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História O Vizinho Da Casa Ao Lado - Jeon Jungkook - Chapter Fifty-Four


Escrita por: myjooles

Notas do Autor


oi, tudo bem? espero que vocês estejam bem.
.
eu estava sem muita criatividade e por isso ocorreu essa demora; queria ter postado o capítulo bem antes, mas eu só terminei de escrevê-lo agora. Me desculpem.

🌻; Avisos!
│ •➤ Bebidas alcoólicas
│ •➤ Substâncias ilícitas (não estou incentivando ninguém a fazer o ato)
│ •➤ Agressão física e verbal
│ •➤ Cenas explícitas de sexo
│ •➤ Palavras de baixo calão.
🌻 .conteúdo +18
╰─────────────🌻

boa leitura!

Capítulo 54 - Chapter Fifty-Four


Fanfic / Fanfiction O Vizinho Da Casa Ao Lado - Jeon Jungkook - Chapter Fifty-Four

• Ajuda

* * *

Estava surpreso com o fato de eu e Amy voltarmos a ser vizinhos novamente. Uma parte de mim fica feliz de estar morando perto dela novamente e eu agradeço aos céus por isso.

— Eu não fazia a mínima ideia que se mudaria para casa ao lado. – Disse eu, enquanto tirava meus sapatos ao entrar em sua casa. – Eles ajudaram você com a mudança? – Apontei para os dois rapazes dormindo no sofá.

— Sim, eles passaram o dia aqui comigo. Obrigada por cuidar de Jeongsan.

— Eu não fiz mais do quê me minha obrigação como pai. Onde eu posso deixá-lo?

— Deixe-o em meu quarto, por favor. Ainda não arrumei o quarto dele.

— Tudo bem. – Antes de eu subir, Amy me disse qual era a porta.

Eu girei a maçaneta e entrei no quarto da mais nova, logo deitando San e o cobrindo com o cobertor. Olhei em volta e o quarto é grande e pelo vista já está com o cheiro dela. Fechei meus olhos por um momento e respirei  fundo, inalando o perfume que Amy usa.

Eu olhei San por uma última vez antes de sair do quarto, desci as escadas e andei até a cozinha, onde estava Amy. Ela estava usando uma saia rodada que ia até o meio de suas coxas e uma camisa por dentro dela, a mais nova me olhou e sorriu mínimo.

— Gostou da casa? – Eu assenti com a cabeça me aproximando dela. Olhei em volta e logo direcionei meu olhar á ela novamente.

— Sim, parece ser confortável. Deve estar cansada, não?

— Hoje fizemos muita coisa, minhas costas doem de tanto carregar caixas. – Amy soltou um suspiro pesado. – Mas a parte boa é que terminamos tudo em um dia só.

— Sim. Ah, eu prometo ser um bom vizinho. – Falei mexendo em seus cabelos, dando uma leve bagunçada e ela riu nasal.

— Apenas não entre na minha casa sem permissão. Você me viu digitando a senha, certo?

— Prometo não entrar sem permissão. – Eu ri baixo.

— Assim eu espero. – Eu fui para trás da mesma e comecei uma massagem em seus ombros.

— Você está tensa. – Disse e ela assentiu com a cabeça.

— Preciso descansar.

— Amanhã irá trabalhar? – Perguntei curioso.

— Tirarei um dia de folga. Eu também preciso ficar um tempo com San, sinto que estou muito ausente na vida dele ultimamente.

— Se quiser descansar melhor, eu posso ficar com ele.

— Não precisa. Você me ajudou bastante hoje. – Se virou para mim e sorriu. – Sei que tem outras coisas para fazer e resolver, não se preocupe eu posso ficar com ele.

— Tudo bem, mas qualquer coisa fale comigo. Eu vou para minha casa, tomar banho e comer alguma coisa, ok?

— Certo, vá em frente. – Eu umedeci meus lábios e colei nos de Amy. De primeira, ela não teve reação, mas foi relaxando conforme o tempo.

Ela colou seu corpo ao meu e envolveu seus braços em meus ombros, acabei a pegando no colo e a colocando em cima do bancada da cozinha – que fica bem ao centro do cômodo –, a deixando virada de costas para a porta do lugar. Amy enrolou suas pernas em meu quadril e eu segurei a sua cintura.

— Acho que... Devemos parar… Por aqui, hum? – Ela disse com certa dificuldade por conta do beijo e eu sorri.

— Não faremos nada demais. – Coloquei uma de minhas mãos por dentro de sua saia.

— Jeon... – Ela me repreendeu, segurando meu pulso. – Aqui não.

— Certo... Me desculpe. – Amy mordeu seu lábio inferior levemente e eu soltei uma risada. – Ah... – Meu suspiro saiu como um gemido de meus lábios. – Não me olhe desse jeito.

— ‘Desse jeito’, como? – Aproximei meu rosto de seu ouvido.

— Provocativo. Sabe que eu não resisto, não é? – Sua mão foi deslizando em minha costas e eu senti um arrepio por todo meu corpo.

— Mas eu não fiz nada.

Ela mordeu levemente o lóbulo da minha orelha e foi descendo beijos por meu pescoço. Uma das suas mãos estava em minha nuca, acariciando-a e a outra em minhas costas, eu apertei a cintura de Amy e fiz que ela ficasse mais próxima de mim, a mais nova abriu alguns botões da minha camisa e a agarrou.

— Se eu ficar duro a culpa é sua, sabe que terá que me ajudar. – Disse e ela se afastou um pouco de mim.

— Com poucos toques meus você já fica assim? – Eu segurei seu rosto e juntei nossos lábios novamente.

— Eu estava com saudades disso. Dos seus toques. Dos seus beijos. De você. – Ouvimos um pigarreio e paramos rapidamente o que estávamos fazendo, quando olhei era Jongdae e Jeongin. – Porra...

Eu resmunguei e Amy de cima da bancada, ajeitando sua saia e eu minha camisa. Os dois estavam com um olhar mortal para mim e eu fingir não notar, a última coisa que eu quero no momento é arranjar briga com esses dois. E agora que eu e Amy estamos voltando aos poucos a nos falar melhor, não posso estragar tudo de uma vez.

