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História Office Love (Lésbicas) - Sentimentos


Escrita por: Lunah1

Notas do Autor


Olá!
O capítulo tem mais cortes do que o governo bolsonaro.
Desculpa pela piada medíocre!
Espero que gostem!
Ah, o estranho é que eu só tenho vontade de escrever depois de comer muito, nunca escrevo com fome, bem eu sempre estou comendo.
Sei que isso não é necessário, mas fodasse
Boa leitura!
♡♡♡♡

Capítulo 16 - Sentimentos


Fanfic / Fanfiction Office Love (Lésbicas) - Sentimentos

Pov. Ana

Eu sinceramente não entendo a Suzan, primeiro diz que só quer sexo(o que é típico dela), depois diz que me ama(o que é muito incomum), tenho que admitir que isso me pegou de surpresa, apesar das nossas relações há um tempo atrás, ela não era... digamos a que se declarava, a pessoa mais carinhosa era eu.

Era praticamente um namoro, mas ninguém havia feito o pedido, não ainda, mas ainda sim, ficávamos com outras pessoas, pelo menos no início eu fiquei com algumas, mas depois de uns meses, fiquei só com ela. Já ela, eu não sei, não me sentia no direito de saber.

Suzan, soube me envolver com seu jeito autoritário e sexual. Sua beleza também foi algo que me encantou, não é em qualquer um que tem uma loira linda de belas curvas.

Mas depois descobrir que a Suzan, tinha um lado horrível, que eu me neguei a acreditar por muito tempo.

Mas me amar? Isso é uma piada!

A Suzan, que eu conheço não é assim, ela autoritária, forte e intimidadora, isso sempre me atraiu, mas ela realmente está diferente, primeiro ela diz que me quer, agora diz que gosta de mim, me ama.

Mas essas coisas são simples palavras, o que é inútil para mim, mas não posso negar que elas me atingiram desprevenida.

Ela sempre teve o dom de encantar a todos, a Suzan sabe como se porta e o que falar nos momentos certos, em qualquer situação ou lugar. Sabe ser fria e doce, isso me envolve, pois ela é sempre a pessoa que tem a última palavra.

Mas eu não posso cair na dela, novamente, não estou só nisso, a Camilli também, não quero machuca-la.

Ela é um doce comigo, me faz tão bem, não posso retribuir machucando os sentimentos dela.

Hum...sentimentos, será que eles são profundos, não quero espera nada, não vou criar expectativas, como eu disse: vou deixar rolar.

Mas ela ainda pode gostar do Douglas, o ex-namorado, a qualquer momento pode voltar para a sua cidade e sumir de vez, igual a Suzan.

Isso me fez perder totalmente o sono, mas que droga!

Me ergui, peguei o celular e desci para cozinha, peguei uma garrafa de tequila com copo e fui para sala de música.

Fechei a porta e me deitei no sofá, deixando a garrafa no chão com o copo, assim que fui colocar algo para tocar, uma mensagem surgiu. Era do Lucas.

-Desculpa por hoje, como você está?

Não posso negar que isso me deixa um pouco alegre, esse menino sempre foi maravilhoso comigo.

-Estou bem, desculpa também.

-Pensei que estaria dormindo.

-Perdi o sono.

-Sei...alguém fez isso?

Soa malicioso como sempre.

-Sim, mas já resolvi.

-Ah, okey, preciso ir, até mais.

-Até.

Conectei o celular a TV, coloquei algum clip de música eletrônica com um volume alto e desliguei as luzes, me sentei no sofá e comecei a beber.

...........

Abro os olhos devagar, olho para TV, aparece sem conexão na tela, pego o celular, ele está desligado, deve ter descarregado.

Passo a mão pelos olhos, que horas deve ser? Estou um pouco perdida.

Me ergo do sofá e olho para garrafa, quase no fim, é uma garrafa pequena, mas sua bebida é forte.

Coço a nuca, meio perdida, desligo a Tv pego a garrafa com o copo e meu celular.

