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História Olhares na Escola - Parte III - Desejo Quebrado - Obediência


Escrita por: WilkensOficial

Notas do Autor


Quem é leitor antigo, sabe que a Olhares na Escola possuía originalmente, 3 volumes e que agora, tenho dividido cada volume em dois devido sua extensão, entretanto, com o Olhares na Escola 2 há uma coisa bem curiosa...
Bom, é evidente que este volume de OnE representa a primeira parte do antigo OnE2, mas eu quase o dividi em 3, já que é uma história muito maior que a primeira e com diversos arcos narrativos novos a serem solucionados ao mesmo empo em que abrem as portas para as histórias vindouras...
Bom, certamente não dividirei em 3, mas espero que tenham paciência.
Farei o possível para postar com mais frequência, já que as outras narrativas só poderão ser postadas quando esta estiver perto do fim.


Boa leitura e comprem o livro físico!!!!

Capítulo 14 - Obediência


Fanfic / Fanfiction Olhares na Escola - Parte III - Desejo Quebrado - Obediência

Capítulo Quatorze — Obediência
— Bruno —

 

— Como se sente? — perguntou Henri quebrando o silêncio enquanto entrávamos no nosso prédio.

— Pensar do Leandro dói. — falei com uma voz trêmula, como se estivesse prestes a chorar, mas eu já não tinha lágrimas — Só de pensar que tínhamos planejado um fim de semana no clube juntos.

Henri, que caminhava pacientemente à minha velocidade, mordia o lábio inferior, pensativo.

— Acho que você deveria ir ao clube no fim de semana.

— Ir ao clube? Mas o que eu vou fazer lá? Seria desconfortável!

— Claro que não. Você vai pra mostrar que é um homem maduro e que não guarda mágoas, mesmo ele tendo traído você com aquela garota! Além do mais, eu aposto que se duvidar ele vai até levar alguém pra te fazer ciúmes… e é aí que eu entro.

— Não sei se isso é uma boa ideia. Não quero estragar a amizade de vocês.

— Bruninho, você também é meu amigo e pra ser sincero, faz algum tempo que ando chateado com tudo o que o Léo vem fazendo. Ou você acha que ele não me contou sobre as várias traições?

— Várias? — não pude deixar de lembrar das vezes em que Leandro me deu motivos para suspeitar dele: Em Caldas Novas, ou quando brigamos e ele de repente apareceu namorando o Nando. — Acho que eu me apaixonei pelo que eu inventei dele.

Nossa conversa foi interrompida quando a porta do elevador abriu e um senhor entrou e nos cumprimentou com um breve sorriso.

Poucos minutos depois, saímos em nosso andar e seguimos até a porta de nossos apartamentos.

Me despedi com um sorriso sem graça enquanto tirava as chaves do bolso.

— Ham… Bruno? — Henri agora parecia aflito, como se a qualquer momento eu pudesse desaparecer de sua frente.

— Oi?

— Tá a fim de vir aqui em casa… me fazer companhia? Talvez possamos ver um filme, comer besteiras. Dizem que é uma ótima terapia.

— Acho que vai ficar pra próxima. Tô muito cansado. Só preciso ficar sozinho agora. — falei abrindo a porta enquanto ele dizia compreender minha decisão.

Quando entrei, lembrei de Leandro e de todos os nossos bons momentos…que pura ilusão.

Arfando de raiva, abri a porta e toquei a campainha do apartamento da frente.

Henri abriu aporta e sorriu quando me reconheceu.

Foi difícil me concentrar ao vê-lo sem camisa na minha frente. Ele tinha o corpo mais lindo do mundo. Era perfeito. Parecia esculpido por anjos. Acho que ele percebeu a forma que eu o olhava, pois sorriu sem graça e pareceu se encolher de timidez.

— Você tá me deixando sem graça com esse olhar. — disse baixinho, me causando sensações que eu não sabia que poderia sentir com alguém além de Leandro. Eu estava excitado, muito excitado — Tá tudo bem Bruninho? — disse ele me lançando um olhar provocante. Ou talvez fosse tudo da minha cabeça.

— Tá! — foi tudo o que consegui responder.

Ele ficou me olhando e rindo das minhas caras e bocas.

— Você quer entrar?

— Não eu só…

— Deixa disso. Entra logo! — ele me pegou pela mão e me guiou para dentro do apartamento — fica sentadinho aqui que eu vou preparar alguma coisa pra comer. Pode ficar à vontade — disse ele correndo para a cozinha.

 

Era um apartamento um pouco maior que o do meu pai. As paredes eram claras e os móveis de primeira qualidade. Tinha um lustre no teto, tapete de veludo e várias taças de cristal expostas.

Henri com certeza devia ter dinheiro, pra ter ficado em um quarto tão cheio de detalhes.

Em uma estante, haviam alguns porta-retratos.

Em uma das fotos, Henri abraçava um rapaz moreno, alto, de corpo escultural e sorriso perfeito. Ao fundo da foto, havia um toboágua bastante familiar.

Logo reconheci o lugar. Era Caldas Novas, mesmo lugar para onde fui com Leandro certa vez.