— Olá, Jungkook. – Jeongin me cumprimentou. Eu apenas acenei levemente com a cabeça e olhei para Amy.

— Eu tenho que ir. Foi bom rever vocês dois. – Disse me referindo ao irmão e amigo dela. – Qualquer coisa pode me ligar.

— Tudo bem. Obrigada, Jeon. – Deixei um selar em sua bochecha e me afastei dos três.

— Sério que você voltou a se envolver com esse babaca? – Foi a última coisa que eu ouvi do irmão da Amy antes de sair da sua casa.

* * *

— O que há? – Perguntei me apoiando noa bancada.

— Estão juntos? – Meu amigo perguntou.

— Você sabe que não, Jongdae.

— Você e Jeon transaram, não é? – Jeongin perguntou, fiquei calada e engoli a seco.

— Caramba... Você disse nunca mais se envolveria com Jungkook.

— Acabou acontecendo, o que eu posso fazer? – Eu suspirei. – Foi alguns dias atrás, quando fui na casa dele ver se San estava bem. Jungkook não atendeu as chamadas e eu fiquei preocupada, acabei por ir na casa dele ver eu mesma se estava tudo certo. Conversamos um pouco, nos beijamos e acabou acontecendo.

— Amy, por favor... Apenas se cuide. Jeongsan só tem dois anos, você não pode ter outro filho agora, entendeu? – Jongdae disse e eu assenti.

— Eu e Jongdae queremos seu bem. Se acabarem tendo outro filho agora, as coisas vão se complicar mais. Você e Jungkook tem um filho fora de um relacionamento, sem estarem casados ou namorando... Sabe o quanto isso é mal visto aqui, não sabe?

— Sim, eu tenho isso em mente.

— Você é uma mulher adulta, sabe das suas decisões e escolhas... Jeongsan não foi planejado, você nunca tinha vivenciado uma experiência daquelas na vida e não passou pela sua cabeça uma gravidez. Mas agora você tem conhecimento sobre isso, então se cuide. – Eu assenti com a cabeça.

— Vocês pelo menos usaram preservativos? – Jongdae perguntou e eu fiquei calada. – Droga, Amy.

— Tomou o anticoncepcional? – Meu irmão perguntou.

— Sim, no dia seguinte, antes de ir para o trabalho foi a primeira coisa que eu fiz.

— Ótimo. Fazem quantos dias que vocês tiveram relações sexuais? – Jongdae perguntou novamente.

— Vocês vão fazer um interrogatório?

— Responda. – Eu pensei um pouco e apoiei meu rosto em minha mão. 

— Quase duas semanas, por quê?

— Na primeira vez você tomou o anticoncepcional, mas não funcionou, lembra? Você precisa se cuidar... E se acontecer a mesma coisa?

— Tem razão. – Eu disse pensando no assunto. – Uma vez fui ao hospital e o médico disse que nem toda medicação funciona funciona comigo. Deve ser por isso que o anticoncepcional não funcionou na primeira vez.

— Cadê a chave do meu carro? Tenho que ir em uma farmácia. – Meu amigo foi até a sala e meu irmão suspirou.

— Ele vai comprar um teste de gravidez. Melhor ir torcendo para dar negativo, se não Jongdae vai arrancar sua cabeça. – Ambos rimos.

— Estou indo, volto daqui a pouco! – Jongdae gritou da sala e logo o barulho de porta se fechando se espalhou pela casa.

— O que Jungkook fazia aqui?

— Descobrimos que moramos um no lado do outro agora. Voltamos a ser vizinhos.

— Que coincidência. – Assenti. 

— Eu realmente espero que isso não se torne um problema.

— Ele está morando na casa ao lado, então?

— Sim. Ah... Eu vou trocar de roupa, vou colocar uma mais confortável.

— Tudo bem... Eu vou sair por um momento, tudo bem?

— Para onde? – Franzi o cenho.

— Hum... Vou sair para... Para fumar! Isso, fumar. – Olhei confusa.

— E desde quando você fuma?

— Faz pouco tempo, mas não importa. Não vou demorar. – Jeongin se afastou e logo saiu da minha casa.

— Certo…

* * *

O gosto dos lábios de Amy ainda está nos meus, é incrível como esta mulher consegue mexer comigo apenas com um olhar ou toque, e por muitas vezes nem é a intenção dela me deixar necessitado do seu corpo. Senti meu membro enrijecer e eu soltei um suspiro frustrado.

Por que agora?

Eu passei a mão na nuca e me sentei na beirada da cama, logo tirando meu cinto e abrindo o zíper da minha calça. Passei a mão em meu membro por cima do boxer e acabei arfando.

Como eu posso estar tão sensível assim?

Estranhei minha sensibilidade e apertei o volume em minha cueca, logo soltando um gemido arrastado. Ela me deixou assim com apenas um olhar e simples toques. Eu tirei meu cacete para fora da boxer e passei a mão no pré-gozo, engoli a seco e de repente veio em minha mente a lembrança de alguns dias atrás, quando Amy foi em minha antiga casa. Ao pensar naquela noite, meu membro ficou cada vez mais duro e uma dor se fez presente.

Por que estou tão necessitado dela?

Segurei meu membro com uma das mãos e comecei os movimentos de vai-e-vem lento, minha respiração ficou mais pesada, meu coração estava batendo forte e um frio na estômago estava me deixando louco. Acelerei os movimentos ao imaginar a mais nova sentando em mim, aquilo só me fez ficar com mais desejo por Amy, meus gemidos estavam altos e mesmo que eu tentasse controlá-los, era impossível. Eu inclinei a cabeça para trás e fechei os olhos com certa força, minha mão subia e descia rapidamente e eu só conseguia pensar em como eu queria estar fodendo Amy nessa cama agora mesmo. Em como eu queria ver seu corpo nu, colado ao meu e em como eu queria estar ouvindo meu nome saindo de seus lábios com dificuldades. Um arrepio percorreu por todo meu corpo e eu senti meu orgasmo vindo, meu corpo entrou em total êxtase, apertei o lençol da cama com a outra mão e mordi o lábio inferior com certa força, me fazendo sentir o gosto de sangue e logo o o líquido viscoso logo saiu de mim, fazendo com que eu soltasse um gemido arrastado de prazer e revirasse os olhos, desabotoei minha camisa e me deitei na cama, com um sorriso em meu rosto, seria melhor se ela estivesse aqui comigo, mas eu posso dar conta sozinho em certas vezes.  Limpei o suor da minha testa e respirei fundo tentando controlar minha respiração.

