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História Obscure Night - What is happen with me?


Escrita por: littleshy

Notas do Autor


VOLTEEEEI PRINCESAS!
Sejam bem vindas as novas leitoras (;
Hoje o capitulo ta ÓTIMO!
Então sem mas delongas, boa leitura!

Capítulo 6 - What is happen with me?


Fanfic / Fanfiction Obscure Night - What is happen with me?

 

Com o longo dos dias, eu me continha em meus pensamentos somente naquilo que aconteceu comigo na hora do intervalo. Não conseguia me concentrar nas aulas e nem nos assuntos que Reve, Stella ou o Justin diziam. Por um lado eu não compreendia o porquê que fiz aquilo e pelo outro parecia que era algo normal de se fazer. É, é estranho mesmo.

Rezei pra isso não acontecer de novo, e ainda bem que funcionou nesses dias que se passaram.

Justin tem andado muito com a gente. Ele é um cara tranquilo e às vezes faz piadas que nos fazem rir bastante. Ele e Austin estão se evitando, como de costume, para não ocorrer briga nem nada. Não falo com ele desde o primeiro dia de aula, e isso pra mim não é uma coisa boa.

 

(...)

 

-Ei, Drew – Drew é o nome do meio de Justin. O vi no jardim do colégio, caminhando sozinho. Ele se virou e sorriu. – Por que está aqui sozinho?

-Estou pensando um pouco. – balancei a cabeça positivamente.

-Sobre...?

-Em como juntar minha família. – olhou pra baixo.

-O que houve?  – O acompanhei na caminhada.

-Ah... É que nem todos da minha família estão morando lá em casa. – falou sereno. – É meio complicado.

-Seus pais se divorciaram?

Hesitou em responder.

-Mais ou menos isso.

-Como assim?

-Estou morando com meu pai e meus dois irmãos

-Awn, você tem irmãos? – imaginei a carinha deles parecida com a dele. Ele riu um pouco.

Esse sorriso...

-Sim, tenho. Um casal. – continuou a contar: – Mas minha mãe está... Longe do nosso alcance sabe?

-Ela quer dar um tempo?

-Não, é que... Bom, pelo que eu andei ouvindo dos meus tios, ela está morando com a minha avó.

-E isso é um mau sinal?

-Pra mim é. Porque sinto a falta dela.

-Ah... – ele suspirou – e por que não a visitam?

-Ela não quer nossa presença, por enquanto.

-Ela ama vocês.

-Não tenho mais certeza depois do ocorrido.

-Ocorrido?

Ele não queria contar, isso estava nítido em seus olhos castanhos claros reluzentes.

-É uma longa história – coçou a nuca – na hora certa eu te conto.

-Ah, conta agora – fiz manha.

-Eu vou te contar, mas tá cedo pra isso ainda.

-Cedo em que sentido?

-Cedo de você ainda não ter conhecimentos do conteúdo da história da minha mãe.

-Mas... Tá, desisto. – cruzei os braços com bico e ele riu.

-Você é uma garota esperta e inteligente, Anna, você vai descobrir rapidinho.

-Descobrir é?

-Sim, descobrir esses conhecimentos.

-Não sou tão esperta. Muito menos inteligente

-Você é mais esperta do que imagina. Apenas use mais isto aqui – apontou para a minha testa.

-Tá me chamando de burra Justin Drew Bieber?! – quanta intimidade chamar o garoto pelo nome todo...

 -Claro que não! – riu alto. – Eu só falei em outras palavras pra você meditar

-Meditar?

-É. Vai tirar você da realidade um pouquinho.

-Entendi. Vou tentar quando chegar em casa. Não sei se minha mãe vai me deixar em paz pra fazer isso

-Por quê?

-Ela me manda um monte de coisas pra fazer. Ela faz isso de propósito.

-Mas no fundo ela te ama. – olhei pra ele – Pelo menos a sua está com você, e não querendo se livrar de você...

-Não diga isso, Justin... – coloquei uma mão em seu ombro – Ela pode estar longe, mas pelo menos ela e seu pai estão vivos... – me encolhi ao me lembrar da morte de meu pai.

-O que houve com o seu pai?

-Ele morreu atacado.

-Por o quê?

