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História Obsessão [Min Yoongi] - 02


Escrita por: suuuuk15

Capítulo 2 - 02


Yoongi's POV


Fechei os olhos, respirando fundo enquanto tentava encontrar um pouco de paz no meio do turbilhão de pensamentos que estava tendo sobre aquela mulher que acabara de sair do meu campo de visão. Eu a observei com cuidado, tentando encontrar algo que não me atraísse nela, mas não obtive resultados. Ela me interessava desde a sua bela aparência, até as palavras que saiam de sua boca como se ela fosse um ogro sujo e sem educação.


— O que nós devemos fazer com ela, chefe?— perguntou Hobi, sentando-se no sofá a meu lado.


— Nada.— Respondi, dando de ombros.— Na verdade, eu quero que façam uma coisa sim.— Falei.


— E o que seria?— perguntou ele, franzindo a testa. 


— Eu quero que vocês descubram o nome dela, e onde ela mora.— Ordenei. 


— Não me diga que está interessado naquela mulher sem educação, chefe?— Perguntou Hobi, e eu concordei com um aceno de cabeça.


— Por que ela? Você pode ter qualquer mulher que quiser.— Afirmou Jungkook. 


— Nenhuma fala palavras sujas como ela.— Eu sorri, e ele revirou os olhos tentando segurar o riso. 


— Você acha que vai ser fácil domar aquela fera?— Perguntou Namjoon, erguendo uma de suas sobrancelhas. 


— Nada do que eu tenho foi fácil de conseguir.— Um sorriso fino se formou em seus lábios.— Mas aquela mulher selvagem vai ser minha de qualquer jeito.— Afirmei. 


— Vai força-la a ficar com você?— Perguntou Taehyung, franzindo as sobrancelhas. 


— Não. Vou fode-lá como ninguém nunca fodeu antes, e depois a farei jurar que mais ninguém poderá toca-lá além de mim.— Ele riu, balançando a cabeça. 


— E o que garante que aquela mulher difícil vai fazer algo que você queira?—Perguntou Taehyung. 


— Eu garanto. 



S/n's POV


No dia seguinte, fui acordada por uma ligação de Lee Chae-ryeong as cinco e meia da manhã. Hoje começaríamos um estágio em uma das mais renomadas empresas de advocacia de Los Angeles.  Eu até poderia ter brigado com ela por me acordar tão cedo, mas eu imaginei que ela só havia me ligado por causa de seu nervosismo. Ela ficava assustada facilmente com qualquer coisa, e eu meio que me tornei seu  refúgio para protegê-la quando isso acontecia. 


Eu não me considero uma pessoa amorosa. Tenho uma personalidade difícil, ego inflado e  dificilmente fico comovida com alguma coisa.  E eu sou assim desde criança, mas quando se trata das minhas amizades, eu tento ser cuidadosa e gentil. 


Eu me levantei, ja imaginando a hora em que voltaria para debaixo das cobertas e dormiria até de manhã. No entanto, depois do trabalho teria que ir para a faculdade. Então não dormiria tão cedo. 


Depois do banho, levei uns dez minutos para secar os cabelos, vestir-me com as roupas que escolhi para trabalhar e calçar o meu belo par de coturnos.  Joguei a minha bolsa na bancada da cozinha, e comecei a preparar o meu café da manhã. 


Eu não demorei muito para terminar  a minha primeira refeição do dia. Peguei a minha bolsa e saí de casa para esperar Ye-ji que viria me buscar para irmos até a empresa. E como já era de se esperar, ela não demorou muito para aparecer acompanhada de Chae-ryeong. 


— As pessoas dizem isso o tempo todo.— Afirmou Ye-ji, assim que eu entrei no carro. 


— Que pessoas?— Chae-ryeong quis saber.— Quem fala tanto assim dela? 


—Não sei. Acho que todo mundo que ela já tratou mal desde que entramos  na faculdade.


— Sobre o que estão falando?- Perguntei, franzindo  a testa. 


—Sobre você.— Disse Chae-ryeong.— As pessoas te acham estranha. E também acham que você tem complexo dos deuses.— explicou-me ela. 


— E qual é o problema nisso?- perguntei com ironia.— Quem se importa com o que pensam?


— Eu me importo.— Disse Chae-ryeong rapidamente.— Não gosto que falem de você.


— Não se preocupe com isso.— Eu dei de ombros.— Eu não me importo o suficiente com essas pessoas para me sentir ofendida em saber que elas pensam isso sobre mim. E você também não deveria se importar. 


— Eu falei pra você.— Ye-ji riu, enquanto balançava a cabeça. 


— Quem sou para questionar você?- Perguntou Chae-ryeong. 


 Chegamos no prédio,e tinha  um público normal de uma manhã de estágio em uma empresa; ou seja, uma pequena quantidade de estudantes universitários no auge de sua existência. A maioria nem parecia querer estar ali. 


