História Obsessão - Negócios

– Você não acha que foi idiotice voltar para cá? – perguntou o guarda, quando me viu. – Sabe que vai voltar para a sua cela.
Sorri e me apoiei na parede, em frente dele.

– Você não vai me prender, docinho. – afirmei, sorrindo.

Eu estava em Arkhan. Dessa vez não estava presa, havia simplesmente invadido. Para um lugar de "segurança máxima", o Asilo Elizabeth Arkham pros Criminalmente Insanos tinha falhas de seguranças terríveis. Então, aqui estava eu, calmamente conversando com o antigo guarda da minha cela.

– Porque você tem tanta certeza? -Perguntou encarando meu corpo.

– Simples, eu tenho algo que você deseja.

– Tem? E o que seria?

Me aproximei dele até está face a face. Então, segurei seus ombros e desci as mãos pelos seus braços, sorri maliciosamente, antes de me aproximar do seu ouvido.

– Eu. – respondi e senti ele ficar rígido, mordi seu lóbulo e continuei – Sei que você me quer. Pode me ter. Só precisa me ajudar.
O guarda segurou minha cintura e me puxou contra ele, soltando um rosnado. Sorri, arranhando seu pescoço delicadamente, e sentindo seus pelos se arrepiarem,

– O que? – indagou ele – Faço o que for preciso.

– Eu só preciso de um login. – expliquei – Do sistema de Arkhan. Você pode conseguir isso, docinho?

Ele hesitou. Passei os lábios pelo seu pescoço e então mordi, puxando sua pele. Minhas mãos entraram na sua blusa e passearam pelo seu abdômen.

– Docinho? – insisti, cravando as unhas em sua pele.

– Eu não tenho um login. Só funcionários mais importantes possuem. – explica.

– Não disse que precisava ser seu. – me afastei sorrindo – Vou te encontrar daqui três dias no Mitsvan. Espero que leve o que quero, não me decepcione.

Dei um beijo no canto da boca dele e me virei, desaparecendo pelo mesmo caminho que entrei.

3 dias depois...

Entrei no bar e olhei ao redor, encontrando o guarda numa das mesas nos fundos do bar. Ele também me encontrou e seus olhos passaram por todo meu corpo, parando no decote do vestido verde justo que estava usando. Sorri e me aproximei, sentando junto dele e cruzando as pernas. Seu olhar foi para elas.

– Tem o que eu pedi, docinho? – perguntei.
Ele passou um papel pela mesa.

– Juditte, ahj18370. – disse, mesmo estando escrito no papel. Suas mãos foram para minhas pernas e acariciaram meu joelho. – Foi muito difícil conseguir isso, sabe?

– Eu sei. – levantei do banco. – Mas não foi em vão. Siga-me.

Andei sem esperar ele, mas sabia que ele estava me acompanhando. Foi para o corredor dos banheiros e entrei no feminino. Era um lugar sujo e nojento, mas ele não iria se importar. Ouvi a porta se fecha e me virei para ele, que no mesmo instante já estava me agarrando e me beijando.

O deixei me beijar por algum tempo, antes de minha mão ir para as coxas e eu pegar a faca que estava presa lá. Com um movimento rápido fiz um corte a faca nas costas dele e o ouvi arfar se separando de mim. Tirei a faca das costa dele cravei em seu peito rapidamente, sem quebrar o contato visual. Deixei o corpo dele cair no chão e fui no  espelho retocar meu batom. Depois, me virei para abrir a porta, mas antes olhei o cadáver e sorri.

– Nada pessoal, docinho. São só... negócios.

...

Cheguei no meu apartamento, tomei um banho e vesti uma roupa confortável antes de ir para o computador. Entrei no sistema de Arkhan e fiz o login que, felizmente, funcionou. Fui para os arquivos de funcionários e rapidamente achei o que precisava. Sorri, ao ver que tinha todas as informações que eu precisava. Logo, eu me divertiria bastante com a Dra. Harleen Quinzel.