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História Olá, Happy. - Domingo, 11 de Dezembro de 2016.


Escrita por: Letley

Notas do Autor


PRIMEIRAMENTE OI E ME DESCULPEM POR NÃO TER RESPONDIDO OS COMENTÁRIOS ANTERIORES EU TO COM PRESSA PQ VOU SAIR JURO QUE VOU RESPONDER AINDA HOJE ASSIM QUE EU CHEGAR, ME DESCULPEM ;-;

Me perdoem se tiver erros e boa leitura!

Capítulo 16 - Domingo, 11 de Dezembro de 2016.


Olá, Happy.

Gray está aqui, sentado na minha frente, me encarando com o olhar frio que só ele consegue fazer. Você deve pensar que eu estou louco por escrever em você na frente dele, porque Gray pode se levantar, tomar você das minhas mãos e descobrir coisas que não devia. Mas ele não vai e eu o odeio por isso.

Gray e eu somos diferentes, completamente diferentes. Eu gosto do calor, ele gosta do frio; Eu não me dou bem com veículos e ele não gosta muito de caminhar; Ele é do tipo cara maneiro, não importa se ele for grosso as pessoas ainda gostam dele, eu sou do tipo cara legal, falo com todo mundo mas se sou grosso as pessoas começam a me odiar; Ele odeia quando escondem as coisas dele, eu sou o que esconde. Agora estamos os dois nessa situação porque ele está incomodado. Eu não quero conversar, não quero me explicar, estou quase gritando “Pegue logo o caderno, seu idiota! Pegue logo e me ajude.”, mas ele não vai fazer mesmo que eu peça porque ele respeita minha privacidade e acho que ele odeia ter toda essa consideração por mim. Eu também odeio isso.

Nós somos melhores amigos, embora não pareça. Nos conhecemos desde criança, brigamos por tudo e por nada e nos ajudamos quando precisamos, mas para isso temos o nosso próprio código secreto, nosso próprio grito de socorro que só nós entendemos e eu ainda não dei o meu, não dei o mínimo sinal de que quero ajuda. Ele percebeu que eu não estou bem, eu sei disso, Gray percebe as coisas mais fácil do que qualquer outra pessoa, deve ser por isso que ele está me encarando agora, ele quer que eu dê meu grito de socorro, mas eu não vou ceder tão fácil, devolvo suas encaradas e continuo a escrever.

– Como está Juvia? – Pergunto, tentando fazer com que ele desista.

– Pergunte para ela ou é tão difícil perguntar para ela se ela está bem?

Não respondo, porque isso doeu. A última vez que não perguntei para alguém se ela estava bem essa pessoa tentou se matar, mas Juvia é um caso complicado, ela é um dos motivos de Gray e eu termos nos distanciado, mas não é como se eu não gostasse dela. Gray e eu a conhecemos assim que entramos no ensino médio, nós dois sempre acabavamos esbarrando com ela antes ou depois da escola, até mesmo quando saíamos com alguns amigos no fim de semana encontrávamos com ela. Sabíamos que ela estava nos perseguindo e não era como se ligassemos para isso, até apostamos sobre quem ela gostava. Foi uma surpresa para nós quando ela se transferiu para a Fairy Tail, mais surpreendente ainda foi quando ela se declarou para o Gray logo no primeiro dia e na frente de todos. Eu ainda caio na gargalhada só de lembrar do rosto dele completamente corado.

Enfim, Juvia não liga para ninguém além de Gray, se ele não estiver por perto ela mergulha num mar de depressão e ninguém a tira de lá além dele. Por mais que ele sempre reclame dela, dá para ver que ele a ama.

– Erza está preocupada com você. Desde que aquela garota tentou se matar você está estranho.

– Levy?

– É, Levy. Ou alguém mais tentou se matar na sua frente e não sabemos? Talvez a Lucy?

– Ah, cala a boca – Retruquei – Eu só… só preciso ficar um pouco sozinho.

Acho que Gray está com raiva agora, ele não absorveu bem o que eu disse. Ele está com os punhos cerrados, como se quisesse me socar e eu não duvido que ele vá fazer, porque é o Gray e quando se trata de nós alguém sempre leva um soco, mas ele não se move. Me sentiria melhor se ele me batesse agora, mas ele não o faz e isso está me deixando louco.

– Se você tem algo a dizer, então diz logo, por favor – Pedi impaciente. Ele está suspirando e se remexendo incomodado. Posso ouvir Mavis chamar a gente da cozinha, acho que ela fez algo para comermos, mas eu não ligo, só estou esperando Gray abrir a boca.

– Pode parar de escrever? Está me irritando.

– Não posso, é um trabalho.

– Não sabia que tínhamos trabalho para fazer.

– Esse é só para mim.

Parei de escrever um pouco para ver se algo mudou na expressão de Gray. O olhar dele continua frio.

– Você mudou, Natsu.

– Mudei, é?

– Sim, bastante – Ele finalmente se levantou e olhou para você mais uma vez, acho que ele ficou interessado em você Happy – Isso aí tem alguma coisa a ver com a garota?

– Que garota?

– Lucy.

– Que? Não, você está louco? Por que isso teria a ver com a Lucy?

– Você parece gostar bastante dela.

Eu não o respondi de novo, dessa vez porque eu não tinha uma resposta. Eu não sabia se gostava de Lucy e a palavra gostar me incomoda. Gostar ou não gostar, as duas formas de se usar essa palavra machuca. Se você gosta de alguém você acaba machucado, se você não gosta então a outra pessoa se machuca. É uma palavra cruel, devia ser proibida.

Gray está parado na porta, acho que ele está esperando uma resposta, está esperando que eu faça qualquer coisa. Então eu suspiro, penso se realmente devia ou não e no final acabo cedendo, eu deixo meu grito de socorro escapar.

– Eu sou um idiota.

N.D.

 


Notas Finais


Queria explicar uma coisa mas to sem tempo então fica pra próxima galera
Obrigado pelos comentarios, juro que irei responder :((((
Deixem sua opinião e até o próximo <3


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