*Eve On*
- Escândalo de bebidas, drogas, suruba entre amigos, nua em público, briga com motoqueiros, prejuízo no quarto de hotel, seios amostra em plena luz do dia... Eve, você passou dos limites! - Meu pai grita com o celular em mãos e lendo a nova polêmica da nossa família. - Desacato a autoridade, fuga em carros de corrida não autorizados e maconha?
- Pai... - Tento acalmá-lo.
- Eve, eu te falei pra se controlar e você me arruma essa?
- Metade disso é mentira, você me conhece...
- Conheço, sim. Sei que é capaz de tudo listado aqui. - O mais velho passa a mão no cabelo demonstrando sua frustração pelos meus erros. - Eu te amo, muito. Entretanto, você vai ter que sair dessa sozinha.
- Eu sei disso, não quero envolver você. - Falo de cabeça baixa. Metade da conversa eu estava ouvindo, o resto eu só sentia dor de cabeça e precisava urgentemente dormir. - Cadê meu vestido? Não trouxeram?
- Deve ter deixado com alguém que você transou, não acha?! - Meu pai grita. Tudo bem, ele parece mais irritado que a briga com a minha mãe. - Você não tem mais marcas para te patrocinar, dinheiro apenas das economias do Banco. O que pretende fazer da vida?
- Tocar nossa empresa, óbvio.
- Tem certeza? - Meu pai mexe no celular e colocar em outro lugar, deixando-o perto de mim. - Incendiaram a empresa ontem a noite. Você só não será suspeita do crime porque estava fazendo outras merdas!
- Não acredito. - Pego o aparelho comprovando que a empresa já era. Obviamente coisa da minha mãe, ou alguns homofobicos fizeram isso. - Me desculpa...
- Eu não quero palavras, quero ações. Para de ser tão egoísta e pense na nossa família, você e eu, somos só nós dois agora.
- Hoseok, acho que já está bom de bronca, não acha? Já está feito... - Tio Namu interfere. Até ele percebeu que meu pai estava alterado ao extremo. - Meu amor, vai dormir um pouco, depois vocês conversam sobre. - O mais alto me puxa pelo braço. A única coisa que ouvi foi "Meu amor". - Pede ajuda pro TaeHyung, ele vai cuidar de ti. - Meu tio aponta para as escadas. Aseenti e saí da cozinha, deixando os mais velhos a sós, porém me escondi para ouvir a conversa. - Amigo, a Eve errou, mas você deve relevar.
- Relevar? Você leu o artigo, as críticas e a sexualização dela. Que pai iria querer isso para o filho?
- Você não está a odiando por isso, mas por ela estragar um futuro. Certo?
- Minha filha é a coisa mais linda desse mundo, tem talento, dinheiro, família, amigos... por que escolher um caminho diferente? - Ouço meu pai chorar e é nesse momento que começo a me odiar. Meu Deus, eu fiz meu pai chorar.
- Nossos filhos não devem seguir nossos passos e se tornar como nós. Eles tem um sonho próprio, e se ela não tem, ainda vai ter. - NamJoon o consola. - Ela está errada de certa forma, mas sabemos que ela é bem mais que isso. Eve é forte, já te disse várias vezes.
- Eu tinha medo do fracasso dela, mas agora está feito.
- O tempo resolve qualquer coisa. Ou ela toma jeito, ou continua decepcionando. - Olho para o chão com vergonha de mim. Eu decepcionei aqueles que me amam e que realmente importam, eu perdi tudo.
- Eve? Tá fazendo o que aí? - TaeHyung aparece na hora errada.
- Filha? - Meu pai chama.
- Eu não ouvi nada. - Passei correndo por TaeHyung e adentrei meu quarto trancando-me em seguida.
Tomei um banho chorando até soluçar ao perceber que eu sou um ser humano horrível, egoísta e egocêntrica. Eu não mereço meu pai, o tio Namu ou o Tae.
Eu não mereço nem viver.
*Eve Off*
*NamJoon On*
- Pai? - Despertei ao ouvir TaeHyung chamar. - Não acredito que dormiu na porta do quarto da Eve.
- Eu estava preocupado com ela. - Levantei com dores nas costas. Claramente não foi uma boa ideia dormir no chão do corredor.
- Meu tio e eu vamos viajar. Você pode cuidar bem da nossa Eve?
- Claro. Aonde vão? - Cocei os olhos.
