História Obssession - TaeYoonSeok ABO - Capítulo 6

Ponto de vista; Hoseok.

Olhei bem para aqueles dois e pela cara do Taehyung alguma coisa aconteceu. O cheiro dos dois estava fraca mais já era o bastante para me embebedar  aos poucos, caminhei até eles e antes que o elevador fechasse, segurei a porta e entrei.

— Senhor Jung aconteceu alguma coisa?— sorri e encostei na parede do elevador.

Quando o elevador chegou perto do andar do Min eu apertei o botão vermelho, o botão que faz o elevador parar.

— Hoseok você tá bem? — ele se aproximou e eu ri, eu só queria rir ou melhor, o meu lobo queria rir. — Taehyung fica aonde você está e não faz movimentos bruscos.

— Senhor Min…

— Taehyung ele não vai te machucar, confia em mim. — e em segundos eu já estava perto o suficiente do Kim.

Ele estava com medo mas não deixava isso transparecer, seu maxilar levemente desenhado, os lábios rosas e o cheiro gostoso estava me deixando louquinho. 

Yoongi estava parado na porta enquanto observava tudo sem dizer nada, tanto ele quanto o lobo dele me conhece bem e sabe que entre nós três ali, eu era o mais amedrontador e dominador.

— Curte poliamor senhor Kim? 

— Er… glória. — O elevador voltou a andar. Maldito Yoongi. 

Ponto de vista; TaeHyung. 

Bendito seja Min Yoongi.

Saímos do elevador e fomos para o quarto, mas não o do Min e sim o do Jin.

— Já vai! Porra não bate na porta assim não porque aqui não é a casa da mãe Joana. 

— Kim cancela o ensaio de fotos e deixa o Taehyung aqui no seu quarto, mais tarde eu venho buscar ele. — Ele virou as costas e antes dele sair eu o gritei. 

— Aonde o senhor vai? 

— Cafeteria aqui do hotel. Vai ficar tudo bem, agora entra. — entramos e eles se foram. 

Sentei na cadeira e respirei fundo, o meu corpo tá todo molhe e as minhas pernas bambas, eu não sei como eh andei até aqui.

— Taehyung você está bem? Tá pálido. — Ele foi no frigobar e pegou uma garrafinha d'água. — Bebe água que eu vou pedir comida.

O que esses alfas estão fazendo comigo meu Deus!

Ponto de vista; Yoongi.

Sentamos em uma mesa afastada das outras pessoas, o Hoseok já estava sã.

—Você realmente quer isso? Poliamor. 

— Olha Yoongi se você não quiser por minha causa eu—

— Hoseok você se ouviu? Ouviu o que acabou de falar? — sorri umedecendo os lábios, droga tô ficando nervoso. — Tá estampado na minha cara Hoseok é só você não vê, eu ainda te amo mesmo que não seja recíproco então, não diz uma coisa dessas que isso me fere tá bom. E se alguém tem que abrir mão disse, esse alguém sou eu. — Eu levantei e fui para o banheiro.

Eu estava suando e os meus olhos estavam queimando, eu estava com o choro preso na garganta. Faz tanto tempo que eu não fico nesse assunto de amor, principalmente com ele.

— Yoongi você tá bem? — e lá estava ele, parado com a carinha de preocupado que só ele tem, eu não estava vendo o Hoseok CEO e sim o Hoseok estudante do primeiro ano do ensino médio, o menino fofo e bobinho. — Yoon o que foi? 

— Eu sou o alfa que não presta Hoseok, entre nós dois eu quem não deve fazer parte disso. Eu sou podre e infiel eu—

Um beijo. Doce. Suave. Bem Hoseok, ele me encostou na parede e me beijou, as nossas lágrimas se misturava com o beijo o deixando salgado. O beijo não era de prazer ou coisa assim, era um beijo de saudades, de carinho, um beijo gostoso que eu quero sentir pra sempre. Mas (in)felizmente precisamos respirar.

Com a cabeleira vermelha encostada no eu peito e com as mãos no meu ombro, ele chorava e eu olhando para a porta enquanto segurava a sua cintura também chorava. Nós estávamos arrependidos do tempo em que passamos longe um do outro, do tempo que perdemos, de tudo o que podíamos viver mas não vivemos, simplesmente arrependidos.

— Desculpa Hope… — ele negou freneticamente enquanto socava o meu ombro, ele estava com raiva de ter voltado atrás da sua própria palavra, ele jurou a si mesmo que não iria mais volta pra mim e (in)felizmente voltou.

— É a sua última chance Yoongi e por favor não joga no lixo igual a dois anos atrás. — assenti e fechei os olhos, eu me sentia mais vivo. — E sobre o poliamor eu quero sim, mas falta só uma pessoa responder.

— O que acha de termos uma conversinha mais tarde? — ele ficou bem próximo dos meus lábios e me deu um selinho. — Vou levar isso como um sim. Agora vamos dá uma voltinha.