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História Olhando a Vida nos Olhos (Imagine com Jay Park) - Hiatus - 2. A queda para luz de nova eu.


Escrita por: aiupark

Notas do Autor


Oii pesoaaaal...

Voltei para atualizar a história, espero que gostem ...

Desculpe, mas está um pouco longo.

Boa leitura ♡

Capítulo 2 - 2. A queda para luz de nova eu.


Fanfic / Fanfiction Olhando a Vida nos Olhos (Imagine com Jay Park) - Hiatus - 2. A queda para luz de nova eu.

Na manhã seguinte fui despertando aos poucos por conta da dor de cabeça que já havia se revelado. Meus olhos alcançam o celular em minha frente e quando avistei que se passava da uma da tarde levantei em um supetão, fazendo minha cabeça doer mais. Mas para minha surpresa o carro que tinha sido cama para minha noite, já estava parado enfrente minha casa, Caio estava lá com um copo de café em sua mão direita sem nossa aliança de namoro, ele se encontrava estático assistindo meu sono com olhar pervertido voltado para minha calcinha, pouco revelada pela minha calça aberta.

- Que bom que acordou, já está na hora de eu ir trabalhar. – Ele diz ainda fitando minha peça intima.

- Meu Deus, minha mãe vai me matar... – Eu digo fechando minha calça e me erguendo a mão para abrir a porta do carro.

-Calma s/n eu avisei que íamos dormir fora. – Diz me ajudando a sair o mais rápido possível do carro.

Após sair vou direto para dentro de casa, pensando no que Caio disse, pois minha mãe nunca concordou com que eu passasse a noite fora. Algo deve ter acontecido. Penso em perguntar para meu namorado, mas quando olho para trás o carro já não estava mais lá.

Entrando em casa encontro minha mãe e meus avôs sentados no sofá da sala, ambos estão chorando e sinto um arrepio na espinha quando resolvo perguntar o porque.

- Mãe... Alguém morreu ? – Digo assustada pelos choros em minha volta.

Minha mãe não responde, mas minha vó se levanta e respira fundo antes de falar, como se fosse algo pesado de mais para pouco fôlego.

-Seu pai minha querida... Ele... Ele...

- O que houve com meu pai Vó? – Eu a incentivo a terminar de falar.

- Ele não voltará mais... Ele chegou ontem na parte da noite, pegou as roupas dele, admitiu estar traindo sua mãe e se foi.

- O que? - Me sento no sofá sem rumo.

Não entendo como ele pode fazer isso com minha mãe depois trinta anos de casados, sabendo que foi o único homem que ela já conheceu de forma particular... As brigas que ele iniciava em casa, agora entendo o motivo. Quem será essa mulher?

Saio sem rumo para rua, paro na calçada e penso em encontrar com Caio em seu horário de pausa do serviço, com certeza ele sábia que o motivo de minha mãe me deixar dormir fora era esse, como pode não me falar? Pego o ônibus e olhando atentamente para a janela que me distraia e impedia de começar a chorar, percebo que uma de suas paradas é exatamente em frente a academia de dança que estava estampada no informativo que o dançarino das belas tatuagens tinha me entregue noite passada. Assim que saio de meus pensamentos para a realidade percebo que estou parada olhando para entrada da acadêmica de dança, dando conta disso me assusto e resolvo dar meia volta e pegar o próximo ônibus, mas ao me virar trombo com o mesmo que me ofereceu o panfleto. O reconheço pelas tatuagens em seu braço reveladas pela sua camisa com magas curtas.

O encaro após tomar um grande susto vergonhoso, e após uma longa risada do rapaz e um forte olhar de cima a baixo em minhas roupas, o mesmo diz.

- Vejo que não dormiu em casa noite passada mocinha... Com essa calça jeans será um pouco desconfortável dançar.

- E-eu não sei o que dizer... Não era para eu estar aqui. – Digo gaguejando de cabeça baixa.

- Sério? Mas está... Que bom que está, a aula já vai começar.

Ele me puxa com firmeza e delicadeza até a sala de aula.

- Você já dançou ballet antes? – Ele me pergunta olhando para meus pés parados em formato “V”.

- Sim, mas apenas quando eu era criança. – Dito com calma.

- Okay, moça bonita... Me responda quando foi isso? Para meu ver você parece menor ainda... E você se lembra dos movimentos? Qual seu nome? - Ele pergunta tudo com um belo sorriso.

- Primeiro não me chame assim, não sou uma moça bonita... Se isso foi uma cantada, saiba que tenho namorado. Quanto ao resto das suas perguntas. Tenho 23 anos, não me lembro se lembro dos movimentos, pois já faz muito tempo. Faltou alguma pergunta? – Dito com expressão fechada e braços cruzados.

