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História Obsession - Right Thing


Escrita por: exciter

Notas do Autor


Jesus amado, ainda não acredito que finalmente terminei esse capítulo. Amém.
Mas agora, olá amores, tudo bom? Sei que dei uma sumida de 2 meses, ou mais, se não me engano. O que aconteceu foi o seguinte, eu tive um bloqueio gigante pra escrever e quando voltei a escrever acabei ficando sem o pc por motivos pessoais. Recuperei meu computador ontem, então tratei de acabar com esse capítulo o mais rápido possível para vocês lerem <3
Mil desculpas por ter me afastado, mas não queria dar para vocês um capítulo ruim.
Adorei os comentários do último capítulo, espero não ter esquecido de responder algum.
Boa leitura ♥

Capítulo 15 - Right Thing


Fanfic / Fanfiction Obsession - Right Thing

"Regra número um: você tem de se divertir, mas querido, quando você terminar, tem de ser o primeiro a correr, regra número dois: não se apegue a alguém que você pode perder." - How To Be A Heartbreaker, Marina And The Diamonds.

 

A respiração quente de Harry batia contra minha nuca e seu braço envolvia minha cintura colando nossos corpos. Abri meus olhos tentando me acostumar com a claridade e passei a mão nos mesmos antes de me virar de costas para a janela, de frente para Harry. Levei minha mão até seu rosto tirando os fios espalhados pelo mesmo, seus lábios rosados estavam entreabertos me dando uma enorme vontade de sentir seu beijo.

O tic tac do relógio me fez olhá-lo, pude ver que eram um pouco mais de nove horas, hoje Harry iria trabalhar apenas na parte da tarde, então eu teria sua companhia até o almoço. Ele se remexeu e então voltei a encará-lo, vendo-o abrir seu olhos e estampar um sorriso em seus lábios ao me pegar o admirando.

- Bom dia. - Seus lábios me selaram rapidamente e ele me apertou em seus braços.

- Bom dia, Styles. - Falei sorrindo para o mesmo, quem nos visse pensaria que namorávamos há meses, mas na realidade não sabia ao certo o que éramos.

- Está acordada há muito tempo? - Neguei com a cabeça dedilhando uma das tatuagens em seu braço. - Acabei de lembrar que não comemos nada ontem a noite, estou morrendo de fome. - Me olhou sugestivo enquanto sentava-se na cama.

- Nem vem. - Coloquei uma perna de cada lado da sua cintura, me sentando em seu colo e passei meus braços por volta do seu pescoço. - Eu fiz o café da manhã na quinta-feira, é sua vez. - Revirou os olhos dando-se por vencido e senti suas mãos adentrarem sua blusa que eu havia vestido na noite passada.

- Você fica tão sexy desse jeito. - Umedeceu seus lábios ao me analisar.

- Como? - Arqueei minha sobrancelha e pude sentir seu polegar direito encontrar a pele do meu seio por debaixo de sua blusa da banda Green Day, fazendo os mesmos ficarem enrijecidos.

- Com esse seu jeito mandona e também por ser totalmente entregue á mim. - Falou quase colando nossos lábios enquanto causava alguns arrepios em minha pele.

- Não tente me bajular para que eu faça nosso café da manhã, sabe que isso não funciona comigo. - Harry gargalhou e se levantou, indo para o primeiro andar comigo em seu colo.

- Então se prepare para as melhores panquecas que você vai comer na sua vida. - Depositou um beijo em minha bochecha assim que terminou de descer as escadas.

- Duvido muito, diz isso porque nunca comeu as minhas. - Disse convencida e senti o mármore gelado do balcão entrar em contato com minhas pernas assim que Harry me colocou sentada no mesmo.

- Aposto que mudará de ideia.

 

- Nossa, isso tá uma delícia. - Falei assim que experimentei o primeiro pedaço da panqueca de Harry. A massa e a calda de caramelo, ainda um pouco quente, tinham uma sintonia maravilhosa em meu paladar.

- Eu disse. - Se gabou rindo exibindo suas covinhas e revirei meus olhos.

- Como aprendeu a cozinhar tão bem? - Perguntei curiosa enquanto levava mais uma garfada á minha boca.

- Com a minha mãe e minhas tias, nossa família era bem unida. - Falou calmamente e bebericou um pouco do suco de maçã.

Desde a primeira vez que o vi, não pensei que era uma pessoa caseira, muito família, sempre tive o pensamento de Harry ter sido um adolescente festeiro, que enche a cara todo final de semana com os amigos e pegava várias garotas. Mas aí estava mais um ponto que errei sobre Harry, e pelo o que pude notar, ele se tornou desse jeito apenas quando veio para Portland.

