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História Obsessão (Imagine Obito) - 54 - Takigakure


Escrita por: _autorachan_

Capítulo 55 - 54 - Takigakure


Fanfic / Fanfiction Obsessão (Imagine Obito) - 54 - Takigakure

- Mandou me chamar, hm? - Deidara diz adentrando a sala e se sentando em frente a S/n. Após a conversa com Hidan, o segundo passo seria falar com Deidara sobre a invasão. Definitivamente ela iria pedir a ajuda dele com as estratégias, já que ele é especialista nesse tipo de coisa.

- S/n: Deidara, preciso falar com você - os olhos azuis do loiro a olham confusos.

- O que aconteceu? - ficou preocupado.

- S/n: Descobri que o líder da minha vila sequestrou uma criança e está fazendo ela passar pelo mesmo que eu passei - suspira - Preciso da sua ajuda pra invadir o local, pra que eu consiga tirar ela de lá - Deidara sentiu certo desespero na voz dela, apesar dela não querer demonstrar.

Ele olhou as  mãos dela em cima da mesa, estavam suando. Ele segura as duas com sua destra de forma carinhosa e a olha confiante, a confortando com seu olhar.

- Pode contar comigo pro que você quiser, hm - ela sorri - Eu te ajudo a invadir aquele lugar com o maior prazer, S/n.

- S/n: Sabia que eu poderia contar com você, Dei.

- Você já tem um plano?

- S/n: Bom, eu queria uma ajudinha sua nisso - diz olhando alguns papéis - Há certos lugares que eu não quero que você exploda, ouviu? - ele ri.

- Ouvi, hm - solta a mão dela e se aconchega na cadeira, encostando suas costas na mesma - O que tem em mente?

Ambos ficam discutindo pontos estratégicos para ele lançar sua argila explosiva, causando dano somente aos guardas e não colocando a vida nenhum civil em risco. Após algumas horas, eles chegaram a um consenso de uma tática perfeita para poderem invadir.

- S/n: Bom, acho que agora já podemos falar pra todo mundo a estratégia, não é?

- Quando você pretende ir, S/n?

- O mais rápido possível, quando você acha que vai ser o melhor dia?

- Já está tarde agora... A gente pode falar com todo mundo amanhã e no dia seguinte já podemos executar a missão, hm.

- S/n: Boa ideia, Deidara - ela sorri.

S/n se espreguiça na poltrona, estava sentindo todo seu corpo tenso e suas juntas doíam por ter passado muito tempo sentada.

- Está cansada - ele a olha com um sorriso ladino nos lábios.

- S/n: Morta! - ri.

- Descanse um pouco agora, S/n, os próximos dias serão puxados, hm - ela concorda. Os dois se levantam juntos. Deidara olhava de vez em quando para S/n, admirado.

Estava encantado com o fato dela querer fazer isso para não deixar outra criança passar pelo que ela passou. Durante toda a conversa deles, ele percebeu o quanto ela estava focada em cada detalhe, preocupada de verdade e disposta a tudo pra fazer um plano perfeito. Isso o fez admira-la ainda mais. Os dois saem e andam pelo corredor juntos até seus respectivos quartos. Pela demora que levaram, acabaram perdendo a janta, mas S/n particularmente não ligou pra isso, sua mente estava tão cheia que não se preocupou se iria ou não comer esta noite.

- Boa noite, S/n - o loiro diz a ela, em frente a porta de seu quarto. O quarto dele era um dos primeiros, um tanto longe do dela. Ela o olha e sorri fraco, mas sincera.

- S/n: Boa noite, Deidara - antes dela sair, ele segura em seu braço com cuidado, porém firme.

- Olha pra mim - se aproxima um pouco mais dela - Vai ficar tudo bem, eu vou fazer o máximo pro plano dar certo, a gente vai conseguir, S/n, não fica com medo nem preocupada - sorri e coloca uma mexa do cabelo dela atrás da orelha - Eu vou estar lá por você, pro que precisar, hm.