— Olá. Estamos aqui para o nosso primeiro dia de estágio.— Disse Ye-ji, ao se aproximar da bancada e conseguir a atenção da recepcionista. 


—Olá. Vocês deverão subir para o décimo andar. O senhor Jackson Wang estará esperando por vocês na sala dele.— Disse a moça gentilmente, enquanto sorria para nós. 


Enquanto estávamos dentro da grande caixa de metal subindo para o nosso andar, conversávamos sobre alguns assuntos aleatórios. 


Papo furado.— Desafiei Chae-ryeong. 


—Não é, não. Tenho uma fonte, e isso é tudo o que eu posso dizer no momento.— Olhei para Ye-ji, que encolheu os ombros, em sinal de desdém. 


— Quem somos nós para duvidar dessa garota? 


A porta do elevador se abriu e nós saímos e paramos no corredor para continuar a nossa conversa. 


— Qual é? Acha mesmo que ele deve ser tão bonito assim?— perguntei, virando-me para elas. 


— Me disseram que ele parece ter sido esculpido por deuses.


— E você acha que isso seria um motivo para eu deixar ele me foder em sua mesa?- Ela riu, enquanto balançava a cabeça. 


— Eu adoraria.— Aquela voz masculina familiar fez com que eu endurecesse o corpo e engolisse seco. 


Virei-me para a grande porta vermelha, e me deparei com Hyunjin encostado no batente da porta de braços cruzados. Um sorriso fino se formou em seus lábios e eu suspirei pesadamente. 


— O que faz aqui?- Eu perguntei.


— Eu trabalho aqui.— Ele disse simplesmente, e deu de ombros. 


— Eu não sabia disso.— Expliquei-me.


— Claro que não sabia. Você só quer usar o meu corpo para o seu prazer. Nunca quer saber nada sobre mim.— Ele tentou parecer decepcionado.


— Tem algum problema com isso?


— Não. Eu gosto quando você me usa.— disse Hyunjin, e deu um sorrisinho malicioso. 


— Viemos aqui para trabalhar  e não para ficar de papo furado.— Rosnei.


— Amo a sua autoconfiança. Venham comigo, senhoritas.— ele pediu gentilmente, e nós começamos a caminhar até a porta em que ele estava encostado. As meninas entraram e quando eu passei por ele, ele segurou em meu braço e me fez encara-lo.— Podemos nos encontrar no fim do expediente, caso você queira que eu te foda na minha grande mesa.— Disse ele, próximo ao meu ouvido. 


— Eu não estava falando de você.— Afirmei. — E eu não vou transar com você aqui.


— Nossa, por que está tão seca comigo? Desse jeito eu vou achar que você sempre me usa. 


— E é exatamente isso que eu faço.


Fiz ele soltar o meu braço e entrei na sala, mas antes que eu fosse até à mesa de Jackson Wang, ele deu uma risada fraca. 


— Eu adoro o jeito que você quebra meu coração.— Parei por um instante, mas não me virei para ele e voltei a seguir o meu caminho. 


— Grande bosta.— Murmurei, revirando os olhos.


A recepção no escritório até que não foi tão ruim, algumas pessoas já haviam nos falado sobre o quanto Jackson Wang era gentil. Eu só não imaginava  que ele poderia ser tão bonito daquele jeito. 


Enquanto eu andava pelas ruas de Los Angeles à caminho da minha casa, senti um pingo d'água cair sobre o meu ombro desnudo. Olhei para cima e vários outros pingos começaram a cair.


— Ótimo dia para Ye-ji ter coisas importantes para fazer.— Reclamei enquanto corria até o ponto de ônibus para me proteger da chuva. 


Ye-ji não pôde ir a faculdade hoje. Ela teve que resolver alguns assuntos de família. E a casa de Chae-ryeong ficava a quilômetros de distância da minha, então ela não pôde me acompanhar nessa incrível caminhada noturna. 


Me sentei no banco do ponto de ônibus  enquanto esperava a chuva passar. Mas ela só aumentava cada vez mais. Soltei um gemido de insatisfação e joguei a cabeça para trás. 


Enquanto olhava para cima, ouvi o barulho de um carro parando em frente ao ponto de ônibus. Olhei para frente e vi um GTR r35 preto com os vidros escuros.


— Ótimo. Agora eu vou ser estuprada.— Disse com ironia, e joguei a cabeça para trás novamente.


O vidro do carro começou a descer, e eu conheci o homem que estava no banco do motorista. Era o mesmo homem pálido que eu havia esbarrado na boate noite passada. 


— O que está fazendo aqui?- Perguntou ele.


— Eu que te pergunto. O que está fazendo aqui?— Perguntei, franzindo as sobrancelhas. 


