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História Obsessão (Imagine Obito) - 53 - Sede de Justiça


Escrita por: _autorachan_

Capítulo 54 - 53 - Sede de Justiça


S/n acorda e percebe que está sendo praticamente esmagada pelos braços de Obito em sua cintura. Ela ri da situação, ele estava atrás dela a apertando, provavelmente tendo algum sonho, o levando a aperta-la daquela forma. Ela olha para ele e sorri.


Se levanta devagar pra não acorda-lo e vai até o banheiro. Faz sua higiene matinal e assim que termina volta para o quarto. Obito ainda dormia, o lençol fino cobria metade de seu corpo, deixando somente seu peitoral a mostra. Seus braços e barriga definidos a fez viajar observando o corpo dele por alguns instantes. Ela morde seu lábio inferior. Precisava sair dali, antes que a vontade de pular em cima dele fosse maior do que a de deixá-lo dormir em paz. 


Ela se retira do quarto e vai até a mesa tomar seu café da manhã. Após comer na companhia de todos, ela se retira e vai em direção ao seu quarto novamente. Mas antes que chegasse lá, Kakuzu a aborda e diz:


- Preciso falar com você, em particular - e assim ele sai dali. S/n fica parada no corredor por alguns segundos. Estranhou o comportamento do amigo. Mas antes de criar paranóias em sua cabeça, ela resolve ir falar com ele logo. Vai até o quarto do homen e bate na porta. Ele abre e logo a deixa entrar. 


- S/n: O que aconteceu? - diz se sentando na poltrona que havia ali.


- Qual foi a última vez que você pensou em Takigakure? - ela é pega de surpresa pela pergunta.


- S/n: Eu nunca mais pensei naquele lugar - respondeu sincera. 


- Não se importa? 


- Por que eu me importaria? Tudo o que fizeram foi me usar - franze o cenho.


- Eu sei, S/n - ele se levanta - Mas eu descobri uma coisa que tá me deixando preocupado faz uns dias - ela o olha curiosa.


- S/n: O quê? 


- Há outra pessoa no seu lugar - S/n arregala os olhos - Uma criança, possui o Hyouton. Bem raro também - ele a olha - É uma menina, foi sequestrada de sua família quando tinha dez anos, vive no mesmo lugar que você vivia. Presa e sendo obrigada a aprimorar seu Kekkei Genkai pra ser usada a favor da vila.


S/n não soube assimilar tamanha raiva que tomou de conta de si. Ela cerra o punho e estreita os olhos. Imaginar outra pessoa, aliás, outra criança passando pelo que ela passou é apavorante. Havia uma forma de treinar uma criança pra se tornar um adulto forte e com amor a sua própria vila, para querer fazer de tudo para protegê-la. Mas Kurimi era desumano em muitas de suas atitudes e nunca pensou em trata-la bem, muito menos com amor e como um ser humano normal. 


- Estou te contando isso porque achei que você gostaria de saber algo do tipo, imagino que não queira que mais alguém passe pelo mesmo que você passou - ela o olha.


- S/n: Você pensou certo, Kakuzu - ela desvia o olhar dele para um canto qualquer do quarto - Já está na hora de tirar Kurimi da liderança de Takigakure - ela se levanta e vai até a porta.


- S/n - Kakuzu a chama, ela olha para traz - O que vai fazer agora? - ela sorri de lado, com um olhar frio no rosto.


- S/n: Eu finalmente vou matar Kurimi - e assim sai do quarto dele.


Andou até seus aposentos com um único pensamento: sua vingança. Se lembrou do que disse a muito tempo, quando foi recrutada pra entrar na akatsuki.


- S/n: Eu topo - ela disse - Mas com uma pequena condição.


- Qual? - perguntou Pain.


- S/n: Depois de um tempo, não por agora... Eu... - procurava as palavras certas para dizer aquilo - Eu quero matar a pessoa que tanto me usou - ela disse, surpreendendo os dois, Konan ficou surpresa e Pain deu um leve sorriso.


- Terá nossa ajuda com isso, tenha certeza - disse Pain. S/n sorriu e logo foram em direção ao esconderijo da Akatsuki.


Off


Entrou em seu quarto e se jogou em sua cama. Precisava de um plano, de uma estratégia. Invadir Takigakure pra matar seu líder não seria nada fácil. Mas ela tinha algo a seu favor.


Ela viveu quase sua vida inteira lá, conhecia cada canto do local, apesar de não tê-lo explorado muito, ela sempre foi bem atenciosa a tudo. Se levanta e vai até a mesinha de seu quarto, pega de dentro da gaveta uma caneta e um caderno pequeno. Olha para o papel em branco pensativa. 

