História Obscuridade entre o amor - Drama no orfanato

                          CAPÍTULO 2

    Acordo e olho para a janela, devem ser por volta das 19:00 da noite e Arthur ainda esta dormindo, e, as feridas aparentemente parecem ter começado a se cicatrizar e eu começo a me aliviar, sem ter muito o que fazer sem ter Arth acordado desço até o Hall e me sento na beirada da escada. No momento em que termino de encostar minha cabeça no corrimão da escada, encontro Sam que vem junto a Zac, ambos meio tensos. Sam pede para o pequeno ir para o quintal e se senta ao meu lado, sobrepondo os braços em meus ombros e diz 

-Como está ?

-Bem, é a segunda vez que vejoga alguém daquela forma na minha frente, a diferença  é que na última vi junto a morte que acolheu meus pais.

-Bem, sinto muito por isso, Zac e eu estamos pensando em preparar um jantar para quando Arthur acordar, gostaria de ajudar na preparação ?.

Faço que sim com a cabeça e daí partimos para a cozinha na esperança de encontrar algo. Resolvemos fazer um bolo para que sirva como  sobremesa e como refeição principal fizemos macarrão a bolonhesa acompanhado com uma salada básica. 

-Parece estar gostoso, você acha que ele vai gostar ?.

    Pergunta Zac

-Acredito que sim.

    Respode Sam. Em seguida pegamos uma bandeira quaisquer para levar a comida e damos para Zac levar, ao chegar no andar de cima encontramos a porta do quarto aberta e vemos que não parece ter mais alguém além de Arthur dentro do quarto. Ao entrarmos vemos que o mesmo esta ainda acordado sentando ao na cama de olhos voltados para a janela.

-Como vai,?

    Pergunto 

-Bem.

      Responde Arthur com voz serena. 

-Não sei ao certo como deveria me sentir. 

     Pedimos para Zac levar a bandeija para Arthur, Zac deixa sobre a pequena cômoda e sai com Sam

-Desculpe-me Arthur, eu deveria ter subido contigo... Se eu estivesse aqui, nada disso teria acontecido 

-Não se desculpe... Isso poderia ter acontecido com qualquer um da casa

     Ficamos em certo silêncio novamente, o mesmo silêncio mortal de mais cedo, Até que resolvo quebrar está tensão dizendo:

-Zac e Sam tiveram a idéia de fazer algo especial para quando acordasse, por isso prepararam um jantar para você.

-Parece estar delicioso, é uma pena que eles não estão aqui para que eu possa agradedece-los. Pode fazer isso por mim quando os ver, ?  

-Claro... Bem vou deixa-lo descansar sozinho, quando terminar de comer deixe a bandeija na cômoda que virei buscar.

  Após terminar de falar partô para porta e vou saindo, no entanto antes que eu possa fechar a portá ouço Arthur me chamar.

-Austin...

-Sim ?

-Por favor, você pode ficar aqui e dormir comigo por esta noite ?

   Sinto me explodir por dentro, então simplesmente entro e me sento na beira da cama.

-Estou com medo

  Diz Arthur

-Estou com medo de ficar sozinho, Estou com medo de te perder, estou com medo

   Arthur começa a chorar levemente e repete

-Estou com medo, ...estou com medo...

   Me deito junto a ele e digo

-Também estou, mas nao vamos chorar desta vez, o medo se alimenta de ti o fazendo uma vítima fatal

  Desta vez Arthur é que me abraça e fecha os olhos como se quisesse esquecer tudo, pelo mínimo tempo possível só para não sofrer como esta sofrendo no momento. Ficamos ali deitados, Arthur se deita do lado cujo fica a parede e eu na ponta para evitar contato com  ferimento que. Passa-Se algum temponto e Arthur já está dormindo, tento fechar os olhos e descansar mas não consigo, o fato ocorrido pela tarde me deixou tenso e sem rumo, Arthur me propôs morar junto a ele, no entanto se ele se ferir novamente  esta proposta não se cumprirá tão cedo. Me levanto cuidadosamente para que Arthur não acorde, coloco meus pés no chão e me dirijo até a portar devagar para não fazer barulho, então desço e vou para a sala. Chegando lá  me sento no sofá e cara, como estou cansado, Não sei se irei conseguir pregar os olhos por esta noite, quando decido pegar o controle para ligar a televisão ouço um barulho vindo da varanda, Não sei ao certo se foi algo ilusório ou se foi real por isso decido ir ao banheiro lavar o rosto e voltar para a cama, depois de passar uma boa quantidade de água gelada no rosto  volto para o quarto e enconto Arthur sentado na cama olhando novamente para a janela de forma serena

-Arthur, me desculpe eu desci e  como você estava dormindo não te avisei

-Não tem problema, ... Você não fez nada de errado

    Arthur se deita e volta a posição em que estava para dormir, me deito junto a ele e ali ficamos cochichando um para o outro para que não fasuamos barulho algumas aventuras que tivemos antes de ir para o orfanato, até que um de nós se cansa e vai dormir.

     Logo no início da manhã, acordo e me levanto para ir até o banheiro me lavar para que assim possa acordar Arthur para irmos comer algo. Ao chegar na porta vejo algumas manchas de sangue e entro rapidamente no banheiro com medo de que alguém esteja ferido lá dentro, mas não não encontro nada além de uma faca coberta pelo mesmo sangue que estava na porta, desesperado saio correndo para o Hall pois neste horário ainda podemos encontrar  a Sra. Levine no  orfanato. Ao chegar em sua sala bato na porta de forma leve e fico esperando que ela abra,  ao passar algum tempo ouço passos vindos de dentro da porta  e em alguns instantes  a sra. levine abre a porta. Vejo que não pareço ser o  único a saber do sangue no banheiro do andar superior pois ela também está com cara de pânico sem saber o que fazer.

-Sra. Levine ? Bem você ficou sabendo da faça ensaguntada no banheiro lá de cima ?

-Bem... Sim e parece  que você também viu não é ? Me desculpe por isso, não consegui tomar uma atitude para mandar alguém ir limpar. As crianças deste local não podem ver aqui pois o trauma pode surgir em meio a pensamentos ingênuos e puros.

-Bem ... A algum tempo atrás encontramos Arthur com uma ferida exposta próximo momento ao banheiro... A ferida foi causada por uma faca. Decidimos não comunicar ninguém para não causar muito escândalo entre todos do orfanato, mas ao que parece existe certo perigo aqui dentro

-Bem, parece que teremos de tomar outras providências ao não ser a investigação que envolverá todos os residentes...
    Diz Sra. Levine.
-Sim, espero que algo seja feito com aquele qur fez isso e providências sejam tomadas.
    Dou meia volta e assim que me recolho para ir até a cozinha de vez para rever as tarefas diárias. Ao chegar lá vejo que não há mais folheto algum indicando o que cada garoto deve fazer na semana, portanto me viro e saio para tomar um ar puro no pátio do orfanato. Tento relaxar, mas nao consigo sabendo que tem algo, ou alguém que quer machucar a pessoa com que se importa comigo.