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História Obliviate - Draco Mafoy - Desaparecimentos


Escrita por: Sumuw

Notas do Autor


Ui, esse cap ficou gigante kkk kkk
Espero que gostem💛

Capítulo 12 - Desaparecimentos


Fanfic / Fanfiction Obliviate - Draco Mafoy - Desaparecimentos

Quinto ano, Desaparecimentos.


O começo deste ano foi um tanto estranho; meus pais estavam mais ansiosos do que o normal, conversavam aos sussurros, e sempre trocavam de assunto quando eu me aproximava. Conseguia ouvir pedaços das conversas, mas nunca o suficiente para juntar e criar uma teoria que fosse. Quando estávamos indo a estação para pegar o trem eles pareciam nervosos, muito mais do que o de costume. "Nós te amamos", eles falavam, mas não havia o que eu estranhar, pois era comum falarmos isso entre nós. 

Quando chegou a notícia do desaparecimento dos meus pais, no começo do ano, quase não pude acreditar. Eu via as notícias de que Você-Sabe-Quem poderia ter voltado e que estava caçando aqueles que não se juntaram e lutaram contra ele; mas meus pais… Meu mundo quase desabou. 

Eu estava na enfermaria, agora não saiam mais lágrimas, eu estava com o rosto seco; a estranheza dos meus pais nas férias agora fazia sentido, eles ajudavam Dumbledore nas sombras, ocultos no Ministério. Agora tudo se encaixava. A ala hospitalar estava cheia dos meus amigos e colegas minutos atrás, mas eles foram dispensados pela Madame Pomfrey e Draco, que estava sentado ao meu lado, acariciando meus cabelos. 

-O que vou fazer agora? - Perguntei com a voz rouca. Ele não me respondeu, não fazia a menor ideia também. - Ele pegou os meus pais Draco. Ele pegou-os. 

-Não temos certeza se foi Ele.

- E o que mais poderia ter sido? As coisas se encaixam, essa é a verdade.

- O Ministro disse - ele começa

-Meu próprio pai trabalha pro Ministério, e sempre fala que não podemos acreditar em tudo que sai da boca do Ministro… Bom, era isso que ele falava. 

- Já chega! - Esbraveja Draco. - Não sabemos se seus pais morreram ou não! Eles só desapareceram ! Eles podem estar por aí, fugindo, ou então - suspiro o interrompendo novamente

        - Eu entendo que quer me dar esperanças, mas preciso estar preparada. Se continuar a pensar como você quer que eu pense, será muito mais difícil para mim. Por favor, tente me entender… 

Os olhos dele ficam tristes, vindo em minha direção ele me abraça. Seu toque faz meus sentimentos retornarem, e meus olhos se enchem de lágrimas mais uma vez.


***


A armada de Dumbledore. Isso estava ressoando em minha cabeça desde o momento em que Hermione me falou sobre; se meus pais lutavam junto ao diretor, mesmo que indiretamente, preciso orgulha-los. 

A manhã da visita em Hogsmeade estava escura e arejada, o lugar onde todos iriam se encontrar era longe, tão longe que eu não fazia a menor idéia de sua existência. Chegando a um estabelecimento feito todo de madeira, abri a porta e entrei. Não parecia com o Três Vassouras, que era um grande bar limpo e quente. O Hog's Head era pequeno, sujo e sombrio, cheirava forte algo que provavelmente podia ser cabras. As janelas eram tão pequenas que podia se ver muito pouco à luz do dia com velas na mesa de madeira. O chão parecia ser de terra mas quando piso percebo que eram pedra e parecia ter séculos.

A porta do pub se abriu. Alguns alunos entraram, o primeiro a vir foi Neville, com Dino e Lilá, seguidos por Parvati e Padma Patil (se não me engano, esses eram seus nomes), Cho e uma das amigas que constantemente davam risadas, depois (ela parecia que tinha entrado por acidente) Luna Lovegood, Katie Bell, Alícia Spinnet e Angelina Johnson, Colin e Dennis Creevey, Ernie Macmillan, Justino Finch-Fletchley, Anna Abbott, uma garota da Lufa-lufa que eu não reconhecia, três garotos da Corvinal que estou certa que se chamam Anthony Goldstein, Michael Corner e Terry Boot, uma garota ruiva e baixa, sei que seu sobrenome é Weasley, seguida por um garoto alto e loiro muito magro, o reconheci vagamente ser membro do time de quadribol da Lufa-lufa, e Fred e Jorge (também Weasley) com seu amigo Lino Jordan, e finalmente, Hermione e Harry.

Os dois juntos a Rony (caramba, mais um Weasley) foram até uma mesa mais afastada e pediram 3 cervejas amanteigadas. Potter olhava para nós com os olhos levemente arregalados, e sussurrava coisas aos seus amigos. 

Quando todos se sentaram a conversa cessou. Todos olhavam Harry. 

     - Er - disse Hermione um pouco nervosa. - Bem, er, oi.

