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História Olhares na Escola - Desejo Secreto - Fogueira


Escrita por: WilkensOficial

Notas do Autor


Olhares na Escola originalmente era uma trilogia que no começo do ano passado chegou a ganhar um quarto livro que seria o começo de uma nova trilogia isolada. Essa trilogia nova provavelmente será revisada para uma narrativa futura sem relações com Olhares na Escola.
Falando na trilogia original de Olhares na Escola, o volume 1 e 2 serão divididos em duas partes cada, já o terceiro, terá cerca de 40% de seu conteúdo alterado para que coincida com o final da trilogia e ao mesmo tempo se encaixe com as demais narrativas deste universo narrativo que estou desenvolvendo.
Falando em universo narrativo, neste mês de março teremos "Laços de Sangue e Prazer", que acontece três anos antes de OnE... espero encontrá-los lá.


Enquanto isso, vocês podem desfrutar de OnE e de Pequenos Infinitos (link nas notas finais).


Boa leitura.


<3

Capítulo 14 - Fogueira


Fanfic / Fanfiction Olhares na Escola - Desejo Secreto - Fogueira

Fernando era perfeito. Ele gostava de falar e eu de ouvir. Ele me disse que sonhava em disputar campeonatos de natação.

Ficamos brincando na piscina, quando eu o provoquei dizendo que ele não conseguia nadar. Ele saiu da piscina, pegou distância e pulou, mergulhando e só subindo à superfície, quando encostou a cabeça em mim. Quando ficou de pé, me prendeu contra a margem da piscina, me encarando. Eu, que já estava pegando fogo, imaginei mil e uma coisas entre nós. Ele sorriu de um jeito safado e lambeu meu rosto.

- Hummm… Você é gostoso. Dá vontade de comer.

- Ah mais tarde. – Falei levando na brincadeira, mesmo sabendo que havia algo a mais ali.

- Não, Lê. Aqui e agora! E se você me fizer um favorzinho, eu retribuo depois.

- Que tipo de favorzinho?

- Ah, você sabe… – Então ele fez um gesto com a boca, colocando e tirando a língua da bochecha, como se estivesse pagando um boquete.

Não respondi nada. Esperava que ele tomasse alguma iniciativa com a minha falta de ação. Pensei que ele conhecia aquela história de que quem cala consente, mas ele riu, como se tivesse sido tudo brincadeira e mudou de assunto, saindo de perto de mim.

- Você já beijou de baixo da água?

- Eu nunca. E você?

- Também não, mas morro de vontade. Acho que vou beijar você! – Ele disse em tom de ameaça, brincando e vindo pra cima de mim, me afogando.

Entrei de baixo d’água por conta própria e ele também. Ele me abraçou com cuidado, caso eu precisasse levantar pra respirar e me beijou na bochecha, sorriu e me beijou a boca, calmamente e fomos subindo ainda no beijo, podendo respirar então na superfície. Ele colocava a língua na minha com muita vontade, então soltou.

- Gostei disso! Melhor do que eu pensava. – Disse ele sorrindo. Apenas sorri de volta. Ele não parecia arrependido ou com vergonha.

Ficamos conversando toda a madrugada, sem rolar mais nada e depois de ter bebido demais, resolvemos ir para a barraca.

- Nossa! Só tem a gente aqui. – Dizia Fernando, olhando para os lados, quando nos aproximamos da barraca.

- É. O pessoal que estava aqui deve ter ido embora agora de noite.

- Pelo menos você vai poder gemer bem alto. – Sorriu e piscou pra mim.

- Você vai ter que se esforçar pra me fazer gemer, hein? – Brinquei também.

Entramos na barraca e ele foi me abraçando por trás, beijando meu rosto.

- Eu tô muito loco, cara. – Disse ele entre beijos e mordidas.

- É, eu tô vendo.

Enquanto me abraçava, ele passou a mão pela minha cueca.

- Tá gostando né safado? Mas é aquela história! Você me satisfaz que eu te satisfaço.

Estava decidido. Me virei e beijei sua boca, ainda mais gostosa sem a água da piscina. Ele já estava desabotoando seu short e abaixando a cueca. O pau dele era lindo.

Era grosso, devia ter uns quinze centímetros, branquinho, poucos pelos. Ele sentou em cima das pernas e me olhou com cara de safado, segurando o pinto e balançando.

Eu estava hipnotizado, admirando, incrédulo que fora tão rápido e relembrando a cena com Rafa, na mesma barraca. Ele segurou minha mão, delicadamente, e me puxou com cuidado para perto dele. Colou nossos narizes, olhou nos meus olhos e me deu um selinho. Tive certeza de que queria fazer aquilo e que nem eu e nem ele nos arrependeríamos. Lambi seu pescoço um pouco e fui para o que interessa.

Chupei com cuidado e prazerosamente, enquanto ele alisava meu rosto, me olhando.

- Você é lindo. – Ele disse ainda me fazendo carinho, enquanto eu o satisfazia.