- Primeiro, não foi uma cantada moça bonita, se tem algo que enxergo bem é um dedo com aliança. E sim, você não me disse seu nome. – Ele diz com deboche, tentando imitar meus gestos.

Após dizer meu nome ele não me disse mais nada e se dirige ao rádio, seleciona uma música clássica e começa a fazer movimentos complicados de ballet, olha para mim e acena com a cabeça para que eu os repita. Eu começou a imitá-lo e me surpreendo com meus corretos paços, que apesar de alguns estalos em minhas articulações e menos elasticidade que ele, saíram com muita facilidade.

Nossa aula passou de ballet para hip hop, funk e k-pop. Foi muito bom conhecer músicas novas, pois não lembro da ultima vez que ouvi uma canção que não fosse escolhida pelo meu namorado. Outras pessoas foram chegando e se agregando aos paços que ele ensinava, o que me fez perceber que Andy (nome que os outros alunos o chamavam) era o coreógrafo da acadêmica. As horas haviam se passado e eu me esquecido dos problemas que me fizeram sair de casa.

No fim da aula Andy começou os comunicados, que me faz confirmar sua posição de professor de dança. Ele apresentou uma proposta de duas bolsas na em uma acadêmica de dança na Coréia do Sul, dada por um olheiro no evento de skate onde estávamos noite passada. As bolsas seriam entregues a quaisquer alunos do local, pois Andy comentou que confiava no talento de todos ali presentes.

Me impressionei com a proposta e percebi que os demais no recinto também, mas quando o professor começou a explicar que apenas a bolsa estava sendo oferecidas, mas a hospedagem, alimentação e passagens deveriam ser pagas pelo próprio dançarino, já se ouvia algumas reclamações, pois não havia ninguém ali disposto a pagar o valor, já que para piorar não era informado o nome da acadêmica e os intercambistas estariam lá para dançar músicas de um artista em específico que, também não foi nomeado no convite. Para aumentar a recusa dos dançarinos presentes o visto também deve ser responsabilidade do aluno.

Todos no ambiente ignoraram a proposta e todos foram para seu caminho após o termino dos avisos. Ao sair da sala Andy me convence a fazer minha matrícula para as aulas, e insistiu em me seguir até que topasse em jantar em uma lanchonete natural próxima de onde estávamos. Meu medo de voltar para casa e ter que encarar a realidade me leva até o jantar com sua companhia.

Durante a refeição Andy ouviu atentamente meus problemas com ansiedade e como minha alimentação regrada e vegana me ajudava a controlar meu sistema digestivo, era algo estranho de se falar para uma pessoa acaba de conhecer então resolvi parar.

Desta forma a semana se passou, com a conclusão de minhas faculdades e meu inglês online feito nos caminhos do curso de design para os ensaios pesados, que já me fizeram recuperar minha elasticidade antes perdida, entretanto minhas articulação ainda estralavam constantemente.

Voltando para casa, abro WhatsApp e percebo que Caio não visualizou nenhuma de minhas mensagens durante toda semana, apesar de estar online. Ao avistar o portão de casa vejo sua silhueta prestes a apertar a campainha, mas seu celular toca e ele rapidamente retrai sua mão para atendê-lo. Tento chegar de sem que ele veja, para lhe fazer uma surpresa, mas acabo ouvindo sua conversa.

Eu fico congelada ao perceber que se trata de sua insuportável amiga, porém ele não estava tratando-a com tom de amizade e sim comentando sobre as noites que passaram juntos.

Como sou ridícula... Apenas isso se passa em minha cabeça. Toco em seu ombro e retiro minha aliança entregando em sua mão. Encerrar alí, foi o que eu encarei como a coisa certa para se fazer. Assim que ele se vira para minha direção, como eu ele congela e para de responder sua amante que chama seu nome varias vezes pela linha sem entender o motivo de seu silêncio repentino. Eu o fitei, era a primeira vez que olhava alguém nos olhos daquela forma, seu olhar era vazio, não havia nada ali que eu conseguisse enxergar.

Segui enfrente sem entrar em minha casa, tudo que eu precisa naquele momento era de uma boa dose de vodca. Tive a impressão que ele continuou em meu portão sem mover nenhum músculo, mas não tenho certeza, pois não olhei para trás.

Ao chegar no barzinho peço uma dose no balcão e reconheço um rosto mesas à frente. Minha mãe estava a flertar com um rapaz pouco mais novo que ela. Me surpreendi em como ela seguiu em frente tão rápido, mas também fiquei aliviada de não precisar mais evitar estar em casa. Virei minha dose em um gole e resolvi sair do local antes que ela me visse.