Saio da sala de música e vou para cozinha, lá fora ainda está escuro, deixo tudo na pia e subo para o quarto.

Quando coloco o celular para carregar vejo que são 2h, ainda está cedo.

Tomo um longo banho, após me vestir, me deito na cama.

Preciso dormir, amanhã tem uma reunião importante.

..........

_Bom dia. -- Cumprimento a Sandra.

_Bom dia. -- Diz formal.

Vou para o elevador, ainda é bem cedo, vejo a Camilli vindo na minha direção, a espero.

_Bom dia. -- Diz com uma voz de sono, ao entrar no elevador.

_Bom dia, Cami.-- Falo com um sorriso de lado. Aperto o botão do nosso andar.

Ela olha para mim e suspira, ela parece está com bastante sono.

_Não dormiu bem? -- Pergunto.

_Sim, mas eu não gosto de acordar cedo. -- Fala olhando para baixo. -- E ainda estou cansada de ontem.

Sorrio internamente, olho para ela pelo canto dos olhos, ela está com um sorriso contido.

_Hum...-- Murmuro e aperto o botão de parar o elevador.

_Porque você parou? -- Ela diz olhando brava para mim. -- Você sabe que eu odeio elevador.

Me aproximo dela e a puxo para mim, ela se assusta, mas logo relaxa, cheiro seus cabelos e os beijo.

_Preciso de um beijo. -- Falo olhando para seu rosto.

Ela muda o olha de brava para um doce, aproxima sua boca da minha.

Sua mão livre, passa pelo meu pescoço, acariciando minha nuca, suspiro e fecho os olhos.

_Ana. -- Ela sussurra e me beija.

De forma calma e lenta, meu corpo esquenta, sentir sua língua da minha me faz bem, seguro sua cintura e aperto de leve, separo um pouco nossas bocas, deixo minha bolsa no chão e volto a beija-la.

A empurro contra parede, ela larga sua bolsa e agarra minhas costas.

Puxo seu lábio com os dentes, suspirando.

Nossa! Eu estou quente, ela passa as mãos pela minha cintura e me puxa com força, fazendo nossos corpos se chocarem, ela murmura e me olha com desejo.

_Estou começando a gostar de elevadores. -- Sussurra bem próximo da a minha boca.

A beijo novamente, fazendo tudo arder mais ainda, quando nos separamos eu me afasto dela, se eu ficar perto dela, nunca vamos sair daqui.

_Bom dia! Cristina. -- Diz com um sorriso sarcástico e arruma sua roupa e cabelo, faço o mesmo.

_Bom dia! Camilli. -- Falo e me aproximo, desborro seu batom com o polegar. -- Vamos trabalhar. -- Me afasto e aperto o botão para o elevador voltar a se movimentar.

..............

~12h~

Estou em um restaurante com o Lucas, estamos comemorando o nosso fechamento de negócio milionário, isso vai nos dá o triplo de trabalho, mas isso também será o de dinheiro.

_Eles devem estar orgulhoso de nós. -- Falo e brindo com o Lucas.

Estou imensamente feliz, por esta fazendo algo para alavancar a empresa que eram de nossos pais.

_Sim, mais de você. -- Fala e toma um bom gole champanhe.

_De nós, somos um, você sabe disso. -- Falo olhando para ele firmemente.

_Okey, mas você terá que ir para a Alemanha de novo. -- Fala meio distante. -- Você deve tomar cuidado, não gosto de você longe tanto tempo.

_Eu sei, só vai ser uns dias dessa vez, vou aproveitar e ir no orfanato.

_Precisa ir mesmo, você dar fortuna a eles todos os meses.

_Sim, espero que eles estejam usando de maneira certa. -- Tomo um outro gole.

_Precisamos trabalhar muito de agora em diante.

_Isso serve para mim, você trabalha muito, desde sempre.

_Talvez seja verdade.-- Falo dando de ombros.

_A Clarissa não vai gostar nada, ela já reclama quando chego depois das 18:30h, imagina se começar a ficar até as 19h que nem você.

