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História Ocean Eyes - BEAUANY - Two


Escrita por: rbpotl

Capítulo 3 - Two


Fanfic / Fanfiction Ocean Eyes - BEAUANY - Two

Vamos, Raissa. – Chamei minha amiga da porta de seu quarto. – O café já ta pronto. –

- Você até preparou o café? – Ela perguntou resmungando.

Sim. –

Por isso que você que é a minha melhor amiga. – Ela disse virando para mim e rindo, ainda deitada com a coberta a cobrindo até o pescoço. – Já to indo. –

Virei as costas e fechei a porta, voltando para a cozinha. O cheiro do café passado tomava conta de toda a casa e eu tinha aproveitado e preparado algumas torradas. Junto com algumas frutas, preparei tudo na mesa que tinha vista para o mar e me sentei.

No meio do mar, era possível ver dois pontos no lado oposto da praia. Provavelmente eram Bailey e Josh já surfando a essa hora da manha.

- Bom dia. – Raissa disse sentando na minha frente e pegando uma xícara para servir o café.

Eu já te dei bom dia. – Falei comendo um pedaço de manga.

Aquele bom dia não valeu, eu ainda tava dormindo. – Ela pegou uma das torradas e lambuzou com geleia. – E então? -

E então o que? – Perguntei franzindo as sobrancelhas.

O que você achou dos havaianos? – Ela deu uma risada que eu acompanhei logo depois.

- Você é inacreditável... –

É sério, poxa. – Ela disse largando a xícara na mesa e me olhando sério. – Ele é gato e se ofereceu pra te acompanhar até aqui... To vendo que até o fim da viagem você sai da seca. -

- Ai, cala a boca, Raissa. – Falei gargalhando. – Ele é bonito, mas nada a ver. -

Por quê? – Ela perguntou. – Any, faz quase 2 anos que você e o Nathan terminaram, ta na hora de você se entregar para um novo boy. –

Rai, a gente vai ficar só 20 dias aqui... –

Mas não precisa ser algo sério, Any. É pra isso que existe lance casual. – Ela falou como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Pra ela até poderia ser, mas para mim era um pouco mais complicado. – Você é linda pra caramba, famosa, rica e gostosa e ta sem beijar a o que? 5 meses? 

4 meses. – A corrigi. – Mas isso não vem ao caso. Eu não gosto da ideia de só ficar com alguém... -

Não é só ficar. – Ela falou. – Você pode muito bem curtir alguém, se divertir e ter algo legal, mas sem ter um relacionamento. -

Eu não sou assim, você sabe. - Falei levantando e andando até a cozinha, lavando a xícara que eu acabara de usar.

- Certo, mas me promete uma coisa? – Ela perguntou e eu virei na sua direção, me apoiando no armário. – Promete que não vai se privar de aproveitar isso aqui por conta desse medo bobo, tá? –

Suspirei fundo e concordei com um aceno de cabeça. – Ok. – Voltei minha atenção para a louça e cacei a esponja no meio dos pratos. – Eu ouvi dizer que tem uma trilha aqui perto, nós podíamos ir. –

Trilha? Tipo, no meio do mato? 

Exatamente. – Eu disse rindo.

 

 

Raissa passou uns vinte minutos reclamando e resmungando, dizendo que não queria ir na tal trilha, mas colocou seus tênis e me acompanhou pela subida do morro. No meio do caminho, nós quase não conseguimos seguir, já que era íngreme e nós estavamos cansadas demais. Mas quando chegamos no topo do morro, tivemos a mais perfeita vista da praia.

Era o lugar mais paradisíaco que eu já tinha conhecido em toda a minha vida e era difícil acreditar que aquilo era real e não uma daquelas imagens que você vê no celular.

Nós ficamos sentadas em uma pedra pelo que pareceu horas, enquanto conversávamos sobre coisas aleatórias da nossa vida. E era isso que reforçava muito a ligação que Raissa e eu tínhamos. Nós eramos completamente diferentes em vários aspectos, mas eram apenas detalhes que nos aproximavam mais ainda. Ela era uma irmã para mim e eu sabia que ela se sentia do mesmo jeito em relação a mim.