Talvez eu devesse fazer o mesmo que ela e superar o quanto antes. Quando dou por mim já estou a ligar para Andy, que atende em poucos segundos.

Ligação on.

- Olá moça bonita. – Andy diz com tom de surpresa.

- Se eu te mandar minha localização você me busca? - Digo de forma direta, já mandando o local por mensagem ao mesmo tempo que o respondo.

- Já mandou... Estou próximo, não se mova. – Ele dita rapidamente e desliga sem se despedir.

Ligação off.

Em poucos minutos o mesmo chega, eu entro em seu carro sem dizer uma palavra, e continuo assim até perceber que estamos entrando em uma garagem de um belo prédio.

- Onde estamos?

- Calma mocinha... Esta é minha casa, não se preocupe, meu pai e o namorado dele saíram e não tem hora para voltar. – Ele diz com um belo sorriso. – Isso te da tempo de desabafar sobre seu termino de namoro... Acha que não percebo uma bela dama sem aliança?

- Não quero falar sobre isso – Digo de cabeça baixa.

Entrando em seu luxuoso apartamento nos dirigimos direto para seu quarto. Sentando em sua cama ví na cabeceira os dois convites para a tal acadêmica de dança na Coreia, enquanto Andy ligava a TV que automaticamente estava em um canal pornô. Os gritos exagerados da protagonista do filme me fizeram rir, enquanto Andy tentava desesperadamente trocar de canal.

- Nossa eu nunca assisti um filme desse tipo. – Digo ainda rindo e o fazendo parar de tentar mudar de canal.

- Sério? – Ele pergunta olhando para TV.

- Sim. Os gritos dessa atriz não parecem exagerado para você?

- Não sei... Ela pode estar sentindo muito prazer. – Ele dita sem duvidar, e sentando ao meu lado.

- Claro que é exagerado... Impossível sentir prazer a um ponto desse.

- Huum... Acho que você perdeu a virgindade com seu recém ex-namorado. – Ele diz enquanto era hipnotizado pelo sexo que se passava naquele canal.

- Sim.

- Que pena... Você teve o azar de seu único homem ser ruim de cama.

- Como assim único? Eu estou morta por acaso? Ainda transarei com outros homens.

- Vendo dessa forma, a moça bonita não é tão azarada assim. – Ele diz um pouco baixo e manhoso.

- Não acredito que você está ficando excitado com isso.

- E você não?

- Não ...

- Vamos lá s/n, se um homem te pegasse com jeito e fizesse um oral desses em você... Não imagina isso?

- Nunca fizeram isso comigo.

- A pegada ou o oral? - Ele desvia seu olhar para mim com espanto.

- Bom... Pra me fazer gemer assim nenhum dos dois, mas o oral em especial. Nunca recebi um.

- Não acredito... Também não gosta de fazer não é?

- A culpa agora é minha? Eu já fiz uma vez...

- É claro que não é culpa sua. Na vida deve se dar para receber de bom grado.

- Meu Deus... Espero que isso não esteja escrito na Bíblia ou você irá para o inferno. – Dito rindo e fazendo com que Andy ria muito mais.

- Não sei se está lá, mas é a lei da vida e do sexo.

- Agora você me fez pensar em como deve ser receber – Solto risos para mim mesma.

- Pensar é muito pouco... Quer que eu te mostre como é? - Ele diz já depositando beijos em meu pescoço.

Quando mais beijos recebo, mais começa a fazer sentido os gemidos reproduzidos no filme. Andy coloca sua mão em meus lábios para acariciá-los, mas ao sentir os cortes em minha boca, rapidamente escorre sua mão para dentro do meu short. Ali ele inicia uma sessão de carícias inicialmente inofensivas, mas logo começo a sentir os efeitos de seus movimentos. Ele se ajoelha em minha frente tirando meus sapatos e afastando minhas pernas.

Logo começa a distribuir beijos por cima do tecido fino do short, que era visto por mim como uma grande barreira para o que eu realmente desejava. Até que ele posicionou suas mãos em minha cintura, rapidamente as descendo me despindo da peça que tanto me atrapalhava. Seus beijos foram subindo para meu pescoço novamente e sua mão esquerda introduzida dentro da minha calcinha. Em apenas poucos toques Andy já conseguia tirar pequenos gemidos de minha garganta, fecho meus olhos para me concentrar inteiramente aquelas sensações. Mas em um supetão seus toques são interrompidos no momento em que a porta do seu quarto se abre e avistamos a figura de um homem, certamente seu pai.

