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História Oi, Jungkook - Estou sentindo algo complicado


Escrita por: Eli180

Notas do Autor


Mais um capítulo procês, amorzinhos. Tenham uma ótima leitura 😀!

Capítulo 32 - Estou sentindo algo complicado


Fanfic / Fanfiction Oi, Jungkook - Estou sentindo algo complicado

Tomar o café da manhã sem nenhum dos meninos por perto era um tanto estranho. A alegria deles contagiava todo o ambiente, seja com suas provocações uns com os outros ou até mesmo com as piadas malucas.

— Estou planejando na minha cabecinha um dia inteirinho de shopping. — Clover sentou-se ao meu lado à mesa da sala de jantar. — Quero me divertir e comprar muitas coisas com a grana que recebi.

— Seu desejo é uma ordem. — Tomei um gole do meu suco.

Eu faria o que fosse preciso para distrair minha amiga. Ela sempre foi uma pessoa muito forte, mas não sei bem como iria reagir a briga dos pais.

— Já terminei minha refeição. — Limpei a boca com um guardanapo. — Vamos indo?

Clover assentiu e pegou sua bolsa para sairmos. Quando atravessamos a rua, encontramos Myung entregando jornais em uma quitanda.

— Olá, meninas. — Ele sorriu e caminhou até nós duas.

Nos cumprimentamos com beijos na bochecha. Esse tipo de gesto já parecia comum para o entregador. 

— Fazendo suas entregas? — Clover puxou assunto.

— Ah, sim. — Myung riu. — Vou voltar à universidade hoje e preciso deixar as entregas em ordem antes de ir. Mas enfim, para onde vão tão bonitas assim?

— Vamos passar um dia no shopping. — Respondi. — Como não temos outros planos no momento, esse parece ser o mais divertido.

— Se eu não tivesse compromisso, iria com vocês. Mas deixamos pra outro dia. Divirtam-se!

Nos despedimos do garoto e fomos andando alguns quarteirões até o shopping. Estranhei a Clover ter ficado em silêncio boa parte do trajeto, mas a mocinha logo abriu o bico

— Ah, esse Myung. — Ela deu um sorrisinho.

— O que tem ele? Já vai começar?

— Não estou começando nada, credão.

— Conheço bem você, Clover. Insiste em dizer que o Myung sente algo.

— Você não acha meio frufru a forma que ele age com você, mana? Não percebe como ele fica decepcionado ao te ver falando do Jungkook? Está bem escancarado que ele é apaixonado por você.

Clover tinha razão quando dizia da decepção de Myung ao ouvir meus comentários sobre o JK. O entregador também é muito fofo comigo e sempre quer se mostrar protetor. O dia do ataque da sasaeng contra mim foi o melhor exemplo disso.

— Não vamos tocar nesse assunto, tá? — Pedi, ficando incomodada com a conversa. — Viemos aqui para nos divertir. Já é muito ruim não ter o Jungkook comigo por estar praticando e cumprindo sua agenda. Tenho apenas você.

Clover sorriu e segurou minha mão, me conduzindo para dentro do centro comercial.

— Quero comprar um vestido bem bonito pra ficar linda. — Ela deu pulinhos.

— Tem algum motivo especial pra isso e eu não estou sabendo? 

— Deixa de ser louca. — Clov ficou dançando ao som de uma música que estava tocando aos arredores.

— Me responda uma coisa: Por que ontem, ou anteontem, não me lembro agora, o Taehyung estava rindo com você e os dois estavam unidinhos? 

— Isso é CSI, agora? Xeroque Holmes? 

— Só queria saber, uai.

— Estávamos apenas jogando juntos e conversando sobre coisas fofas, Valentina. Enquanto você estava fora, os meninos ficaram brincando no jardim e eu brinquei com eles. E confesso pra você que o Jimin também estava negoçado, assim como ontem.

— Negoçado? — Fiquei curiosa. — O que ele fez?

Clover olhou de um lado para o outro, parecendo constatar se ninguém nos ouviria falando.

