1. Spirit Fanfics >
  2. OCastigoDeEzarel(interligaçãoDeEldaryaUmaAventuraInesperada) >
  3. 19

História OCastigoDeEzarel(interligaçãoDeEldaryaUmaAventuraInesperada) - 19


Escrita por: TsukiHime0713

Notas do Autor


Bem... Como parece que tá todo mundo ocupado por conta de tudo que vem acontecendo neste ano, decidi prorrogar só mais um pouquinho o prazo de participação de vocês para esta historia.
O vigésimo castigo, primeiro de vocês, será postado junto do capitulo 108 de "Eldarya - Uma aventura inesperada", e este será o prazo definitivo para eu receber via mensagem privativa (MP) os capítulos de vocês.
Não precisam seguir meu estilo de escrita, escrevam como bem desejarem! (respeitando as regras de conduta e mantendo o texto abaixo da faixa dos 18, é claro) Mas escrevam...
Ainda estou um pouco chateada por só ter havido dois interessados durante todo esse tempo, mas fazer o quê. A vida segue.
De qualquer forma, ainda tenho esperanças de receber pelo menos mais uma participação.
E vamos para o capitulo?


.

Capítulo 21 - 19


Fanfic / Fanfiction OCastigoDeEzarel(interligaçãoDeEldaryaUmaAventuraInesperada) - 19

 

Capítulo: Chrisydos

 

Acho que posso dizer que o dia de ontem foi tranquilo. A Cris estava recuperada; o Ritual de Maana foi impressionante (assim como o fato dela ter conseguido convencer o Gelinho a aceitar ajudar nele); parte do povo que “invadiu” Eel por causa da “doença” dela já pões o pé na estrada para de volta de suas casas... Enfim, começamos a voltar ao normal.

Bom. Quase normal, pois o meu castigo infelizmente não acabou ainda. Chrisydos é quem me terá nas mãos hoje. Um dos tenentes de Valkyon e responsável pelos grupos de vigilância dos muros de Eel. Aquele centauro tem uma visão tão boa quanto à de um brownie-falcão! E a habilidade que ele tem no arco e na espada o torna o melhor membro para liderar os sentinelas de Eel (o que me deixa preocupado sobre o que ele fará comigo...).

– Ezarel. – (ô azar... ele ficou esperando de frente ao meu quarto!?).

– Bom dia... Chrisydos? – trancava meu quarto.

– “Senhor” pra você hoje, ou então tenente. Te espero em quinze minutos na torre sudoeste de vigília. Nem um minuto depois! Portanto se aprese com o seu café da manhã.

– Sim senhor! – concordei com nós dois já deixando os corredores.

Corri com o meu desjejum para poder conseguir chegar na tal torre a tempo (ao risco de ter uma indigestão) e me apavorei ao descobrir que era nela que estavam guardados os equipamentos reservados para o pessoal da vigília.

– Está esperando o quê Ezarel? Pode começar a fazer a manutenção de tudo que está aqui!

– Tudo, tudo? – questionei observando os arcos, balestas, espadas e armaduras.

– Tudo, tudo! Tenho que averiguar o pessoal que formará a equipe de hoje e quando eu terminar, quero que pelo menos metade de tudo aqui já esteja averiguado. Fui bem claro?

– Plenamente claro... – respondi suspirando.

– Ótimo. – respondeu ele já deixando o lugar.

Comecei com as armas que estou mais habituado a lidar quando necessário: os arcos e as espadas. O mais trabalhoso dos arcos são as aljavas. Reparei que a capacidades delas eram de pelo menos trinta flechas cada, e pelo número de aljavas, os grupos de sentinelas são de pelo menos cinquenta pessoas _suspiro_. Quando eu finalmente terminei de enchê-las após ter conferido cada um dos cinquenta arcos ali presentes, parti para as espadas, com Chrisydos chegando em seguida acompanhado daqueles que trabalhariam na vigília hoje.

