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História Obvious Love - Uma óbvia quase declaração.


Escrita por: kiefan

Notas do Autor


Oie! Muito obrigada pelos favoritos e comentários <3 desculpem por algum erro ortográfico
Boa leitura!

Capítulo 8 - Uma óbvia quase declaração.


Capítulo 8 ― Uma óbvia quase declaração.

― Papai… ― Minseok murmurou enquanto ainda recebia beijos por todo seu rostinho. ― Eu preciso ir. 

― Eu sei, amorzinho. ― Chanyeol disse e o abraçou. ― Quando você voltar da escola, o papai não vai mais estar em casa… Mas, eu prometo que volto logo, está bem?

― Hm! Eu vou ficar esperando e farei muitos desenhos. ― O garotinho sorriu observando o pai se afastar, porém continuando abaixado. 

― Ótimo, meu bem. ― O Park assentiu. ― Cuide dos seus irmãos, huh? Você já é grandinho e um pouco acostumado a lidar com a minha ausência, mas eles não e podem ficar tristes com isso. 

― Eu vou cuidar deles, papai. ― Minseok sorriu. ― Prometo!

― Confio em você e ajude Sehun também. ― Chanyeol voltou a ficar em pé e deu mais alguns beijinhos no menino. ― Eu amo você, meu pinguinzinho

― Também amo você, papai. 

O alfa ficou observando o filho entrar na escolinha e então voltou para o carro. 

― Não estamos atrasados, não é? ― Foi a primeira coisa que ele quis saber ao entrar no veículo. 

― Não, ainda estamos no horário certo para largar os outros pirralhos, não se preocupe com isso. ― Sehun sorriu fraco. ― Não tenha pressa em se despedir deles. ― Sussurrou aquilo.

― Tento não ter, mas também não quero me atrasar para chegar no aeroporto. ― Chanyeol suspirou. ― Tudo bem, por enquanto, eu não vou ficar preocupado com isso. 

― Ótimo. ― O Oh concordou com ele. 

 ― Papai, tio Hunnie, o Nini ‘tá dormindo. ― Jongdae os avisou fazendo uma leve careta e ambos suspiraram.

Já tinha certeza que uma birra viria por aí quando o pequeno tivesse que sair do mundo dos sonhos. 

E em menos de quinze minutos quando chegaram em frente a creche, aquela possibilidade começou a se concretizar. 

― Nini quer dormir mais! ― Foi a primeira coisa que JongIn disse quando lhe retiraram de sua cadeirinha. 

― Eu sei, meu amorzinho. ― Chanyeol o colocou no chão. ― Você dormirá mais depois, agora o papai tem que se despedir de vocês.

― O senhor já vai ir embora? ― Jongdae perguntou baixinho. 

― Vou sim, o tio Hunnie é quem virá buscá-los e quando chegar em casa, também vão encontrar a vovó. ― O Park explicou. ― O papai estará longe, viajando… 

― Não quero você longe. ― O caçula foi o primeiro a dizer. 

― Eu vou voltar logo, prometo de dedinho. ― Chanyeol murmurou. ― E enquanto eu não voltar, vocês terão que se comportar muito bem, obedecer ao tio Hunnie, se não o papai ficará bem chateado com vocês. 

― Não quero que o papai fiquei chateado. ― Jongdae balançou a cabeça. 

― Então se comporte. ―O alfa sorriu fraco e se aproximou dele. ― Eu amo você, meu esquilinho! Tente não aprontar muito, está bem?

― Sim! ― O pequeno sorriu um pouco envergonhado, Chanyeol beijou seu rostinho e também o abraçou apertado. ― Amo você, papai. 

Ele era o mais arteiro entre os irmãos e o pai sabia muito bem daquilo.

― E você, Nini… ― Chanyeol encarou o filho caçula. ― Se comporte também, e tente ser amigo do Hunnie… Ele gosta muito de dormir. 

― Sério? ― Os olhinhos de JongIn quase brilharam e ele se virou para encarar o ômega, que estava longe e não conseguia os ouvir. 

― Muito sério. ― O Park beijou as bochechas do filho. ― Amo você, meu ursinho.

― Amo você, papa. ― JongIn disse baixinho. 

― Que tal eu levá-los no colo, huh? ― Chanyeol perguntou enquanto abraçava ambos e os dois garotinhos gostaram da ideia.

Os anos que passou na academia enquanto concluía a faculdade valeram a pena, conseguia ter força o suficiente para pegar os filhos no colo, sem problemas. 

Sehun suspirou ao observar o amigo e finalmente perceber que a camiseta que ele usava conseguia realçar muito bem os músculos definidos dos braços do alfa. 

― Inacreditável. ― O ômega resmungou e ajeitou seu óculos escuro. 

― Você irá vir, Sehunnie? ― Ele se assustou quando o amigo lhe chamou. 

― Eu prefiro ficar aqui. ― Sehun gaguejou. ― Tchau meninos! Tenham uma boa aula.

― Tchau! ― Eles disseram ao mesmo tempo enquanto o pai os levava para dentro do local.

. . . 

 ― Então, chegamos. ― Sehun disse baixinho enquanto eles ficavam numa área do aeroporto, apenas a espera do chamado do voo do alfa. 

