1. Spirit Fanfics >
  2. Obsessão >
  3. Capítulo 21

História Obsessão - Capítulo 21


Escrita por: Lanamaguire e hexenbestas

Notas do Autor


Não sei se já perceberam mas eu coloco como capa, normalmente a roupa que a Regina está vestindo. Não sei se já disse antes, mas sinto-me na necessidade de o fazer.
Enfim, ca estou eu atualizando nos melhores momentos. SQN
Desculpas, mas são 5k gent aproveitem

Capítulo 22 - Capítulo 21


Fanfic / Fanfiction Obsessão - Capítulo 21

- Surpresa! - Disseram o irmão e a mãe em unissom.

- Am... Ah - Por alguns segundos, Regina apenas ficou parada emitindo sons, juntos de uma expressão de indagação. 

Claro que ela estava feliz por ver sua família, mas a surpresa ainda se sobressaia.

- Você não vai dizer nada? Como, ah que bom ver vocês minha querida família. Como vão as coisas? - David ironizou, e Cora gargalhou.

- O gato comeu a tua língua? Eu posso te assegurar que não foi o Bolinho, ele pode ser mal criado, mas não a esse nível. - Cora deu continuidade. Enquanto Zelena apenas assistia a cena sentada no braço do sofá, com um sorriso cômico nos lábios.

- Eu... Só estou surpresa. O que, vieram fazer aqui? Não que eu não tenha gostado, eu estou muito feliz de os ver eu só não estava esperando.

- Mas, Zelena não a avisou? - A mãe a perguntou, se aproximando da filha.

- Sim, hoje cedo, só que achei que seria uma coisa mais... Futura? - Se explicou enquanto a mãe a abraçava fortemente, dando vários beijinhos pelo seu rosto.

- Senti tanta falta do meu bebê. - Disse afinando a voz, ouvindo David resmungar como se fosse vomitar.

- Eu também senti mamãe. - Regina sorriu.

Muitas pessoas poderiam ficar irritadas com mães e sua mania de tratar filhos como bebês, mesmo após crescidos, mas esse definitivamente não era o caso dela. Regina adorava quando era paparicada pela mãe ou pelo pai.

- Nós viemos aqui, porque primeiramente eu queria te ver e Zelena disse que não tinha problemas porque na casa tinha lugares o suficiente para que pudéssemos ficar. Aliás, muito obrigada. Já agradeci antes, mas não me custa fazer de novo. - Mandou beijos ao ar para ruiva, que sorriu mandando-os de volta.

- Segundamente porque, tenho outro filho sendo roubado por Nova York. David recebeu uma proposta de trabalho, e veio ver se vai conseguir. Não é filho? - Perguntou e então David afirmou com a cabeça, se aproximando da irmã abraçando-a junto da mãe.

- E terceiramente porque eu precisava te devolver o Bolinho, eu não aguento mais esse bichano destruindo a minha mobília. Seu pai está ficando doido. - Regina levantou o rosto dando uma risada alta, observando o gato peludo e extremamente branco sentando sobre o sofá. E então foi em direção a ele sentindo os pequenos bracinhos envolta do pescoço, sentando-se no sofá, logo sendo acompanhado pela mãe e irmão. Sim, Bolinho sempre a abraçava quando ela o pegava no colo.

- Eu senti tanta saudade do meu gatinho. - Sussurrou, - meu gatinho mais lindo do mundo. Vai dormir na cama com a mamãe. Obrigada por trazer ele, mãe.

- Sou eu quem agradeço.

- Papai não pode vir? - Perguntou, sentando bolinho em seu colo.

- Não, ele estava muito ocupado com a empresa. Teve alguns problemas com os barcos de pesca que foram para o Maine, mas ele está resolvendo tudo, nada grave. - Explicou.

- E a titia como esta? 

- Bem também.

- Ótimo... - Regina murmurou, vendo Zelena se levantar do sofá.

- Vou fazer um chá, enquanto vocês conversam e colocam o assunto em dia. - Quem quer? - Perguntou e todos afirmaram.

