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História Obsessive Love - Punição e adeus


Escrita por: atanih-chan

Notas do Autor


infelizmente não consegui terminar o cap de ''vivendo uma ilusão''..
mas como terminei essse, resolvi posta-lo

:)

divirtam-se!

Capítulo 9 - Punição e adeus


 

“_ Eu te amo... mesmo após todo esse tempo, não consigo te esquecer, Yuuki. Volta pra mim”

Essas foram as palavras de Zero, e não saiam da cabeça da garota.

Após o encontro ela voltou para casa e ficou um longo tempo meditando. Zero havia desistido da faculdade Fleur e fizera advocacia. E era excelente em sua profissão. Ele poderia, como lhe sugeriu, ajuda-la a se livrar do Kaname. Ela sentia que sim. Zero podia não ser tão rico, mas estava no melhor momento de sua carreira. Estava escalando para o topo e, pelo que ela pesquisara sobre ele, não demoraria em chegar.

Um prodígio.

Yuuki ficou horas encucada sobre o encontro. Chegara em casa e trocara o vestido esvoaçante por um pijama confortável. Estava na cozinha preparando uma bebida qualquer quando ouviu a porta ser praticamente arrombada.

Merda!!

Seria Kaname??

Como se confirmando todos os seus medos, o Kuran adentrara o cômodo com uma expressão fria em seu rosto. Uma ruga de ódio pulsava ameaçadora em sua têmpora direita e o que sobrara do celular foi ao chão no momento que suas mãos grandes e fortes se ocuparam dela.

Mal teve tempo de lhe dizer algo e logo sentiu seu pijama favorito ser impiedosamente rasgado pela puxada forte dele. Os botões cederam, pulando para algum lugar da cozinha e fizeram companhia a sua calça, segundos depois de Kaname basicamente ergue-la do chão e coloca-la com certa força de costas sobre a mesa.

_ ... Kaname... O que...

_ Transou com ele? – sim, ele sabia – transou com ele, Yuuki?

_ Não! Não fizemos nada, só...

_ Só um beijo, certo? Ah, Yuuki. Acredito que eu tenha sido bem claro naquela época – ele falou, pronunciando bem cada silaba. Estava muito, muito bravo – que eu não ia mais aceitar uma traição sua.

Seus rostos estavam muito próximos. Ela podia sentir o hálito de vodca dele... Poucas vezes vira o Kuran tão zangado... Sendo a ultima quando a buscou numa boate de Swing um tempão atrás... bem... Ele estava certo em estar bravo àquele dia, mas...

_ Sua idiota – ele falou. A raiva não diminuindo nem um pouco.

Sentiu a boca dele passear por seu pescoço e logo uma dor gostosa começou a se espalhar por ali. Ele chupava a pele sensível abaixo do queijo dela, dando leves mordidas e continuando a chupar até deixar um roxo bem marcado. E, enquanto sua boca trabalhava naquele local, as mãos apresadas afastaram a calcinha branca que ela usava e uma pulsante ereção pediu passagem por entre as pernas torneadas da menina, entrando em sua intimidade sem dó.

Ela detestava quando ele fazia isso.

Sentia o frio do mármore da mesa contra suas costas enquanto suas pernas estavam vergonhosamente levantadas em posição de frango assado, totalmente dominadas por ele que, em sua raiva, segurava-a firme e estocava com gosto, sem nem se dar ao trabalho de tirar as próprias roupas.

Kaname investia contra ela num vai e vem constante. A mesa chacoalhava, ameaçando ceder, enquanto Yuuki, fortemente agarrada aos cabelos dele, gemia intensamente.

_ Ahhh... ahhhh Kaname... Kana... ahhhh.

Ele continuava a chupar seu pescoço, deixando vários roxos por onde seus lábios famintos passavam. Quando por fim deu-se por satisfeito, levantou o corpo e parou de estocar para olhar diretamente pra ela.

Seus olhos afiados como de um gavião miravam o corpo menor com desejo, mas a raiva ainda estava ali, ameaçadora. Acalma-lo era questão de resistência. Teria que aturar a ranzinice dele por um bom tempo.

Yuuki sentou-se, cansada, rompendo a ligação entre eles e tocando-o sobre a camisa, com um olhar perdido. Quem sabe se fizer cara de gatinha assustada ele não esquece o beijo?

O Kuran – sem se importar com as caras e bocas dela - a levanta em seus braços e a leva em passos duros para o quarto onde a joga sobre a cama macia de casal. Ainda com a expressão seria, ele começa a desabotoar a camisa e a joga num canto qualquer. Permanece de calça; a ereção tão dura quando a momentos atrás. Meias e sapatos de ambos voam pra algum canto do quarto e, com suas mãos fortes, Kaname a pega pelo quadril e a puxa para si, colocando-a de costas.