O grupo desviou sua atenção para ela, com alguns olhando ainda para Harry. 

- Bem... Er... Bem, vocês sabem porque estão aqui. Er... Bem, Harry teve uma idéia... Eu digo - Harry deu um olhar estranho -, eu tive a idéia que talvez algumas pessoas queiram estudar Defesa Contra as Artes das Trevas, quero dizer, realmente estudar, vocês sabem, não o que Umbridge está fazendo conosco... - a voz de Hermione ficou mais forte e mais confiante. - Porque ninguém pode chamar aquilo de Defesa Contra as Artes das Trevas... 

- Escutem, escutem - disse Anthony Goldstein e Hermione olhou para ele. - Bem, eu acho que seria bom se nós, bem, entregarmos problemas nas nossas mãos.

Ela parou, olhou para Harry e prosseguiu. 

- Eu digo aprender como nos defender, não só na teoria, mas fazendo feitiços verdadeiros…

- Você quer passar no seu N.O.M. de Defesa Contra Artes das Trevas também? - disse Michael Corner, que a estava olhando de perto. 

- Claro que sim - disse Hermione. - Mais que isso, eu quero treinar vocês porque... Porque... - ela respirou fundo e concluiu. - Porque Lord Voldemort voltou. 

A reação de todos foi imediata. A amiga de Cho derrubou cerveja amanteigada nela mesma, Terry Boot deu um gritinho involuntário, Padma Patil estremeceu e Neville tossiu. Todos olharam fixamente para Harry.

     - Bem... Esse é o plano, de qualquer forma - disse Hermione. - Se vocês quiserem se juntar a nós precisamos decidir como faremos... 

-Onde está a prova que Você-Sabe-Quem está de volta? - disse agressivamente o garoto loiro da Lufa-lufa que jogava quadribol.

- Bem, Dumbledore acredita nisso.     

-Você quer dizer, Dumbledore acredita nele... - disse o garoto, apontando Harry. 

- Quem é você? - disse Rony, um pouco rude.

       - Zacharias Smith, e eu acho que nós devemos saber o que ele diz sobre Você-Sabe-Quem retornou.

- Olha - disse Hermione, intervindo -, realmente não é só uma suposição sobre... 

 - Está bem, Hermione - disse Harry.

Ele pareceu analisar a todos. 

- O que  você tem a dizer sobre o retorno de Você-Sabe-Quem? - repetiu olhando Zacharias nos olhos.

      - Eu o vi. Mas Dumbledore disse para toda a escola o que aconteceu ano passado e se você não acredita nele você não vai acreditar em mim e eu não vou gastar minha tarde tentando convencer qualquer um.

O grupo todo pareceu prender a respiração quando Harry falava. Ele teve a impressão que até o homem do bar estava ouvindo, estava limpando o mesmo vidro, fazendo ficar pior. Zacharias disse despreocupado. 

- Tudo que Dumbledore disse para nós ano passado foi que Você-Sabe-Quem matou Cedrico Diggory e que você trouxe o corpo dele de volta para Hogwarts. Ele não nos deu detalhes, não nos disse exatamente como Diggory foi assassinado, eu acho que todos nós gostaríamos de saber…

- Se você veio para ouvir exatamente o que acontece quando Voldemort mata alguém eu não posso ajudá-lo - Harry disse, olhando para o rosto furioso de Zacharias. - Eu não quero falar sobre Cedrico Diggory, está bem? Então se você está aqui para isso deve ir embora.

     Não contive um suspiro, a morte de Cedrico foi um baque para todos nós.

     - Então - disse Hermione, sua voz preocupada. - Então... Como eu estava falando... Se vocês querem aprender alguma defesa, depois nós trabalharemos como faremos isso, com que frequência e onde iremos... - 

Isso está indo por água a abaixo.

-É verdade - interrompo, olhando Harry - que você pode produzir um Patrono?

Houve um barulho de interesse do grupo após isso. 

- Sim. 

- Um Patrono com forma? - Disse Luna, uma garota um ano mais nova que eu, com cabelos loiros repicados até a cintura e olhos profundos.

- Sim. 

     -Puxa, Harry! - disse Lino, profundamente impressionado. - Eu nunca soube!

     - Mamãe disse a Rony para não espalhar por aí - disse um dos Weasley, olhando para Harry. - Ela disse que chamaria muita atenção. 

      - Ela não está errada - murmurou Harry e poucos riram.

     - E você matou um basilisco com a espada do escritório de Dumbledore? - perguntou Terry Boot. - Um retrato me disse quando eu estava lá ano passado... 

       - Er, sim, eu fiz, sim.

      Justino Finch-Fletcher tossiu; os irmãos Creevey se entreolharam e Lilá Brown disse "Uau!". Harry estava começando a corar, reparei.

      - Foi no nosso primeiro ano - disse Neville para um grande grupo -, ele salvou a Pedra Filosofante…

     - Filosofal - corrigiu Hermione. 

 - Sim, de Você-Sabe-Quem - terminou Neville.