— Ele do nada vem com aquelas fofurices dele e fica se jogando pra cima de você, entende? — Ela disse. — Fiquei bem surpresa quando ele deu um selinho no canto da minha boca.

— E eu? O Jimin tem um lado envergonhado e tímido, mas sabe bem como ser galanteador e mexer com você. Não sei o que ele tem, é algo...

— Tentador. Pecaminoso.

Tive que concordar com o que a Clover disse. Park Jimin é surreal.

— Você ficaria com ele, mana? — Clov riu.

— Do que você tá rindo? — Comecei a rir também. — Ah, se eu não namorasse o Kookie, com certeza ficaria e aproveitaria muito isso. E você?

— Ainda pergunta? Eu faria ele virar mais homem ainda, haha. — Clover falou. — Nem sei porquê perguntei isso, qualquer army ficaria com o Jimin.

— Mas depois que se conhece pessoalmente, seus pensamentos meio que mudam pela convivência, mana. Ficar de cara com alguém só por ser seu ídolo é um tanto louco. Mas se acontecer também, não é o caso de safadeza, dependendo de quem seja.

— Eu arrasaria com Park Jimin, molier. — Clover mordeu o lábio. — Mas quero o Taehyung.

— Diga pra ele, uai. 

— Não. 

Ficamos vendo vestidos e tênis em uma loja por muitíssimo tempo. Depois, Clover e eu fomos num bungee jump, tendo gritos bem altos como consequência. Era e sempre será muito divertido estar com a minha amiga.

      *****

Tendo quase visitado todas as lojas do shopping, Clover seguiu uma rota diferente da minha, pois sismou que queria comprar guloseimas para ela. Já eu, fui andando de volta pro apartamento e apreciando o mundo à minha volta. No caminho, me deparei com um menino que estava de costas para a rua e falando ao telefone. Ele parecia ser muito bonito, mesmo que eu ainda não tivesse visto o seu rosto. Usava um jeans bem justo no corpo, um tênis branco da Nike, uma camisa de cor preta que valorizava e muito o seu peitoral, e um casaco verde claro amarrado na cintura. Seu cabelo castanho estava arrumado com um desses topetes iguais ao que o Namjoon usa, o fazendo ficar lindíssimo. Ia passando pelo garoto, quando o mesmo me chamou ao me ver:

— Valentina!

Me virei e fiquei surpreendida, boquiaberta, estupefata, estarrecida, embasbacada, enfim, tudo o que você puder imaginar.

— My-My... — Gaguejei, quase que em choque. — Myung?!

O entregador abriu um sorriso bem grande, como de costume.

— Por que está me olhando assim, surpresa? — Ele indagou.

— Be-bem, po-porque você está... — Tentei procurar a palavra correta para aquilo, mas não encontrei. — Diferente.

Myung deu uma risada e segurou as duas alças da mochila que estava usando. Céus, isso estava dando mais pose de galã ainda para ele.

— É que você não está acostumada a me ver assim. — Ele olhou para o corpo, como se analisasse a si próprio. — Como entregador, eu deixo meu cabelo comum, acima dos olhos como ele é, e nem uso roupas muito ''Ooou, sou uma celebridade''. Porém, fora do horário de trabalho, sou esse Myung que você está vendo.

— Mas nem no dia do cinema você estava... — Quase me enrolei. O que estava acontecendo comigo? — Bem, você não estava arrumado desse jeito.

— É porque tinha sido um dia muito acelerado. Mas esse é o meu estilo.

Eu estava quase babando, sério. Endireitei minha postura e tentei soar neutra. Não podia ficar me impressionando assim com o Myung, mas meus nenenzinhos, ele é um verdadeiro gato.

— E-eu tenho que ir agora... — Falei, meio tímida. - Vejo você depois.

Acelerei os passos e fui para o prédio bem depressa. Quando cheguei ao elevador para apertar no botãozinho, me embolei toda e comecei a bater no painel de controle. Um senhor que estava comigo franziu o cenho.

— Quer ajuda aí? — Ele perguntou.