- S/n: Muito obrigada, Deidara - sorri e o abraça forte. Ela tinha um enorme carinho pelo loiro, sempre foi muito gentil com ela e sempre esteve disposto a ajudar com tudo que ela precisasse.

- De nada - acaricia as costas dela. Os dois se separam, S/n continua seu caminho e Deidara entra em seu aposento.

S/n resolve ir diretamente ao seu quarto tomar um banho. Não passou no de Obito pois estava louca pra se refrescar e relaxar seu corpo com um intenso banho gelado. Ficou vários minutos imersa em seus pensamentos durante o banho, mas finalmente saiu. Ela se retira do banheiro e se veste rapidamente. Se senta em sua cama e coloca as mãos no rosto. Se assusta quando Obito aparece ali em sua frente, do nada.

- S/n: Obito! - esbraveja após o susto.

- S/n! - a imita - Estava te esperando - cruza os braços.

- S/n: Quis tomar um banho logo - suspira.

- Vem pro meu quarto, te ajudo a relaxar - ela o olha.

- S/n: Obito... - diz desconfiada.

- Só relaxar, nada de mais - sorri de lado - Vem, faço uma massagem em você - estende a mão pra ela.

- S/n: Tá bem - pega a mão dele e assim os dois são teleportados para o quarto do homem. Assim que chegam, Obito a faz se deitar de bruços.

- Precisa tirar sua blusa - ele diz e ela assim faz, sem protestar.

Obito estava com uma de suas típicas calças moletom para dormir, sem camisa e sem máscara. Ele vai até sua estante e pega um creme dali. Passa em suas mãos e depois nas costas da mulher. Ele ouve um gemido de aprovação saindo dos lábios dela. A textura gelada do creme em contato com sua pele a faz relaxar, e os movimentos seguintes dele acalmaram seus músculos ainda mais.

- S/n: Isso é muito bom - diz imersa nos toques dele.

- Sua pele é uma delícia - falou enquanto massageava suas costas. Ela sorri - Como foi sua reunião com Deidara?

- S/n: Ele me ajudou com o plano - respondeu ainda sob efeitos do toque dele.

- Hum - é apenas isso que ele responde. S/n estranha aquilo e o olha de canto.

- S/n: O que foi?

- Nada, só acho engraçado que você tenha me expulsado de lá, mas deixou Deidara passar praticamente a tarde toda com você - deixou o ciúmes falar mais alto, porém não parou com a massagem.

- S/n: Obito... - ela se levanta e fica de frente pra ele, sorrindo. Obito perde o foco por alguns segundos, pelo fato dela estar sem sutiã e agora ele ter total visão de seus seios - Eu chamei o Deidara pra me ajudar porque ele é especialista em invasões - o olha, ele tinha uma expressão emburrada no rosto, ela achou aquilo fofo - Se fossemos nós dois ali sozinhos a tarde toda, você sabe como seria...

- Não sei não - sorri de lado.

- S/n: Não teríamos feito estratégia alguma - se aproxima dele e da um selinho longo em seus lábios.

- É, eu sei que não - a puxa para um beijo - Teria acabado em uma foda, bem na minha sala - a beija novamente - Ainda quero fazer isso - sorri.

- S/n: Você não tem jeito - ri.

- Você gosta - diz rouco, a coloca em seu colo e da outro beijo, dessa vez um mais intenso e mais longo.

- S/n: Eu amo - diz após se afastarem. Ele para e a olha por alguns instantes. O olhar dele era penetrante e profundo, ela não soube o porque daquele repentino olhar - O que foi? - pergunta curiosa.

- Você é tão linda - passa sua destra na bochecha dela - Eu tenho muita sorte, S/n - ri levemente - Só não fico tão puto com todos que te desejam por que sei que deve ser difícil não estar no meu lugar - muda o toque de sua bochecha pra sua nuca, a puxando para mais perto.

- S/n: Eu te amo tanto - sorri enquanto o olha no fundo dos olhos.

- Eu sei, eu também te amo pra caralho - da um selinho nela. Logo após ele a tira de seu colo e se levanta da cama, a deixando confusa.