– Pensei ter tido que queria que ao menos metade do trabalho já estivesse concluído. – declarou ele com indiferença.

– Lamento pela minha demora senhor,... – falava sem interromper o “meu trabalho” – ...mas sou um pouco perfeccionista quando se trata do arco e flecha. Acabei de termina-las e estou começando com as espadas, farei o possível para ficar um pouco mais ágil.

– Sendo assim. – ele começava a distribuir os arcos prontos para os que assumiriam a segurança – Você é quem terá que entregar todo o equipamento pronto para cada um dos que estarão sob minhas ordens hoje.

Acabei por engolir seco – Sim senhor, tenente. – (ele vai me esfolar...).

– E se apresse! Pois tenho outras tarefas para você depois. – apenas lhe assenti suspirando sem me desconcentrar do que fazia.

Aquele trabalho todo me custou um pouco mais de duas horas para acabar, sendo os virotes das balestas os que me deu mais trabalho de arrumar, e precisei de uma “viagem” para cada tipo de equipamento que precise entregar ao pessoal o mais rápido que podia. Indo embora mais uma hora e meia, mais ou menos de serviço (ainda bem que as armaduras eram apenas coletes e braçadeiras de couro e capacetes de metal. Se fosse tudo metal... ainda estaria trabalhando nelas quando terminei de entregar tudo).

Voltando para a torre sudoeste, com braços e pernas trêmulos pelo esforço que me foi carregar aquele equipamento todo, não tive tempo de sentar nem por dois segundos direito.

– Levante e me siga agora Ezarel. – acabei o fazendo suspirando e em silêncio.

Eu o segui até o final interno sul do muro que cercava Eel (onde havia alguns alvos e bonecos de treino).

– Muito bem. Você teve a grande sorte de a Miiko o entregar a mim justo no dia da semana que eu separo três horas do meu dia para treinar. – (três horas?) – Graças à sua demora com os equipamentos, nós dois vamos almoçar bem mais tarde hoje,... – _engole seco_ – ...mas eu conversei com o Karuto e ele mandará alguém nos trazer marmitas... – _pequeno alívio_ – ...que só serão tocadas quando o treino acabar!

Chrisydos não parece interessado em ter alguma piedade de mim... – Tenente, eu... posso lhe fazer umas perguntas antes de começarmos?

– Tem a permissão.

– O que foi mesmo que a Paladina fez com o senhor? – o rosto de Chrisydos ficou vermelho na hora.

– Errr... Bom. É um pouco constrangedor falar disso. – respondeu ele começando a enrolar algumas faixas nos pulsos.

– Constrangedor? Ela tentou lhe montar por acaso? – perguntei enquanto observava tudo na tentativa de descobrir qual que seria a minha função neste treino.

– Mais que isso... – lhe ergui uma pestana – Ela... ficou me chamando de sagitário e...

– E? – pegava uma das espadas que ele me oferecia.

– Ficou querendo me acariciar o dorso, montada em mim. – confessou ele já me lançando um golpe de espada que por muito pouco não consigo bloquear – E mesmo naquele estado infantilizado, ela é bem esperta já que conseguiu me abraçar o tronco ao me enganar enquanto eu tentava fugir dela.

– A Cris conseguiu até mesmo passar o Nevra para trás! – declarei tentando não receber o golpe que ele me pressionava com a espada dele – Não ficarei surpreso se ela conseguir enganar qualquer um que seja! – terminei de dizer ao escapar dele.

– O líder da Sombra foi iludido por ela? _riso_ Minha colega realmente sabe como impressionar. – (e isso porque você nem desconfia da relação dela com o Gelinho...).

– Até hoje o Nevra se lamenta por ela não ter ido para a Sombra ao invés da Obsidiana... – desviei por pouco de mais um golpe.