///

Eu estava saindo do banho, quando ouvi o som da campainha se espalhar por toda casa, enrolei a toalha em minha cintura e desci as escadas. O som não parava de tocar e eu revirei os olhos, enquanto apressava os passos.

— O que é caralho? – Disse abrindo a mesma e assim que o vi arqueei uma das sobrancelhas. – Ah, é você. O que faz aqui?

— Vim conversar. Posso entrar? – Dei passagem para o mais novo e em seguida fechei a porta. – Bela casa.

— Desembucha. O que veio fazer aqui? – Cruzei os braços.

— Agora pouco fiquei sabendo que você e Amy acabaram tendo relações sexuais alguns dias atrás.

— Sim, e desde quando isto é da sua conta?

— Vocês não aprenderam a lição mesmo, não é? É tão difícil você colocar a porcaria de uma camisinha no seu pau antes de enfiar nela?

— Veio aqui para me dar sermão, é isto?

— Jungkook, o que aconteceu na primeira que transaram se preservativo?

— Amy ficou grávida. – Ele assentiu.

— Exatamente. Ela tomou o anticoncepcional, mas acabou não funcionando... Entendeu o que eu quero dizer? Acabei de descobrir que Amy é o tipo de pessoa que nem todo medicamento funciona nela. Vocês não transaram com preservativo de novo, mas ela tomou o remédio, o que acha que pode acontecer?

— Ela pode-… Merda, ela pode ficar grávida. – Disse pensando no que ele acabará de dizer.

— Isso mesmo. Vocês são dois adultos, deveriam saber se cuidar, outro filho agora será um problema, Jeon.

— Ela ainda está em casa?

— Sim, esperando Jongdae voltar com um teste de gravidez.

— Eu vou me vestir e depois ir falar com ela. Quero saber o resultado.

— O mesmo que disse para Amy, vou dizer aqui... Você e a ela já tem um filho fora de um relacionamento, sabe o quanto isso é visto com maus olhos aqui? Vocês dois não são nem namorados, Jungkook. Se estivessem juntos tudo bem, vocês poderiam dar um jeito... Mas vocês são um casal separado, tiveram um relacionamento antigamente. Os dois são pessoas importantes no mundo dos negócios, se descobrirem sabe o problema que terão? – Eu respirei fundo tentando pensar em algo, mas minha cabeça estava toda confusa. – Para você ter noção, muitas pessoas sequer sabem que Amy tem um filho, apenas as pessoas de sua empresa e elas são proibidas de falar qualquer coisa sobre isso para alguém.

— Como sabe disso? – Fanzi o cenho.

— Ela me contou. De qualquer forma, torça para esse resultado dar negativo.

— Mas não seria uma má ideia ter outro filho, não é?

— No momento ter um filho está fora de questão, Jeon. Pense no seu filho Jeongsan... Ele ainda é muito pequeno e ter outro só complicará as coisas.

— Tudo bem. Daqui a pouco vou ir vê-la.

— Se ela estiver grávida, Jongdae matará vocês dois. – Jeongin disse indo até a porta. – Até mais, idiota.

Jeongin saiu da minha casa e eu soltei uma risada, eu não suporto este garoto. Eu por um momento fiquei pensando em uma possível segunda gravidez de Amy e aquele pirralho está certo, se isso acontecer só complicará mais as coisas e teremos problemas. Eu subi as escadas e andei até meu quarto, indo em direção ao closet e algo me chamou atenção, a janela do quarto de Amy é virada para minha, como na antiga casa. Um sorriso em meus lábios se formou, assim que eu vi a mais nova tirando sua camisa e saia, eu sou o cara que mais ama o corpo desta mulher e não importa quantas vezes eu a veja sempre ficarei encatado por ela, como se estivesse a vendo nua pela primeira vez na vida.

Amy é o tipo de mulher que qualquer homem deseja, bonita, decidida, inteligente e várias outras qualidades que ela tem. Claro que ela não é perfeita e tem seus defeitos – ninguém é perfeito –, mas ao meu ver, ela a mulher mais perfeita deste mundo e eu tenho sorte em tê-la. Sei que não estamos juntos e que no momento ela ainda ama outro, mas só de estar perto dela, sentir seu abraço, seu beijo e seu cheiro, é o suficiente para mim. Quem diria que um dia, um cara como eu, estaria tão apaixonado por uma pessoa ao ponto de sonhar acordado com ela.

Alguns minutos se passaram e terminei de vestir minhas roupas, peguei meu celular, em seguida o colocando no bolso da minha calça de moletom. Desliguei as luzes do quarto e de alguns outros cômodos da casa, antes de sair de dentro dela. Andei até a porta de Amy e digitei a senha, logo adentrando o lugar.

— Jungkook, ficou maluco?! – Eu fechei a porta. Ela disse colocando a mão sobre o peito.

— O que foi? – Coloquei meu celular na mesa de centro e me sentei no sofá.

— Bastava você ter tocado a campainha. Você nos assustou. – Jeongin disse revirando os olhos.

— Me desculpem. – Soltei uma risada.

— Você prometeu que não entraria sem permissão.

— Eu realmente me esqueci disso. Perdoe-me.

— O que faz aqui? – Ela se sentou ao meu lado.

— Vim saber o resultado do teste. O de gravidez… Jongdae ainda não chegou?

— Você contou para ele, Jeongin? – Amy olhou incrédula para seu irmão, este que estava sentando em uma poltrona.