- S/n: O que foi? - ele não responde e usa seu kamui pra sair dali. S/n franze o cenho, porém ele logo volta, mas dessa vez com uma bandeja nas mãos.

- S/n-chan não jantou - incorporou o Tobi, a fazendo rir.

- S/n: Eu não tô com fome - diz olhando para a bandeja que ele colocou em sua frente.

- Abre a boquinha, S/n-chan - ele pega comida com o Hashi e leva em direção a boca dela. Ela o olha com tédio.

- S/n: É sério?! - levanta uma sobrancelha. B Ele balança sua cabeça repetidas vezes, ela revira os olhos rindo e abre a boca.

Obito faz questão de dar até o último resquício de comida pra ela, na boca. S/n achou desnecessário mas não pôde negar que amou o cuidado que ele estava tendo com ela. Após jantar, Obito volta a cozinha para devolver a bandeja e S/n vai escovar seus dentes.

Seguidamente, os dois se deitam juntos na cama, e como de costume, S/n se aconchega nos braços dele.

- E qual é o plano? - ele pergunta enquanto acaricia o cabelo dela.

- S/n: Amor - sorri - Você vai descobrir amanhã - fecha seus olhos. Ele a olha e ri, da um beijo no topo de sua cabeça e resolve a acompanhar e dormir também.

(...)

No dia seguinte, S/n havia acordado cedo, convocou uma reunião com todos os que iriam participar da invasão e estava se preparando para falar com eles. Ela vestiu seu manto da akatsuki e saiu do quarto. Obito, Deidara, Konan e Hidan estavam na sala do mascarado, prontos para ouvi-la.

Ela estava nervosa, não estava acostumada em dar ordens ou ser líder de algo, mas não deixou de forma alguma isso transparecer em sua voz ou ações. Ela se senta, todos estavam em sua frente e Obito ao seu lado, em pé.

- S/n: Eu não vou ser nenhum pouco formal - olha para eles - Nós vamos até Takigakure pra matar um filho da puta que já viveu tempo demais sendo cruel - olha para os pergaminhos - Basicamente, nós vamos invadir a vila e o prédio em que ele se encontra - entrega a cada um deles o mapa do local - Não é muito grande, mas não quero que o local seja destruído, então vamos ser cuidadosos e precisos - todos a olham atentos - Nossa prioridade é salvar a menina, que está sendo mantida presa lá.

Hidan e Deidara sorriam para ela o tempo todo, como se estivessem orgulhosos. Konan olhava para a amiga confiante, ficou surpresa com a autoridade dela, mas gostou de vê-la assim. Obito estava atento a tudo e a todos, ansioso para saber sua parte naquilo tudo.

Ela explica sem exceção de detalhes cada parte do plano que ela e Deidara haviam arquitetado. Após dizer a cada um sua função, ela pede para falar com Obito em particular.

- E então? - se senta em frente a mesa.

- S/n: Você vai entrar comigo também, pra falar com Kurimi - ele franze o cenho.

- Falar com ele?

- S/n: Sim... - respira fundo antes de terminar - Quero que você faça algumas perguntas a ele, usando seu sharingan pra manipular e obrigar ele a dizer a verdade - ele a olha pensativo.

- Tem certeza que é isso que você quer? - ela anuiu, decidida - Está bem, vou obrigar o arrombado a te dizer absolutamente tudo.

No dia seguinte

Obito, S/n, Hidan, Deidara e Konan já estavam prontos para partir. A primeira parte se resumia em serem teleportados até Takigakure. Assim que entrassem, iriam ser notados, obviamente, mas é aí que Konan e Deidara entram.

Quando chegam lá, S/n, Hidan e Obito se separam da dupla. Os dois se olham e assim começam o ataque. Deidara faz seu pássaro de argila o levar até o alto, já chamando atenção dos guardas dali. Ele foi permitido usar apenas suas bombas C1 e C2 por S/n. O loiro não gostou muito mas se garantiu usando apenas isso.

Konan por sua vez, cria suas asas de papel, acompanhando Deidara, que lança minis aranhas para perto dos guardas, chamando ainda mais atenção ao explodi-las. Vários shinobis já começam a aparecer pelo fato dos guardas terem pedido reforços.