- Como vai Daniel? Ele veio para cá já faz um tempo, não? - David perguntou, escorando as costas no sofá.

- Veio sim... Eu não sei como ele está. Mas acho que bem.

- Como você não sabe como o seu próprio namorado está? 

- Talvez porque ele não seja o meu namorado.

- Vocês terminaram? 

- David, há meses, nós terminamos há meses.

- Eu; não sabia.

- Nem eu sabia. - Cora se meteu. - Ele saiu de Dallas dizendo que era seu namorado.

- Bom ele achava que era, então ele chegou aqui e eu o disse que não era mais. Mas, ele está na faculdade, super bem provavelmente. Que tal superarmos esse tópico?

- Okay. - Disse.

- O que vão fazer amanhã? Eu infelizmente vou estar trabalhando, a empresa está uma loucura mas dependendo da quantidade de dias que vão ficar, eu posso pedir um dia de folga, quem sabe?

- Bom, eu vou com a Zelena para o Green's amanhã. Você sempre me manda fotos, o lugar parece ser adorável. 

- Já eu, tenho todo um plano a qual preciso te avisar. - O loiro iniciou, - bom, eu sairei daqui amanhã com você, minha querida irmã. E então, vou te deixar no seu trabalho, e vou para a minha entrevista. Depois, me encontro com a mamãe no Green's e quando chegar o seu horário eu vou te buscar.

- Você não vai andar no meu carro. - Regina disse.

- Eu vou sim.

- Não, você não vai.

- Eu já disse que vou, eu sou o mais velho então você tem que me obedecer.

- Eu tenho que te obedecer é uma ova. Você não vai pegar no meu carro. Eu te levo para a sua entrevista, daí vou para o meu trabalho. Quando terminar por lá, você pega um Uber para o Green's.

- Regina, já está tudo planejado. Só estava avisando e não pedindo permissão. Eu não vou pegar uber quando se tem o seu carro.

- Você disse certo, meu carro. Meu carro minhas regras.

- Seu carro ma... - Antes que David pudesse terminar, Cora novamente se colocou ao meio.

- Hey, hey vocês dois. Parem de discutir! - Ela pediu, com a voz calma um sorriso nos lábios. E ambos os fizeram rapidamente.

- Regina minha filha, - falou docemente, -  amanhã, você vai acordar e seu irmão vai te levar ao trabalho com o seu carro e depois ir para entrevista de emprego, para após isso me encontrar no Green's. Quando terminar...

- Mas mãe! - Regina tentou protestar, mas bastou apenas um olhar de Cora para que novamente ela se calasse. 

- Quando terminar, vai ligar para o seu irmão ir te pegar. Estamos entendidos?

- Claramente mamãe, a senhora sempre sendo a voz da razão. - Falou o loiro, beijando a bochecha da mãe.

- Estamos entendidos? - Repetiu a pergunta, olhando para os olhos da filha que tinha uma cara amarrada acompanhada de um bico.

- Sim... - Respondeu de forma frustrada.

- Ótimo. 



- O chá está pronto! - Zelena gritou da cozinha.



Na manhã seguinte, Regina acordou de forma que há tempos não acontecia. Ouvia vozes, risos vindos da cozinha, além de barulhos de panelas.

Se sentou na cama, olhando para o relógio e percebendo que estava em seu horário, aliás seu despertador nem se quer havia tocado.

Se levantou e sem chamar atenção foi para o banheiro, arrumando-se e logo depois colocando sua roupa.

No dia de hoje havia escolhido um vestido cinza que ia até seus joelhos, com um cinto na altura de sua cintura, acompanhado de um salto alto preto.

Após terminar de se arrumar completamente seguiu em direção à cozinha, todos estavam sentados em volta da mesa, até mesmo Bolinho que estava no colo de sua mãe, esperando que alguma parte daquele ovo fosse para ele.

- Estão animados hoje, não? - Regina perguntou, com um sorriso no rosto.

- Como sempre. - Comentou David.

- Bom aqui em casa é sempre bem morto de manhã, na verdade. - Zelena disse, tomando um bom gole de seu café.