_ Você pertence a mim, Yuuki. Apenas a mim. Não ouse me deixar.

Ele novamente põe-se dentro dela e debruça seu corpo sobre o corpo da jovem, mantendo uma mão em seu quadril e a outra apoiada na cama enquanto aproximava os lábios do lóbulo da orelha de sua amante, e o mordia deliciosamente.

_ Você diz isso... Mas nem sei onde esteve nos últimos meses... Nessa ultima semana. Ahhh – ele começa a estocar com força. Seu quadril batia contra o bumbum dela num barulho sensual enquanto o membro totalmente ereto entrava e saia com facilidade, fazendo ambos gemerem de excitação – sou apenas um corpo pra você... Kaname...?

Os gemidos se espalham pelo quarto, a pesada cama rangia um pouco enquanto Kaname tocava sua pequena com força, como se quisesse guardar na memoria do tato cada cantinho do corpo dela.

Vira-a de frente para ele e se deita sobre o corpo menor, colocando certo peso. Sua boca sensual cola-se á boa da garota e, num gemido rouco ele diz ‘’sim’’. Segura a cabeça dela fazendo-a olhar em seus olhos chocolate-avermelhado e fala, com todas as letras:

_ Pra mim, você é apenas uma tola com um corpo quente, Yuuki.  Uma cortesã. Nada mais que isso - Seu olhar sério contradizia o leve sorriso psicótico de seus lábios.

Mesmo que estivesse bravo, ele não tinha o direito de falar assim!

_ Oras, seu...

Com raiva, Yuuki tenta chuta-lo, mas na posição vergonhosa que estava, era impossível. Kaname apenas agarrou mais firme as pernas dela, colocando-as sobre seus ombros e a puxando para sí, deixando Yuuki numa desconfortável posição enquanto recebia as estocadas rápidas e nem um pouco carinhosas dele.

E assim, após algum tempo, o Kuran finalmente se cansou.

Após chegar ao ápice, ele apenas retirou-se dela e, ainda com cara de poucos amigos, puxou um maço de cigarros do criado-mudo e se deitou, puxando Yuuki consigo e a fazendo deitar-se ao seu lado. Parecia mais calmo, porém, sua expressão irritada desencorajaria qualquer um de falar com ele naquele momento.

Qualquer um, menos Yuuki.

_ Sou mesmo uma cortesã pra você? – perguntou a menina, séria. Seus cabelos compridos estavam esparramados pelo travesseiro e seu rosto apoiava-se no ombro dele. Ela deslizava os dedos preguiçosamente pelo abdome definido enquanto pensava no que ele dissera. Não acreditava, claro. Quando se esta zangado se fala coisas cruéis.

_ Não é obvio? – a resposta. Ele estava mesmo falando serio? – O que mais alguém como você seria?

_ Como eu? – ela se levantou; o rosto começando a adquirir um lindo tom de vermelho – o que quer dizer, Kaname? O que eu realmente sou pra você?

Ele abaixa o cigarro e olha diretamente para ela. Seus olhos ainda naquela expressão perigosa que só Yuuki ousava desafiar.

_ Estou tendo um péssimo dia hoje, Yuuki. E saber que você voltou a romper nosso acordo, não melhora em nada meu dia. Fique quieta, antes que eu a mande de volta pro buraco de onde a tirei.

A surpresa era visível nela. E a raiva que aquelas palavras despertaram, também. Levantou-se da cama pisando duro no chão e caminhou até o meio do quarto.

_ Se é assim que se sente, nunca mais toque em mim.

Pegou uma roupa qualquer que estava pendurada próximo á porta pronta a terminar a noite no sofá, porém, Kaname levantou-se, rápido, e a prendeu pela cintura.

_ Acho que você não entendeu, Yuuki – ele disse, sussurrando cada palavra ao pé do ouvido da garota – você é uma cortesã. O que significa que seu trabalho é me entreter. Negar seu corpo á mim esta fora de cogitação.

Ele cola seu corpo ao dela e a beija no pescoço. Sua raiva estava passando, porém, ainda pretendia puni-la muito mais pelo beijo.

Tentou leva-la até a cama – contra a vontade dela – e recomeçar a transa, porém, quando a jogou sobre os lençóis, percebeu lagrimas presas em seus olhos. Isso o desconcertou por alguns segundos. Jamais fizera Yuuki chorar em seus momentos libidinosos. Podia ser rude com ela, mas força-la de verdade era algo que jamais faria.

