1. Spirit Fanfics >
  2. Olhares na Escola - Parte II - Desejo Profundo >
  3. Capítulo VII - Iniciativa

História Olhares na Escola - Parte II - Desejo Profundo - Capítulo VII - Iniciativa


Escrita por: WilkensOficial

Notas do Autor


Demorei, mas voltei.....

Os próximos capítulos serão um pouco diferente do que muitos se lembram, espero que estejam preparados.
Outra coisa importante é que teremos ligações com os eventos de LAÇOS, então se preparem...

Enquanto isso, curtam esse delicioso capítulo e até daqui a algumas horas com mais um delicioso capítulo.

Boa leitura.
<3

Capítulo 8 - Capítulo VII - Iniciativa


Fanfic / Fanfiction Olhares na Escola - Parte II - Desejo Profundo - Capítulo VII - Iniciativa

Capítulo VII - Iniciativa

 

Enquanto ainda descansava, vi Júlia vestida de fada, ou elfa, sei lá. Se ela estava ali, com certeza o irmão também estava. Tentei me despreocupar, já que meu dia estava finalmente ficando bom.

Abri os olhos, quando percebi que Bruno começou a mexer com o povo de novo. Vi ele segurando a perna de alguém que estava de calça jeans. Olhei mais para cima. Era Igor vestido normalmente. Era o único ali estragando o clima da festa. Acho que Bruno também ficou surpreso quando viu de quem era a perna que ele tava segurando. Igor sorriu meio sem graça e Bruno pediu desculpas. Ele segurava o pé de todo mundo fazendo-os tropeçar.

Começou a tocar funk. Andrey veio correndo e puxou Bruno pra ir lá dançar na rodinha. Enquanto isso, resolvi dar uma volta, ver a fantasia do povo. Júlia me viu e me cumprimentou com um beijo no rosto. Nunca conversamos muito, apenas em algumas rodinhas que estávamos.

- Oi… faraó! – Disse ela, me cumprimentando.

- Oi, fada!

- Você viu a Bel ou a Lu por aí? – Perguntou, se referindo às meninas que não vou muito com a cara.

- Vi. Estavam ali perto do DJ. Seu irmão não quis vir fantasiado não? – Perguntei.

- Ele veio de idiota! – Respondeu, rindo. – Tô brincando, coitado… Mas ele é muito bobo. Achou que todas as fantasias deixavam ele feio. Então não quis…

- Que bobeira… olha pra mim… Eu tô de maquiagem!

- Ah, mas tá bonito! – Disse ela, aos risos.

Aproveitei aquele momento para investigar uma coisa que não saía da minha cabeça.

- Mas vem cá… um dia desses vi a Clarinha e o Igor no shopping, mas não te vi. Pensei que você e seu irmão fizessem tudo juntos. – ela mudou de expressão quando disse isso.

- O Igor e eu somos muito opostos, e pra ser sincero, acho aquela Clarinha meio sonsa, sei lá… ela vive enchendo a cabeça do meu irmão.

- Enchendo com o quê?

- Pra ser sincera, eu não sei. Nunca fico mais do que poucos segundos perto deles, mas é uma amizade estranha. Eles mal se falam no colégio. – ela e olhou como se me estudasse e então suspirou – Acho que vou procurar as meninas. – Falou se distanciando.

Quando olhei para trás, vi Igor e Bruno conversando apoiados na mesa do barman. Parecia até que ele esperava eu sair de perto do Bruno pra se aproximar. Cheguei de fininho pra tentar ouvir a conversa. Bruno estava explicando sobre uma bebida ou sei lá o quê. Fingi que tinha chegado agora e puxei-o com tudo, como se não tivesse nem percebido que ele estava conversando. Só larguei quando chegamos do outro lado do salão. Bruno estava lacrimejando de tanto rir. Abraçou-me e beijou meu pescoço.

- Sabia que eu te amo? Te amo, te amo, te amo, te amo… – Dizia, ainda com a voz de bêbado no meio do abraço.