- Está de parabéns. - Disse assim que terminei meu café da manhã. Me levantei recebendo um tapa estalado na bunda e fui em direção a cozinha deixando toda a louça na pia. Andei até a sala de estar e me joguei no colo de Harry passando meus braços pelo seu pescoço, suas mãos envolveram minha cintura e me puxaram contra si.

- Christine me ligou ontem a noite enquanto você tomava banho. - Falou sem tirar os olhos da televisão.

- Como ela está? - Perguntei.

- Com saudades. - Suspirei pesadamente e deitei minha cabeça em seu ombro. - O que foi?

- Eu sou uma péssima filha. - Retribuí seu olhar e o vi arqueando uma sobrancelha. - Também estou com saudades, mas não quero que ela volte tão cedo. - Levei uma de minhas mãos até sua bochecha e cheguei bem perto de seus lábios. - Ainda tenho que experimentar muitas coisas com você. - Mordi seu lábio inferior e sua mão apertou a pele exposta da minha coxa.

Sua língua adentrou minha boca explorando cada centímetro novamente, os dedos de Harry se enroscaram em meus fios de cabelo e fizeram um carinho gostoso. Eu poderia ter ficado o dia todo assim se não fosse pelo meu bendito celular que tocava freneticamente. Me separei de Harry e peguei o mesmo em cima da mesinha de centro, o nome de Thomas brilhava na tela.

Não precisei nem olhar para Harry para saber que sua cara não era das melhores, me levantei e levei o celular ao meu ouvido após atender a ligação.

- Thomas?

- Ér... Oi, amor. - Falou sem jeito.

- Oi, tá tudo bem?

- Tá sim. - O silêncio se instalou durante alguns segundos. - Tem algum compromisso hoje á tarde?

- Hã... - Olhei para Harry e ele me encarava com o maxilar travado. - Não, não tenho.

- O que acha de tomarmos um café de tarde? - Estranhei seu pedido.

- É uma boa, estamos precisando mesmo conversar.

- Pois é... - Fingiu uma tosse. - Te pego ás dez para as quatro, pode ser?

- Prefiro ir sozinha, tenho uns negócios para resolver. - Menti.

- Então até logo, te mando o endereço por mensagem.

- Okay, até. - Falei por fim e desliguei a ligação, coloquei o aparelho no lugar de antes e me sentei ao lado de Harry.

- O que ele queria? - Me perguntou com a testa franzida.

- Ele quer sair comigo. - Falei e Harry desviou o olhar para um ponto fixo á sua frente. - Eu realmente preciso conversar com Thomas. - Levei minha mão até seu rosto e o fiz olhar para mim novamente. - Não consigo mais mentir desse jeito pra tanta gente.

- Vai terminar com ele? - Engoliu em seco por algum motivo desconhecido por mim.

- Sim. - Acariciei seus cabelos e passei a língua entre meus lábios.

- Se acha que isso é realmente o melhor pra você, faça. - Suas mãos foram para minha cintura, me puxando para mais perto de seu corpo.

- A cada dia eu tenho mais certeza que é. - Selei seus lábios e desejei passar o dia inteiro ao seu lado, mas infelizmente tínhamos compromissos.

 

Faziam duas horas desde que Harry saiu para trabalhar, me deixando sozinha em casa. Comecei a me arrumar quando era um pouco mais de três e vinte e cinco da tarde, apenas tomei um banho e coloquei uma roupa fresca.

O vestido azul turquesa caía perfeitamente bem em meu corpo, e o par tênis brancos em meus pés dava um toque mais casual. Chequei meu rabo de cavalo no espelho e peguei minha bolsa em cima da penteadeira, conferi se tinha pego o necessário e então saí de casa a espera de um táxi.

Cheguei no local marcado uns seis minutos atrasada, era um lugar calmo, tinha alguns casais e grupos de amigos comendo algo, rindo e se divertindo. Passei pela porta de vidro escutando o som de um sininho, que atraiu o olhar de algumas pessoas. Arrastei meu olhar entre as pessoas até encontrar Thomas sentado em uma mesa mais afastada perto de uma enorme parede de vidro. Andei até sua mesa e me sentei após cumprimenta-lo.

- Pensei que tinha me dado um bolo. - Falou Thomas dramatizando o meu atraso.

- Não seja tão exagerado, cheguei apenas alguns minutos depois do horário marcado. - Ele sorriu e coçou a cabeça. - Já pediu algo? - Tirei a alça da bolsa do meu ombro e a repousei em cima de minhas coxas.

- Ainda não, estava esperando você chegar. - Thomas levantou sua mão chamando algum garçom, não demorou para uma garota poucos anos mais velha que nós parar ao nosso lado com um bloco de notas e uma caneta nas mãos.

