você não conhece o próprio sobrinho?

— Sobrinho?

— Jeongsan, é meu filho com Amy. Em que buraco você estava durante esses dois anos?

— Eu não sabia que Amy tinha virado mãe.

— Ele tem dois anos. Pelo visto Amy não contou sobre a gravidez para você.

— Creio que quando ela ficou grávida, não nos falávamos tanto.

— Ela também não me contou. Meu amigo me disse depois da criança nascer.

— Eu posso ver ele? – Me olhou com um olhar pidão e eu acabei sedendo.

— Claro. – Dei passagem para a mesma e ela adentrou minha casa. – Espere aqui na sala, vou buscá-lo no quarto.

Eu fechei a porta, enquanto Seoryoung se sentava no sofá. Segui para o quarto e quando entrei, pude ver o pequeno acordado, caminhei até a cama e o peguei no colo, logo abrindo um sorriso largo.

— Oi, meu bem! – Arrumei sua roupinha. – Sua mãe acabou de ir embora, e sua tia veio vê-lo. Carreguei o mesmo para fora do quarto e desci as escadas. A garota se levantou do sofá e eu mostrei Jeongsan para ela. – Seoryoung, esse é meu filho... Jeongsan. – A entreguei o pequeno e ela sorriu.

— Céus, ele é idêntico a você, Jungkook. – Soltei uma risada nasalau. – Oi, Jeongsan. – Disse segurando uma das mãos dele. – Ele também lembra muito Amy.

— Sim. Por que não tenta voltar a falar com ela, hum? Vai ser bom.

— Eu não tenho certeza. Acho que ela vai ficará com raiva, ou algo do tipo.

— Por qual motivo? – Cruzei os braços.

— Ter transado com o irmão dela, talvez? 

— Você quem decide. Eu conheço sua irmã, ela ficará feliz em reencontrar você, sempre foram tão próximas.

— Vou pensar no assunto. – Eu assenti.

* * *

Havia acabado de chegar em casa, estava fria e escura, apenas as luzes da cozinha estavam ligadas e do andar de cima, deixei minhas coisas sobre a mesa de centro e voltei para trancar a porta. Andei para cozinha e peguei um copo, o enchi de água e tomei o líquido.

As dores do meu corpo estão cada vez piores e minhas pernas estavam cada vez mais fracas. Eu deixei o copo sobre a pia e quando me virei, vi Jimin entrando na cozinha, apenas com uma toalha em sua cintura.

— Amy… Quanso chegou? – Eu desviei o olhar de seu abdômen e o olhei nos olhos.

— A poucos minutos. Eu demorei muito?

— Sim. – Jimin fitou o chão, mas logo me olhou novamente. – Fiquei preocupado.

— Jimin... – Uma voz feminina veio de trás dele e de repente uma mulher apareceu ao seu lado. – Você deve ser a Amy, não é? – A moça parecia jovem. Era bonita. Ela estava usando uma camisa de Jimin e estava com os cabelos um tanto bagunçados.

— Quem é você? – Ela se aproximou de mim e fez reverência.

— Eu sou a Yoona, prazer. – Eu olhei para Park e soltei uma risada.

— Ficou preocupado... Sério? – Voltei a olhar a moça em minha frente. – Como sabe meu nome?

— Jimin disse seu nome algumas vezes, enquanto estávamos na cama. – Eu encarei o chão e um aperto em meu peito se fez presente. Fiquei paralisada alguns segundos, antes de erguer a cabeça.

— Certo... – Forcei um sorriso, mesmo querendo chorar. – Eu-… Eu vou para o quarto.

— Amy. – Jimin me chamou, mas eu me afastei deles dois sem dizer mais nada.

Antes de subir para o quarto, peguei minha bolsa e em seguida subi as escadas. Adentrei o quarto e estranhei, ele estava no mesmo jeito de quando eu saí, arrumado. Tirei meu celular de dentro da bolsa e a deixei na cômoda ao lado da cama. Sinto um aperto do peito e uma imensa vontade de chorar, eu e Jimin não estamos mais juntos, mas me sinto horrível sabendo que ele trouxe outra mulher para nossa casa. Eu não tenho o direito de ficar triste, eu fiz o mesmo que ele, mas diferente de Park, eu não trouxa outro cara para cá.

Eu me encostei em uma das paredes e fui deslizando até o chão, juntei minhas pernas ao meu corpo e tentei segurar o choro. De repente, meu celular tocou e eu o olhei, o nome de Jungkook estava na tela e eu respirei fundo antes de atender.

Chamada On ]

— Alô…

— Chegou bem em casa?

— Sim, eu acabei de chegar. – Fiquei olhando para um canto qualquer.

— O que aconteceu?

— Nada, por quê?

— Não minta para mim. Sua voz está trêmula, por que está chorando?

— É o Jimin. – Acabei não segurando o choro.

— O que ele fez? Te machucou?

