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História Obrigado por curar minhas feridas : snames - Prólogo


Escrita por: Lady_Bunny_87

Notas do Autor


Oi pessoal

Aqui estou escrevendo mais uma fanfic nessa categoria para este casal que eu acho fofinho (◍•ᴗ•◍)
Está é minha terceira história de snames e espero que ela seja tão bem aceita como as outras duas { como as flores e inacreditável Potter }
Sim, eu estou fazendo propaganda kkkk
Mas vamos lá vou falar algumas coisas sobre a história.
Eu fiz ela no universo original de HP então aqui tem magia, feitiços, poções e tudo mais.
Tem coisa que não vai bater com os filmes e com os livros vou logo avisando, as personalidades por exemplo podem ser diferentes das dos personagens na obra original
Os personagens não me pertencem, mas o enredo da fanfic sim então nada de plágio viu (。•̀ᴗ-)✧
Nada de comentários ofensivos, se não gosta deste tipo de conteúdo ou do ship apenas saía, pois se me ofender irei denunciar o autor do comentário e ainda bloquea-lo

(⁠◠⁠‿⁠・⁠)⁠—⁠☆CAPITULO REESCRITO E REVISADO 01/01/2023

LEIA AS NOTAS FINAIS É ALGO IMPORTANTE

Capítulo 1 - Prólogo


Prólogo



Era primeiro de setembro e os alunos de Hogwarts retornavam para o antigo castelo, incluindo o quarteto dos marotos. Os quatro rapazes estavam dentro do trem ocupando uma mesma cabine, todos conversando animados com exceção do Remus, este que tinha o olhar perdido na paisagem desfocada que passava pela janela da locomotiva.


Os outros três notaram o silêncio anormal do Lupin, os fazendo ficar preocupados com o amigo.


— Está tudo bem, Moony? -  Sirius perguntou, atraindo a atenção do rapaz.


— Amanhã é noite de lua cheia. - respondeu voltando a observar a paisagem, seu semblante ainda mais abatido apenas por pronunciar aquela frase em voz alta.


O Black franziu o cenho sentindo a frustração tão familiar que aquele assunto trazia. Todos sabiam como aquela época afetava Remus, eles não podiam nem imaginar o quão sofrido e desesperador era passar por tudo que o outro passava.


— Não se preocupe Remus, nós estaremos lá para te ajudar. - James tentou consolar o amigo, ele também se sentia frustrado, mas não havia muito o que pudessem fazer.


— Eu sei e fico muito agradecido por isso.- o Lupin sorriu sentindo seu corpo ser abraçado por Peter e logo em seguida pelos seus outros dois amigos.


Eles se separaram resolvendo mudar de assunto, passando para seu tópico preferido, as “pegadinhas”, o qual Remus também não participou.


~✿~


A noite havia caído e todos os alunos de Hogwarts já se encontravam no castelo. O salão principal da antiga construção estava lotado por veteranos e novatos, as quatro grandes mesas tinham diversas comidas e eram iluminadas pelas velas flutuantes, enquanto os fantasmas vagavam para lá e para cá cumprimentando a todos. 


James havia sentido falta daquele ambiente aconchegante que era a escola de magia e bruxaria. Os olhos castanhos cobertos pelas costumeiras lentes redondas vagaram pelo salão observando todos, até encontrar a figura encantadora de sua atual paixão, Lílian Evans. A garota estava cada vez mais bonita com seu semblante gentil, cabelos ruivos revoltos e olhos tão verdes e brilhantes quanto um gramado durante o verão.


— Você está quase babando na ruiva de novo. - a voz sussurrada de Sírius soou divertida, o Potter desviou seu olhar para o amigo encontrando aquele sorriso travesso em seus lábios.


— Eu não reclamo quando você fica atrás de Remus como se fosse um cachorrinho carente. - um sorriso atrevido de formou no rosto de James, vendo o Black rir e levantar as mãos em sinal de rendição.