Resolvemos descer para o almoço, porem no meio do caminho havia uma pequeno tronco que Raissa não viu e acabou tropeçando. Ela caiu e torceu o pé, e voltou até a cabana choramingando com o tornozelo inchado.

Eu odeio trilhas. – Ela falou enquanto eu a ajudava a sentar no sofá.

Eu vou pegar um pouco de gelo para colocar nesse tornozelo. – Eu falei ignorando seus resmungos.

E se eu nunca mais conseguir dançar? – Ela perguntou em um drama excessivo.

Eu apenas revirei os olhos e caminhei até o freezer, pegando um saco de ervilhas congeladas e levando até ela.

Depois de alguns minutos, ouvimos umas suaves batidas na porta de vidro dos fundos. Quando viramos, Bailey e Noah estavam escorados no pilar sorrindo.

Aloha. – Bailey nos cumprimentou sorrindo.

Tudo bem, vizinhas? – Noah perguntou.

Olá. – Os cumprimentei. – Tudo bem, Raissa só torceu o tornozelo na trilha... 

Só? – Ela perguntou fazendo uma careta. – Ta doendo. –

Com licença. – Bailey falou se aproximando e se agachando ao lado do pé de Raissa, o segurando delicadamente. Ela fez uma careta de dor enquanto ele tocava o ponto exato onde estava inchado. – Eu tenho um remédio ótimo pra isso em casa. Geralmente uso em Josh quando ele se machuca... –

Sério? – Ela perguntou abrindo um sorriso. – Eu realmente iria adorar... –

Certo. Nós viemos aqui para convidar vocês para o almoço. – Noah falou. – Então podemos ir indo e paramos antes no bangalô para passar aquela coisa fedorenta. –

Fedorenta? – Perguntei.

É uma pasta natural que eu mesmo faço... – Bailey explicou. – Noah acha fedorenta, mas realmente funciona. –

Eu não me importo com o cheiro. – Raissa falou tentando levantar se apoiando em apenas um pé, mas quase caindo novamente.

Os garotos ajudaram Raissa e foram a levando, enquanto eu ia um pouco mais atrás. Nós seguíamos pela beira da praia quando enxerguei Josh no meio do mar, surfando uma gigante onda. Esse garoto não sai da água, por acaso?

Pela beira da praia, logo chegamos ao bangalô deles. Eram dois andares, onde o térreo parecia mais uma loja de surf do que uma casa. Era quase todo aberto, cheio de pranchas de vários tamanhos e cores. Vários equipamentos e pranchas ainda não acabadas estavam largados pelo chão, me dando a entender que eles mesmos faziam os seus shapes. A única parede fechada, que era a dos fundos, era toda pintada com grafites com temática de surf.

O desenho era tão lindo que eu tive que me aproximar para ver. – Uau. – Eu disse enquanto tocava as vibrantes cores que formavam uma mulher loira segurando uma prancha na beira da água.

Gostou? – Noah perguntou sorrindo enquanto se aproximava. – Eu que fiz... -

Sério? – Perguntei surpresa.

Sim. – Ele disse também admirando a própria arte. Algo em mim sentia que aquela arte significava mais do que apenas um desenho para ele. – Eu fiz as das pranchas também... -

Olhei para a direção que ele indicava com a cabeça e vi várias pranchas com lindos grafites coloridos. Todos remetiam a animais marinhos e predominavam cores bem vibrantes e alegres. – Você é bom. – Tive que admitir. – Muito bom... -

Obrigado. – Ele disse sorrindo discretamente. – Eu sempre gostei muito de desenhar, e depois que os garotos começaram a fazer as próprias pranchas, eu resolvi dar uma vida a elas. –

Ficam mais bonitas assim. – Eu confessei. – Quero que você faça uma pra mim, com um desenho bem bacana. – Pedi sorrindo.

Eu geralmente não aceito encomendas, mas pra grandessíssima Any Gabrielly eu abro uma exceção. – Ele deu uma risada e me conduziu até as escadas, onde Bailey tinha subido com Raissa.