Assenti, atrapalhada. O moço riu e apertou o botão do nosso respectivo andar. Chegando lá, saí do elevador e fui pro apartamento, abrindo a porta e jogando as bolsas no sofá. Eu estava completamente afoita, como se algo bem louco tivesse ocorrido.

— Cheguei, mon amour. — Clover apareceu. — Viu quem estava lá na rua e todo gatinho? Ele mesmo, o Myuuuunnnngggg.

— Eu vi, Clover. — Falei, respirando rápido. — Eu vi.

— Por que você está assim, malucona? — Clover me olhou estranho. — É por causa dele?

— Eu tomei um susto, loucona! Pensei que era um menino qualquer e, quando olho, era o Myung! Como queria que eu ficasse?

— Confesso que até eu me surpreendi. Já sabia que ele era bonito, mas daquele jeito ali? Taca áaaagua, hahahahaha.

Ouvir a Clover fazer aqueles comentários não estava ajudando em nada. Myung havia conseguido bombardear de verdade os nossos corações.

— Vou fazer um lanchinho pra nós duas. — Clover prendeu o cabelo num coque bagunçado. — Quer um pedaço da torta de chocolate que eu comprei?

Meneei a cabeça bem rápido e me sentei no sofá. Clover foi até a copa pegar os pedaços de torta para nós duas e voltou alguns minutos depois.

— Tome. — Ela me estendeu um pratinho com uma fatia. — Espero que esteja gostoso.

Peguei um pedacinho com o garfo e coloquei na boca, saboreando calmamente.

— Sim, está. — Lambi os lábios. — Vou ir todo dia comer uma torta dessas, agora.

— Vai, louca. — Clover riu.

Ligamos a TV e ficamos vendo um programa de notícias. Não demorou muito até Clover voltar ao assunto do Myung.

— Mas ele estava um gato mesmo, hein?

— Ainda com isso? — Eu disse. — Vamos nos concentrar na TV e esquece o Myung um pouco. Vou falar pro Taehyung que você tá com essas coisinhas aí.

— Haha, como se você também não tivesse achado bonito.

— E eu achei. Mas não vamos falar sobre isso, por favor.

Clover ficou olhando para mim como se quisesse arrancar alguma informação valiosa.

— O que foi? — Questionei.

— Você ficou bem nervosa quando viu o Myung, não foi? Ele ocasionou algo em você?

— Ma-ma-mas o que que isso, Clover? — Gaguejei outra vez.

— Estou brincando com você, boboca. — Clover riu. — Mas que você ficou nervosinha, ficou.

— Vamos mudar de assunto. 

Clov retirou o vestido que comprou de uma das bolsas e ficou reparando cada detalhe dele. Vê-la encantada com o que tinha comprado me fez lembrar do que Tyler havia me dito.

— Licencinha, mana. — Me levantei e peguei meu celular. — Vou ligar pro Tyler.

— Mande um beijo pra ele e diga que ele será meu crush até a morte. — Clover deitou-se no sofá.

— Ele é meu irmão, hein?

Dei uma risada e fui para a área de lazer do prédio para ninguém ouvir minha ligação.

— Fala, maninha! — Tyler logo atendeu. — Como vai a vida? Me ligou rápido dessa vez.

— Sim, liguei. Estou bem, apesar de sentir que em breve alguma coisa vai acontecer. E você? Soube algo dos pais da Clover?

— Como assim algo vai acontecer? — Tyler ficou preocupado. — Ah, eu tô bem. E quanto aos pais da Clover, eles continuam separados. A mãe dela ainda nem veio aqui, pois o consultório dela anda cheio.

— Que bom que ela está conseguindo levar o trabalho numa boa. — Comentei, triste. — Se souber de qualquer coisa, me avise imediatamente. E ah, sobre o que pode acontecer, bem, não é legal esse clima entre os tios aí. Quero que tudo isso fique bem o mais depressa possível.

— Desejo o mesmo.

Tyler me contou algumas novidades do pet shop e sobre as trilhas que tem feito. Me deu saudade nessa hora, porque a Clover e eu sempre íamos com ele e os amigos gatos que ele tinha ficavam nos dando o maior mole. Não que nós ligássemos, mas tinham coisas que eram engraçadas.