— Queria deixá-lo avisado sobre isso. – Ele deu de ombros e voltou a mexer em seu celular.

— Francamente... – Eu me acomodei no sofá. – Você não iria fumar?

— Você acreditou nisso? Foi apenas uma desculpa, na verdade, eu fui na casa de Jungkook... Disse que era a do lado e achei melhor ir avisá-lo sobre isso.

— Idiota. – Amy disse tacando uma almofada em seu irmão.

Se ela ficar grávida novamente, isso vai nos deixar mais próximos, afinal eu e ela voltamos a nos encontrar apenas por causa de Jeongsan. Se tivermos outro filho, eu obviamente irei participar da sua gestação e lhe ajudarei em tudo, por um lado, eu quero que isso aconteça, mas Amy não deve pensar na mesma forma e se ela não estiver grávida, talvez isso seja um alívio para ambos.

Jongdae entrou pela porta e tirou seu casaco. O rapaz entregou a sacola para Amy e ela tirou a caixa do teste em seguida, logo o encarando. Jongdae sentou no colo de Jeongin e logo os braços do irmão da mais nova rodearam a cintura dele.

— Isso é realmente necessário? – Perguntou balançando a caixa levemente.

— Sim, vá logo fazer. – Jeongin disse.

Amy soltou um suspiro pesado e subiu as escadas, admito que estou nervoso em relação à esta situação, mas estou conseguindo ficar tranquilo e não demostrar meu nervosismo.

— O que vai fazer se der positivo? – Jongdae me perguntou.

— Eu tentarei ajudar em tudo. Acompanharei sua gestação e tudo que for preciso.

— Ótimo. Mas, vamos torcer para que dê negativo... Eu conheço Amy muito bem, se der positivo ela não ficará nada contente.

— Sinceramente, se ela realmente estiver grávida, tem chances do filho de Jimin. – Jeongin disse.

— Você tem razão. Ela me disse que ele estava louco para ter um filho.

— Bem, como eles ainda se amam muito, se ela estiver grávida e o filho for dele, acredito que possam voltar.

Aquela conversa entre Jongdae e Jeongin me deixou intrigado, posso parecer um babaca agora, mas eu espero mesmo que dê negativo, assim não terá chances do filho de Park.

* * *

Eu entrei dentro do banheiro e fiz o processo todo para saber o resultado. Confesso que estou com certa aflição com tudo isso, se eu estiver grávida será um problema, isso não pode acontecer de jeito nenhum! Eu mal tenho tempo para Jeongsan, quem dirá para outra criança, além do mais ele ainda é muito pequeno, eu sei que posso dar conta de outro e que tenho condições para isso, mas eu não planejo ter outro filho tão cedo. Espero do fundo do meu coração que dê negativo.

Fiquei alguns minutos dentro do banheiro e levei minhas mãos antes de sair de dentro, desci as escadas e coloquei o teste sobre a mesa de centro. Jungkook me olhou apreensivo e balançava sua perna freneticamente. 

— Faltam alguns minutos ainda. Se der positivo, o que vai fazer?

— Ajudá-la. Sabe que eu não a deixaria em uma situação dessas, Amy. – Eu respirei fundo e passei as mãos em meus cabelos. – Acha que vai dar positivo?

— Eu não faço ideia. – Me sentei ao seu lado.

— Estavamos conversando, se der positivo, o filho tem grande chances de ser do Jimin. – Engoli a seco pela fala de Jongdae.

— Se der positivo, vocês terão que fazer um teste de DNA. O filho pode de Jungkook, ou Jimin. – Jeongin o completou.

— Ainda nem sabemos se estou realmente grávida.

— Se for de Jimin, irá voltar com ele? – Permaneci calada por um instante.

— Eu posso ser mãe solo, como serei agora com Jeongsan.

— Sim, mas você ficará mal falada pela mídia. Você fez tudo sobre sua gravidez sumir dos lugares, muitos sequer sabem de San.

— Eu posso dar meu jeito. Não preciso voltar com Jungkook ou Jimin se der positivo.

— Não gostaria de se casar comigo? – Sua voz saiu baixa, mas bastante audível.

— Conversamos sobre isso mais tarde. – Falei sem ao menos olhá-lo.

— Olhe para mim. – Fiquei calada, apenas olhando para o chão. – Amor, olhe para mim.

— Não me chame assim, por favor. – Senti a mão de Jungkook segurar meu queixo e erguer minha cabeça.

— Eu sei que teve um dia longo, cansativo e que está estressada... Mas saiba que eu vou estar no seu lado para qualquer coisa. Confie em mim. – Sua mão passou delicadamente em meu rosto. – Se der positivo e estiver grávida mesmo, poderemos lidar com isto.

— E se o filho não for seu, mas sim de Jimin?

— Você o conhece muito bem para saber que ele assumirá a criança. Jimin ainda te ama e não deixaria você sozinha nessa situação.

— Tudo bem. – Eu soltei um suspiro e ele me abraçou.

— Vocês formam um belo casal, infelizmente. – Jeongin disse e o olhamos.

— ‘Infelizmente’? — Jungkook perguntou.

— Sim, pois eu não gosto nenhum pouco de você.

— Eu também não gosto de você. Apenas tenho que suportar por ser pai do nosso sobrinho. – Jongdae disse.

— E quem disse que eu gosto de vocês? São dois insuportáveis.

— Jungkook... – O repreendi e separei o abraço.

— Eu estou sendo sincero. – Ele deu de ombros.

— Vocês três parecem crianças. – Disse pegando o teste da mesa de centro.

— Eles que começaram. – O mais velho disse emburrado e revirei os olhos.

Eu verifiquei o resultado e fiquei o encarando por um tempo, até que um sorriso se formou em meus lábios. Os três me olharam curiosos e Jungkook pagou o teste da minha mão.

— Então...? – Jeongin disse.

— Negativo. Amy não está grávida.

— Céus... Obrigada! – Soltei um suspiro de alívio.

— Isso é ótimo! – Jongdae disse animado.

— Certo, acho melhor irmos embora, Jongdae. – Os dois se levantaram.

