Sehun é definitivamente um homem totalmente solitário e doente. Muito doente.
- Desculpa, eu não estou entendendo nada. Eu preciso fazer o pré-parto ou algo assim, vai embora.
- Nós podemos voltar a ser o que éramos antes?
- Assim como você falou há uns meses atrás, nós nunca poderemos ser nada, porque eu sou um caso de uma noite, ou seja, apenas uma diversão.
- Sim, isso foi antes...
- Antes de que?
- Antes de a Eunji morrer.
- Eu não vou ser seu consolo não, vai chorar no ombro da puta que o pariu.
- LU ESTÁ PISTOLA HOJE, NÃO É MESMO?! - Yixing dá um berro. Força superior, por favor, faz ele calar a boca, obrigado.
- Flor, quando eu vejo esse teu rosto e esses teus lábios, a única vontade que eu tenho é de escutar você gemendo o meu nome enquanto eu te chupo.
- Sehun, é o seguinte -Yixing sai dos fundos da casa e brota do meu lado- se você não calar essa boca, e não parar de falar essas coisas escrotas para o meu Lu, eu quebro a sua cara, então, se você veio aqui com o objetivo de tirar onda da nossa cara, peço gentilmente que tu se retire daqui imediatamente.
- Meu querido, você não está entenden - Sehun é interrompido.
- Primeiramente, eu não sou o seu querido. -Adoro uma treta- Segundamente, eu mandei você ir embora ainda agora, então trate de se retirar da minha residência. Terceiramente, se um dia esse seu pensamento ridículo mudar, você vem aqui novamente e tem a minha permissão para olhar nos olhos do luhan. Passar bem.
Yixing começa a arrastar sehun para fora da casa. Sem muita dificuldade, jogou ele no meio da calçada e soltou outro berro.
- SAIA DO MEU CAMPO DE VISTA, SEU MERDA! - E começou a xingar o Sehun de todas as formas possíveis. Só parou quando viu que os vizinhos já estavam de olho na briga, um já estava na porta de casa com o celular na mão, filmando toda a cena. Essas pessoas medíocres que não tem o que fazer da vida -Tipo eu, tirando a parte do medíocre, porque aqui é puro glamour- recalque.
- Lu, estamos atrasados, se não irmos agora, vamos perder o primeiro pré-natal da sua cria.
- Só queria meu porte de sorvete.
[...]
Depois de passar quatro horas dentro daquela clínica imunda cheia de pirralhos catarrentos correndo de um lado para o outro, Yixing disse que eu tinha de comer alguma coisa, e mesmo tendo recusado várias e várias vezes essa sua ordem acabamos parando numa sorveteria perto de casa.
- Boa noite senhores, o que vão querer?
- Dois milkshakes de baunilha.
- Já vai sair, fiquem à vontade. - O garçom sai de perto da mesa, até que sinto uma mão me cutucar. É hoje que eu mato alguém.
- Luhan, é você mesmo?
Assim que me viro, vejo uma figura horrenda. Estou pasmo.
- Sim, sou eu! -Falo irônico- Xiumin, como você ficou feio. Sai daqui. Vaza.
- Olha só, parece que esse seu coleguinha -Fala olhando para o Yixing- também não gostou da minha presença, ai que medo. Xiumin é ridículo.
- Medo é o que você vai sentir quando a minha mão decolar e pousar na sua cara, ele falou e eu repito, sai daqui agora. - Yixing se levanta de sua cadeira e fica frente a frente com o Xiumin. Sinto que o clima vai esquentar a partir de agora.
- Vai me bater só por causa dessa bicha vagaba? Me poupe! Esse tal de Luhan, é aquilo que chamamos de pessoa que fica encostada num poste durante a madrugada, quase pelada, esperando um cliente. Coitado de você. É a babá dele?
E ele não pôde falar mais nada, pois assim que ele manda uma indireta -totalmente direta- me chamando de puta -Por sinal, puta é o cú dele- Yixing acerta um soco na cara dele. Nunca vi um nariz sangrar tanto, meu deus. Você não sabe o quanto é gratificante ver um inimigo sangrar. CHUPA SOCIEDADE.
Assim como diz aquele ditado, minha alegria durou pouco. Muito pouco.
E logo eles começam a se estapear, um dando chutes no outro, socos para todos os lados. Estou com vergonha alheia deles, e o pior, não posso ir embora porque Yixing não me deixa dirigir. Todos as pessoas do estabelecimento -Inclusive os funcionários, que estão plantados atrás do balcão- começam a observar a briga. Quero me enterrar na areia. Quero que o Yixing quebre a cara dele. Até que os xingamentos começam.
- Amigo do luhan bicha, inventei um apelido para você: LAY. -Ele sorri- Sabe o que quer dizer? Que eu te violay. Entendeu? Violei, violay. Em homenagem ao Luhan, que foi estuprado por mim.
Que sem graça.
Todos os olhares são direcionados para mim, e a briga para.
Yixing larga um Xiumin todo machucado no chão do local e me puxa para dentro do carro, mas não dá a partida.
- Luhan, você foi estuprado? Isto é verdade? AQUELE IDIOTA TE MACHUCOU? - Estou sentindo o ódio dele em mim.
- Eu te conheci depois.
Sem consguir me expressar com palavras, lágrimas começam a rolar em minha face.
Yixing continua sério, e impassível.
Até que sai do carro correndo e vai em direção ao Xiumin, que era socorrido por algumas pessoas.
E começa a espancá-lo.
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