1. Spirit Fanfics >
  2. Obscure Night >
  3. My humble story

História Obscure Night - My humble story


Escrita por: littleshy

Notas do Autor


Olá!
Quase dois meses que não atualizo, que tipo de pessoa que sou??! kkkkk É que eu não tive muitas ideias, e ainda mais nas festas de fim de ano é complicado rs :/
Mas enfim, espero que gostem desse capítulo porque eu fui escrevendo sem parar um segundo, achei interessante acrescentar essa "história".

Boa leitura'

Capítulo 23 - My humble story


Fanfic / Fanfiction Obscure Night - My humble story

 

Quando eu digo que há algo errado, é porque há, mas nesse caso, me arrependo de dizer.

-O que foi, Anna? Você conhece essa mulher? – aceleramos na caminhada, que quase virou um trote.

-Vamos, temos que ir.

-Mas o que foi, mulher? Não vai me contar?

-Ande Reve, mais rápido! Temos que chegar a casa do Justin! – então a mesma parou de questionar. Depois de alguns minutos conseguimos chegar.

Milagres existem.

Pedi para que Jeremy chamasse um médico. Com Reve sendo atendida por ele no quarto de Jazmin, falei tudo o que houve para Jeremy no quarto dele. Era maior que qualquer quarto daquela mansão.

-Você quer dizer que Zena voltou do outro lado? – perguntou afagando os poucos cabelos que lhe sobraram.

-O que quer dizer “outro lado”?

-Existem dois lados no universo: o lado dos vivos e dos mortos. Brendon e Mark devem ter forçado uma bruxa para trazer Zena de volta.

-Uma bruxa não seria capaz de detê-los?

-Não nas circunstâncias deles.

-Que tipo de circunstâncias?

-As bruxas, digamos que temem aos pais dos dois.

-Por...?

-Por matarem suas famílias. – eu confesso que fiquei um pouco assustada com esse fato.

-Eu sou uma bruxa?

-Tá longe de ser... – olhou para certo foco, pensando em algo. – Os Midas são como se fossem a alteração genética das bruxas, os tornando mais fortes e impotentes.

Eu assenti, entendendo.

-Provavelmente a família inteira dos dois trabalha para Zena – Bieber acabou voltando ao assunto de antes –, mesmo antes de você mata-la naquele bar abandonado. E também, ela voltou não só porque quer tomar seus poderes, mas sim para se vingar.

Engoli em seco. Ele se aproximou, sentando-se ao meu lado em sua cama de casal.

-Não queria te assustar querida, mas você precisa compreender.

-Está tudo bem, Jeremy.

-Se eu fosse o Justin ou o Austin, explicaria tudo com mais calma e devagar a cada dia, mas foi só Zena aparecer naquele dia aqui em casa e tudo desabou, entre aspas. – sorriu para tentar me confortar. Para ser gentil, sorri de volta.

-Depois de descobrir tudo, minha vida ficou de cabeça para baixo, eu confesso – ele assentiu. – Eu não entendo, Jeremy, por que eu? Eu só... – respirei fundo para não desabar no choro na frente dele. – Eu só queria ser uma garota normal da Califórnia.

-Às vezes eu também queria ser assim. Apenas um cara normal, com uma família normal. – olhou para baixo. Eu olhei pra ele.

-Quem tornou vocês vampiros? – se fixou em mim. – O que houve entre você e a Pattie? – depois que pronunciei o nome de sua esposa, seu olhar se alterou, para o de deprimido e perturbado. – Eu posso tornar vocês humano novamente?

Ele riu.

-Bem que meu filho disse: você é cheia de curiosidades e questiona tudo que vier a cabeça. – eu acabei corando.

-Desculpe.

-Bom, respondendo à sua primeira pergunta: uma bruxa que era amiga da minha ex-namorada. Sem defeito físico nenhum, Charllotte Henpsey era uma vampira, e eu, na época, era humano. Lottie me transformou na espécie dela assim que nos apaixonamos, mas pouco tempo depois ela foi morta por um caçador. – ele não queria me olhar mais, e conclui que ele queria chorar.

-Eu sinto muito, Jeremy.

-Eu tive que me virar sozinho com o meu novo “eu”. Cheguei a matar uma vila inteira de tanta fome que sentia.

-Vila?

-Sim. Isso aconteceu em 1778.

“Claro, Anna”, pensei.

-Desde então consegui me controlar. Participei de guerras, viajei para o exterior, realizei meu sonho e velejar, conheci o mundo. – olhou para o raque à nossa frente, ele estava sorrindo com os olhos pouco vermelhos e marejados. – Conheci a Pattie em 1887. Ela era fotógrafa e escritora. Como não se apaixonar por aquela mulher? – eu sorri, por ver a cara de bobo apaixonado.