-Não sei, ninguém sabe até hoje.

-E quando isso aconteceu?

-Faz um tempo. Ele tinha arranhões pelo corpo todo quando Austin encontrou seu corpo.

Justin olhou para certo lado e começou a pensar.

-E você já pensou em investigar quem ou o quê fez a morte de seu pai?

-Não... Não havia planejado isso. Já faz um bom tempo, já superei. – Não superei nada, ainda doía a perda dele. Cada segundo da minha vida, doía.

-Entendo. – Ficamos por um tempo um fitando o outro.

-Hãn... Você quer almoçar lá em casa hoje? Minha mãe vai fazer brownie na sobremesa – ofereci. Ele sorriu abertamente.

-Claro, vou adorar.

-Tá, OK. Ah, e eu quero conhecer seus irmãozinhos hein

-Não vai gostar deles.

-Por quê?

-Porque eles aprontam. Podem ter cara de anjinhos, mas só a cara. – rimos.

-Beleza, vou bater um papo com eles antes que aprontam algo em mim

-Boa sorte

Confesso que fiquei um pouco assustada quando ele me desejou boa sorte, mas não liguei.

 

(...)

 

Austin de alguma maneira ia querer falar comigo, ele não deixa nada quieto demais, sempre corre atrás do que esta o incomodando. Então, sem mais delongas, o alcancei quando estava quase virando a esquina da Rua Bottons, minutos depois do sinal ter soado para a hora da saída.

-Austin! – o chamei alto, quase chegando até ele. Não é uma surpresa, mas ele me ignorou. – Austin – o chamei novamente, ofegante e chegando perto do lado dele.

-O que você quer?

-Falar com você.

-Vai falar com o imprestável do Bieber. – pensei um pouco.

-Ei, não fale assim dele! – ele me olhou com cara feia.

-Falo do jeito que eu quiser dele

-Se isso for...

-Não – não me deixou terminar –, não é ciúmes! – disse rude e caminhando um pouco mais rápido.

-Austin... – me ignorou. – Austin, aconteceu uma coisa estranha comigo esses dias.

Ele hesitou.

-Ah é, que coisas? – seu tom parecia sarcástico. Tomara que eu esteja enganada.

-Eu... Não sei explicar direito. Na hora do intervalo no primeiro dia de aula, quando estava conversando com as meninas, de repente olhei pro Justin e...

-Sempre tem “Justin” no meio. – me interrompeu mais uma vez.

-Caralho, me deixe terminar! – bufei. Ele revirou os olhos. – Quando olhei pro Justin, me lembro de... Sei lá, de estar pesquisando mentalmente sobre ele...

Austin franziu o cenho olhando pra mim.

-E depois?

-Depois Reve e Stella me colocaram pra “realidade” – fiz aspas – Mas foi algo muito estranho, Austin, e estou com medo de acontecer de novo. – fiquei cabisbaixa. Escutei ele suspirar.

-E no que estava pensando?

-Em que eu estivesse prestes a descobrir o que ele é de verdade.

A cara de Austin ficou pensativa. Talvez ele saiba a resposta, talvez ele saiba de tudo o que está acontecendo.

-E então? O que acha que pode ser?

-Eu não sei... – olhou pra frente – Mas não irei ficar escondendo...

-Escondendo o quê?

Ele parou de caminhar e ficou na minha frente, com um ar determinado do que vai dizer a seguir.

-Tem algo que você precisa saber.

-Então me diga.

-Eu tenho uma teoria que explique o porquê que houve isso com você

-E qual seria? Fale logo, Carter – já estava ficando impaciente, pelo seu suspense todo.

Eu não teria hipótese e muito menos teoria nenhuma da explicação disso. Eu mesma não iria explicar cientificamente o que houve.

Foi aí que escutei. Escutei um barulho estrondoso vindo de trás de mim. E, milésimos depois, senti algo entrar rudemente e com muita força na minha perna direita. Senti uma dor inexplicável, quase irreal.

Fechei os olhos com força por conta da dor amarga. Fui parar no chão por causa daquilo.

Processei algumas palavras em minha mente e conclui que levei um tiro na perna.

 

 


Notas Finais


O que será que vai acontecer com a Anna, pessoas? :3


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