_Você tem que conversar com ela, as vezes os ciúmes dela é muito chato.

_Eu sei, estamos brigando muito por isso.

_Você não está dando motivo, não é?-- Falo estreitando os olhos para ele.

_Não, ela inventa as coisas, já estou um pouco cansado disso.

_Você que sabe, ela é sua namorada. -- Falo com desdém.

_Hum...eu sei. Mas e a Suzan? -- Seu tom fica malicioso.

_Foi para seu apartamento. -- Fala sem muita importância.

_Pensei que estivesse juntas.-- Ela força sua surpresa.

_Não. -- Soou seca.

_É as marcas em seu pescoço?

_São de outra pessoa e eu realmente gosto dela.

_Não vai me dizer quem é?

_Não, é melhor assim.

_Okey, Ana Cristina.-- Finalmente desiste.

_Vamos pedir, eu estou com muita fome. -- Falo e faço sinal para o garçom.

Pov. Camilli

Como a Ana passou a maior parte da manhã dentro da sala de reuniões, eu não tive muito trabalho, há não ser revisar alguns arquivos.

As 11h, a Taís me chamou para almoçar com ela, me disse que aqui há um lugar para almoçar, nem sabia que existia. Eu aceitei, mas lembrei da Ana me advertindo sobre a Jenny, se a Taís vai esta lá, ela também estará.

A Ana não manda em você, Camilli! E é só manter uma distância segura dela.

Quando terminei de revisar meu último arquivo, era 12:15, peguei meu sanduíche e fui almoçar, minha mãe me mataria se soubesse o que ando comendo ultimamente.

Assim que cheguei, logo encontrei elas, bem, o lugar não estava cheio, além delas havia umas outras 4 pessoas.

_Olá! -- Digo quando chego perto delas.

_Oi.-- Elas dizem e depois olham para mim.

Me sento na cadeira ao lado da Taís, longe da Jenny.

Eu olho para os pratos das meninas e vejo que eu sou bem privilegiada por nunca engordar, elas estão comendo uma salada estranha. A Taís percebe meu olhar e sorrir de lado.

_Para peder as calorias que ganhamos no Living. -- Diz e mexe com o garfo em algo que parece cenoura.

_Você, eu sempre como coisas saudáveis. -- A Jenny diz com seu típico tom.

_Eu nunca engordo, não preciso me preocupar.-- Falo e dou uma bela mordida no meu sanduíche.

Começamos a falar sobre algumas comidas, descobrir que a Jenny é mestre em fazer comidas saudáveis, o que para mim é algo desconhecido.

As comidas que sei fazer não são nada saudáveis, mas eu sempre comia quando a mãe fazia, já que passava a maior parte do tempo na faculdade, eu chegava morta de fome e comia o que via.

Se passou algum tempo e a Taís teve que sair para atender o telefone, ela parecia bem eufórica.

_Como você está, Camilli? -- A Jenny diz em um tom sugestivo.

_Bem. -- Sou seca.

Ela me olha por alguns segundos e depois olha para seu prato, o afasta e fixa o olhar em mim.

_Desculpa por aquilo. -- Diz e parece estar arrependida.

_Tudo bem.-- Falo rápido, quero que isso desapareça da minha mente.

_Mas o que eu disse era verdade. Eu realmente gosto de você.

_Não, eu já gosto de outra pessoa. -- Sou ríspida.

Acho que de tanto ficar perto da Ana, estou começando a pegar seu jeito frio.

_Da Ana? -- Diz chegando perto.

_Não! -- Falo um pouco assustada. -- Você não pode ficar perguntando isso.

_Então é ela? -- Insisti.

_Não, eu não entendo como você pode "gostar"-- Faço aspas com os dedos. -- de mim.

Ela sorrir achando graça, mas eu ela estou explodindo de nervosismo. Senta na cadeira da Taís, ficando ao meu lado.

_Eu só gosto, é simples, você não sabe como é linda e encantadora. -- Diz sem olhar para mim.

_Jenny, eu não sou para você, se você quiser ser minha amiga, tudo bem, mas isso não, eu gosto de homem. -- Falo o que vem na minha mente.