— Touché. 


Não era uma novidade os sentimentos de Sirius por Remus e vice-versa. Ambos haviam deixado de se ver como apenas bons amigos a muito tempo, mas eles pareciam não conseguir ver que o que sentiam era recíproco, acabando por ficarem em um  lumpen eterno de dúvidas sem fundamento.


O jantar passou depressa e todos os alunos, veteranos e novatos, foram liberados para irem até os dormitórios de suas casas, afinal o dia seguinte seria muito cansativo devido a grande quantidade de aulas.


~✿~


Toda a turma observava atentamente as explicações de Minerva McGonagall. A aula era de transfiguração, o que para muitos era algo maravilhoso enquanto para outros poderia significar o inferno na terra, James era um dos felizardos, afinal o rapaz amava aquela matéria e podia dizer que era muito bom nela, diferente de poções onde era um verdadeiro desastre.


A mulher alta e esguia falava calmante o feitiço que a turma deveria recitar, enquanto balançava sua varinha suavemente — eles deveriam transfigurar uma taça em um animal — ela tocou levemente na borda do objeto vendo o mesmo se transformar em um camundongo, antes de instruir seus alunos a executar o mesmo feitiço.


James não demorou muito para conseguir transfigurar sua taça em um animal, assim como boa parte da turma, mas alguns alunos estavam tendo dificuldades em acertar o encanto. Um rapaz de cabelos negros e uniforme da grifinoria tentava realizar o feitiço a qualquer custo, sacudindo a varinha com certa brutalidade enquanto balbuciava o encantamento de forma errônea.


As consequências para todos aqueles erros foram um raio brilhante de luz saindo da varinha do garoto. Todos presenciaram assustados o momento em que o feixe luminoso acertou James Potter em cheio antes de desaparecer no ar. O moroto franziu o cenho pela estranha sensação de formigamento que se apossou de seu corpo como se tivesse recebido uma espécie de descarga elétrica. 


— Senhor Potter! Você está bem? - ele piscou atordoado, vendo a figura preocupa de McGonagall o olhando.


— Estou…- respondeu ainda um pouco desnorteado pela sensação estranha. Minerva amenizou a expressão de preocupação dando lugar a um rosto sério e severo.


— Você rapazinho - a mulher elevou seu olhar para o aluno causador do acidente  — Deveria ter mais cuidado e se me permite dizer um foco maior nas aulas, não irei retirar pontos da grifinória apenas por ter sido um aluno da mesma casa a ser atingido, mas que isso não se repita! - o garoto se encolheu envergonhado pelo sermão da professora e pelos olhares bravos de seus colegas de casa, enquanto murmurava um “sinto muito” e “isso não vai voltar a acontecer” — Agora - ela voltou o olhar para James —  É melhor que o senhor Potter vá a enfermaria, mesmo que esteja se sentindo bem, você ainda foi acertado por um feitiço.


O garoto concordou não querendo desacatar uma ordem de sua professora. Ele se levantou começando a andar para a enfermaria. Será que aquele feitiço o afetaria em algo? James pensava enquanto olhava os corredores vazios.


O Potter balançou a cabeça na tentativa de afastar aqueles pensamentos negativos, afinal estava se sentindo ótimo e se algo estivesse errado consigo, Madame Pomfrey o curaria. O grifinório tentou pensar de forma positiva enquanto vislumbrava as enormes portas da enfermaria.


— Madame Pomfrey? -  chamou assim que abriu uma das enormes portas, mas o local parecia vazio — Tem alguém aqui? - James chamou novamente agora já dentro da enfermaria, ele observou o lugar vendo os vários leitos desocupados, com exceção de um. A última cama estava envolta em leves cortinas brancas indicando que havia alguém ali.


O rapaz se aproximou hesitante, não queria incomodar quem estivesse descansando, mas precisava saber onde estava a enfermeira e se ela demoraria a voltar.