- Verdade. - Concordou Regina, dando um beijo no rosto de sua mãe. 

- Não estou com fome hoje. - Disse sentando-

se na cadeira ao lado do irmão.

- Ah mas vai comer alguma coisa. - Cora respondeu, estendendo-a a sesta cheia de pães. 

- Não quero não, mãe.

- Você vai comer depois só uma hora, ou mais. Vamos come.

- Mas mãe eu realmente não... - Cora a lançou uma olhar, e logo depois para a sesta. E então Regina pegou um pão bufando.

- Eu já escovei os dentes. - Tentou.

- É só escovar de novo. - Sorriu, dando-a o prato com ovos e bacon.

Quando Zelena soltou uma risada alta da cena que via, Regina apenas a respondeu com um - cala a boca.

- Eu não disse nada...

O carro havia sido estacionado dentro da empresa, quando David se virou para a irmã, na intenção de se despedir.

- Você tem tempo ainda para chegar na entrevista? - Perguntou Regina.

- Tempo de sobra. 

- Você quer entrar na empresa para conhecer onde a sua querida irmã trabalha? - David olhou para os lados rapidamente e então simplesmente afirmou com a cabeça, logo depois descendo do carro.

Regina o acompanhou, descendo junto, e por um breve momento pode ver Emma ao outro lado do estacionamento se despedindo de um homem com um selinho na boca. Ele era um pouco mais baixo que Robin, seus cabelos eram cacheados levemente e o resto ela não conseguiu observar muito bem.

Mas, só podia se tratar do Neal, o homem que ela havia comentado o outro dia. Seguiu seu olhar para a entrada da empresa, e Killian estava lá, observando a cena com o semblante fechado, não ficou para observar muito pois simplesmente se virou e entrou para dentro.

Estava tão centrada na cena que nem se quer percebeu de onde Mary Margaret veio quando surgiu em sua frente.

- Srta. Mills. - Ela disse, fazendo com que seus passos e os de David parassem. - Chegou mais cedo hoje? Desculpe por me atrasar é inadmissível a srta estar aqui antes de mim eu peço desculpas.

- Srta. Blanchard! Esta tudo bem, eu nem se quer entrei então podemos dizer que chegamos juntas. - Sorriu amigavelmente, vendo um singelo sorriso se formar nos lábios da outra.

- Tudo bem... Eu an... - Ela perdeu suas falas quando percebeu o homem ao lado da Regina. Subiu os olhos e ele era incrivelmente alto, tinha os olhos azuis e os cabelos curtos e loiros. Ficou tão preocupada que se quer percebeu o homem ao lado dela. Inegavelmente lindo.

Regina percebeu o olhar de Mary, então decidiu apresenta-los, ela parecia se indagar de quem ele se tratava.

- Srta. Blanchard, esse aqui é meu irmão, David. Esta, apenas olhando a empresa. - Ela afirmou com a cabeça engolindo em seco.

- E David, essa é Mary Margaret, minha assistente. - Ele afirmou lhe estendendo a mão, já que agora ela estava em sua frente.

- É um prazer. - Disse com o seu o melhor sorriso, sorriso esse que Regina compreendeu rapidamente do que se tratava.

Virou-se de lado e por ver Robin parado ao lado do seu carro, observando a cena. E então Regina o chamou com a mão, pedindo para ele se aproximar. E ele o fez, ela observou ele vindo, e sorriu abertamente, vendo-o sorrir de volta.

- Sr. Locksley... Esse aqui é meu ir... - Quando virou-se em direção à eles novamente, Mary tinha um olhar diferente no rosto, como se estivesse completamente encantada. E Regina só sentiu vontade de gritar para ele que não se apaixonasse por alguém como seu irmão, já bastava Emma e ela se envolvendo com problemas. 

Mas ela sacudiu a cabeça como se estivesse saindo de um transe, puxando a mão lentamente para longe da dele.

Regina olhou para trás e Robin já estava ali parado, eles se entre olharam e ela negou com a cabeça sorrindo quando Robin sussurrou - o que está acontecendo ali? 

- David. - Regina chamou a sua atenção, e então ele se virou para ela. 

