S/n estava saindo do banheiro de seu quarto após um banho quente e longo, queria estar completando relaxada e confortável nesse noite e nada melhor do que um banho delicioso pra ajudar.
Ela vai até sua estante e começou a se arrumar, passa creme em toda sua pelo, veste sua lingerie e começa a secar seu cabelo. Após terminar, ela faz sua maquiagem preferida e quando acaba vai até seu guarda roupa. Olha todos os vestidos que ela e Konan compraram assim que ela aceitou entrar pra akatsuki e fica em dúvida entre alguns. Resolve ir com um vestido da cor bordô, apertado até a cintura, solto na parte de baixo e acima do joelho. Calça um salto preto não muito alto e se olha no espelho, gosta do que vê e sorri. Ouve alguém bater, é Konan.
- S/n: Pode entrar
- Nossa, S/n - a olha - Você tá linda, tem que avisar antes pra eu já preparar meu coração - sorri pra ela.
- S/n: Nesse caso você teria que fazer isso sempre - diz ajeitando seu vestido e sorrindo.
- Mas então... Aonde vocês vão? - se senta na cama e a olha.
- S/n: Eu não faço ideia, ele só disse pra eu colocar um vestido.
- E ele não disse mais nada? - S/n cora se lembrando do que mais ele tinha dito.
- S/n: N-não - se senta ao lado dela - Eu tô muito ansiosa.
- Me parece que você vai ter uma noite perfeita, S/n - segura a mão dela - E você merece muito
- S/n: Konan - a olha - Você é muito especial pra mim - sorri e a abraça.
Konan havia se tornado uma pessoa muito importante na vida dela, desde que ela chegou aqui sempre a tratou bem, apesar de correr risco dela ter entrado pra akatsuki para colher informações ou algo do tipo, Konan nunca duvidou da mulher, pois ela nunca deu motivos para isso, e S/n valoriza muito isso.
As duas conversam por mais alguns minutos e depois Konan volta para seu quarto. Enquanto estava retocando sua maquiagem, Obito aparece no quarto dela usando seu kamui, ela se assusta e olha pra trás.
- S/n: Preciso me acostumar com isso - ele sorri. Obito estava lindo, ele não estava usando sua máscara e usava um terno preto de uma forma despojada e que caia perfeitamente nele. Obito fica observando a forma que ela o olhava e fica encantado.
- Você tá linda - ele se aproxima dela e segura em sua cintura.
- S/n: E você também - segura nos ombros dele - Nós vamos agora?
- Sim - sem demora ele usa seu kamui e os leva para um lugar afastado, onde não havia ninguém.
- S/n: Onde estamos? - ela olha em volta.
- Você sabe que estamos em feriado né?! - ele entrelaça seus dedos aos dela e os dois começam a andar lado a lado, ao caminhar pelo lugar ela percebe que estão num pequeno vilarejo cheio de pessoas simples e animadas. S/n reflete na pergunta dele enquanto olha toda aquela agitação das pessoas e se lembra que na época de seu aniversário, quando morava com seu líder, todos sempre comemoravam algo e era considerado um feriado, porém ninguém nunca a explicou o porque e na época ela também não fazia questão de saber, mas agora ficou curiosa.
- S/n: Sim...? - ele ri da expressão que ela fez.
- Pelo jeito que você falou acho que não sabe muito sobre o Obon - olha para baixo em direção a ela e ela anuiu com a cabeça - É um festival de tradição budista, onde acreditam que honram seus ancestrais ao comemorar - ela presta total atenção nele - Geralmente famílias se juntam nas suas terras natais pra prestar homenagem aos antepassados, limpando seus túmulos e a porra toda - ela ri da forma que ele fala.
- S/n: A gente veio pra cá prestar homenagem a alguém? - ela pergunta curiosa.
- Não - ri - Te trouxe aqui por causa de uma parte especial do festival.
- S/n: Que parte?
- Você vai ver, mas antes - eles param em frente a um restaurante - S/n-chan precisa comer - diz com sua voz normal e ela sorri.