A tal pasta era realmente fedorenta, mas Bailey passava delicadamente no tornozelo de Raissa como se fosse um profissional. – É uma mistura de argila vermelha, vinagre de vinho tinto, aloe vera e arnica. Ela absorve a inflamação e reduz o hematoma. – Ele falou enquanto cobria tudo com uma bandage.

Onde você aprendeu isso? – Eu perguntei sentando em uma confortável cadeira de vime.

Eu venho de uma família de Kahunas. Que são conhecidos como sacerdotes na antiga cultura havaiana. – Ele explicou depois que viu minha cara de quem não havia entendido nada. – A nossa cultura é muito rica e existem vários conhecimentos que passam de geração para geração aqui. –

- Isso é demais. – Raissa falou encantada. – Você é tipo um curandeiro? 

Ele deu uma risada gostosa e balançou a cabeça. – Sou só um surfista filho de Huna. –

Consegui observar o olhar fascinado que Raissa lançava para o garoto. Ela estava caidinha por ele, isso é um fato indiscutível.

Certo, vamos comer? – Noah perguntou levantando.

Nós concordamos e ajudamos Raissa a caminhar até o andar de baixo. Segundo ela, o pé já não doía mais tanto, então ela apenas mancava levemente até a pousada da mãe de Noah segurando o ombro de Bailey.

Quando nos aproximamos do local, vimos que uma bela prancha azul estava recostada na parede. – Josh saiu da agua sem chamarmos? – Bailey debochou rindo.

Algo aqui deve ser mais interessante que o mar... - Noah respondeu também rindo. Aquilo parecia uma piada interna deles, então eu apenas ignorei. 

A grande cozinha da pousada da dona Wendy parecia um restaurante. Várias pequenas mesas de vime estavam distribuídas pelo local e todas estavam ocupadas. Várias pessoas conversavam e sorriam enquanto se deliciavam com a comida.

Noah nos conduziu até uma mesa grande que havia sido montada com várias das pequenas mesas de vime. Josh e Sina já comiam na companhia de uma garota que aparentava a nossa idade. – Aloha. – Falei enquanto me aproximava.

Aloha. – Os três responderam e nós nos sentamos na mesa.

O que houve com seu pé, Raissa? – Sina perguntou preocupada.

Torci na trilha hoje de manha. – Ela respondeu. – Mas Bailey passou um remédio milagroso. 

Aquela coisa fedorenta? – Ela perguntou, fazendo todos caírem na gargalhada.

Mas funciona muito bem. – Josh falou enquanto servia seu prato de algumas frutas. – A vez que me queimei nos corais, Bailey passou isso e no outro dia eu nem sentia mais nada. –

Ele olhou na minha direção e abriu um sorriso de lado, piscando um olho. Eu sorri de volta e me sentei, pegando um dos pratos para me servir.

Observei tudo que estava na mesa sem saber exatamente o que cada prato era. Eu tinha um grande medo de servir e não gostar, mas não queria fazer desfeita.

- Esse é lau lau. – Sina falou quando percebeu a minha dúvida a respeito da comida. – É carne de porco embrulhada em folha de taro e cozida no vapor. É bem gostoso. Esse outro é uma salada de salmão com tomate, e aqui o meu favorito, arroz havaiano. Tem abacaxi, castanhas, pimenta e camarão. –

Nossa, é bem diferente... – Eu falei analisando a salada de salmão que mesmo assim parecia incrivelmente boa.

Se quiser alguma outra coisa é só falar, querida. – Uma mulher parou atrás da minha cadeira e sorriu de forma acolhedora. – Vocês devem ser as garotas do chalé da ponta. –

Sim. – Raissa e eu concordamos em coro. Aquela deveria ser a dona Wendy, mãe de Noah, já que eles eram fisicamente parecidos.

Sejam bem vindas. – Ela falou com um sorriso e logo seguiu para uma outra mesa onde a chamavam. Ela conversava com todos ali e tratava cada um pelo seu nome. Noah contou que como estamos em baixa temporada, são poucas as pessoas que se hospedam na pousada, mas mesmo assim, o restaurante funciona diariamente para as pessoas da comunidade.