—  Não, ele trouxe outra mulher para nossa casa... Quer dizer, para casa dele, mas ainda assim machuca.

— Desgraçado. – Ouvi um suspiro pesado no outro lado da linha. – A mulher ainda está aí?

— Sim, usando uma camisa dele. Ele poderia ter levado ela para outro lugar, não?

— Não fique triste por causa desse babaca. Por que não vem dormir aqui?

— Está tudo bem, eu posso ficar aqui... Qualquer coisa eu ligo para você. 

— Ligue mesmo. Pode vir para cá na hora que quiser.

— Obrigada. – Enxuguei meu rosto.

— Irei colocar Jeongsan para dormir novamente, ele acabou acordando.

— Certo, durma bem.

— Daqui a pouco vou ligar para você, ok? Apenas para ter certeza que está tudo bem.

— Está bem. Preciso deligar, Jeon.

— Até mais.

Chamada Off ]

Eu deixei o celar no chão ao meu lado, fiquei alguns segundos em silêncio e parada no mesmo lugar, tentando parar de sentir este sentimento ruim. Querendo ou não, essa casa é apenas de Jimin, mas fizemos tantas lembranças juntos nela e é difícil aceitar que ele trouxe outra para o lugar em que construímos um lar juntos. Criei coragem para levantar, assim que a porta foi aberta.

— Amy... – Continuei calada e peguei meu celular, logo o deixando sobre a cama. – Me desculpe por isso.

— Por que está se desculpando? Não estamos mais juntos.

— Não precisa falar assim.

— Jimin... Você se deu até o trabalho de arrumar o quarto, como se nada tivesse acontecido? – Soltei uma risada sem graça.

— Eu não seria imbecil de transar com outra em nosso quarto.

— Mas foi ao ponto de trazer outra para nossa casa! – Eu acabei aumentando o tom de voz. – Esqueça.

— Ela quem veio aqui e acabou acontecendo! Me escute...

— Não. Eu não preciso saber disso. Você pode transar com quem quiser... Só não achei que faria isso aqui.

— E me diga você, hum? Por que demorou? – Ele cruzou os braços. – Não me diga que ficou esse tempo todo apenas conversando com Jungkook.

— O que está insinuando?

— Você transou com ele, certo? – Eu respirei fundo e fui até meu guarda-roupa, mas logo senti uma mão em pulso, me virando.

— O que deu em você? Me solta. – Disse soltando meu braço. – Jimin, eu não me importo se você transou com outra mulher. Apenas fiquei chateada de você ter transado com ela aqui. No lugar que até um tempo atrás era nossa casa, onde criavamos nosso filho.

— Irá voltar com ele? – O mais velho encarou o chão. – Irá voltar com Jeon?

— Só por que transamos? Lógico que não! – Park me olhou e assentiu.

— Tudo bem. Me desculpe por isso.

— Aquele moça disse que você falou meu nome algumas vezes, é verdade?

— Sim... Escapava de vez enquando. – Eu não disse nada e fui pegar uma outra roupa para vestir. – Como sabe que eu transei com Jungkook?

— Seu cabelo está molhando e você tem uma mordida e marcas no pescoço. Eu apenas deduzir e pelo o que parece eu estava certo.

— Isso não importa... Estou cansada e amanhã terei que acordar cedo.

— Por isso demorou, não é? Uau, ficar transando mais de duas horas não é para qualquer um.

— Jimin, não começa.

— Por que fez isso com ele, hum? Sempre disse que nunca mais iria se envolver com ele. – Eu engoli a seco. – Você foi na casa dele para vê-lo, ou para ver Jeongsan?

— Para ver o meu filho. Jimin, nunca passou pela minha cabeça me envolver com Jeon novamente, mas acabou acontecendo, o que eu posso fazer?

— Se controlar. – Eu soltei uma risada.

— Você deveria seguir seu próprio conselho. – O maior me encarou sério.

— Certo... Me desculpe.

— Me desculpe também.

Park se direcionou ao seu guarda-roupa e eu adentrei o banheiro. Por um momento fiquei imaginando Jimin com outra mulher, mas acabei ficando com ânsia e com o estômago embrulhado. Balancei minha cabeça com a intenção de afastar este pensamento.

Alguns dias depois ]

— Falta mais alguma coisa para arrumar? – Jeongin perguntou, enquanto terminava de passar pano na casa.

— O quarto de Jeongsan. – Eu e o mais novo nos jogamos em cima do sofá e suspiramos pesado. – Estou morta de cansaço.

— Minhas costas doem. – Disse resmungando.

— Ei, eu acabei de organizar suas louças. Não sabia que tinha tantas coisas de cozinha. – Jongdae disse saindo da cozinha e se sentando ao meu lado esquerdo.

— amy, por que teve que se mudar para uma casa tão grande? – Meu irmão reclamou.

— Isso é uma mansão, idiota... Esperava o quê? – Jongdae o respondeu. — Aliás, bela casa, Amyzinha.