-Não se desgrudaram mais, né?

-Não – sorriu ainda mais – Viajei o mundo junto com ela, não fazia nada sem sua presença. Lembro-me que ela chorou escondido depois que contei que estava perdidamente apaixonado por ela.

-Ela sabia o que você era de verdade?

-Não. Só descobriu depois que Justin aparentou sintomas de vampiro, pouco antes de completar quatro aninhos de idade – parecia ser um pouco engraçado, mas ele não riu. –, o que leva a sua segunda pergunta.

-“O que houve entre você e a Pattie?”?

-Sim. Ela é uma bruxa. – arqueei as sobrancelhas.  – Algumas bruxas apoiam vampiros na Terra, outras não, pois concluem que somos pragas abominadoras que ocupam o mundo. E Pattie está entre essas que não. Eu tentei explicar que ia contar tudo, mas ela não aceitou, e se entristeceu ao saber que Justin puxou a mim e não a ela.

-E então por isso ela foi embora?

-Como sabe?

-Justin me contou. – ele assentiu.

-Ela foi embora sem mais nem menos. Sentiu-se chateada e traída.

-Sabe que você não tem culpa, não é?

-Eu tive sim, era pra eu ter contado o quanto antes, mas estava com medo disso, dela ir embora por não apoiar.

-Entendi. Já fique avisado que eu apoio totalmente, OK? – ele riu, ri junto com ele sem pensar.

-E eu não sei se você pode tirar “isso” de mim. – eu assenti um pouco chateada.

-O Austin ou o Justin deve saber. – foi a vez de ele consentir.

-Por falar neles, cadê o Justin? Ele não veio junto com você e sua amiga? – se levantou, mas depois que fez isso, seu filho mais velho apareceu na porta do quarto.

Justin estava num estado péssimo, fisicamente. Seu blazer estava rasgado, assim como sua calça, e deu para aparecer um risco sangrento pouco abaixo de seu peito.

-Estou presente. – disse.

Drew foi em direção ao raque em que olhávamos antes, o qual ficava perto do janelão. Agachou-se e abriu a última gaveta, pegando uma bolsa de soro vermelha. Rasgou-a com os próprios dentes e bebeu o líquido que continha dentro. A força com que sugava o sangue era extraordinária, bebia feito água.

-Onde está o Austin? – perguntei logo que vi a bolsa se esvaziando por completo.

-Foi se certificar se não tinha mais ninguém com os dois.

-Você o deixou sozinho?

-Ele QUIS ficar sozinho, loura! Ele rosnou pra mim quando eu perguntei se queria ajuda para procurar.

-Seu... – parei de falar por duas batidas na porta. Era o doutor que atendeu Reve.

-Desculpe a interrupção – olhou para Jeremy, que permanecia imóvel ali. – O senhor é responsável por Reve Landek?

-Sim e não. A mãe dela está na cidade, mas pode falar comigo se quiser.

-Está bem. A Srta. Landek não sofreu muitos ferimentos. Porém irá ter que leva-la ao hospital para engessar o tornozelo. Seu estado é leve.

Suspirei aliviada.

-Obrigada, doutor.

Jeremy assentiu e o acompanhou até a porta principal da frente, o pagou em seguida. Acabei olhando para Justin com desdém e me retirando daquele cômodo. Fui ver Reve. Eu a encontrei dormindo, mas foi só eu abrir um pouco mais a porta que a acordei.

Tinha esquecido que seu sono era leve.

-Opa, foi mal. – cheguei perto da cama. Ela sorriu de leve. Sua perna danificada ficava ao alto, com a ajuda de dois travesseiros.

-Não quero ficar com gesso durante três semanas – choramingou. Eu me sentei na cama ao lado dela.

-Você vai sobreviver até lá.

-Já sou uma sobrevivente por ter me livrado daqueles psicopatas. – eu sorri.

-Aí você se pergunta: com que razão ou motivo eles fizeram isso? – tentei ser a mais inocente possível.

-Eu também não sei. Eu nunca fiz nada de errado com o Brendon nem nada. Eu sinceramente não entendi isso tudo.

“Se eu te contasse tudo você entenderia num instante”, pensei.

-Deram a louca neles - rimos.

-O que vai acontecer com eles?

-Já que são menores, vão ser levados para outra cidade, assim como os pais, que vão ser interrogados. – acariciei o cabelo dela, que ainda permanecia seboso. – Não se preocupe, nunca mais vamos vê-los. – olhei para um lado e sorri vingativa.

 

 


Notas Finais


Vocês sumiram, cadê vocês? rs

Elogios/críticas/dúvidas: http://ask.fm/AriellRosaSaantos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...