Ela me olha de cima a baixo e depois sorrir.

_Estranho, -- Diz e olha para minha mãos. -- mas você não tem curiosidade?

Eu suspiro e tomo toda coragem que há em mim.

Me viro para ela e a olho de perto.

_Nenhuma, muito mesmo com você. -- Falo em um tom frio.

A Jenny me olha contida com uns segundos, mas depois sorrir de lado, toca meu rosto e quando vou desviar.

_Desistir de você vai ser tão difícil, ainda mais sabendo que você está com a Ana, mas daqui uns dias ela vai enjoar de você, sabia?

Eu fico pálida e olho para frente, não tem como negar isso a ela.

_Eu já vou para minha sala, ainda tenho muito trabalho. -- Falo e me ergo, já havia terminado de comer meu sanduíche mesmo.

_Apenas estou lhe avisando com antecedência, não espere sentimentos da Ana, ela não tem. -- Fala num tom um pouco assustador. -- Eu não quero ver você chorando, você é linda sorrindo.

Me ergo rápido da mesa e olho por alguns segundos para a Jenny.

_Tchau, Jenny. -- Digo e saio de perto dela.

Antes de entrar no elevador, jogo na lixeira o embrulho do meu sanduíche.

Mas assim que as portas do elevador se fecham, eu tenho que me concentrar para não gritar e chorar.

E se ela tiver razão? A Ana mesmo vive dizendo que é vazia. Mas ela não é, ela é doce e cheia de sentimentos.

Com essas palavras da Jenny, agora eu sei que estou apaixonada pela Ana e não quero que ela me deixe.

As portas se abrem e o Lucas entra, ele olha para mim e sorrir de lado.

Eu pensei que ele estivesse almoçando com a Ana.

_A Ana está dando muito trabalho para você? -- Ele diz em tom de riso.

_Um pouco. -- Dou de ombros, agora estou nervosa.

_Cuide dela, apesar de isso não ser seu trabalho. -- Fala olhando para frente.

_Tudo bem, a An...a Cristina é legal. -- Me atrapalho, olho para baixo.

As portas se abrem e ele olha para mim.

_É sim, bom trabalho, Camilli. -- Diz era saí.

Respiro fundo e vou para minha sala.

Pov. Ana

~19h~

_Já estou indo, você quer sair hoje? -- Falo entrando na sala da Camilli.

_Ah, sim. -- Diz e tecla algo no celular. -- A onde quer ir? -- Ela guarda o celular na bolsa e olha para mim.

_Não sei, o que você quer?

Me aproximo dela e olho para a janela.

_Podemos ir lá para casa jantar. -- Falo e ela murmura concordando. -- Você parece um pouco distante, você está bem? -- Pergunto olhando para ela.

_Sim, eu...-- Ela pega sua bolsa e se ergue. -- estou com alguns problemas em casa, ou melhor, na casa da mãe.

_Eu posso ajudar de algum jeito?

_Não! -- Ela diz rápido, a olho séria esperando continuar. -- Eu posso resolver só.

_Okey, mas você sabe que se precisar, vou estar aqui. -- Falo e me viro para ela. -- Eu gosto de você, quero você feliz. -- Toco seu rosto.

_Eu sei, obrigada. -- Diz e finalmente olha para meus olhos. -- Vamos?

_Sim. -- Falo e me afasto dela.

Saímos de sua sala, ela vai para a grande janela, hum....estou começando a gostar desse costume.

Passo um braço envolta de sua cintura e a abraço por trás, ela suspira e acaria minha mão.

Olho para a paisagem lá fora e vejo a linda cidade, bem iluminada, a lua se esconde atrás de uma nuvem, mas ainda posso ver seu brilho, há poucas estrelas.

Ela se vira para mim e me olha por alguns segundos, toco seu rosto e acario, parece que ela me olha como se procurasse uma resposta.

A abraço e beijo seus cabelos, sinto ela suspira no meu pescoço, eu estou perdida...essa garota.