- Esse aqui é meu patrão, sr. Locksley.

- Prazer. - O estendeu a mão, e Robin a apertou.

- Sr. Locksley, esse é meu irmão, David. - Ele sorriu acenando com a cabeça.

- Hm, acho que já vou indo Gina. - David disse, após voltar a encarar o rosto de Mary por alguns segundos.

- Não quer conhecer lá dentro? - O perguntou.

- É melhor eu ir indo, não quero correr riscos pensando bem. - Se aproximou beijando-a bochecha.

- Tudo bem, até mais tarde.

- Até, tchau Mary... Margaret?

- S.sim. - Afirmou, mesmo sem por longos segundos nem se quer saber o porque de estar afirmando qualquer coisa. - tchau. - Disse com a voz baixa.

Quando viram o carro saindo, Regina se virou para a Mary.

- Quero que veja se a Melissa já chegou, e se sim se já mandou para o meu email os textos que estávamos fazendo juntas. Se ela não me mandou, peça a ela que me mande até no máximo dez horas. Não quero passar meu horário de almoço editando textos. Depois que fizer isso pegue as fotos que estão com Emma e leva-as para o Sr. Jones, ela provavelmente hoje vai estar no balcão da frente para a sala do Sr. Locksley, mas se ela estiver com o Sr. Jones, apenas avise-a para o mostrar as fotos. Quando voltar para a sala quero que revise meu texto que vai para o New York Daily News de amanhã, por favor o faça com cuidado não quero que mandemos textos mal editados para eles e acabe dando algo errado. - Dizia enquanto andavam para dentro da empresa, Mary apenas afirmava com a cabeça, e quando Regina parou de falar foi direto para a sala de Melissa que ficava no primeiro andar. 

Regina e Robin entraram no elevador, e Robin clicou no andar de ambos, sorrindo vendo-a suspirar fortemente.

- O que foi? - O perguntou quando percebeu o sorriso em seus rosto.

- Nada é que... É tão sexy. - Se aproximou dela, sem a encostar apenas perto o suficiente. Ela ergueu os olhos até os dele, mordendo o lábio inferior.

- O que? - Questionou, vendo os olhos dele descerem para seus lábios.

- Você sendo toda mandona. - Se aproximou ainda mais até ver ela totalmente contra a parede, apoiando uma das mãos ao lado da cabeça dela. A dando a sensação de estar presa, mas ela possuía um sorriso no rosto quando colocou ambas as mãos em seu peitoral, ficando suas unhas de leve.

- Você sabe que tem uma câmera aqui, não? - Ela Indagou, e ele afirmou mordendo o lábio, se aproximando de seu ouvido.

- Sim, mas sei também que nesse horário o pessoal que cuida da câmera está tomando o café, e eles colocam como câmera principal as duas entradas quando estão distraídos.

- Você está contando com isso? - A pergunta saiu como um sussurro de seus lábios, sentindo a respiração quente contra seu pescoço, arrepiando seu corpo.

- Estou. - Disse arrastando o nariz sobre a pele macia de seu pescoço, sentindo seu cheiro. Seus lábios formigavam com a vontade de a beijar, mas quando ia o fazer sentiu o elevador parar.

Ambos rapidamente se recomporam, ajeitando suas posturas, quando saíram do pequeno cubículo de ferro, Robin Indagou em alto e bom som.

- Srta. Mills, tenho uns textos para pegar com você, não? - Assim que a pergunta saiu Regina o olhou sem entender, sim ele tinha, mas Elsa tinha se encarregado de os pegar.

- Bom dia Sr. Locksley! - Elsa se aproximou entregando-o o café em mãos.

- Pode deixar que eu os pego. - Ela disse, e a voz dele saiu alta quando ele a respondeu com um - Não! - fazendo-a olhar com os olhos levemente arregalados.

- Não tem o porque, eu quero que a senhorita me faça um favor mais importante. Quero que pegue todos os gráficos da empresa na sala do Sr. Maid, eu quero todos os gráficos, além disso o desenvolvimento de todos os editores e assistentes da empresa. - Ela afirmou com a cabeça e se virou seguindo em direção à sala dele.