Olhei para o outro lado. Igor, pra variar, observando tudo. Nessa hora, fiquei com pena dele. Ele soltava um olhar triste pra gente. Imaginei se fosse eu no lugar dele.

Mas o dó que eu sentia era momentâneo, era só lembrar que ele queria roubar meu lugar que eu me enfurecia, e com razão, pois se eu estivesse no lugar dele, eu não desistiria tão fácil. Isso que mais me dava medo. Ele também não desistiria e eu também não poderia falar nada com ele e arriscar ele contar pra todo mundo sobre Bruno e eu.

Avisei Bruno que iria guardar a parte da fantasia que põe na cabeça, pois estava atrapalhando. Fui ao mesmo lugar que troquei de roupa, que era onde estava minha mochila e cuidadosamente dobrei a túnica e guardei. Dei um pulo de susto quando escutei a porta bater, fazendo um barulhão. Olhei para trás e Bruno trancava a porta, me olhando com uma cara de safado. Eu, que já estava mais pra lá do que pra cá, sorri de volta. Ele me apertou na parede e me beijou com força, apertando minha cintura.

Aquele cheiro de álcool, não sei por que, aumentou ainda mais meu tesão. Ele pegou no meu pau por cima da calça e instintivamente segurei seu cabelo e o joguei na parede, de costas pra mim. Comecei a enconchá-lo, enquanto lambia sua orelha. Eu esfregava o pau naquele traseiro macio e volumoso. Eu não via a hora de comer aquela bunda que desejei por tanto tempo. Mas eu não queria que fosse algo traumatizante pra ele. Ali não era um bom lugar e eu não tinha mais do que saliva na hora.

- Essa noite, você que me aguarde! – Sussurrei em seu ouvido. Quando o soltei, ele sorriu mordendo o lábio.

Destranquei a porta e saí, puxando sua mão. Já eram quase duas da manhã e o DJ só tocaria por cinco horas, ou seja, ele iria embora as três da manhã.

Resolvi ir dançar com o pessoal. Estava tocando música eletrônica, que era pra fechar a noite. Todos resolveram dançar ao mesmo tempo ao som de If You, do Magic Box.

Estava uma multidão e praticamente ninguém dançava, apenas pulava. Aproveitei para enconchar Bruno por quase uma hora. Ele vestido daquele jeito, sem camisa, de gravata borboleta no pescoço e corpo suado me deixava louco. Já não existia mais ninguém ali. Nunca houve Igor, não havia festa, não havia mais ninguém. Só estava ele e eu ali. E o melhor: ele aceitando meus carinhos. Sempre que eu tentava algo com ele sóbrio, ele dava um jeito de fugir. Então nunca tentei nada mais profundo ou forcei nada. Afinal sexo era o de menos e eu respeitaria seus gostos. Mas nessa hora ele estava pedindo por mim. Eu mal via a hora.

Faltando uns dez minutos para as três, liguei pra minha mãe me buscar. Logo ela chegou. Estava até aquela hora acordada, esperando eu ligar. Bruno e eu entramos no carro no banco de trás. Fizemos o possível para que minha mãe não desconfiasse que bebemos, mas Bruno ficava pegando na minha bunda e rindo. Pelo menos que ele bebeu ela percebeu. Eu fingia um pouco melhor. Chegamos em casa. Fomos para os quartos de cima e trancamos a porta.

Nós dois sabíamos o que aconteceria e não sei quem estava mais excitado.

Chuto ser eu.

Desde a hora que entramos no quarto, Bruno não parava de lamber meu rosto e mordiscar minha orelha. Apesar de ser minha primeira vez nessa posição, eu não estava nervoso. Não só pelas bebidas alcoólicas, mas também porque ele me passava uma segurança incrível. Sempre que ele dormia em minha casa, eu me sentia e um mundo só nosso. Aquele quarto era nosso ninho de amor. Era como nossa própria casinha. No gigante guarda-roupas do quarto, eu já deixava escondido tudo que precisaríamos, como camisinhas – que aliás, nunca usamos –, lubrificantes, etc. Naquela hora nem pensava em nada.