Sabia que não poderia nem conseguiria fazer isso sozinha, precisava ser uma missão em dupla ou até mesmo em grupo.


- S/n: Ah, que saco - joga a caneta em cima do caderno, impaciente. Ouve alguém bater na porta, sentiu a presença de Obito. O homem abre a mesma e entra no quarto, encontrando S/n sentada e nitidamente preocupada com algo.


- Aconteceu alguma coisa? - ele se aproxima da cadeira e se coloca de joelhos entre as pernas de S/n. Ela o olha, seu olhar era triste e enfurecido ao mesmo tempo.


- S/n: Ele ta fazendo maldade com outra criança, Obito, uma igual a mim - Obito fica confuso - Kurimi, ele sequestrou uma menina de dez anos e agora está mantendo ela presa e sendo obrigada a fazer o que ele quer - Obito segura a mão dela firme. Resolve deixar ela desabafar - Eu não posso deixar o que aconteceu comigo acontecer com mais ninguém, amor.


- E não vai - suspira - O que você quer fazer?


- S/n: Eu quero matar ele! - os olhos delas esbanjam fúria, Obito podia sentir. 


- Então, meu amor - a olha no fundo dos olhos - Considere-se a líder dessa missão, recrute quem quiser, use a estratégia que quiser e volte com aquele filho da puta morto - os olhos dela brilham.


- S/n: Obito! - ela o abraça, algumas lágrimas caem dos seus olhos sem que ela perceba. Estava pronta pra qualquer coisa, iria a qualquer custo matar aquele homem.


- Aguardo suas ordens - diz ainda colado em seu abraço. 


- S/n: Te quero do meu lado, vendo ele sangrar até a morte - Obito sorri.


"Essa é a minha mulher..." 

Pensa orgulhoso.


Após isso, ele a chama para ir até sua sala, pra poder planejar tudo com mais conforto. Ela entra e se senta na poltrona dele. Lá havia tudo que ela precisava pra poder organizar um plano e uma estratégia. Tudo depende dela agora.


Obito a olha sentada ali e repara bem nela. S/n estava usando seu manto da akatsuki, mas com a parte de cima toda aberta, dando a visão de uma blusa apertada com um decote que realça seus seios. Usava seu cabelo solto como de costume e nesse exato momento, ela mantinha seu dedo na boca, pensativa e concentrada no que escrevia.


- Você fica tão gostosa sentada aí desse jeito - ela o olha e sorri envergonhada, não notou que ele estava a observando. Ele se senta em frente a mesa dela após dizer isso.


- S/n: Obito, eu preciso me concentrar - chama a atenção dele.


- Eu também gostaria de me concentrar, mas tá difícil tendo você na minha frente desse jeito.


- S/n: Obito... 


- Não tô fazendo nada - ele ri.


- S/n: Sou sua líder por agora, não é? - ele anuiu - Como sua líder quero que você se retire pra eu poder pensar melhor - diz com certo humor. Obito se levanta, se aproxima mais da mesa e se senta na mesma.


- Não fala assim com o Tobi, S/n-chan, Tobi fica triste - diz com sua voz infantil.


- S/n: Obito! - diz rindo.


- O Tobi só vai sair feliz se S/n-chan dar um beijo nele - ela tenta o olhar brava, mas acabou por rir de novo da situação. Ela se levanta e para entre as pernas dele, levanta sua máscara devagar e da um beijo calmo e lento nele. 


Obito não se contém e acaba puxando ela mais pra si e intensifica o beijo, segura em sua cintura e pescoço, logo depois passando sua mão por de dentro do manto dela.


- S/n: Tobi - chama a atenção dele entre o beijo.


- Desculpa o Tobi, S/n-chan - diz rouco ao pé do ouvido dela. Após terminarem o beijo, ele sorri sacana ainda próximo a boca dela. S/n se derretia por completo toda vez que ele sorria daquela maneira. Ela o puxa pra um abraço apertado e caloroso. Após isso, os dois se separam.


- S/n: Agora você precisa ir, porque você me desconcentra muito - se afasta dele se senta novamente.


- Me chame se precisar de alguma coisa - a olha - De qualquer coisa mesmo - sorri e abaixa sua máscara. S/n sentiu muito bem o duplo sentido daquela frase. Obito se retira da sala e ela começou a colocar sua mente pra funcionar.