- Passar um tempo juntos e esquecer um pouco dos problemas, não posso dizer o lugar. - TaeHyung ri. - Meu tio disse que o carro vai ficar com vocês para voltarem para casa em segurança.
- Tudo bem.
- Vá para seu quarto dormir, ela não vai sumir. - Assinto várias vezes, mas indo deitar no sofá da sala para um cochilo. - Senhor Kim não aprende mesmo.
- Filho! - O chamo antes dele voltar para o quarto. - Não chame o amor da sua vida de "Meu tio", soa estranho.
- Está bem. - Seu sorriso quadrado se alarga e mostra o quanto ele está feliz com meu melhor amigo.
Meus olhos pesaram por um momento, porém meu corpo pulou automaticamente do sofá ao sentir uma mão apertar meu pescoço.
- Eve?
- Estava pensando em como eu te encorcaria se te fodesse usando um pênis de borracha, tio Namu. - A mais nova sorri angelical.
- Como você se sente? - Ignoro sua malícia.
- Sinto um vazio... na minha vagina. Você prometeu me comer, lembra?
- Por Deus, você está maluca em plena manhã. Volta já pro quarto, anda. E não coloque mais palavras em minha boca.
- Fiquei sem os movimentos das pernas por me masturbar a madrugada inteira. Você vai ter que me levar. - Eve faz bico. Mesmo odiando a ideia fui obrigado a carregá-la no colo até o quarto antes que Hoseok visse ainda mais a boca suja da filha. - Poxa Kim, enfia logo seu pau em mim.
- Vou fingir que não estou ouvindo nada. Para de desejar aquilo que você não pode ter, sua doida!
- É só eu estalar os dedos que você vem pra mim. - Eu ri negando. A cobri com o cobertor e já sairia do quarto. - Você não quer brincar de... "Yes, sir"? - Ao ouvir suas palavras meu corpo inteiro arrepiou-se e automaticamente meu corpo fechou a porta atrás de mim, concentrado em Eve tirando a calcinha de renda lentamente e se abrindo para mim. De um jeito sexy a garota molhou dois dedos, direcionando-os ao seu botãozinho inchado, atuando em movimentos lentos e liberais. - Sua sobrinha quer um pouco de você, senhor.
- Não brinca comigo, garota. - Alerto mordendo minha mandíbula direita, porém sem conseguir desviar dos movimentos de seus dedos.
- Aah...senhor Kim? Vai me deixar passando uma necessidade dessas? - Seu sorriso de ladino enquanto geme manhosa e o ápice para mim.
- Você vai aprender a não testar minha paciência. - Vou até a mesma com a intenção de degustar um pouco da garota. Fico entre suas pernas fuzilando-a com o olhar e percebi seu corpo estremecer apenas com isso, empurrei suas pernas segurando-as para não atrapalhar. - A regra é não desviar o olhar do meu. Se acontecer de você revirar os olhos eu não vou foder com você.
- Você só complica tudo, filho da puta. - Mordo o lábio com o palavrão desferido e distribui um tapa em sua bocetinha exposta, em seguida lambuzei com sua própria lubrificação. - Gostoso do caralho!
- Você procurou e agora que achou tá achando ruim? Se poupe. - Falo. Com nossos olhos fixos um no outro comecei provocando um pouco. Raspei a língua devagar em seu clitóris assistindo seu sofrimento de não poder revirar ou ao menos desviar o olhar. Em segundos comecei a mamar sem dó de propósito, e ela estava tentando ao máximo desviar o olhar do meu. Seus gemidos sôfregos mostravam o desespero do prazer e suas mãos puxavam o lençol com força. - Meu amorzinho, sabemos que vai perder. - Digo baixo. Eve levanta o dedo do meio para mim enquanto sorri. Voltei a abocanhar sua boceta com vontade e apertando fortemente suas pernas o suficiente para deixá-las marcadas.
- NamJoonie...- Gemeu meu nome frenéticas vezes e acabou quebrando a regra ao revirar os olhos. - Porra, você é tão bom. - Adentrei um dedo em sua vagina onde fiz movimentos e usei a ponta da língua em seu clitóris levando-a loucura. Não demorou para a garota se tremer toda ao chegar no clímax chegando a fechar as pernas pelo prazer. - Você joga sujo, Kim.
- Isso é um pouco do que posso fazer, porém você nunca irá provar.
- É o que você acha? Aparentemente você está caidinho por mim e quanto mais ficar em negação mais você quer provar de mim.
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