Para ele, quando ela dizia não, era não.

_ Yuuki, você...

Porém, antes que terminasse a pergunta, o toque estridente de um celular distrai a atenção deles.

Rapidamente Yuuki o afasta e corre até a bolsa, onde o aparelho estava. Puxou-o e, sem nem mesmo se importar com a presença ameaçadora á suas costas e leu a mensagem:

“- Tudo bem com você? Soube que Kaname foi ai e fiquei preocupado. Estou próximo de seu apartamento, se precisar, me liga. Te amo; Zero.”

Mal terminou de ler e sentiu seu celular ser arrancado de suas mãos e voar em direção a parede, se partindo em três ou quatro pedaços; em seguida, a mesma mão que o arremessara voltou com força e a atingiu no rosto, fazendo a garota cair no chão lustroso do quarto.

_ Até mesmo seu numero de celular... Há quanto tempo vocês...? – a voz de Kaname tremia de puro ódio, mas Yuuki não abaixaria a cabeça.

_ Se tocar em mim de novo – ela ameaçou – vai acordar comendo formigas, Kaname!

Ele olhou para ela um tanto perturbado. Notou a mancha vermelha que ia se intensificando no lado direito do rosto dela, resultado de seu tapa, e levou a mão á cabeça, confuso. Era coisa demais pra um dia só.

_ Vadia... em todo esse tempo eu fui um idiota de acreditar que você fosse algo além de uma vadia.

_ Você diz isso – falou Yuuki, desviando o olhar do chão e olhando diretamente para os olhos dele – mas jamais foi fiel a mim. Jamais se importou... Pare de fingir que tem algum sentimento e me liberte. Não. Mesmo que não cancele minha divida... Nunca mais vai tocar em mim. Eu vou embora. E não tente me impedir!

Ela se levanta, decidia. Kaname apenas a olha. Seu sangue fervia. Ele sabia perfeitamente que se tentasse para-la, Yuuki faria um escândalo; no geral, não ligaria pra isso, mas agora... Não tinha certeza se teria controle suficiente pra não machuca-la.

Pegou a camisa do chão e a vestiu, calçando os sapatos após.

Se esta era a decisão final dela, ótimo.

Antes que perdesse a cabeça, saiu do apartamento e seguiu para o subsolo do prédio, onde ficava a garagem. Entrou em seu Porche negro e deu partida, acelerando ao máximo.

Ao deixar o local ele pensou na mensagem.

Pensou que Zero realmente poderia estar por ali, á espreita, esperando uma deixa pra se apoderar do que é seu... Se apoderar de Yuuki.

Mas não havia nada a fazer agora. Se se descontrolasse, a imprensa exibiria – em questão de horas e em letras garrafais – todos os podres possíveis sobre sua vida e relação com Yuuki. Era melhor esfriar a cabeça primeiro.

Afinal, não fora á toa que se tornara o mais jovem CEO do Japão. Não jogaria isso fora por algo tão bobo.

 

-

 

O dia estava escuro e triste. Uma tempestade ameaçava cair sobre Londres a qualquer momento. Nas ruas, as pessoas iam e vinham, seguindo suas rotinas. E ali, naquele canto antigo e belo da cidade, Yuuki puxava sem muita dificuldade uma mala grande de rodinhas.

Após chorar um pouco ela decidira que era a melhor opção, e agora, muitas horas depois que Kaname saíra, ela terminara de arrumar tudo e caminhava em passos solenes até a saída do prédio que fora sua casa durante tanto tempo.

Sentiria saudades dali?

Usando óculos de sol escuro e um esvoaçante vestido branco, ela caminhava decidida até a recepção, onde um rapaz alto de cabelos brancos a esperava.

Zero sorriu ao vê-la e lhe estendeu a mão. Colocou a mala pesada no porta-malas do carro e seguiu com ela até seu apartamento, numa área tipicamente residencial.

Aquele era o inicio de sua nova vida...

Como será que as coisas iriam se resolver? Ela não sabia. Mas sabia que, ainda que Kaname levasse a ameaça de prendê-la á serio, para ela era simplesmente insuportável ficar a seu lado.

Olhou mais uma vez para trás, antes de adentrar o apartamento de seu novo companheiro, como se quisesse confirmar o quão longe do ‘’lar’’ ela estava.

Sentiu Zero a envolve-la num abraço sem jeito e viu a porta ser fechada por ele.

Aquele era o fim... E o começo de uma nova vida.

 


Notas Finais


??


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