Durante o almoço, descobri que a garota que sentava conosco era Linsey, irmã de Noah. Ela era um ano mais velha que ele e estudava artes na Universidade de Maui.

Depois do almoço, Sina sugeriu que fossemos até a cidade para que conhecêssemos mais o local e o principal mercado da região. Iriamos Raissa e eu, Josh, Noah, Bailey, Sina e Linsey.

- Vamos na minha pickup. – Noah disse dando um tapa no capo da sua Toyota Tundra 2000 prata.

A pickup só tem cinco lugares. – Bailey o lembrou. – Esqueceu como se conta? –

Ah, cala a boca. – Noah respondeu dando um empurrão no amigo. – Você vai com Josh na scooter. –

Eu não vou com ele! – Bailey falou dando um passo pra trás.

Por quê? – Josh perguntou ofendido.

Porque você quase me derrubou na ultima vez que andei com você naquilo. 

Você é muito dramático. – Josh disse revirando os olhos.

Eu vou com você. – Me ofereci. Quando todos os olhares viraram na minha direção, senti o calor começar a subir pelo meu rosto. O que tinha de errado em se oferecer para ir com ele?

Perfeito. – Ele disse sorrindo. – Vamos? –

Eu concordei com um aceno de cabeça e o segui, mas não antes de receber uma piscadela de Raissa. Revirei os olhos e fui com Josh até o bangalô e esperei enquanto ele tirava a scooter verde água de dentro da pequena garagem.

Ele ainda usava a camiseta de neoprene e uma bermuda, então apenas vestiu uma camiseta branca por cima, um boné e uns óculos escuros e subiu na pequena moto. – Pode subir. – Ele disse com um sorriso.

Não tem capacete? – Perguntei com as sobrancelhas franzidas. Por mais que aquilo fosse uma moto elétrica e não chegasse na velocidade de uma normal, poderia ser perigoso se caíssemos.

Eu não tenho capacetes... – Ele falou comprimindo os lábios para disfarçar um sorriso. – Eu prometo ir devagar. 

Certo. – Eu concordei baixinho e passei a minha perna por cima da moto, sentando logo atrás dele e o segurando pela blusa. Apoiei meus pés nas pedaleiras e me acomodei no banco, esperando enquanto ele girava a chave e ligava a silenciosa moto.

Lentamente ele dirigiu pela pequena estradinha de pedras, alcançando a pickup de Noah que deu partida quando nos aproximamos. Ele então acelerou a scooter e eu tive que segura-lo pela cintura para me afirmar melhor.

Você disse que ia devagar. – Ele falei quando vi que ele alcançou os 50km/h.

Eu estou indo devagar, Any. – Ele disse dando uma risada. – Uma tartaruga nos ultrapassaria. –

Não é verdade. – Eu disse apertando a sua cintura mais ainda. - Se a gente cair e eu me machucar você vai ter que explicar isso pro meu empresário. –

Você realmente acha que eu deixaria isso acontecer? – Ele perguntou me olhando com o canto do olho.

Olha pra frente. – Eu disse cutucando as suas costelas, o fazendo se contorcer e balançar um pouco a moto.

Você é louca? – Ele perguntou gargalhando enquanto voltava a se equilibrar. – Parece que você que quer nos derrubar... –

Você tem cócegas? – Eu perguntei rindo e ele apenas fez uma careta e continuou olhando para a frente. – Eu não acredito que você tem cócegas... 

Pode parando. – Ele disse contendo um sorriso. – Eu não tenho cócegas, eu só não estava preparado... -

Eu comecei a gargalhar enquanto ele apenas fazia uma careta e revirava os olhos. Depois de uns minutos em silêncio, ele diminuiu a velocidade e soltou uma das mãos, apontando para a montanha ao nosso lado.

Olha lá. – Ele indicou uma cachoeira que descia pela encosta da montanha. Ela era muito grande e, de longe, parecia apenas um fio de agua correndo por entre a mata.

Que linda. – Eu disse admirada.

O povo daqui chama de cachoeira mãe: Makuahine Wailele. –

E tem como chegar até ela? – Perguntei curiosa.