— Sim, qualquer coisa nos ligue, Amy. – O mais velho deixou um selar em minha testa e meu irmão fez o mesmo em seguida.

— Jongdae, tenha cuidado ao dirigir. – Ele assentiu e pegou a chave do seu carro.

— Se resolvam. – Meu irmão olhou para Jeon, este que estava calado e olhando teste. – Tchau, meu bem.

— Tchau para os dois. – Acenei para eles e logo saíram da minha casa.

— Este teste é confiável? – Olhei para Jungkook ao ouvir sua pergunta.

— Sim, por quê? – Me virei um pouco para o maior e Jeon deixou o objeto ao seu lado.

— Está aliviada de ter dado negativo?

— Você não está? – Franzi o cenho.

— Eu gostaria de ter outro filho com você. – Eu fiquei calada. – Mas tudo bem... Sequer estamos em um relacionamento. Apenas imaginei que isso poderia nos aproximar mais.

— Somente ficamos próximos por causa de Jeongsan. Termos outro filho não mudaria nada, principalmente se fosse de Jimin. Eu não começaria a me apaixonar novamente por você por causa de um outro filho, não me leve a mal. Somos adultos. Temos que pensar nas consequências dos nossos atos, não? Outra criança nos atrapalharia. Não podemos simplesmente ter outro e ficarmos próximos mais do que estamos. Eu não quero ter outro filho, não agora.

— E eu entendo você completamente. Mas eu gostaria de estar ao seu lado em um momento como esse, entende? É um desejo meu.

— Você pode realizar esse desejo com outra mulher. Eu não serei uma máquina de filhos seus. – Disse me levantando do sofá, assim que meu celular começou a tocar e o peguei. – Você poderia ser o homem mais bonito do mundo, mas eu não aceitaria ter vários filhos seus só por isso.

Eu fiquei encarando a tela do celular, enquanto ele tocava e nome aparecia na tela. Por um momento meu corpo gelou e meu coração acelerou instantaneamente, mesmo que eu tentasse não sentir isso, era meio impossível não ficar nervosa ao receber uma ligação de Park.

— Não foi isso que eu quis dizer... Apenas queria que ficássemos mais próximos, Amy.

— Eu sei, mas isso não significa que precisamos ter outro filho para isso acontecer. Isso é ridículo. – O olhei e deixei o celular sobre a mesa de centro novamente.

— Não irá atender? – Neguei com a cabeça.

— Não é ninguém importante. – Me sentei no sofá e segurei a mão de Jeon. – Por favor, tire essa ideia de termos outro filho para ficarmos próximos da sua cabeça. Isso não é necessário, sabe disso... Podemos sair juntos, nos divertir, ao invés de ter outra criança.

— Você tem razão. – Jungkook encostou sua a testa na minha. – Me desculpe. Eu estava sendo infantil.

— Está tudo bem. – Meu celular apitou, avisando que havia chegado mensagem e eu me afastei do moreno, logo pegando o aparelho em minha mão.

Jimin: Me atenda, por favor,

Jimin: Irei na sua casa, tudo bem?

— Aconteceu algo? – Jungkook perguntou.

— Melhor você ir para sua casa. Está ficando tarde.

— Eu posso ir depois. Quero ficar aqui com você.

— Jungkook... É melhor você ir.

— Por que está me mandando ir embora? – Eu olhei o celular e tinha mais uma mensagem.

Jimin: Chego na sua casa sete minutos.

— Receberá visita? – Ele perguntou e eu deixei o celular ao meu lado no sofá.

— Sim. Por favor, vá... Amanhã conversamos melhor.

— É o Jimin, certo? – Me mantive calada e o maior pareceu entender. – Certo. Irei para minha casa.

— Obrigada, e me desculpe mesmo... Tenho medo que vocês acabem tendo um desentendimento.

— Não se preocupe. Tenha uma boa noite. – Nos levantamos e Jungkook me deu um selinho. – Se precisar de algo, pode me ligar.

— Digo o mesmo para você. Descanse bem.

Eu levei Jeon até a porta e ele se distanciou, após me despedir e fechar a porta, fui até a cozinha beber um pouco de água. Fico aliviada por ter dado negativo, assim eu posso organizar minha vida para uma provável gravidez futura. Admito que quero ter outro filho, mas futuramente quando San estiver maior e poder ajudar seu irmão, quem sabe até eu me casar com alguém ou quando meu trabalho não estiver tão sufocante.

— Droga. – Resmunguei assim que ouvi o barulho de água caindo no chão.

Eu coloquei o copo e jarra na bancada da cozinha e fui pegar um pano para secar o chão. Assim que o peguei, voltei para o lugar em que estava molhado e me agachei, logo enchugando aquilo.

///

— Como você está? – Jimin perguntou entrando e eu fechei a porta.

— Cansada. O que veio fazer aqui? – Ele tirou seus sapatos e fomos para o sofá.

— Conversar sobre seu pai. – Nos sentamos e Jimin soltou um suspiro pesado. – Eu falei com o meu chefe sobre aquela situação chata que aconteceu.

— E então...? – Eu perguntei curiosa.

— Estão a procura de Jaebeom e precisamos da sua ajuda. – Eu franzi o cenho.

— Minha ajuda? – Park assentiu.

— Assim como você me ajudou na investigação de Jungkook. Preciso da sua ajuda agora.

— E o que eu preciso fazer?

— Se encontrar com Jaebeom em algum lugar e distraí-lo até que as viaturas cheguem.

— Eu não quero ver meu pai sendo preso, Minnie. – Jimin sentou mais próximo de mim e segurou minhas mãos.

— Por favor... Me ajude nisso. Esta é única chance de prendê-lo. Chegaram novas provas contra Park, todas deixando claro que ele realmente é tranficante.

— Não tem outro jeito? – Ele negou com a cabeça.

— Alguns policiais vão garantir sua segurança, tudo bem? Apenas haja normalmente e o distraía. – Park passou uma de suas mãos em meu rosto delicadamente. – Eu confio em você e tenho certeza que se sairá bem.

— E quando é para fazer isso?