— Com licença - chamou cauteloso, mas a pessoa deitada não movimentou um único músculo — Com licença. - tentou novamente, agora um pouco mais alto, entretanto o resultado continuou o mesmo. James respirou fundo,  pedindo internamente desculpas a sua mãe pela falta de educação que iria cometer.


O rapaz correu a leve cortina para o lado, tendo, agora,  a nítida visão da figura adormecida ali. O grifinório franziu o cenho, reconhecendo de imediato a pessoa à sua frente, era Severus Snape ainda mais magro do que de costume, a pele tão pálida que chegava a parecer translúcida como um fantasma.


— Por que o Ranhoso está aqui? - o Potter murmurou enquanto analisava melhor o sonserino desacordado. Severus parecia ainda mais acabado do que James consideraria normal.


A cor dele era tão clara que se assemelhava a um cadáver, o que ainda denunciava que havia vida ali era a coloração vermelha em suas bochechas fundas e magras como todo o rosto anguloso, o nariz dele parecia estar virado em um ângulo estranho e a cor roxa pintava boa parte do local, as grandes e profundas bolsas negras embaixo dos olhos de Severus completavam o visual cadavérico.


James mordeu o lábio inferior sentindo pena de Snape, ele continuou observando o sonserino vendo as diversas marcas nos braços finos, as mangas levantadas dando apenas uma pequena visão do que pareciam uma imensidão de hematomas.


"O que aconteceu com ele?” 


O grifinório se perguntou horrorizado pelo estado alheio. Não gostava de Severus, mas ele não merecia estar daquele jeito.


— Senhor Potter? - o rapaz deu um pulinho surpreso pela presença súbita da enfermeira, ele olhou para a mulher que fechou rapidamente a cortina tampando a figura acabada de Snape  — O que está fazendo aqui? - ela perguntou, enquanto arrumava os vários frascos de poções sobre um móvel próximo a cama.


— Eu fui acertado sem querer por um feitiço na aula de transfiguração …- explicou, seu olhar vidrado no cortinado fechado — O que houve com ele? - indagou, agora olhando para a enfermeira.


— Seja mais específico, senhor Potter. Qual feitiço lhe atingiu? - Madame Pomfrey perguntou, ignorando as dívidas do rapaz.


— Deveria ter sido um feitiço para transformar uma taça em camundongo, mas como o garoto que me acertou recitou o encanto totalmente errado eu não faço a mínima ideia de que feitiço foi. - James soltou um suspiro pesado enquanto via a mais velha pegar a varinha para fazer uma avaliação em seu corpo.


— Bem, nada parece fora do comum, sente algo estranho? - ela guardou a varinha novamente em suas vestes.


— Não, me sinto completamente bem. - o grifinório respondeu, voltando a olhar novamente para a cortina fechada.


— Então o senhor - ela olhou seriamente para o mais novo — Pode voltar para suas aulas, provavelmente o feitiço estava tão errado ou a descarga de magia foi tão fraca que não vai lhe causar mal algum, mas caso sinta alguma coisa venha até mim imediatamente.


James concordou, olhando uma última vez para maca onde Severus dormia, antes de agradecer a enfermeira pela a ajuda. Assim que saiu para fora o rapaz não pôde deixar de recordar a imagem tão fragilizada e acabada do sonserino, as dúvidas rodeando sua mente.


— O que aconteceu com ele? - murmurou para si, como se pudesse obter uma resposta, mas logo balançou a cabeça afastando sua curiosidade, tinha que manter seu foco, afinal amanhã seria noite de lua cheia e precisaria de toda sua concentração para ajudar Remus com seu problema lupino.




Notas Finais


Essa história estará sendo revisada e talvez eu mude algumas coisas para que ela fique com um melhor intendimento e desenvolvimento, o último capítulo está em andamento mais eu realmente me senti na necessidade de arrumar os outros então peço que tenham um pouquinho de paciência comigo meus anjinhos 💙


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