        Os olhos de Anna Abbott estavam tão abertos quanto galeões. 

      - E ninguém falou nada - disse Cho. Os olhos de Harry se viraram para ela; que estava olhando e sorrindo para ele. - Todas as tarefas que ele teve que passar no Torneio Tribruxo ano passado, passar por dragões, os sereianos, a acromântula e coisas...

       Fez-se um murmúrio de interesse na mesa. 

      - Olha - ele disse e todos ficaram em silêncio por um momento. - Eu... Eu não estou tentando ser modesto ou algo parecido, mas... Eu tive muita ajuda para isso tudo... 

  - Não pelo dragão - disse Michael Corner. - Foi uma coisa séria sobre voar…

 - Sim, bem - disse Hermione secamente. - Chega... A questão é: quem quer ter lições com Harry? - Fizeram-se murmúrios de aprovação.

 - Certo - disse Hermione, olhando aliviada. - Bom depois, a próxima pergunta é com que frequência nós faremos isso, acho que uma vez por semana, alguma oposição?

- Por favor - disse Angelina, da Grifinoria -, nós precisamos ter certeza que não há aula durante o treino de quadribol.

 - Nem no nosso - disse Cho.

 - Nem nosso - disse Zacharias Smith.   

- Eu tenho certeza que podemos encontrar uma noite livre - disse Hermione impaciente -, mas vocês sabem a importância de estarmos falando de aprender a nos defender dos Comensais da Morte de Voldemort... 

   - Bem dito! - disse Ernie Macmillan. - Eu acho que é importante, mais importante do qualquer outra coisa que vamos fazer esse ano! - olhou apreensivo, mas acrescentou; - Eu estou perdido querendo saber por que o Ministro mandou essa professora inútil num período difícil. Óbvio, eles não acreditam sobre o retorno de Você-Sabe-Quem, mas mandar uma professora que não quer que a gente faça qualquer feitiço…

   - Nós achamos a razão de Umbridge não querer que pratiquemos Defesa Contra as Artes das Trevas - disse Hermione - é que ela tem uma idéia ruim de que Dumbledore possa usar os estudantes como um próprio exército. Ela acha que ele pode nos mobilizar contra o Ministério.

  -Bem, sobre as aulas, uma vez por semana me parece legal.- Diz o garoto sentado a minha esquerda.

- Outra coisa é decidir onde nos encontraremos…

Foi um momento difícil para o grupo todo, que ficou em silêncio. 

- Biblioteca? - sugeriu Katie Bell depois de alguns minutos. 

- Eu não acho que Madame Pince vai deixar fazermos isso na biblioteca - disse Harry.

- Talvez numa sala de aula vazia? - disse Dino. 

- É - disse Rony -, McGonagall talvez nos deixe usar a dela, ela deixou quando Harry estava praticando para o Tribruxo.

Acho difícil qualquer professor nos deixar utilizar suas salas, eles podem se meter em problemas muito, muito sérios.

- Está certo bem, nós tentaremos achar algum lugar - disse Hermione. - Mandaremos uma mensagem para todos quando encontrarmos um lugar para o primeiro encontro. Eu acho que todos devem escrever seus nomes, só para sabermos quem está aqui. Eu também acho - ela respirou fundo - que nós não devemos falar o que estamos fazendo. Principalmente a Umbridge.

 Um dos gemeos Weasley pegou um pergaminho e escreveu seu nome, essa não me parece a ideia mais inteligente, se alguém nos descobrir  uma lista facilitarua muito  em achar os participantes disso.

 - Er... - disse Zacharias devagar, não pegando o papel que iriam passar para ele - Bem... Eu tenho certeza que Ernie me dirá quando será nosso próximo encontro,.

 Mas Ernie pareceu hesitante também. Hermione levantou suas sobrancelhas. 

- Eu... Bem... Nós somos monitores - Ernie falou. - E se essa lista for encontrada... Bem, eu digo... Você disse se Umbridge descobrir... 

- Você disse que essa era a coisa mais importante que você faria esse ano - O lembrei. 

- Eu... Sim, sim eu ainda acredito nisso... 

- Ernie, você acha que deixaremos essa lista por aí? - disse Hermione. 

- Não, é claro que não - respondeu, ficando menos ansioso. - Sim, é claro, eu assinarei.

  Ninguém foi contra depois de Ernie, e eu assinei sem demora. Quando a última pessoa, Zacharias, assinou, Hermione pôs o papel dentro da sacola. Tinha um sentimento estranho no lugar agora. Era como se todos tivessem feito um tipo de pacto.

 Bem, já era tempo - disse uma garota. -  nós veremos vocês depois.

 Me levantei também, sendo seguida por outros alunos, e me retirei do local.

Penso se devo contar isso a Draco… talvez, se eu pedisse, ele não contaria a ninguém. Suspiro, não, ele contaria sim. Ele não entende, mas eu não o culpo. Isso é importante demais para arriscar. 


Notas Finais


Hi angels, o que acharam?✨


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