Peguei Bruno pelo braço e beijei-o violentamente, enquanto nos movíamos por todo o quarto, derrubando tudo que estava atrás de nós. Gemi quando ele mordeu meu lábio. Acabei soltando-o no susto. Ele me levantou e me jogou na cama. Vi nos seus olhos que ele tinha um plano.

Me ajeitei e, mordendo os lábios, fiquei só olhando. Ele ligou meu som na tomada e ficou procurando uma rádio enquanto me olhava com uma carinha sapeca. Aquela fantasia deixava-o tão sexy que eu tinha até dó de ter que tirá-la. Depois de pouco tempo, ele encontrou uma musiquinha com batidas legais em uma das rádios universitárias de Braga. Era uma música dos anos oitenta, se não me engano. Vim a descobrir seu nome depois de vê-la num filme. “Maniac”.

Já estava na metade da música, quando ele subiu na cama, ainda cambaleando um pouco e começou a dançar, passando a mão no corpo. Aos poucos ele foi tirando a gravata. Aproveitei pra ir me livrando do resto da minha fantasia.

- Não tira a gravata não… – Eu disse jogando-a de volta pra ele, que, sorrindo a pôs de volta no pescoço.

Eu já estava só de cueca, massageando meu amiguinho por debaixo do edredom. Bruno, todo tonto, só ria e dançava. Quando ele estava tirando as calças, não aguentei a demora. Levantei um pouco, ficando ajoelhado na cama e enquanto beijava e mordia seu tanquinho, arrancava sua calça com certa violência. Ele dava risadas enquanto alisava meu corpo. Finalmente depois de conseguir tirar sua calça, ele começou a empurrar minha cabeça em direção a sua cueca. Derrubei-o na cama e o chupei um pouco. Não enrolei muito. Aquilo não era minha intenção na hora.

Percebendo o que eu realmente queria, Bruno trocou de posição comigo e começou a mordiscar meu pau por cima da cueca até eu tira-lo pra fora e finalmente fazer ele engolir. Ele me olhava e ria, típico de um bêbado.

Após alguns minutos, vendo que não aguentaria muito tempo se ele continuasse, afastei sua cabeça e fui até o guarda-roupas atrás do lubrificante. Tudo tinha que ser perfeito pra ele se eu quisesse que aquele momento se repetisse.

Ele estava deitado na cama de barriga para cima. Já cheguei virando-o e mordi sua bunda. Com muita força, fazendo seu corpo se retrair.

- Não é assim que é pra você comer ela! – Bruno disse rindo e me fazendo rir também.

Lubrifiquei-nos e me deitei em cima dele, que fechou os olhos como se estivesse dormindo. Beijei seu rosto um pouco suado e comecei a me mexer. Meu pau estava entre suas nádegas, mas sem penetração. Comecei a rir do nada. Talvez de felicidade.

- Há! Eu vou te comer! – Falei no ouvido dele, que riu, tentando disfarçar e voltar a fingir que dormia.

Beijando suas costas, fui penetrando aos pouquinhos. Ele ajudou, empinando a bunda um pouco.

Não falamos mais nada. Aprendemos a ler o corpo um do outro.

Aos poucos fui aumentando o ritmo e vi que ele foi gostando. Levantei ele um pouco, deixando-o de quatro e continuei bombeando. Ficamos um bom tempo assim. Quis beijá-lo. Então o deitei de frente pra mim, como ele sempre fazia comigo e me deitei por cima, continuando a penetração. Ele me mordia, me apertava, me beliscava, me beijava, me lambia e eu fazia o mesmo.

Levantei um pouco o corpo quando percebi que não aguentaria mais muito tempo e comecei a masturbá-lo. Queria que ele gozasse um pouco antes de mim. Queria que ele sentisse o prazer total.