Entram no restaurante, um lugar grande e aconchegante, as mesas eram perfeitamente organizadas e aconchegantes, ela olha ao redor e a decoração era moderna e elegante, o lugar era lindo.
Eles se aproximam da mesa de recepção, e pelo que S/n ouviu, Obito já havia reservado uma mesa e estava usando um nome falso.
- Será a única mesa na cobertura do nosso restaurante, bom jantar pro casal - a mulher sorri simpática e os dois vão para a mesa reservada.
Chegando lá, os olhos de S/n brilham, a luz das estrelas iluminava aquele lugar com a ajuda de algumas luzes nas laterais, deixando o ambiente com uma luz perfeita para a ocasião. Uma mesa para dois se encontrava no centro, junto de várias pétalas de flores espalhadas pelo local, deixando tudo com um ar mais romântico.
- S/n: Obito - ela diz impressionada enquanto se dirigiam para a mesa - Esse lugar é lindo - ela o olha e sorri.
- Linda é você, S/n - ele passa sua mão na bochecha dela, apreciando o rosto da mulher, ela segura na mão dele e fecha seu olhos apreciando o toque e ele da um leve selinho nela. Obito ajuda S/n se sentar como um perfeito cavalheiro e se senta junto a ela.
- S/n: Hoje eu tive bastante tempo pra pensar no que aconteceu - ela o olha.
- Não vamos falar disso agora - ele suspira - Ontem eu meio que surtei na hora, o sangue tava quente - segura na mão dela que estava em cima da mesa - Só vamos aproveitar esse momento, antes de voltar pra locura que é aquele esconderijo.
- S/n: Certo - ri - Confesso que é um alívio sair de lá por um tempo - diz olhando para a paisagem.
- Eu quis te trazer aqui porque sei que você iria gostar - sorri ao olhar pra ela admirada com a vista.
- S/n: Gostar? Obito eu tô amando, esse lugar, esse momento, você - sorri de lado - São perfeitos - aperta a mão dele.
- Antes de você ser recrutada pra akatsuki, como vivia? Sempre tive curiosidade dos detalhes
- S/n: Bom... Bem antes de tudo eu era só uma arma, mas disse você já sabe - ri com ironia - Mas o que ninguém sabe é o quanto a sensação de vazio é ruim, ninguém mantinha contato comigo, me tratavam como um animal que só precisava ser alimentada e treinada - dói dizer isso em voz alta, ela abaixa o olhar e segura suas lágrimas - O dia que o Pain e a Konan me abordaram, depois de eu ser sequestrada, foi um dia libertador - sorri
- Libertador? - ele a olha com curiosidade.
- S/n: Sim... A Konan foi muito gentil comigo quando fomos comprar minhas roupas - ri ao se lembrar.
- Então vocês fizeram compras - ele a olha com humor.
- S/n: Eu estava sem roupa nenhuma, tinha esquecido todas no lugar que eu tava vivendo - ele ri.
- Não precisava ter comprado, você fica ainda mais linda sem roupa nenhuma - ela sorri com certa timidez, mas resolve provoca-lo.
- S/n: Ah, então estaria tudo pra você se eu saísse pelada por aí? - o sorrisinho no rosto dele se vai.
- Não iria correr esse risco porque eu iria te prender - a olha bem nos olhos - Na minha cama - S/n se arrepia, era incrível o efeito que a voz dele tinha sobre ela, Obito dá um sorriso safado ao ver a reação dela.
Os dois são interrompidos por dois garçons que entram no local, trazendo o jantar. Eles colocam duas bandejas sobre a mesa, os cumprimentam e saem.
- Eu tomei a liberdade de pedir seu jantar também.
- S/n: Você parece ter planejado tudo - ela olha para a comida e respira o aroma delicioso - Hum, isso parece estar uma delícia.
- Parece mesmo - ele diz mas não olhando para comida, e sim para S/n que ao perceber isso da um sorriso bobo.
- S/n: Obito... - ela o olha.
"Como pode ser tão lindo..."