— Obrigada. – Agradeci com um sorriso.

— Onde está meu sobrinho? Não o vi. – Jeongin perguntou.

— Com o pai-…

Ele me interrompeu. – Qual deles?

— Jungkook. Ele sabia que eu iria ficar ocupada e se ofereceu para ficar com San na empresa que trabalha.

— Ele também se mudou recentemente, certo?

— Sim. Mas, eu ainda não sei para qual lugar. Pelo que ele me disse, é uma mansão também.

— Ele comprou uma mansão? – Jongdae perguntou. – Esse é outro tipo de riqueza.

— A minha irmã fez a mesma coisa.

— Na verdade, quem comprou foi o pai dela quando ainda era vivo. Ela só precisou falar com o corretor e se mudar.

— Exatamente. – Ficamos em silêncio por um tempo.

— Amy, se não quiser Jungkook, eu quero. – Eu soltei uma risada e Jongdae também. – Ou podemos ter um relacionamento a três, eu, você e ele.

— Cala a boca, Jongdae. Jungkook sequer é gay. – Jeongin disse irritado, eu e Jongdae nos olhamos e rimos.

— Ciúmes, irmãozinho? – Disse eu implicando com o mesmo.

— Não. Eu apenas estou falando... Até onde eu sei, Jungkook gosta apenas de mulheres.

— Mas depois de uma noite ele pode mudar de ideia. – Jeongin olhou incrédulo para meu amigo.

— Não diga besteiras, seu imbecil! – Eu fiquei calada.

— Por que está assim? Nem somos namorados! Você não me quer, por que está com ciúmes?

— E quem disse que eu não quero, hum? – Eu fiquei boquiaberta com a confissão do mais novo, mesmo já sabendo do seu sentimento por Jongdae.

— Ah, pare com isso... Eu deveria ter parado de gostar de você na primeira oportunidade.

— Eu te amo, inferno!

Um silêncio se fez presente e Jongdae bufou irritado, Jeongin se ajeitou no sofá e cruzou os braços de maneira irritada.

— Eu vou tomar um banho, enquanto isso, se resolvam. – Falei me levantando do sofá. – Apenas não se matem, por favor.

///

Eu havia acabado de me arrumar e estava procurando meu celular, depois de achá-lo saí do quarto e desci as escadas. Jeongin e Jongdae estavamos deitados no sofá, dormindo agarradinhos. Quem vê os dois assim, nem imagina que na maioria das vezes são como cão e gato, e só faltam bater um no outro.

Peguei a chave do meu carro e tirei minhas pantufas, logo calçando meus sapatos, saí de casa e andei até meu carro. Mas, o carro que estava sendo estacionado na frente da casa ao lado me chamou atenção. É familiar.

Fiquei observando o veículo, até que um homem saiu de dentro dele, me espantei ao ver quem era, o maior travou a carro e pegou seu celular. Meu celular começou a tocar e talvez o toque tenha chamado sua atenção, pois ele me olhou e arregalou os olhos. Peguei o celular e atendi a chama.

Chamada On ]

— Amy...

— Jungkook… – Tanto quanto eu, quanto Jungkook, estávamos surpresos.

Chamada Off ]

Ele encerrou a chamada e depois se aproximou de mim devagar, Jeon inclinou a cabeça levemente para o lado e eu franzi o cenho.

— O que faz aqui? – Jongsan estava dormindo em seu colo.

— Você mora nessa casa? – Apontei para a casa ao lado.

— Sim. Espera… – Ele olhou para meu carro e em seguida para minha casa. – Então... Você se mudou para casa ao lado da minha?

— Parece que sim. Eu não fazia a mínima ideia que você morava aqui.

Ao que parece, depois de quase três anos, Jungkook e eu voltamos a ser vizinhos. 


Notas Finais


capítulo revisado. Caso haja algum erro, me desculpem.

eu espero que tenham gostado do capítulo e que tenha ficado bom.

eu sei que demorei para postá-lo, mas muitos de vocês souberam do ocorrido que aconteceu um tempo atrás e por causa daquilo, eu estava muito mal, sem criatividade e eu estava sem tempo também... várias com contribuíram para eu demorar a postar capítulo novo.

eu vim dar uma notícia para vocês... como sabem, não vai demorar muito para eu finalizar essa fanfic com Jungkook. E no grupo, umas das meninas me perguntou se eu continuaria escrevendo fanfics e sim, eu vou! Aliás, eu já tenho duas fanfics em minha mente, uma com o Hoseok e outra com o Yoongi, qual vou começar primeiro? Eu não tenho certeza, pois ainda estou pensando nisso. Mas, eu espero que vocês possam dar amor à elas quando forem lançadas.

se alguém souber fazer capas e banners, por favor, entre em contato comigo! Eu preciso de uma ajudinha com as capas das fanfics novas. (podem me mandar MP)

obrigado pela atenção!

até o próximo capítulo!

tchauzinho!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...