— Este é o ponto... É hoje. Eu queria ter ligado e avisado antes, mas tava ocupado e meu chefe estava fazendo uma reunião.

— Eu-… Eu não sei se posso fazer isso... – Me levantei o sofá. – E se ele perceber? Se ele ficar desconfiado? Jimin, ele pode tentar alguma coisa... Ele mesmo disse. – O maior se lavantou e veio até mim, segurou meus ombros me fazendo olhá-lo.

— Se acalme. Ele não vai desconfiar de nada ou perceber... O trate como sempre o trata, assim tudo ocorrerá bem.

— Tudo bem. Eu posso fazer isso. – O mais velho sorriu mínimo.

— Ótimo. Eu vou avisar meu pessoal. – Disse pegando seu celular do bolso e se sentou no sofá novamente.

Eu fiquei tentando manter a calma. Jaebeom é esperto e pode acabar percebendo, tenho medo de falar algo errado, agir estranho e ele tentar fazer alguma coisa.

— Amy… – Eu direcionei meu olhar á ele e o mesmo estava apontando para o teste de gravidez. – O que é isso?

— Ah, não é nada. – Disse indo até a pequena mesa e pegando o teste.

— Está grávida? De quem? – Eu neguei com a cabeça.

— Eu não estou grávida. O resultado é negativo.

— Deixe-me ver. – Entreguei o teste para Jimin e ele olhou o pequeno aparelho.

— Jongdae e Jeongin que me fizeram fazer este teste... Só para termos certeza que eu não estava grávida.

— Hum... O filho seria de quem? – Jimin me encarou. – Jungkook, ou meu?

— Não tenho certeza. – Ele deixou o teste de volta da mesa de centro.

— Vocês e Jeon estão juntos?

— Não. – O mais velho não me disse mais nada. – Eu terei que ligar para meu pai, certo?

— Sim, peça para vocês se encontrarem e marquem um lugar. – Eu peguei meu celular e disquei o número do mais velho.

Chamada On ]

— Oi, filha.

— Pai, o senhor está em casa? – Jimin se afastou e murmurou algo para o seu celular.

— Sim, o que aconteceu? Você ligou de repente.

— Podemos nos encontrar? Eu preciso conversar com alguém e meus amigos estão ocupados.

— Agora?

— Sim, algum problema? Podemos deixar para outro dia.

— Claro que não! Eu preciso sair um pouco, estou me sentindo preso dentro de casa. – Eu ouvi uma voz feminina no fundo da ligação. – Você vai sair? Jaebeom, sua filha precisa da sua atenção!

Naeum?

— Eu tenho outra filha também... Agora vá para o quarto, por favor.

— Pai, está tudo bem por aí?

— Sim, está... Me dê um segundo, vou mutar por um momento.

— Certo. – Eu afastei o celular de meu rosto e mutei também, fui até Jimin que estava na cozinha.

— Sim... – Chamei sua atenção encostando em seu ombro. – O que houve? Falou com seu pai?

— Estou falando com ele. A gente vai se encontrar, só tenho que falar o lugar, tudo bem?

— Ok. – Ele voltou a falar no celular e eu voltei para salar, tirando a chamada do mudo.

— Amy, está aí?

— Sim, estou... Onde podemos nos encontrar?

— Tem um lugar que podemos nos encontrar, vou mandar a localização para você.

— Certo, até mais.

Chamada Off ]

— O que ele disse? – Jimin perguntou saindo da cozinha.

— Ele irá me mandar a localização do lugar que devemos nos encontrar. – Não demorou muito e Jaebeom me enviou o localização. – Aqui está.

Entreguei meu celular para Park. – Hum... Mande para mim, vou mandar para minha equipe. – Ele me devolveu o aparelho.

— Será que isso vai funcionar? – Jimin respirou fundo.

— Tem que funcionar, se não tudo será em vão.

— Tenho que deixar San com Jungkook. – Falei e passei a mão na nuca.

— Ele mora longe daqui?

— Não. Espere um minuto. – Eu deixei meu celular no bolso do meu short e subi as escadas até meu quarto, logo pegando meu pequeno no colo.

O mesmo se remexeu um pouco, mas não acordou, eu peguei sua bolsa que estava arrumada, com suas coisas dentro e coloquei uma seu pequena toca nele. Eu saí do quarto e desci as escadas, Jimin sorriu ao me ver com Jeongsan no colo.

— Parece que eu não o vejo à anos. – Soltei uma risada fraca.

— Você o viu ontem, bobo. – Disse indo até ele, Jimin deixou um selar na cabeça do pequeno.

— Oi, filho. Papai já está com saudades. – Sorri.

— Eu volto logo.

— Vai deixá-lo na casa de Jeon? – Assenti. – Onde ele mora?

— Na casa ao lado. – Abri a porta e Park franziu o cenho.

Eu saí da minha casa e Jimin veio logo atrás, eu fui até a porta da casa de Jungkook e toquei a campainha. Um curto tempo depois, a porta foi aberta, revelando o maior e ele me olhou confuso.

— Preciso da sua ajuda. – Ele me deu passagem.

— Olha quem está aqui. – Disse assim que viu Jimin.

— Oi, Jeon. – Entramos e o mesmo fechou a porta.

— Quer que eu fique com Jeongsan, é isso?

— Exatamente. Eu preciso sair. – Pegou ele do meu colo e eu deixei sua bolsa no sofá.

— Vão sair juntos? – Neguei com a cabeça.

— Não, exatamente... – Jimin começou a falar. – Eu e minha equipe queremos ajuda da Amy para prendermos Jaebeom.

— Jaebeom pode tentar fazer alguma coisa para afetar Amy, Park.

— Tomaremos cuidado com ela. Faremos de tudo para que ela fique segura.

— Eu quero ir junto. – Jungkook disse.

— Por que? – Perguntei.

— Eu não vou deixar você em um lugar sozinha com Jaebeom. Jimin só irá minutos depois, eu posso ir com você e ficar no carro, qualquer coisa eu lhe ajudo até que as viaturas cheguem.