Fazer qualquer coisa sob pressão de sua própria mente é algo difícil, por isso ela teve que se acalmar ao máximo para poder pensar com clareza. Então, antes de tudo, ela resolveu pesquisar sobre as habilidades de cada membro da akatsuki, assim ela poderia pensar em uma forma eficaz de usar a habilidade de quem fosse escolher para ir com ela. 


Após algumas horas olhando as anotações de cada um, houve alguns que lhe chamaram a atenção em específico. 


O primeiro foi Deidara. Com suas argilas explosivas e estratégias durante uma batalha, ele seria a pessoa perfeita para ajudá-la com o plano, já que S/n pretendia fazer uma entrada triunfal em Takigakure e sem contar que isso os ajudaria a se livrarem dos guardas que rodeiam o local.


Konan foi sua segunda escolha, pra acompanhar Deidara em sua missão de eliminar e distrair os guardas. Pelo que ela leu, Konan pode transformar papéis em shurikens, dando ao inimigo um golpe letal e como os dois podem voar, serão a dupla perfeita para poder invadir e distrair todos.


Agora, uma coisa não saía de maneira alguma de sua mente... S/n queria ver ele sofrer antes de morrer, queria vê-lo sangrar até a morte e implorar a ela por sua vida.


E apesar de querer isso, ela não se dava muito bem com torturas. 


Ao folear novamente o caderno com todas as informações dos membros da akatsuki, suas orbitas param sobre um certo alguém em especial.


- S/n: Hidan... - surgiu uma ideia em sua mente -  Suas habilidades consistem em taijutsu em primeiro lugar, para poder obter o sangue de seu oponente e assim poder começar o ritual. Após isso ele ingere o sangue e faz o símbolo de Jashin no chão. E com tudo isso, qualquer dano que ele faz em seu corpo, o oponente é diretamente afetado... - ela lê em voz alta para si mesma, enquanto mantinha o lápis em sua boca, concentrada.


S/n ficou curiosa, já havia falado com Hidan sobre suas habilidades mas queria ainda mais detalhes. Então ela vai até seu quarto e diz que quer conversar com ele na sala de Obito. O platinado a olha curioso e a acompanha até lá. Ela se senta e ele também, logo a sua frente.


- Como eu posso te ajudar, minha deusa? 


- S/n: Hidan, quando você se fere pra poder machucar seu oponente, você não sente dor? - ele sorri, um sorriso largo e cheio de si.


- Eu sinto sim - ela o olha surpresa - O que foi? 


- S/n: Não é ruim? 


- Eu gosto da dor, meu bem - a olha - E gosto ainda mais de ver meus inimigos agonizando antes de morrer - ela o olha e sorri. Hidan estranha aquilo, mas não podia negar que gostou do sorriso maldoso nos lábios dela.


- S/n: Então você é perfeito pro que eu tenho em mente, adorador de Jashin - ele a olha curioso.


- Por que? Você curte sadomasoquismo? - diz com humor, ela revira os olhos. 


- S/n: Hidan, o assunto é sério - ela suspira - Tenho uma missão pra você - ele não tira o olhar dela, a fazendo continuar - Você irá comigo até Takigakure e vai torturar e fazer Kurimi sofrer muito, pra mim.


- O que você quiser - ele ri - Kurimi é o líder da sua antiga vila, não é? - ela anuiu - Vou fazer aquele filho da puta pagar por tudo que fez você passar - diz sério.


- S/n: Conto com você Hidan - sorri.


Após essa reunião, Hidan se retira e a deixa sozinha novamente. 


Após isso, só precisou acertar mais alguns detalhes. Como por exemplo a segurança dos civis durante o ataque. Ela definitivamente não queria que ninguém inocente morresse por conta a invasão, então ficou de conversar com Deidara sobre os locais que ele poderia jogar suas argilas sem machucar ninguém. Outra coisa seria o resgate da pobre menininha, mas isso ela faria por conta própria.


O último e mais importante detalhe de seu plano iria ser executado por Obito. Ele iria ajuda-la a finalmente tirar as dúvidas que a rodearam por toda sua vida. De onde veio? Quem eram seus pais? Qual seu clã? Foi mesmo coincidência o bebê que possui um Kekkei Genkai tão raro ter sido abandonado na casa do líder da vila? 


Bom, ela iria descobrir isso em breve, pois pra sua sorte, seu namorado só precisava de uma coisa pra arrancar essas informações de Kurimi: seu sharingan.


Notas Finais


Só pra esclarecer: "Kurimi" é um personagem criado por mim, vocês não vão encontrar rastros dele no anime, pois eu inventei ele. A história, personalidade e habilidades dele vão ser ditadas apenas por mim.

Beijos, até o próximo capítulo ✨


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