Quando terminei de falar ao celular, voltei para a parte central do prédio e vi os meninos chegando.

— A essa hora do lado de fora? — J-hope sorriu. — Como foi o dia, Valentina?

— Divertido. — Respondi, o abraçando.

— Deve ter se divertido muito sem mim. — Jungkook abriu o casaco e me puxou para dentro dele, cobrindo-me. — Sinto tanto a sua falta, sabia? 

— Também sinto. — Falei, meio decepcionada. — Mas é a sua vida e eu compreendo. 

Subimos para o apartamento bem abraçadinhos. As outras staffs ainda não haviam chegado, por sorte.

— Meninoooos! — Clover correu para abraçar cada um. 

— Oi, Clover. — Taehyung fez aegyo.

— Menino, você não me dá tiro, não! — Clov fez uma voz chorosa.

Os dois se abraçaram muito apertado. Fiquei bastante satisfeita ao ver aquela cena, assim como os meninos.

— Jungkook, posso conversar com você? — Perguntei.

— Sim. — Kookie concordou. — Vamos para o quarto.

Namjoon começou a rir, mas tentou disfarçar quando dei o flagra.

— Por que você só pensa merda? — Bati nele.

— Não pensei nada. — Namjoon se defendeu.

Peguei as mãos de JK e o puxei para o dormitório. Mal entramos e ele já veio me agarrar, beijando minha boca com muita vontade.

— Que menino afoito! — Tentei respirar.

— Eu preciso de você, jagi. — Jungkook ficou dando beijinhos em minha bochecha.

— Que bom que não me chamou de noona. Odeio essa palavra.

— Também não gosto que me chame de oppa. Me sinto completamente perdido sendo chamado assim, ainda mais quando sei que sou quase três meses mais novo que você.

— Vamos esquecer isso. Só não me chame de noona.

Puxei JK para mais um beijo. Esse maknae beija bem demais.

— O que você fez durante o dia? — Ele perguntou, passando a língua na boca avermelhada.

— Fui ao shopping com a Clover e entramos em quase todas as lojas de lá. Foi um dia legal. E o seu? Como foram os treinamentos?

— Foram bons. Amanhã eu vou dar a entrevista para aquela revista teen e estou com um pouco de medo das perguntas. 

— Seja o que for que eles perguntarem, não se sinta triste em ter que fugir da realidade. Eu não ligo.

Abracei Jungkook e coloquei o rosto em seu pescoço. 

— Deixe uma marca aí. — Ele riu.

— Não quero ser morta. — Permaneci abraçada a seu corpo.

Levantei os olhos e busquei os do coelhinho de ouro. 

— Acho que amanhã ligaremos para nossos familiares. — JK falou. — Espero que tenhamos muito tempo de ligação dessa vez.

Lágrimas escorreram dos olhos de Jungkook. Em poucos segundos ele começou a soluçar que nem uma criança.

— Não chore, meu amor. — Retirei suas lágrimas. — Você deve sentir muitas saudades, não é? Ainda mais da sua mãe. Mas não fique triste, ouviu? Você falará com ela amanhã e os dois vão ficar muito felizes.

Kookie se acalmou e abriu um sorrisinho agradecido.

— Acha que ela gostaria de mim, mesmo eu sendo estrangeira? — Indaguei.

— Ela vai amar você, jagiya. — Jungkook segurou minhas mãos. — Tem algumas coisas em você que me lembram muito ela. Acho que é o seu toque, a maneira como me olha... Eu te amo muito, Valentina. 

— Eu também amo muito você, Jungkook.


Notas Finais


Ficamos com esse momento fofo de Tinakook. Até o próximo capítulo e obrigada por estarem acompanhando a fic ♥😄
Abaixo, um gif do sorrisinho do JK na hora em que ele pediu pra Tina marcar o pescoço dele: http://pa1.narvii.com/5839/18a4bdd8ab94a57e1030054b7a1cefee64d7bfe2_hq.gif


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