Regina negou com a cabeça de forma disfarçada, enquanto seguia para a sua sala, a cada passo que dava pelo o corredor seu corpo esquentava um pouco. Quando chegou a porta, a abriu, apontando para dentro.

- Pode entrar, Sr. Locksley. - O fez com um sorriso no rosto, quando ele entrou puxando a bolsa de sua mão. Deixando junto de sua maleta, o café sobre sua mesa, enquanto ela entrava fechando a porta à chave.

- Grandes desculpas, senhor! - Falou dando palmas ao ar, o vendo sorrir enquanto a puxava pela cintura lentamente. Ela foi de encontro ao seu corpo, vendo o dedo indicador dele em seus lábios, pedindo-a silêncio. E ela o fez, sentindo seus lábios irem a onde alguns minutos estava. Primeiro dando uma mordida em seu lóbulo, passando os lábios para seu pescoço, dando beijos molhados pelo local, arrastando os lábios contra a pele tão macia e cheirosa, tão quente... Ela o deu mais acesso, expondo seu pescoço, percebendo o beijo perto de sua orelha se tornar em uma lambida até seu ponto de pulsação. Logo após sentindo seus dentes em sua pele, em mordidas fracas que a davam arrepios, sentindo uma mão em sua nuca puxando seus cabelos quando passou os beijos para a clavícula, até seu decote, mordendo a parte exposta de seus seios ao mesmo tempo que as mãos em seus cabelos e costas desceram, espalmando-se em sua bunda, apertando-a forte contra sua intimidade, fazendo-a gemer um pouco mais alto do que deveria.

- Quando cheguei ninguém me olhou estranho. - Ela comentou em meio aos suspiros, - mas após isso com toda certeza vão. - Disse de forma cômica, mordendo o lábio, sentindo as mãos dele, agora por todo seu corpo, em seus seios, cintura, costas. E ela sentia a boca vibrar a procura da dele.

Subiu as mãos para seus cabelos loiros, puxando-os até que ele levantasse o rosto, e ela pudesse o beijar de verdade.

A porta estava contra suas costas quando a boca foi invadida por sua língua. Gemeu com o contato, mordendo seus lábios e o beijando de volta, sentindo o gosto do café que há poucos ele tomava.

Ele a sentia arranhar seu pescoço, enquanto chupava sua língua, separando tão rapidamente de seus lábios que nem se quer pode respirar, apenas para encaixar as bocas de lado. Sua mão subiu por suas coxas levantando seu vestido, até que tocou sua bunda apertando-a novamente, porém agora sentindo o calor de sua pele, a renda de sua calcinha sob sua palma. Ela sentia ele duro contra sua intimidade e a vontade de gritar era tão grande, mas ela se segurou quando ouviram batidas na porta.

Eles se encaram por um momento e Regina bufou, com a cara fechada, tão adorável que fez Robin sorrir mesmo com a frustração.

- Quem é? - Regina perguntou sentindo Robin se desapdoximar, pegando seu café colocando a maleta em frente à calça, quem olhasse para sua cara de paz nem se quer imaginária o que se passava dentro de suas calças. Apontou para os papéis com uma fita sobre escrito "Sr. Locksley", e ela afirmou com a cabeça o dizendo que podia pegar.

- Sou eu, Srta. Mills. - A voz de Mary soou. E ela suspirou quando se virou de frente para a porta à destrancando, passando a mão levemente contra os cabelos e lábios.

- Estou bem? - Perguntou à Robin que apenas afirmou com a cabeça. Mesmo que não, não estivesse, os lábios estavam inchados, e a peleo avermelhada, além do vestido amassado. E mesmo assim ela a abriu.

- Estou atrapalhando? - Perguntou quando percebeu que Robin estava lá dentro. 

- De forma alguma, apenas estava explicando do que se tratava os papéis que estava separado para o Sr. Locksley. - Regina forçou-se a sorrir quando disse, engolindo a vontade de dizer que sim, atrapalhou e muito.