— Jimin? Olhei para meu ex noivo, que parecia pensar. – E Jeongsan?

— Ele pode ficar com Yoongi. Ultimamente ele está me devendo favores. – O mesmo me entregou San. – Segure-o um minuto.

— Vá rápido. Amy precisa ir logo se encontrar com Jaebeom. – Jungkook se direcionou à cozinha. Jimin segurou a mão e San, logo abrindo um sorriso em seus lábios.

— Eu te amo, meu menino. Cuide da sua mãe. – Nossos olhos se encontraram por um momento.

Eu o quero de volta em minha vida. Quero voltar a acordar com seus beijos sendo espalhados por meu rosto. Voltar a sentir seu abraço apertado, a sentir seu corpo próximo ao meu, me esquentando do frio e recebendo suas carícias. Ainda amo Jimin e tê-lo perto assim enfraquece meu coração por inteiro.

— Amy, eu-…

— Se vocês conseguirem prender Jaebeom... – Jungkook o interrompeu saindo da cozinha, fazendo-o suspirar. – Ele vai ficar preso por quanto tempo?

— Entre cinco e quize anos de prisão. Isso depende muito da situação. No caso do Park, pode ser até vinte anos de prisão, também depende muito do juiz.

— Céus...

— Por exemplo, Jungkook... Ele devira ficar preso no máximo doze anos ou mais. Só que não acharam provas de outros crimes e o juiz acabou sendo "bonzinho". – Ele fez um sinal de aspas com os dedos. – Em dar apenas cinco anos.

— Então, ele ficará bastante tempo preso? – Jimin assentiu.

— Jaebeom sempre foi procurado, sem nem mesmo sabermos como era sua aparência. Digamos que ele tem seus contatos e outras pessoas para serem pegas em seu lugar. – O maior colocou suas mãos nos bolsos. – Ele é uma pessoa influente no mundo do tráfico. Não apenas de drogas, como de pessoas.

— Tráfico de pessoas? – Perguntei incrédula, enquanto Jungkook voltava par a cozinha sem dizer nada.

— Sim. O foco dele eram mulheres. Quando eu disse para meu chefe, juntamos os pontos e chegamos na conclusão de que era ele quem nos dava tanta dor de cabeça por tanto anos.

Me sinto triste saber que meu pai é um dos maiores traficantes da Ásia, que fez tantas coisas erradas e não está preso, enquanto Junmyeon que nunca faz mal a ninguém, não era envolvido com nada errado está morto. Jungkook voltou da cozinha e colocou seu celular no bolso da sua calça.

— Ele não irá demorar. – Ele pegou San do meu colo. – Vou deixá-lo na minha cama, só um momento.

* * *

Ver Amy e Jimin perto um do outro me deixa enjoado e com um certo incômodo, eu sei que eles quase se casaram e que compartilharam uma casa por um longo tempo, mas ainda me sinto inseguro. Uma parte de Amy ama Park e a qualquer momento eles podem voltar, esse é um dos meus medos: eles dois voltarem a se encontrar. Eu não posso controlar a vida dela e não posso falar o que eu sinto sobre eles dois estarem perto um do outro, isso só faria Amy ficar irratada comigo.

Eu deitei San em minha cama e o cobri com meu cobertor, fiquei observando o pequeno por um curto tempo e deixei um selar em sua bochecha. Saí do meu quarto e desci as escadas, logo vendo Jimin no celular e Amy santada no sofá olhando para algum quanto qualquer. Ela direcionou seu olhar a mim e eu me aproximei dela.

— O que aconteceu? – Perguntei sentando ao seu lado.

— Jimin está conversando com sua equipe. – Eu observei o mais velho e ele estava com uma expressão séria.

— Então, é por isso que ele foi na sua casa? – Ela assentiu.

— Sim. Como ele disse, ele e seu chefe querem minha ajuda para prenderem Jaebeom.

— Oh, sim... – A mesma estava balançando seu pé freneticamente e eu segurei sua mão. – Está nervosa?

— Sim, tenho medo dele perceber meu nervosismo.

— Se comporte naturalmente quando estiverem conversando, entendeu?

— Sim, entendi. – Eu passei minha outra mão em seu rosto.

— Fica calma. – Disse baixo para apenas ela ouvir.

— Tudo bem. – Amy me abraçou.

[...]

* * *

Eu e Jungkook estávamos a caminho do endereço que Jaebeom me mandou, pelo visto era um lugar um tanto afastado da cidade, mas ainda ficava aos arredores. Eu estacionei o carro e desliguei o motor, enquanto entregava a chave do carro para Jungkook.

— Qualquer coisa me mande mensagem.

— Certo. – Eu iria sair do veículo, quando Jeon segurou meu pulso.

— Cuidado. – Ele me soltou e eu saí do carro.

Andei até a porta da casa em minha frente, logo apertando a campainha, eu olhei para dentro do carro, mas direcionei meu olhar para porta assim que ela foi aberta.

— Pai... – Disse abraçando o mais velho. – Que bom vê-lo.

— Sim. Entre, por favor. – Ele disse me dando passagem e eu adentrei a casa. – Por um momento, achei que não viria mais.

— Eu estava um pouco ocupada com Jeongsan. Tive que deixá-lo com Jungkook.

— Jimin está trabalhando? – Jaebeom fechou a porta e eu olhei em volta.

— Hum... – O mais velho me olhou. – Não estamos mais juntos fazem alguns dias.

— O casamento não vai acontecer? – Eu neguei com a cabeça.

— Não. Iremos dar a notícia para os outros convidados daqui uns dias.

— Ah, por qual motivo vocês resolveram isso? Sente-se, por favor. – anos sentamos no sofá e Jaebeom ficou um pouco virado para mim.

— Ele acabou dormindo com outra mulher. Mas está tudo bem, se não era para acontecer... Eu não posso fazer nada.

— Ele a traiu?! – Jaebeom franziu o cenho. – Filho da puta!

— Pai, não precisa xingar ele. – Soltamos uma risada fraca juntos.

— Ele realmente foi um desgraçado por ter feito isso. – Eu deixei minha bolsa sobre a mesa de centro.