Ele começou a gemer muito alto, que me dava ainda mais tesão e me motivava.

- Espera, espera! Vamos aproveitar que não tem ninguém aqui. Vamos lá fora. – Ele me beijou no rosto e me guiou para de baixo de uma árvore. Ficamos os dois de pé, nos beijando, enquanto masturbávamos um ao outro, junto ao corpo. Ajoelhei-me em sua frente, olhando para seu rosto. Ele se segurou em dois galhos e eu voltei a fazer ele gemer. Ele estava com o corpo todo arrepiado, segurei sua bunda, que estava contraída de tesão. Quando olhava pra cima, via sua cabeça caída pra trás, que às vezes se levantava pra me olhar. Lembrei do que tinha feito com Rafa e resolvi tentar de novo. Engolir toda aquela rola de uma vez, mas foi bem mais difícil. O pau do Nando era muito mais grosso que o do Rafa, às vezes parecia que me dava um pouco de cãibra na mandíbula, mas saber que isso se devia à grossura do pau que estava na minha boca era demais. Com custo, engoli-o todo. Ele gritou de prazer, pegou meus cabelos e começou a bombar minha boca. Eu estava com muito tesão e não queria que ele gozasse antes de retribuir o favor. Queria que ele ainda sentisse muito prazer fazendo o mesmo que eu.

- Minha vez. – Falei, me levantando e deixando ele com uma cara de desapontado.

- Tá, mas depois você termina o que começou? – Ele disse apontando o dedo pra mim como se fosse uma promessa.

- Termino!

Ele me pegou e me colocou onde ele estava. Ajoelhou-se e ficou encarando meu pinto com a boca entreaberta e com a tal cara de safado.

- Chupa logo. – Eu disse já não me aguentando de excitação.

Ele deu um beijinho na cabeça e logo começou a engolir. Um pouco meio sem jeito e engasgando no começo, mas logo pegou e jeito.

Era mágico.

Eu não sentia mais nenhuma outra parte do meu corpo a não ser meu pau. Não demorou pra ele aprender a engolir tudo. Entendi por que eles se descontrolavam.

Sentir a boquinha dele encostar na base do pênis, enquanto a língua massageava todo o tronco era indescritível. Aguentei bem menos tempo que ele. Enchi sua boca de “porra”, fazendo-o cuspir um pouco e engolir outra parte.

Ele lambeu mais um pouco, me deixando limpinho e sorriu pra mim. Nando se levantou rápido, me empurrando para dentro da barraca, gritando “Me chupa!” o mais alto que conseguia. Eu já estava com tesão novamente só por esses gritos. Imaginar que podia ter alguém vendo tudo…

Ele me jogou no colchonete e ficou batendo com o pau na minha cara. Enfiou ele com tudo na minha boca. Senti-o inchar, mas ele tirou. Masturbou-se e gozou na minha cara inteira. Eram jatos muito fortes. Nunca vi alguém gozar assim nem em filme pornô.

- Você tinha que ver sua cara! Tem porra até no seu cabelo!

- Ah vai se foder, eu vou na ducha! – Falei rindo e saí correndo em direção à ducha.

Molhei-me inteiro, ainda nu. Ele chegou, sorrindo e entrou comigo, me abraçando por trás, fazendo carinho na minha barriga e beijando meu pescoço. Ficamos assim até o sol nascer, quando corremos de volta para a barraca e dormimos agarradinhos só de cueca.

Acordei sozinho na barraca. Claro. Ele deve ter se arrependido de tudo e vai me ignorar pro resto do dia. Saí da barraca com a cara amassada e mal-humorada.

- A gente podia fazer uma fogueira essa noite né? – Ele disse com alguns galhos nos braços, mais lindo ainda à luz do sol, só de cueca e uma regata. Seus cachinhos não bagunçaram. Estavam ainda mais bonitos e caídos. Senti um alívio em ver que ele ainda estava lá e que pretendia ficar ainda comigo.

- Você tá doido? Tá cheio de folhas secas aqui! A gente vai causar um incêndio! – Falei sorrindo, feliz da vida.

- Vai nada, tolinho! É só encher de pedras em volta e deixar um balde com água de plantão!

- Bom, se você é o escoteiro, eu não me responsabilizo.

- Você tá igual meu pai! – Rimos, os dois.

Escovei os dentes e enfiei a cabeça debaixo da água. Eu e Fernando ficamos conversando um pouco e fomos pra piscina.

- Falei com o cara que trabalha aqui, ele vai ligar o toboágua daqui a pouco pra gente. – Ele disse como se quisesse me impressionar.

- Sério? Legal, vamos esperar na água então! – Eu realmente estava feliz com ele. Ele era a melhor companhia que eu poderia querer. Divertido, sempre alegre, fazia tudo pra me agradar, bonito. Eu quase nem lembrava do Bruno. Não que eu não suspirasse mais por ele, mas eu tinha alguém a quem me apoiar.