– Eu ainda estou embasbacado com a demonstração de poder que ela fez no Ritual de Maana ontem após ela ter finalmente recuperado a saúde. – quase que não escapo de seu golpe que me pareceu carregar toda a força dele! – O que me faz querer ainda mais ficar mais forte para proteger à ela e à Eel.

– Olha... No dia que ela aprender de fato a usar o poder que tem... Pelo o que eu vi... – finalmente conseguia fazê-lo ficar na defensiva – Vai ser Eldarya quem irá precisar de proteção contra ela, e não o inverso.

– Será?! – terminou ele com um sorriso e me jogando pra longe.

Continuamos com as espadas sem mais conversas. Eu estava sendo o substituto do boneco de treino ali, e ele consegue ser ainda pior que o Hermineus! Nosso almoço chegou assim que começamos a nos preparar para treinar com o arco, onde fui obrigado a ter que ignorar aquele aroma convidativo até terminarmos o treino. Que no caso tive de agir como alvo móvel em algumas vezes, protegido por um colete estofado (acabamos tendo que comer a comida já gelada!).

Acabada a refeição (que com certeza estava bem mais saborosa quando chegou), Chrisydos me colocou para recolher todo o material usado naquele treino e me ordenou a encontra-lo na torre noroeste quando eu terminasse de guardar as coisas na forja (_suspiro profundo_).

Chegando lá (querendo com urgência um bom banho quente, pelo menos), ele parecia estudar alguns mapas sobre a mesa que tinha ali.

– Qual é o meu próximo “dever”, senhor. – solicitei sem conseguir esconder direito o cansaço que tinha.

– Agora você vai me acompanhar em uma ronda pela costa praiana de Eel. – _farto_ – E se arrume logo! Pois quero estar de volta antes da troca de postos.

– E quando que ocorrerá essa troca? – (de onde estamos até a praia são pelo menos 30min de caminhada).

– Daqui 45 minutos. – (O QuÊ?!?) – É necessário ao menos meia hora para se conferir toda a praia, o que significa que teremos menos de dez minutos para chegar na praia, e menos ainda para voltar dela. Então ande!

Acabei sendo frenético. Assim como a nossa corrida até a orla (ao menos ali não havia nada para nos preocuparmos). Tivemos que ser ainda mais rápidos no caminho de volta...

De manhã, a tarefa de sentinelas pertence à Obsidiana, já à noite, essa missão passa a ser executada pela Sombra, com os responsáveis pela liderança de cada turno trocando relatórios entre si (agora entendi o porquê de tanta presa).

Com o pessoal da Sombra substituindo o da Obsidiana, Chrisydos me colocou para segui-lo outra vez (acho que agora irei virar faxineiro).

No QG, primeiro fomos até a forja onde ele deixou algumas encomendas de equipamentos e depois seguimos para o quarto dele. O lugar estava um verdadeiro brinco (o que ele vai me exigir aqui dentro??).

– Preciso que você cuide de minha armadura. – falava ele já removendo a camisa de aço (hein!?) – Eu vou tomar o meu banho e você vai limpar cada anel dela enquanto isso.

– Errr... Tenente! Não tem nenhuma outra coisa que você quer que eu faça não? – (por favor, por favor, por favor).

– Infelizmente não. – _choramingando_ – Mas depois que você acabar estará livre de mim. Então trate de andar logo com isso.

Acabei encarando o alto por conta dessa tarefa ingrata. Ele terminou de remover a armadura, colocando-a sobre um suporte, e me deixou sozinho no quarto responsável pela manutenção da proteção dele. Eu comecei a cuidar daquilo era umas sete da noite e só fui terminar quando já estava quase dando onze da noite!

Chrisydos me liberou assim como prometeu. Precisei de um esforço extra para conseguir me banhar e arrumar antes de cair na cama, totalmente esgotado.

(E o que será que o meu próximo “mestre” me planeja...)

 

 


Notas Finais


Até o próximo capitulo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...