Sim, mas é bem difícil. – Ele disse voltando a acelerar. – Eu posso levar vocês lá. –

Eu vou adorar. – Eu disse voltando a aproximar o meu corpo do dele. Nós voltamos a ficar em silêncio enquanto o vento batia em nossos cabelos. 

Na vinda, eu apenas foquei no sinuoso trajeto e não admirei nada da vista. Agora, sentada na garupa de Josh e com calma, eu pude observar os picos das montanhas que eram cobertos por nuvens bem brancas, as pequenas banquinhas na beira da estrada que vendiam variedades de frutas e legumes frescos ou as pessoas que passavam por nós guiando suas bicicletas.

Quando chegamos ao centro de Hana, Josh parou numa rua bem movimentada que parecia uma feira brasileira. Várias tendas brancas eram postas uma ao lado da outra e vendiam coisas variadas. Roupas, tecidos, acessórios, brinquedos e coisas de decoração ficavam nos corredores do lado esquerdo, já comidas, temperos, bebidas e alguns restaurantes ficavam nos corredores do lado direito.

Logo encontramos o resto do pessoal e começamos pelo lado esquerdo, onde tinham as coisas que mais me chamavam atenção.

Olha isso aqui, Any. – Raissa estava parada de frente para uma loja de bijuterias, analisando vários anéis com pérolas. – São muito lindos. –

Eu amei as pulseiras. – Falei enquanto observava as várias pulseiras feitas de macramê em diversas cores diferentes.

Tem vários colares de conchinhas. – Ela disse apontando para o fundo da loja. – E tem até de búzios. 

Nós continuamos andando pelos corredores, olhando as coisas de cada uma das pequenas lojas de variedades. Raissa não conseguiu se controlar e comprou algumas bijuterias. Já eu, me apaixonei por uma presilha de cabelo com uma linda flor azul, que comprei e já coloquei no cabelo.

Bonita flor. – Josh falou sorrindo quando nos aproximamos de volta do grupo. Eu apenas sorri e toquei a flor que prendia meus cachos na lateral da cabeça.

Vamos no outro lado? – Linsey sugeriu. – Preciso comprar as coisas que mamãe pediu... 

Nós concordamos e seguimos para o lado oposto do mercado, onde as mercadorias eram substituídas por frutas suculentas e especiarias diversas. Linsey e Sina compraram as coisas que estavam na lista de dona Wendy, como algas marinhas, gergelim, gengibre, açúcar havaiano e Alaea, que é um tipo de sal havaiano.

Depois das compras, nós demos um curto passeio pelo centro, que não possuía mais nada demais e voltamos para casa, onde iriamos nos arrumar para o luau que teríamos a noite.

Josh estacionou bem em frente a nossa cabana e eu demorei mais que o necessário para descer da sua scooter. O segredo era que eu não queria que ele fosse embora, já que nossa tarde juntos tinha sido incrivelmente boa. Eu sorri segurando as sacolas com as lembranças junto ao corpo e dei um pequeno aceno com a cabeça, pronta para me afastar e entrar, mas Josh me chamou. - Any. –

Sim. – Eu disse virando em sua direção novamente.

Não se esqueça de usar a flor hoje a noite. – Ele disse apontando para a minha presilha. – Ficou lindo em você. 

Eu mordi o lábio, tentando conter o sorriso bobo que começou a surgir nos meus lábios. – Ok. – Respondi com um balançar de cabeça.

E não se esqueça de pôr um biquíni. –

Ele deu uma piscadela e voltou a ligar a scooter, dirigindo de volta pela trilha de cascalhos que levava ao outro lado da praia.

Hummmm. – Virei de costas e encontrei Raissa recostada no marco da porta com os braços cruzados e um sorriso debochado no rosto. – "Ficou lindo em você". – Ela repetiu o que Josh falou com uma voz de deboche me fazendo revirar os olhos.

Cala a boca, Raissa. – Eu disse passando por ela e dando um leve encontrão em seu ombro, a fazendo resmungar. Segui pelas escadas até o meu quarto e fechei a porta atrás de mim, sorrindo como uma boba enquanto tocava levemente a flor que segurava os meus cabelos.

Eu me sentia com 15 anos novamente.

E era uma ótima sensação.



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