— Está tudo bem. Nosso término foi amigável, não discutimos e entendemos que era o certo a se fazer.

— Era por isso que queria conversar? – Assenti.

— Os meus amigos estavam ocupados e eu resolvi não atrapalhá-los. Essa casa é sua?

— Sim, a comprei alguns anos atrás. O que achou dela?

— Bonita, mas não acha que é um pouco afastada da cidade?

— Eu a uso para finais de semana. – Jaebeom se levantou. – Quer beber alguma coisa?

— Água serve. – Sorri gentilmente.

— Tudo bem, não vou demorar. – Ele se afastou e entrou na cozinha.

Eu peguei meu celular da bolsa e tinham algumas mensagem de Jungkook, perguntando se estava tudo bem e logo eu respondi todas, quando Jaebeom voltou, deixei o celular ao meu lado no sofá.

— Obrigada.– Agradeci pegando o copo, enquanto o maior se sentava no sofá.

— E no trabalho? Está tudo bem? – Tomei um gole do líquido.

— Sim, está tudo certo... Estamos fabricando um celular novo.

— Meu neto está bem? Você voltou a falar com Jungkook?

— Pai, uma pergunta de cada vez. – Soltei uma risada.

Ele passou a mão na nuca. – Me desculpe. Eu senti sua falta e pensei que estivesse chateada comigo.

— E por que eu estaria chateada com você? – Me acomodei no sofá, mas antes deixei o copo sobre a pequena mesa de centro.

— Não faço a mínima ideia, mas achei que fosse isso. – Aproximei-me do mesmo e o abracei.

— Eu apenas estava ocupada com o trabalho. Desculpe não ligar para você ultimamente.

— Não se preocupe. – Jaebeom ficou tocando em meu cabelo. – Você está bem?

— Sim, apenas cansada. Hoje eu estava de mudança, meu corpo todo dói. – Inalei o cheiro do meu pai. Afinal, será a última vez que vou senti-lo.

— O que foi, hum? – Eu agarrei sua camisa quando ele tentou se afastar e neguei com a cabeça.

— Estava com saudades do seu abraço. – O maior soltou uma risada e deixou um selar em minha testa, assim que ergui o olhar.

— Eu também estava com saudades.

— Pai... – Separei o abraço e o olhei.

— Hum? – Jaebeom botou uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha e sorriu mínimo.

— Eu tabo o senhor. – Ele sorriu largo e deixou um selar em minha bochecha.

— Eu amo também, querida. – Nos abraçamos mais um vez.

Jaebeom segurou minha nuca e eu senti um selar ser deixado em meu pescoço, um arrepio percorreu por todo meu corpo e eu engoli a seco. Sua mão foi descendo até minha cintura e ele apertou a mesma com certa força.

— Jaebeom?

De repente fui pega de surpresa com um beijo em meus lábios. Eu tentei me afastar, mas o maior me deitou no sofá e ficou por cima de mim, logo direcionando os selares para meu pescoço novamente, suas mãos foram até minhas pernas, afastando-as uma da outra, o que me deixou mais nervosa.

— O-… O que está fazendo? – Tentei afastar ele, mas o ato foi falho.

— Não resista, por favor. – Uma de suas mãos subiu até minha parte íntima e fez carícias por cima do short jeans.

— O que deu em você? Ficou louco?

Meu coração estava batendo forte por conta do medo e meu corpo estava se tremendo por inteiro, Jaebeom abriu o meu short e me colocou de bruços.

— Não, não, não... – Disse para mim mesma.

Isso não pode estar acontecendo.

— Ah, Jihyo... Como senti sua falta. – Eu franzi o cenho.

— Jihyo? Pai, eu não sou a mamãe. Você está droga, ou o quê?

— Não sentiu minha falta também? – Sua mão deslizou em minhas costas.

Eu tentei pegar meu celular que acabou caído no chão, mas ele segurou meu braço e não permitiu. Jabeom movimentou sua cintura, simulando uma estocada em mim e eu senti um nó na garganta, como se não conseguisse falar ou gritar, eu me debatia tentando fazer o maior me soltar, mas era em vão.

— Você não mudou nada. Seu olhar é o mesmo de anos atrás, quando nos conhecemos... – Ele me virou novamente para ele e segurou meu rosto. Olhei no fundo de seus olhos e percebi suas pupilas dilatadas.

Eu tenho que pegar meu celular.

Jaebeom estava distraído me olhando nos olhos, disfarçadamente coloquei meu braço para fora do sofá e tentei pegar o celular sem conseguir vê-lo.

— O que está fazendo? – Ele perguntou e puxou meu braço. – Caramba, eu estou tão excitado.

E por um momento minha respiração falhou ao ouvir a tal frase que acabara de sair dos lábios do mesmo. O homem colocou sua mão por dentro da minha camisa e apertou meu seio por cima do sutiã, senti um certo enjoou mais tentei novamente tentei pegar o celular.

— Eu irei foder você nesse sofá, tudo bem? – Eu arregalei os olhos.

— Não... Você não pode-…

Fui interrompida quando Jaebeom selou nossos lábios, achei que era uma boa oportunidade para tentar pegar o celular novamente. Enrolei minhas pernas em sua cintura e estiquei meu braço, fiquei passando a mão do chão a procura do celular e nada.

Jaebeom abriu sua calça e eu tentei me apressar, suas mãos pararam em meu short com o mesmo tentando abaixá-lo. O maior separou o beijo e tirou seu membro rígido para fora de sua calça, me fazendo ficar mais nervosa e com medo do que estava acontecendo.

“Nós faremos de tudo para deixá-la em segurança”, disse Park quando ainda estávamos em casa. Jungkook, por favor... Venha me ajudar.


Notas Finais


capítulo revisado. caso haja algum erro, me desculpem.

gente, o capítulo não está muito bom, eu sei... mas, eu prometo melhorar daqui em diante, tudo bem?

eu espero que tenham gostado!

📍stream em ON e votem nos meninos no Soribaba!

até o próximo capítulo!
tchauzinho!


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