- Que o show comece, hm - diz o loiro, pegando mais argila de dentro do saco que havia por baixo de seu manto. Konan o olha e depois lança vários papéis em direção a eles, papéis esses que logo são transformados em shurikens afiadas, acertando vários e fazendo outros entraram em desespero por conta do ataque aério.

Enquanto isso, Obito teleporta S/n para onde Kurimi estava localizado. Hidan ficou encarregado de matar todos os guardas que estavam no andar de baixo e o platinado estava fazendo isso com todo o prazer.

Kurimi já estava ciente do ataque, haviam três guardas ali consigo, ele observava tudo pela janela de vidro do seu prédio, pensando em quais motivos a akatsuki teria para querer atacar sua vila, já que supostamente haviam parado com a caça aos Jinchuurikis, e Fuu - Jinchuuriki de Choumei - nem estava ali no momento.

- Esse malditos terroristas - disse ao olhar as explosões. Kurimi era um homem velho, beirava seus oitenta anos de idade, um senhor detestado e abominado pela maioria das pessoas que o conheciam pessoalmente. Um ser arrogante, egoísta que fazia de tudo para se manter no poder. Apenas se mantinha líder daquele local por conta de sua linhagem que sempre mantiveram a liderança de Taki.

De repente os quatro vêem duas pessoas com manto pretos com nuvens vermelhas aparecem naquela sala. Todos sentem dois fortes chakras vindo deles, se arrepiam apenas com aquela sensação. Ficaram com medo.

- O-o quê?! - um dos guardas perguntam, em posição de ataque assim como os demais. Kurimi que estava olhando para a janela, apenas olha para traz, um tanto assutado.

Vê um homem de máscara e mais outra pessoa que não mostrava seu rosto por conta do grande chapéu que usava. Todos mantinham seus olhares atentos aos dois. S/n levanta sua mão até a borda de seu chapéu e o tira, de uma só vez. Dando a Kurimi a visão da última pessoa que ele imaginaria ver novamente.

- S-s/n?! - ele se vira completamente, assutado e surpreso.

- S/n: Sentiu minha falta, Kurimi-sama? - sorri sarcástica.

- GUARDAS... - antes de que pudesse terminar, ela faz três afiados cristais com apenas um gesto de sua mão e os lança na garganta dos guardas. Obito sorri por traz da máscara. Adorava com todas as suas forças ver S/n em ação. Tão poderosa e potente, é a cena perfeita.

Ela conhecia bem os tais guardas que matou, muitas vezes a vigiaram quando estava presa ali. Kurimi estava desnorteado com tudo que de repente começou acontecer. A repentina aparição de S/n com um manto da akatsuki e uma bandana riscada em sua testa definitivamente não era um bom sinal. O olhar de ódio que ela mantinha sobre ele era notável a qualquer um que visse. Ele estava em mãos lençóis e completamente encurralado.

- O que você quer de mim? - sente sua voz falhar.

- S/n: Isso você vai descobrir logo - o olha com repulsa - Agora você vai pagar por tudo de ruim que já fez a mim e a todos que cruzaram com você - ela já podia sentir a presença da única pessoa que estava faltando para entrar ali. Sorri vitoriosa.

- S/n... - ela não o deixa terminar.

- S/n: Hidan, pode entrar - dito isso, o platinado entra no cômodo, com sua foice apoiada em seus ombros e um sorriso malvado nos lábios. Obito e S/n se mantinham lado a lado, em frente a Kurimi que se encontrava encurralado.

O platinado se aproxima do homem e solta uma leve risada ao ver puro desespero estampado em seus olhos. Hidan podia sentir o medo vindo dele e isso apenas o motivou mais. O pavor em sua expressão, o fazendo suar, era uma maravilha aos olhos do adorador de Jashin.

- Se prepare - ele se aproxima do homem, que por sua vez da um passo para traz - Que agora vai começar o ritual - lambe seus lábios sorrindo e posiciona sua foice em frente ao seu rosto, a segurando com as duas mãos. 



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