― Eu nem lembro mais como é viajar de avião, acho que vou passar mal e vomitar. ― Chanyeol resmungou e o outro riu. ― Que vergonha se isso acontecer…

― Bem, você aguenta quando aqueles pirralhos passavam mal e também não vomitava junto com eles… Acho que você ficou com o estômago forte depois desses anos. 

― Pode ser, não duvido disso. ― Chanyeol revirou os olhos. ― Mesmo assim, ainda me sinto nervoso… 

― Vai dar tudo certo, pare de pensar nisso e aproveite a viagem. ― Sehun bateu fracamente contra um dos seus ombros e riu ao ver o amigo fingir sentir dor com aquilo. 

― Então, você irá conseguir viver sem mim? ― Chanyeol perguntou depois de um tempo em silêncio, enquanto checava seus documentos. 

― Os meninos vão me ajudar com isso, não se preocupe. ― Sehun sorriu. 

― Isso será ótimo. ― O Park assentiu. ― Tenho certeza de que eles vão conseguir ajudá-lo, muito bem. 

― E você? ― Sehun o encarou. ― Vai conseguir?

― Então… ― Chanyeol suspirou. ― Será difícil ficar longe de você, detesto ficar longe até só por um dia… Imagine talvez meses, vai ser difícil suportar. 

― Bem… Hm… ― Claro que o Oh ficaria totalmente envergonhado depois de ouvir aquilo.

E o alfa acabou sorrindo largo e rindo ao perceber as bochechas do amigo mudando de cor, assumindo um tom mais avermelhado. 

― Não se preocupe, tenho certeza de que irá conseguir se sair bem. ― Sehun demorou um pouco para dizer. ― Prometo que vamos conversar todos os dias, posso mandar fotos dos meninos... 

― Também aceito fotos suas. ―  Chanyeol o interrompeu. ― De preferência sorrindo e junto dos meninos. 

― Como você quiser. ― Sehun ainda estava envergonhado. ― De qualquer forma, nós não vamos deixar de nos falar. 

― Não mesmo. ― O Park balançou a cabeça. ― Jamais. 

― Isso. ― Sehun concordou. 

A conversa entre eles acabou sendo interrompida quando ambos ouviram uma chamado para o voo do alfa. 

― Chegou a hora. ― Chanyeol disse baixinho. 

― É… ― Sehun resmungou, ficando nervoso. 

― Tchau, eu prometo que voltarei logo. ― Chanyeol sorriu fraco enquanto se afastava.

Hyung! ― O Oh acabou o chamou e ele se virou para voltar a encará-lo. 

― Sim?

―  Eu… Hm… ― Sehun suspirou e coçou a nuca. ― Eu…

O Park sorriu fraco e o outro desviou seu olhar devido ao constrangimento que sentia, fez isso e não percebeu que o amigo voltou a se aproximar de si. 

Só reparou naquilo quando Chanyeol o abraçou e quase lhe apertou contra os braços. 

― Eu ‘te amo, pequeno. ― O alfa sorriu ao dizer aquela frase, sentindo o menor parecer indeciso para corresponder seu abraço, mas logo sentiu o outro passar os braços por sua cintura. 

― Eu também, Chan hyung. ― Sehun disse bem baixinho. ― Se cuide, huh? E me dê sempre notícias. ― Ambos se afastaram um pouco. ― Me ligue todos os dias, fique mandando mensagens sempre que puder, também quero receber fotos suas e saber como está! ― O ômega dizia tudo rapidamente, quase se enrolando. 

― Pode deixar, pequeno. ― Chanyeol assentiu. ― Farei tudo isso, não se preocupe. 

Novamente, eles ouviram mais uma chamada para o voo do maior. 

― Eu vou ir, mas voltarei logo. ― O Park repetiu. ― Confie em mim. 

― Eu sempre confio. ― Sehun suspirou, sentia sua voz querendo ficar embargada. 

― Sem choro ou eu vou chorar também. ― Chanyeol reparou naquilo. 

― Desculpa… ― O Oh sussurrou e sentiu o amigo acariciar seu rosto. 

― Você também se cuide. ― Chanyeol disse enquanto ele lentamente começava a se afastar. 

Sehun queria seguir com o amigo, porém se deteve ao perceber que ele precisava ir para a área de embarque e pegar logo seu voo. 

Observou o alfa sumir pelo portão e respirou fundo, sentindo um estranho aperto em seu coração e seus olhos lacrimejando por conta daquela despedida. 

E nem havia conseguido dizer o que o Park pareceu dizer tão facilmente. 

Enquanto se afastava e ia embora, pegou seu celular e ligou para um dos amigos. 

― Baek? Se o Kyungsoo estiver ao seu lado, coloque no viva-voz, quero que ele me escute e também possa ajudar. ― Foi o que Sehun começou a dizer assim que sua ligação foi atendida. ― Eu acho que amo o Chanyeol. 


Notas Finais


Finalmente o Sehun percebeu o óbvio HUSUHSAHUASHUASHU
Minhas outras fics: https://www.spiritfanfiction.com/perfil/zayniam/historias
Beijos :3


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