- Ah sim. - Afirmou ela, mesmo que não tivesse ouvido voz nenhuma quando se aproximou da sala.

- Só vim pegar meu pen-drive para Melissa. - Explicou-se.

- Bom estou indo. - Robin disse, - até mais tarde senhorita Mills, para acertamos os últimos detalhes da campanha.  - Completou antes de sair pelo corredor.

Mary disparou a falar enquanto Regina apenas afirmava com a cabeça, sentando em sua cadeira. Tentando acalmar seu corpo, e o calor que ainda estava nele.

Escutou seu celular tocar dentro de sua bolsa onde Robin havia a deixado, e a abriu vendo a chegada de uma mensagem.

Clicou nela, vendo que se tratava do mesmo. E tentou esconder o sorriso quando leu.

 " Esqueci de lhe avisar, senhorita Mills. A próxima vez que estiver em minha cama a quero tão "bossy" quanto hoje mais cedo. "

Terminei tudo que tinha que fazer na parte da manhã, e felizmente após isso Robin passaria aqui para analizarmos os gráficos e arrumarmos os detalhes finais da grande campanha que o Sr. Maid iníciou. Suspiro fundo desejando que ele estivesse bem, eu nunca imaginei ter sido tão bem recebida quanto fui, e era extremamente grata por ele.

Observo Mary sair da sala, e chamo sua atenção.

- Mary? - Chamo-a e ela se vira para mim afirmando com a cabeça.

- A onde vai? 

- Para o almoço. - Respondeu com um sorriso.

- Sozinha? - A indaguei e ela afirmou.

- Já disse para ir comigo. - Bufo me levantando. - Por que quer o fazer sozinha?

- Eu só não quero incomodar srta. Mills.

- Não é incômodo, vamos?

- Sim...

Passamos por Emma, e logo ela se juntou a nós. Enquanto Mary pedia seu almoço, aproveitei para dizer a loira algo que estava rodando em minha mente desde cedo.

- Com quem chegou hoje? - Perguntei, e então vi um sorriso se formar em seus lábios.

- Neal, o cara que tinha comentado com você. - Sorrio de sua empolgação. - Passei am... - suas bochechas se tornaram levemente vermelhas.

- Passou? - Pergunto, sentindo a curiosidade tomar conta de mim.

- A noite com ele pela primeira vez e ele quis me trazer para o trabalho. Muito cavalheiro diferentemente de bom... Você sabe quem. - Afirmo com a cabeça.

- Ele os viu...

- Quando cheguei? - Afirmo com a cabeça.

- Eu estava lá no exato momento em que ele fechou a cara, e se virou para dentro batendo os pés no chão. 

- Ele não se importa Regina... Ele só não quer perder um de seus brinquedos. - Mary se sentou ao meu lado. 

- Resolveu pegar lasanha hoje? Achei que não gostasse.

- Eu não gostava até você me forçar a experimentar e eu amar. - Sorriu.

- Espere até provar a minha, não vai querer comer outra coisa. Acho que, é a única coisa que sei fazer de bom.

- Eu quero provar também! - A loira disse, fazendo um bico me fazendo rir.

- As duas deveriam ir algum dia em minha casa, vocês conheceriam minha amiga, Zelena. Minha mãe e irmão, se forem lá antes deles irem embora para Dallas. 

- Sua mãe e irmão? - Emma perguntou.

- É, bom... Mary já conheceu meu irmão, hoje. Não é? - A pergunto, vendo o rosto dela corar e então ela afirmar com a cabeça. Até pensei em brincar com ela, mas decidiu por não fazer. Ela já era extremamente tímida, iria querer enfiar a cara no chão.

- Eles vieram porque David quis fazer uma entrevista de emprego por aqui, achou algo bom e resolveu tentar, por isso me trouxe hoje. Mas, não tem nada certo.

- Entendo.



Os passos firmes ecoavam por todo o corredor, Marin resolvera fazer uma visita a empresa. Ela sabia que Robin estaria trabalhando com Regina e queria ver o desenvolvimento da campanha.