...
Após um tempo, os dois já haviam comido seus jantares, Obito cruza seus braços e a olha.
- Vem cá - ele se levanta e estende a mão pra ela. Ela segura na mão dele e os dois vão pra perto da sacada que havia ali, S/n olha para as luzes e toda a animação lá embaixo.
- S/n: É tão bom estar aqui com você, Obito - ela para de olhar para fora e passa a olhar para ele - Obrigada, de verdade.
- Calma... - ele diz, olha em seu relógio e depois da um sorriso - Olha - ela olha para baixo e vê, de repente, várias luzes subindo em direção ao céu, conforme olhava para frente mais luzes apareciam a começavam a flutuar pelo ar, ela fica impressionada. Obito a olha e vê um lindo sorriso estampado em seu rosto, sendo iluminado pelas lanternas do festival Obon. O sorriso dela, para ele, era mais lindo do que qualquer lanterna daquele lugar.
As lanternas se aproximam deles e S/n toca em uma, ajudando o objeto a flutuar mais alto, Obito sorri ao ver aquilo. Ela tira sua atenção das luzes e o olha, sem dizer nada ela o abraça forte, enterra seu rosto do peitoral dele e o aperta, ele retribui na mesma intensidade.
O ato dele a ter levado nesse festival, dele ter planejado tudo de uma forma tão pura e romântica mexeu demais com ela, nunca se sentiu tão especial assim, definitivamente aquele momento é perfeito. Os dois se afastam do abraço sem dizer nenhuma palavra, não precisavam, apenas ao olhar para o rosto do outro já sabiam o quão estavam felizes. Obito se aproxima devagar do rosto dela e a beija calmamente. As lanternas já iluminavam toda a área da sacada, algumas já bem próxima a eles enquanto os dois se entregavam ao beijo com uma enorme paixão.
Assim que afastam seu lábios, ainda muito próximos eles se olham. Será que S/n fazia ideia do quanto ele a ama? Era a pergunta que surgiu na mente dele, porque ele poderia facilmente viver naquele momento pra sempre, preso num loop infinito dessa ocasião e não reclamaria jamais.
Ela da um enorme sorriso e logo após vários selinhos na boca dele que retribui alegremente sorrindo. Ela se vira novamente para apreciar aquela visão linda e entrelaça seus dedos aos dele, que a aperta com carinho. Ficam ali, um bom tempo observando o festival acontecer. Várias pessoas se juntavam para dançar lá embaixo, a festa estava começando.
- Você quer descer? Você parece adorar uma festa...
- S/n: Não - ri - Eu prefiro aproveitar sua companhia, só você e eu - da um selinho longo nele.
- Nesse caso - a puxa pra si e a beija com desejo - Vem comigo - ela o acompanha sem hesitar.
Os dois saem do restaurante e começam a andar de mãos dadas novamente pelo vilarejo, só que dessa vez o local estava mais iluminado e mais agitado. S/n vai o caminho todo olhando para cima, vendo as lanternas se afastarem mais. Obito também olhava para elas, mas seu foco mesmo era S/n, que estava encantada com tudo, vê-la tão impressionada e feliz com aquilo aquecia seu coração.
Os dois param em frente a um hotel, que pelo que parecia, Obito já havia reservado um quarto e só passou na recepção para pegar uma chave. Eles andam pelos corredores do grande hotel e param em frente a porta de uma suíte. Ao entrar, S/n fica tão feliz... Haviam pétalas de rosas no chão e velas iluminando tudo. Ela pôde notar que havia morangos e chocolate ao lado da cama e sorri.
- S/n: Obito, eu não sei nem como reagir - sorri e pula no colo dele - Essa noite tá sendo tão especial, eu tô em êxtase - o abraça, ele a aperta.
- Você merece isso, S/n... Você me trouxe de volta a realidade e o mínimo que eu posso fazer é proporcionar momentos assim.
- S/n: Você me faz tão bem.
- É? - ele beija ela novamente - E você me deixa louco.
Continua
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.