— Nada de importante.— Ele deu de ombros.— E você? O que faz nessa chuva? 


— Estou fazendo a minha caminhada noturna, não está vendo? — Rosnei. 


Ele riu, enquanto balançava a cabeça. 


— Entra no carro. Eu te levo para casa. 


— Nem fodendo.— Eu cruzei os braços e desviei o olhar.— Não precisa fazer isso. 


— E vai arriscar ficar doente por causa da sua teimosia?— Questionou ele. 


— Eu não me importo de ficar resfriada.— Afirmei.


— Vamos, eu não conto pra ninguém.


— Ninguém acreditaria em você mesmo.— Falei.


Ele abriu a porta do carro e veio correndo até mim.  Ele parou na minha frente e me puxou pelo pulso, me jogando por cima de seu ombro. 


— O que está fazendo?— Gritei enquanto batia em suas costas. 


— Te levando para o meu carro.— Disse simplesmente, e eu pude imaginar o sorrisinho em seu rosto só pelo seu tom de voz. 


—Eu disse que não precisava.


— É sério? Eu acho que não ouvi isso.—Ironizou ele. 


Ele abriu a porta de seu carro e me colocou no banco ao lado do motorista. Enquanto ele passava pela frente do carro, eu abri a porta e saí, entrando no banco de trás do automóvel. 


— O que está fazendo? Pode vir para o banco da frente— Disse ele ao entrar no carro , e apontou para o banco ao seu lado. 


— Hoje não, satanás, hoje não.


Ele revirou os olhos e desistiu de tentar me convencer, então deu partida e saiu arrancando pelas ruas de Los Angeles. 


— Diminua essa velocidade.— Reclamei.— Eu adoraria chegar viva em casa.


— E se eu não quiser? — Ele pisou mais  fundo no acelerador, para me desafiar. 


Eu revirei os olhos e apenas prendi o cinto ao redor do meu corpo. 


—Onde fica a sua casa?— Perguntou ele. 


Depois de colocar o endereço no GPS de seu celular, me encostei no banco e fechei os olhos. 


— É sério. O que estava fazendo aqui? Estava me seguindo por acaso?— Eu perguntei. 


— Você se acha, não é?— Perguntou com ironia, e deu um sorrisinho malicioso.— Eu estava resolvendo alguns assuntos por aqui e não pude deixar de notar você sozinha no ponto de ônibus quando passei.


— Grande merda. Deveria ter passado reto. 


Ele riu, enquanto balançava a cabeça. Até a risada do desgraçado era bonita. 


— O que foi?— Perguntei. 


— Se fosse um dia em que eu estivesse de mau humor, eu simplesmente estouraria os seus miolos por falar desse jeito comigo.— Afirmou ele. 


— E eu deveria ficar com medo depois de saber disso?— perguntei com ironia. 


— Você deveria.— Disse ele. 


Revirei os olhos, e me encostei no banco do carro  e cruzei os braços. 


— No que está pensando?— Perguntou ele. 


— No motivo que te fez me escolher para encher a porra do saco, existindo tantas mulheres por aí. 


— Nenhuma delas fala tanta merda quanto você.— Ele sorriu como se me elogiasse, e eu revirei os olhos.— E você fica muito  atraente quando fala palavras sujas. 


— Já pensou em me apresentar para a sua mãe?— eu perguntei com ironia.— " O que te atraiu nela filho?" Você sabe,mãe, ela tem a boca mais suja que eu já vi em toda a minha vida. 


Ele riu, e eu revirei os olhos tentando segurar o riso. 


— Não fode.— Murmurei.


— Está entregue. 


Levantei a cabeça e vi que já estávamos em frente à minha casa. 


— Obrigada. — Tirei o cinto e abri a porta do carro. 


— Eu vou poder te ver de novo?— Perguntou ele. 


— Quer tirar uma foto? 


— Depende…nessa foto eu vou poder estar tirando sua calcinha?— Ele perguntou, e um sorriso fino se formou em seus lábios. 


— Vai sonhando.— Revirei os olhos e saí do carro. 


— Bom, eu já vou indo. 


Eu assenti e ele ligou o carro. 


— Agora que eu sei onde é a sua casa você vai se mudar?— Perguntou ele,e deu um sorrisinho malicioso. 


— Não. Mas eu vou colocar dois cachorros super violentos para ficarem de vigia aqui fora. 


Ele riu, enquanto balançava a cabeça. 


— Te vejo por aí. 


— Acho que não.— Falei. 


Ele deu partida e eu entrei em casa. Tirei os meus coturnos, e fui para cozinha comer alguns vegetais. 


Depois subi para o meu quarto e tomei um longo banho, fiz minhas higienes e vesti o meu pijama. Deitei em minha cama e pelo cansaço que estava sentindo, não demorei muito para cair no sono. 



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