- Marian, o que faz aqui? - Robin que acabara de fechar a porta de seu escritório, pergunta, retirando seus óculos de leitura e ajeitando os papéis que carregava.

- Vim a mando de meu pai, ele quer notícias da empresa. O andamento da campanha principal...

- Mas, você veio aqui sabendo que estamos em um local de trabalho, certo? Já conversei com você sobre isso, e não permito mais um escândalo com o nome de Regina.

- Eu sei Robin, olha, eu prometo que vou fazer o meu melhor, meu pai estava preocupado e eu estou aqui para representar ele neste momento eu definitivamente não quero brigas. Eu pensei muito sobre o que disse, e a saúde e felicidade do meu pai são as únicas coisas que me importam agora. - Falou com a voz firme, fitando os olhos dele, fazendo-o sentir verdade em suas palavras e assim afirmar com a cabeça.

- Como ele está? - Perguntou.

- Melhorando, está louco para voltar. Mas as coisas ainda são delicadas.

- Ah, Sr. Maid, sempre com a cabeça no trabalho. - Marian sorri fraco. - Mas bom, você pode me acompanhar e assim te conto sobre os detalhes da campanha, estava indo decidir os mesmos com a Srta. Mills agora.

- Certo... - Tenta parecer inabalável, mas sentia o estômago gelar a cada passo seguindo Robin para o corredor que levava a sala de Regina.

- Robin, você não esqueceu de trazer os... Marian? - Regina estava surpresa, e não era para menos.

- Ela veio para saber sobre a campanha, o Sr. Maid deve ter a perturbado para conseguir essas informações. - Robin ri.

- Perturbou mesmo! - Marin também ri fraco. Regina tenta abrir um sorriso, sem dúvidas Marian parecia mais calma que antes, mas mesmo assim ela se manteve na defensiva.

- Bem, então vamos ao que interessa. - Regina volta a mexer nos papéis e vira a tela do computador para que os outros também vissem, explicando sobre o andamento da campanha e as ideias que tinham tido.

As vezes Marian palpitava e os ajudava a fazer alguns reajustes sobre o texto a ser publicado, como a escolha da foto. Quem visse a cena, não diria que as duas se odiavam, e talvez não mesmo. 

Ela tinha de ser sincera em duas coisas, a primeira delas é que, não amava Robin a mais tempo que se recordava, era tanto que, talvez pensasse que nunca de verdade o amou. Mas sabe que sim, um dia sim. E talvez, esse divórcio de fato tenha sido uma coisa boa. Ela deixou com que a superficialidade e comodidade da relação com o Robin a parasse e a trancasse em uma mesmíssima que ela achou nunca acabar. Ou talvez o conforto.

Dois, Regina Mills era uma ótima profissional, no dia anterior tinha a humilhado e até a agredido na frente de toda a empresa, não que ela se arrependesse, faria o de novo. Estava com sangue nos olhos e fez que deveria ter feito para acabar com a irá que possuía o seu corpo, mas em nem se quer um segundo Regina a tratou com indiferença ou raiva. Na verdade, algo na forma em que ela a olhava transparecia uma compreensão assustadora, como se ela não a julgasse, nem por um segundo.

Toda vez que olhava para seus olhos, ou quando Robin a olhava sentia um aperto no coração, como se quisesse voar sobre os dois, era uma verdade também, queria despejar toda a sua frustração sobre aquela conexão tão real que via diante de si, até mesmo nas idéias eles combinavam, terminavam frases um do outro, compartilhavam idéias em igual para o crescimento da empresa, e isso a irritava de certa forma, nunca tinha sido assim com ele, em absolutamente nada, nem quando eram dois loucos apaixonados, nunca.

Mas, sem dúvida alguma, Regina se tornou um dos pilares da empresa, e nos gráficos mostrava que após modelar trouxe vários projetos para praticamente todos os editores. Inclusive aumentou o número de contratos com revistas e jornais. Ela, no momento, era indispensável. E Marian só não soube decidir se isso era bom ou ruim. 

Entretanto sabia, que naquele momento tinha de ser forte, Robin tinha razão, não misture a vida pessoal com o trabalho.