- Pai? - Andy pergunta assustado, mesmo sabendo do óbvio.

- Me desculpe filho, não sabia que estava acompanhado. – Diz seu pai fechando a porta mais rápido que abriu.

Andy desliga a TV arrancando-a da tomada, enquanto eu rapidamente visto meu short, tentando me recompor e descorar de vergonha. No outro cômodo escutamos seu pai contando para o namorado o que acabou de ver.

- Ai meu Deus, Andy... Que vergonha. – Digo tampando meu rosto com as mãos.

- Calma amor... Meus pais são tranquilos. – Ele me diz com calma, porem envergonhado.

- O que devemos fazer?

- Já que não da para terminar o que começamos... Vamos nos recompor e ir para sala com eles e fingimos que nada aconteceu. – Ele me diz com um belo sorriso.

- Já que não dá para sumir...

Após me “recompor” o máximo possível naquele momento, saio junto ao Andy para sala, fico de cabeça baixa enquanto me assusto ao ouvir Andy me apresentando como sua namorada. Seu pai vem me cumprimentar e ergo a cabeça com dificuldade para fazer o mesmo com seu dito namorado, que estava parado como uma estátua e aparência de pressão baixa. Assim que o reconheço me junto ao mesmo estado que ele.

Meu pai. O mesmo que abandonou a mim e minha mãe. Ali parado, sendo apresentado como namorado do pai do que se diz meu namorado. Eu fico tonta e cambaleando passos para trás, mas Andy me ampara.

- Pai? – Digo com toda dúvida do mundo.

- Oi querida? - Ele me responde já encaminhando o choro.

- Querida? O que? Pai? - Dito com ódio no olhar – Como pode me chamar assim uma semana depois de nos abandonar sem me avisar e me ligar?

- Meu amor é complicado... – Diz reproduzindo mais lagrimas que palavras.

Olho ao meu redor e vejo seu amante de cabeça baixa e Andy sem entender a situação.

- Difícil está a minha vida... Que você nunca se importou em foder com ela. Você está morando aqui, com todo esse luxo e conforto e eu e a mamãe sem nada.

- Querida se é ajuda financeira que você quer...

- Vai se foder. – Eu o interrompo, mas logo depois me arrependo do que disse.

- Querida você sabe o quanto sofri tentando ser algo que não sou durante a vida inteira? - Ele diz gritando como gritava com minha mãe.

- Eu imagino que deve ter sido horrível, eu ficaria feliz de estar ao seu lado te apoiando para você ser o que realmente é... Pena que me abandonou. Isso fudeu com tudo.

Puxo o braço de Andy e o arrasto para dentro de seu quarto, fechando a porta em seguida.

- S/N eu juro que não sabia. – Andy diz com medo de eu não perdoa-lo por um erro que não é dele.

- Há quanto tempo eles estão juntos? Pergunto olhando em seus olhos.

- Vai fazer um ano.

- Meu Deus... – Sento em sua cama sem acreditar no que eu acabava de vivenciar.

- Eu posso fazer algo por você amor? – Diz sentando ao meu lado.

- Vamos dormir. – Dito como se fosse a única forma de amenizar os estragos feitos em meu coração essa noite.

- Okay, minha moça bonita.

- Não me chama assim... Não sou bonita e muito menos sua. E por favor não me chame de amor. Soa estranho. – Digo me deitando na cama enquanto ele deita ao meu lado.

Talvez eu tenha sido dura com as palavras para o Andy, mas uma das coisas que eu mais odeio nesse muito é intimidade forçada, para meu ver isso é coisa de gente falsa ou psicopata. Andy adormeceu tão rápido que nem percebi, no entanto eu ainda estava acordada com taquicardia e flagelando meus lábios com minhas mordidas, até que não me deixassem mais continuar por conta da dor.

Quero uma nova vida, eu grito em minha cabeça... O tempo passa e a manhã já ameaçava se revelar pela fresta da cortina. Me levanto com calma para ir ao banheiro e acabo fitando acidentalmente a chave do apartamento junto dos convites para a academia coreana. Será que ali estava a vida nova que eu pedia? Bom... Não tenho nada mais a perder, isso torna as coisas mais fáceis.

Está decidido... Eu vou para a Coreia do Sul.


Notas Finais


E ai pessoas, o que dizer da vida dessa garota?
Ela se deu tão mal nesse capítulo que o Jayzin ficou para o próximo...

Me desculpem, mais uma vez.
Mas ele vem eu prometo...

Obrigada pelos adicionados e opiniões, fiquei tão feliz que dei pit em público quando ví.


Até o próximo capítulo e k-beijooos.


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