- Boa tarde, gostariam de fazer os pedidos? - A voz doce da garçonete soou chamando nossas atenções.

- Sim, sim. - Thomas olhou o pequeno cardápio rapidamente e logo o fechou. - Vamos querer frappuccinos e fatias de red velvet, dois de cada.

- Tudo bem, já trago o pedido. - Ela sorriu e saiu em direção ao balcão.

- Então... - Tentei começar a conversa que evitávamos há tempos. - Me chamou aqui por um motivo...

- Ér... Sim. - Ficou sem jeito. Thomas se ajeitou na cadeira e suspirou pesadamente. - Sinto que não tenho sido tão sincero com você.

- Nem eu. - Mordi meu lábio meio apreensiva.

- Você provavelmente ouviu os boatos, por que não ficou chateada ou terminou tudo?

- Porque você não é o único errado dessa história. - Franziu o cenho e então a garçonete voltou com os nossos pedidos.

- O que você acha de esquecermos isso tudo e recomeçar? - Sua voz soou calmamente assim que a garota se afastou de nós. Engoli em seco diante sua proposta, beberiquei um pouco do frappuccino e olhei a movimentação na rua pela parede de vidro. - Vamos lá, Broke. Lembre-se do que passamos, do tempo que estamos juntos, não finja que não se importa com isso porque eu que...

- Eu estou apaixonada por outra pessoa. - O interrompi falando um pouco mais alto do que deveria, não consegui olhá-lo diante da frase dita por mim.

- Quem? - Sua pergunta me pegou de surpresa.

- Isso não importa. - Levei um pedaço do bolo até minha boca e então um silêncio entre nós se instalou.

Não me sentia bem com o que fiz com Thomas, mas tenho certeza que me sentiria pior se fosse a única culpada do nosso relacionamento desmoronar. Não tenho culpa de ter me apaixonado por Harry, era errado, porém ao mesmo tempo certo.

Thomas se encontrava entorpecido á minha frente, enquanto brincava com seu pedaço de bolo, que parecia intocável. Cocei a garganta tentando me livrar do silêncio perturbador que havia entre nós. Ele me olhou e suspirou antes de tomar seu frappuccino.

- Estaria mentindo se dissesse que ficarei bem com isso. - Thomas começou. - Eu gosto muito de você, Broke.

- Thomas... - Me assustei quando sua mão agarrou a minha que estava apoiada em cima da mesa.

- Me diz quem te tirou de mim. - Balancei a cabeça negativamente.

- Não posso. - Falei involuntariamente com uma certa agressividade na voz. - Desculpe... Apenas, não posso.

- Tudo bem. - Suspirou pesadamente e olhou para seu relógio. - Acho que já deu minha hora, preciso estudar para a prova de biologia de amanhã. - Chamou a mesma garçonete de antes para pagar a conta. - Quer que te deixe em casa?

- Não precisa. - Me olhou como se dissesse "sério?" - Mesmo. - Afirmei e a garçonete veio até nós e dividimos a conta por insistência minha.

- Então... Tchau, até amanhã. - Disse enquanto se levantava.

- Até. - O abracei.

Ele andou até a porta da cafeteria e saiu pela mesma fazendo o pequeno sino soar pelo local, andei até o banheiro do estabelecimento e me apoiei na pia de mármore. Suspirei e então senti meu celular vibrar dentro da bolsa, avisando que uma nova mensagem havia chegado.

"Já está em casa? - Harry"

"Ainda não. Por que? - Broke"

"Estou saindo da empresa, quer carona? - Harry"

"Adoraria. - Broke"

Passei o endereço para Harry e decidi esperá-lo em um dos sofás ao lado de fora da cafeteria, sentei ao lado de um casal de amigos e me senti entediada. Tentava me distrair com o movimento dos automóveis contando quantos carros pretos passaram até a chegada de Harry enquanto batia meu pé no chão freneticamente, impaciente.

Comemorei internamente quando vi o porsche preto de Harry dobrar a esquina, me levantei apressada e andei até o mesmo quando parou ao lado da calçada. Entrei no automóvel e peguei Harry me encarando enquanto me ajeitava no banco do passageiro. Sua expressão revelava que o mesmo estava curioso para saber o que havia acontecido.

O selei longamente e Harry não me deixou prolongar o beijo.

- E então? - Disse pegando em minha mão e sorri para ele.

- Temos um empecilho a menos.


Notas Finais


O que estão achando? Comentem, adoraria saber as opniões de vocês, me divirto bastante com os comentários <3
Se quiserem me fazer alguma pergunta é só ir no meu twitter(@stylesbadz);
Até o próximo capítulo ♥


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