- Pai? - Ao colocar a cabeça para dentro do quarto, Marian encontra seu pai com um sorriso ansioso.

- Como está, minha filha? E a empresa? - A mais nova sentou-se na cama. Vendo seu pai tentar se sentar, mas desistindo ao meio do caminho.

- Estou bem, assim como a empresa, Robin e a Srta. Mills estão cuidando de tudo...

- Acho que não ouvi bem, você disse Regina?

- Na verdade, eu disse senhorita Mills, mas sim. Hoje pude observar seu trabalho, e ela é uma ótima profissional, eu devo admitir. - Balançou os ombros.

- Você está bem, não está com febre? - A cara de espanto de Maid fez Marian revirar os olhos, contudo ele estava certo, ela nunca admitiria uma coisa dessas se estivesse sã.

- Já disse que estou, e não é porque disse que Regina é uma excelente profissional que estarei doente! - A mesma levanta da cama e cruza os braços. Tentando não rir da ironia de seu pai até mesmo nessas condições.

- Tudo bem querida, me desculpe, eu só... Achei estranho, logo você que nunca se deu bem com ela e a tratou mal... Vamos deixar isso pra lá, conte-me mais, como estão as campanhas? Está tudo no prazo? Robin anda bem?

- Sim, papai, como disse, os dois estão cuidando de tudo perfeitamente, assim como o senhor fazia, e logo estará bem para o fazer! Robin está diferente, bem, mas mesmo assim diferente, com um ar mais leve, um brilho no olhar... - A última parte foi proferida em sussurros.
- Ah isso é ótimo! - Maid fingiu não escutar as últimas palavras de Marian, já que arriscaria dizer que Locksley estava apaixonado, e não gostaria de magoar a filha.

- Bom, pai, tenho que ir, amanhã cedo votarei com o seu cappuccino e os biscoitos! - A morena beijou-lhe a testa e saiu, deixando o velho descansar.


Robin puxou seu lábio inferior com os dentes antes de a prender no beijo que ele jurou ser último. Tudo bem que, ele já tinha feito o mesmo há alguns atrás, mas não importava.

- Eu queria tanto que pudéssemos fazer o que planejo hoje. - Sussurrou contra a sua boca, a fazendo rir. - Eu não posso. - Respondeu com a voz fraca.

- Eu sei. - Ele disse, voltando a beijar.

- Robin a gente tem que ir não deve ter ninguém mais nessa empresa. - Tentou o afastar, mas o ouviu dizer - o último eu prometo dessa vez. - e a puxar pela cintura. Sentindo seus lábios contra os seus, sua língua na sua e a sua respiração ofegante. Sem dúvidas, se sua mãe não estivesse ali, iria com Robin. Estava definitivamente louca por ele. Mas, infelizmente dessa vez ele tinha falado sério, se separou com um selinho e logo se despediu. Indo embora.

Regina arrumou suas coisas e esperou até ouvir seu celular tocar, era David dizendo que havia chegado. 

E, então ela foi, haviam poucas pessoas rodando, inclusive Emma que era sempre uma das últimas a sair. A mandou beijos no ar, os recebendo de volta, e continuou seu caminho até o seu carro.

- Como foi? - Perguntou assim que entrou dentro do veículo. 

- Não sei, para falar a verdade não acho que fui muito bem. Era necessário alguns requisitos que eu não tinha...

- Sinto muito. - Diz sincera.

- Tudo bem. - A responde com um sorriso.

- Por que você não me parece tão triste? - Indagou desconfiada. O ouvindo rir.

- Tenho meus motivos. - O loiro sorriu, ligando o carro. 

- E eu posso saber quais são? 

- Pode, - ele piscou, - é só bom... Me passar o número daquela sua assistente.

 


Notas Finais


Foi isso gente espero que tenham gostado, sigam a conta da fanfic @P_Substituto, no tt. Eu posto uns spoilers por lá ❤
Comentem ❤
(OBS- logo vocês verão Regina e Robin se conhecendo como nunca antes, de uma forma profunda e eu juro que vai ser de mais ❤)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...