_Cami...-- Falo me afasto um pouco, seguro seu rosto e beijo seus lábios rápido. -- Vamos. -- Falo e ela assente.

_Eu vou em casa trocar de roupa e banhar. -- Diz ao entrar no elevador.

_Você pode dormir lá, se quiser e claro. -- Falo rápido sem olhada para ela.

_Ah, tudo bem. -- Fala balançando a cabeça.

.........

~20h~

Desço as escadas, assim que ouço a campainha, abro a porta e vejo a Camilli, ela está linda.

_Oi, entre. -- Falo a olhando de cima a baixo.

Ela está com uma saia preta um pouco curta, uma blusa azul com alguns detalhes, a blusa deixa seus ombros expostos, é linda, um tênis preto, eu acho que um salto a deixaria mais elegante, mas eu sei que ela odeia saltos.

Camilli entra e espera eu fechar a porta, ao me virar para ela, percebo que está apreensiva demais. Seguro sua bolsa a tirando dela.

_Vamos para sala, o jantar pode demorar um pouco. -- Falo indo para a sala, ela me segue.

Coloco a sua bolsa sobre a poltrona e me sento no sofá, ela se senta ao meu lado e me olha contida.

_Você quer me dizer algo? -- Falo a olhando profundamente.

Ela desvia o olhar e passa a mão pelo antebraço, em sinal de nervosismo.

_As vezes eu estranho nossa relação. -- Ela diz e olha para o lado. -- Se é que temos uma relação.

Suspiro e fecho os olhos por alguns segundos.

Isso de novo, ah, Camilli, o que posso fazer?

Mas de repente sinto um medo, mas de quê?

Droga, Ana! Você não quer perde-la.

Se eu disse algo ruim e isso machuca-la?

_Eu...-- Tento falar, mas fico mais nervosa que ela. -- Eu não sei.

_Não sabe? -- Diz arqueando a sobrancelha.

_Sim, não sei, quando estou com você, me sinto perdida, perco o controle de tudo, mas de um jeito incrivelmente bom. -- Falo com sinceridade.

Ela olha para as mãos entrelaçadas sobre suas pernas, respiro fundo.

_Eu também me sinto assim. Não achei que estar com uma mulher fosse tão...-- Ela parece procurar uma palavra.

_Intenso?

_Sim, você me faz sentir 100% das minha emoções, Ana. -- Diz calma.

Seus ombros se relaxam, me sento mais perto dela e passo meu braço pelo seus ombros.

_Você está me despertando coisas muitas boas, Camilli. -- Falo bem perto dela. -- O que você faz comigo? -- Beijo seu rosto devagar.

_Ana...-- Ela sussurra e olha para mim. -- Eu posso esperar algo de você?

Isso, ela quer uma resposta, Ana!

Apenas diga a verdade! Não tenha medo!

Ela não é a Suzan!

_Sim, pode. -- Falo e seguro seu rosto com as mãos. -- Eu gosto de você.

_Eu também. -- Diz e beija meus lábios rápido. -- Mas como você disse, vamos devagar. -- Ela passa os braços pela minha cintura.

_Sim, mas você tem que me prometer que vai me dizer se algo te incomodar.

_Tudo bem, você também.

_Sim. -- Concordo e me afasto dela. -- Você voltou a falar com a Jenny?

Ela indireta os ombros olha para o lado.

_Sim, almocei com ela hoje.

_No quinto andar? -- Pergunto.

Há uma ala no quinto andar próprio para os funcionários almoçarem, lembro que ajudei a mamãe a escolher algumas coisas para lá.

_Sim, porque?

_Não quero você sozinha com ela, especialmente na sala dela.

_Tudo bem. -- Diz e parece esconder algo.

_Ela te fez algo? -- Pergunto e ela fica um pouco vermelha. -- Cami, ela se aproximou de você novamente no Living? -- Pergunto séria.

_Não. -- Fala rápido e olha para mim, mas logo desvia o olhar. -- Não fez nada.