Senti ele gozar em minha mão, soltando um urro baixo, após fazer uma cara de surpresa, como se aproveitasse cada segundo de prazer. Segundos depois também gozei.

Ficamos ali parados comigo em cima dele um tempinho, até eu ir pra ducha. Ele foi logo atrás de mim. Deixamos a luz do banheiro apagada e ficamos lá abraçados, tentando dividir a água por um tempo. Ele saiu primeiro que eu, se enxugando na toalha. Saí um pouco depois e ele já estava deitado na cama de bruços só de cueca. Vesti a minha também e me deitei ao seu lado, abraçando-o e nos cobrindo.

Quase não dormi. Acho que só peguei no sono mais tarde por causa da bebida. O que consegui dormir, sonhei com ele, vestido de garçom.

Acordei com os papagaios que sempre vão pegar coquinhos lá em casa e fazem a maior gritaria. E o pior é que as folhas do coqueiro maior ficam bem em frente à janela no quarto em que estávamos. É quase impossível dormir com aquele barulho. Bruno não parecia ter problemas, já que continuava dormindo. Eram quase dez da manhã. Não dormi mais que quatro horas. Preferi já levantar de uma vez para ajustar meu horário. Se não, não conseguiria dormir na próxima noite. Deixei ele dormindo e fui comer alguma coisa.

Não havia ninguém em casa. Era feriado. Deviam ter ido à casa da minha avó.

Fui ver desenho, já que não passava mais nada de interessante em outro canal.

Lá pela hora do almoço Bruno desceu com cara de sono com a escova de dente na mão e passou direto por mim indo para o banheiro. Acho que o banheiro lá de cima não tinha pasta dental. Quando terminou, veio e se sentou no outro sofá.

- Bom dia, tá, amor? – Falei, já que ele nem me disse nada.

- Bom dia. – Respondeu baixinho e olhando pra TV.

O silêncio tomou conta do lugar. Só se ouvia o barulho da televisão. Tentei começar alguns assuntos, mas ele me cortou em todos. Ficamos quase duas horas calados olhando para o desenho, mas eu nem sabia o que tava passando. Estava preso com meus pensamentos.

- Bruno, tá com raiva de mim? – Perguntei já angustiado com tanta distância entre nós depois da noite maravilhosa que tivemos.

- Não! – Respondeu, ainda sem me olhar e com a voz seca.

- Não é o que tá parecendo. – Eu dizia. Ele continuava calado. – Fiz alguma coisa ontem que você não gostou? – Perguntei, tentando me lembrar de algo.

- NÃO! MAS QUE COISA! JÁ FALEI QUE NÃO! – Bruno dizia, gritando e finalmente me olhando. – Vou lá pegar minhas coisas porque tenho treino hoje. – Falou e foi. Fiquei calado não entendendo nada. Preferi ficar na minha e não dar mais atenção pra ele. Ele ficou na varanda tomando sol e um tempo depois veio pedir pra eu abrir pra ele. Do meu sofá, abri com o controle sem nem olhar pra ele.

Puto da vida, liguei o computador, esperando ouvir uma música que me acalmasse. Entrei no MSN e acabei descobrindo que ele não tinha treino naquele dia. Nem marcado jogo os meninos tinha. Botei a cabeça pra funcionar e cheguei à conclusão de que ele estava com vergonha de ter sido passivo na noite passada.

Ele tinha bebido muito e acabou acontecendo. Quando o efeito do álcool passou, ele deve ter ficado com vergonha. Talvez eu devesse ter ficado do lado dele até ele acordar. Não ter dado tempo pra ele pensar bobeira e mostrar pra ele que eu ainda o via da mesma maneira.

Acho que o melhor que eu poderia fazer agora era dar um tempo para ele pensar um pouco.

 


Notas Finais


LEIA O PRIMEIRO VOLUME DESTA NARRATIVA:

OLHARES NA ESCOLA PARTE UM: https://www.spiritfanfiction.com/historia/olhares-na-escola--desejo-secreto-21537531


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...