Pulamos na piscina e ficamos brincando alguns minutos. De repente o toboágua ligou do nada. Sorrimos um para o outro e fomos nos divertir.

Estávamos brincando de um tipo de pique-pega, aonde um de nós ia na frente e o outro tentava alcançá-lo. Ele sempre me pegava e ficava me mordendo. Eu o puxava pra baixo e a gente caía junto na água. Tentamos descer beijando, sem descolar nossas bocas. Era quase impossível, mas conseguimos na terceira tentativa. Comemoramos, gargalhando.

Ele me abraçava o tempo inteiro, me beijava quando podia e enquanto estávamos dentro da piscina, ficamos de dedos cruzados. Era incrível como ele me fazia bem. Ele me distraía o tempo todo, sempre tinha assunto. Era como se eu pudesse ler sua mente, de tão transparente que Nando era. Tudo era simples nele. Seu olhar, suas intenções, seu sorriso.

Passamos o dia inteiro colados. O assunto nunca terminava. Às vezes ele ficava me encarando, parado. Quando eu retribuía, ou ele me jogava água ou mostrava a língua.

- Tá ficando escuro, vamos já deixar a fogueira montada. – Disse Nando.

- Okay, mas o que a gente vai pôr o que pra assar? – Perguntei.

- Queijo, uai. Tem trança de muçarela na geladeira do Hotel. Não me pergunte por quê.

- Você vai lá pegar?

- Vou sim. Já volto.

- Beleza.

Fui recolher alguns galhos secos e pedras. Montei uma fogueira bonitinha, como essas de filmes.

- Tem certeza que você quer que isso pegue fogo? – Fernando chegou, me perguntando debochado.

- Uai, é a intenção. – Respondi.

- Isso aí não vai pegar fogo nunca. Vai apagar no primeiro ventinho. – Ele montou os galhos de novo, no formato de cabana de índio.

Quando terminamos, já estava totalmente escuro. Ele foi pegar mais alguns galhos para ir colocando à medida que o fogo ia diminuindo. Deitei um pouco, no colchonete, sorrindo, pensando no quanto eu estava feliz. Escutei uma música familiar aumentando gradualmente. Fiquei escutando até me dar conta que era meu celular tocando. Atendi sem olhar quem era.

- Alô?

- Leandro? – Decifrei uma voz inconfundível.

- Oi Bruno.

- Oi Lê! Ham… eu tava pensando… você não quer ir ao cinema hoje não? Se você quiser a gente chama mais uma galera, sei lá.

- Ah, não vai dar cara eu… – Antes de eu terminar a frase, Nando pegou meu celular, rindo, colocou no viva-voz e começou a falar com Bruno.

- O Leandro não pode falar agora, ele tem que assar queijo, então não perturbe mais. – Eu, comecei a rir, imaginando a cara do Bruno do outro lado da linha, mas peguei o telefone de volta, ainda no viva-voz.

- Bruno, é o Leandro agora.

- O quê? Quem é aquele cara? Onde você tá? O que você tá fazendo? – Ele parecia bem nervoso, atropelando as palavras, perguntando tudo de uma vez.

- Eu tô no clube com um amigo que conheci aqui, por quê?

- Você foi sozinho? – Ele perguntou aparentemente bravo.

- Sim, por quê? – Nessa hora, Fernando pegou meu celular de novo.

- Cara, eu já te falei, você tá atrapalhando a gente. Tem muito queijo aqui pra assar, então ligue mês que vem! – Debochava Nando. Eu segurava o riso. Daria tudo pra ver a cara do Bruno.

- Vem cá, moleque, quem você pensa que é? Enfia esse queijo na bunda e devolve o telefone pro Leandro! – Bruno começou a gritar tanto, que acho que nem precisaria estar no viva-voz pra eu escutar. Nando começou a perder o ar de tanto que ria.

- Calma! Não deu a bundinha hoje não? Tá nervosa por quê? – Perguntava Nando, em meio aos berros de Bruno.

- Ah meu filho, você não tem o que fazer da vida não? – Gritava Bruno enquanto eu pegava o telefone da mão de Fernando.

- Bruno, esse aí é o meu amigo, espero que tenha gostado dele. – Eu disse, ainda tentando conter o riso.

- Ah, vão se foder vocês dois! – Foi a última coisa que ele disse antes de desligar o telefone.

- Nervosinho ele né? – Disse Nando.

- Nunca o vi assim. – Respondi ainda rindo, mas me sentindo culpado.

- Fiz mal em ter feito isso?

- Não. Bem feito. Bom pra ele esfriar a cabeça. – Nando me olhou pensativo.

- Eu não sei o que esse Bruno te fez, mas agora eu estou aqui. – disse sorrindo para mim, sorri de volta me sentindo seguro. – lembrei da forma como ele tinha me deixado e suspirei.

Eu não podia ter pensado em nada melhor pra me vingar do Bruno. Ele claramente estava morrendo de ciúmes. Talvez por eu estar tão feliz depois de ele me contar que estava namorando.


Notas Finais




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