_Entendi, apenas mantenha uma distância segura dela, não estou dizendo para não serem colegas, mas...

_Já entendi, sem fica próxima demais da Jenny. -- Fala rápido.

_Sim. -- Falo e seguro seu rosto. -- É melhor assim, Cami.

_Okey. -- Fala e passa os braços pelo meu pescoço. -- Irei obedecer minha chefe mandona. -- Seus olhos brilham, ela está sorrindo de sim?

_Melhor. -- Falo e acario suas costas.

Ela tem uma aura tão boa, tão relaxante, isso me deixa calma e segura.

_Depois podemos ir lá para fora?

_Ficar perto da piscina?

_Sim, gosto de lá.

_Agora, eu acho que gosto também. -- Falo e beijo sua boca.

Escutamos uma tosse forçada atrás de nós, nos afastamos rápido, olho na direção e vejo a Mônica vermelha.

Imagino o que ela deve pensar de mim.

_O jantar está pronto, a mesa já foi posta. -- Diz educadamente.

_Obrigada, você pode ir descansar. -- Falo e e ela concorda.

_Licença. -- Pede e saí.

_Vamos, baby. -- Falo para Camilli e me ergo.

Estendo a mão para ela, que aceita, caminhamos até a sala de estar e nos sentamos a mesa.

..........

Após um delicioso jantar, fomos para a parte de trás da casa, onde fica a piscina.

_Vem. -- Falo me sentando na espreguiçadeira.

Ela se senta ao meu lado, me deito e a trazendo junto comigo, ela apóia a cabeça no meu peito e observamos o céu. Assim como a outra vez.

_Você sabe que vamos para a Alemanha? -- Pergunto depois de algum tempo.

Ela me olha por alguns segundos, mas depois volta a apoiar a cabeça em meu peito.

_Ah, pensei que só você iria.

_Não, eu vou precisar de você lá. -- Falo e ela se vira para olhar para mim.

_Mas eu não sei falar nem Oi, em alemão. -- Diz achando graça.

_Relaxa, você vai estar sempre comigo e no lugar onde teremos que ir às pessoas sabem falar inglês.

_Ah, eu sei falar Oi em inglês. -- Diz irônica.

_Bom que você aprende. -- Falo e acario suas costas. -- Vou adorar ver você com estilo europeu.

_Eu não conheço e nem tenho dinheiro para isso.

_Não se preocupe e só vamos daqui umas 3 semanas, você já terá recebido seu salário.

_Hum...-- Ela murmura e coloca sua cabeça sobre meu ombro. -- Isso me incomoda um pouco, Ana.

_O quê?

_Você é muito rica e eu...

_Não posso dizer que dinheiro é totalmente inútil, baby, mas eu posso dizer com toda certeza que isso não me me faz uma pessoa melhor que você.

_Você me entendeu.

_Sim, mas-- Fala e seguro seu rosto a fazendo olhar para mim. -- você é infinitamente melhor do que eu, apesar de tudo isso ser legal, nos tornar muito vazios e obscuros.

Lembro das palavras do Lucas.

_Você não é vazia, eu já disse. -- Diz doce, olhando em meus olhos.

_Espero que você tenha razão, Cami. -- Digo e acario seu rosto.

_Ah, você não me disse o que pediu para estrela cadente. -- Diz de repente.

Ah!

_Nem vou, você não aprendeu a nadar.

Ela fecha a cara e olha para o lado.

_Eu quase morri e você não quer cumprir sua parte.-- Diz brava.

Sorrio me divertindo, toco sua nuca e faço olhar para mim.

_Você não morreu, eu disse que iria te proteger.

_Mas quase, porém adorei algumas partes da minha aula de natação. -- Sussurra em meu ouvido.

_Eu também, -- Seguro sua cintura e aperto. -- foi muito mágico. -- Falo sem pensar.

Isso foi meio gay, não?


Notas Finais


O que acharam?
Eu estou sem criatividade nesse ponto da história.
Estou pensando muito na frente.
Mas prometo me esforçar.
Até a próxima!
♡♡♡♡


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