Olhei mais atentamente à foto e reconheci o rapaz a quem Henrique estava abraçado.

— Gostou das minhas porcelanas? — perguntou Henrique surgindo por trás de mim.

— São muito bonitas. Você parece ser bastante perfeccionista — falei com o porta-retratos nas mãos — E esse rapaz, quem é?

Henri se aproximou, pegando o porta-retrato da minha mão.

— Esse é Guilherme, meu irmaozão. Tiramos essa foto na última vez em que estivemos em Caldas Novas. Foi tão divertido. Não que canso de reviver os bons momentos ao lado dele. Sabe, eu ainda não me conformo que ele tenha partido!

— Eu… acho que o conheci quando fui a Caldas Novas em 2008. De vista, mas conheci. — preferi não dar detalhes sobre o fato de Leandro ter ficado com ele. Talvez fosse doloroso demais para Henri ouvir isso de seu irmão falecido.

— Meu irmão sempre foi muito bom em fazer amigos. Ele tinha um coração de ouro.

Eu nada respondi, só forcei um sorriso sem graça, mas acho que ele percebeu e logo mudou de assunto.

— Bom… o que quer fazer? Quer assistir um filme?

— Não sei. Qualquer coisa.

— “Qualquer coisa” eu não tenho, mas tenho uma coleção no meu quarto. Vem comigo dar uma olhada. — disse pegando em minha mão e me puxando para o quarto.

Ele acendeu a luz e a soltou com delicadeza.

— E esse é o meu quarto! Pode ficar à vontade e escolher o filme que você quiser. — disse Henrique apontando para uma prateleira de vidro cheia de DVDs — se importa se eu tomar banho enquanto isso?

— Não. Pode ir lá. — falei ainda impressionado com aquela coleção.

— Ele entrou no banheiro e logo ligou o chuveiro.

Escolhi uma comédia qualquer e fiquei sentado na cama esperando Henrique voltar.

— Bruno?  Você tá aí? — gritou ele do banheiro.

— Tô sim. Que foi?

— Pode trazer a toalha pra mim? Eu acabei esquecendo, eu juro! É que, pra falar a verdade, gosto de sair do banheiro pelado, mas preciso me comportar na frente da visita.  As toalhas estão na primeira porta do guarda-roupa.

— Tá aqui a toalha Rick! — falei dando duas batidas na porta.

— Pode entrar! — disse ele, me levando aos mais impuros dos pensamentos.

Eu já estava nervoso. O que ele pretendia com aquilo? Estaria Leandro Henrique me provocando? Não, com certeza não.

Abri a porta lentamente e ele estava todo molhado, de costas para mim. Sua bunda era branca chegando a ficar com a marca da cueca realçada. Seu corpo era bonito por inteiro.

Ele olhou para mim e estendeu a mão pedindo a toalha.

— Vai me dar a toalha ou prefere vir me secar? — disse com um olhar malicioso. Eu fiquei sem ação.

Ele se aproximou de mim e pegou a toalha da minha mão, olhando em meus olhos e me prendendo em cada detalhe do seu corpo.

—Você gosta do que vê? — disse quando estava a poucos centímetros de distância de mim.

Eu nada respondi.

— Acho que seu silêncio é um “sim”. — realmente era. Não tinha como não ser. Ele era a pessoa mais bonita que eu já tinha visto em toda a minha vida. Vendo ele de frente, percebi que seu pau era branquinho com a cabecinha rosada, reto, sem curvas, do jeito que só encontramos naqueles filmes pornográficos americanos.

— Sabe… eu gostei de você desde a primeira vez que te vi. Senti uma atração inexplicável. Não consigo mais resistir. — disse se aproximando mais ainda de mim — Deixa eu te fazer relaxar?

— Eu não… não posso.

— Você pode. Sabe que quer isso.

Henri agora sussurrava em meu ouvido e começava a me dar pequenos beijinhos no pescoço, me fazendo arrepiar por inteiro.

Logo seu corpo nu estava colado ao meu e sua mão deslizando até minha barriga, descendo lentamente até minha ereção. Fiquei sem ar e mesmo querendo resistir, deixei que ele me conduzisse.

Fui jogado contra a parede e beijado de forma violenta. Henri parecia um animal faminto preste as me devorar. Tudo aquilo estava sendo melhor do que eu poderia imaginar.

— Chupa o meu pau! — disse num misto de pedido e ordem. Fiquei perplexo, mas não por muito tempo, pois logo ele me fez ajoelhar e encarar seu membro reto encontrando a minha cara que observava atentamente àqueles pelinhos loirinhos aparados.

Olhei para cima. Ele mordia os lábios e empurrava minha cabeça com uma das mãos.

Nossa! Como ele era perfeito! Nunca imaginei que poderia ter alguém como ele comigo. Era o pecado em pessoa, de longe a pessoa mais linda que eu já tinha visto. Era como se ele fosse algum tipo de deus.

Já babando muito, abocanhei aquele pau grosso e grande e me esforcei para ser bom o suficiente para ele.

Eu lambia as boas e voltava a chupar a cabecinha enquanto ele se contorcia e gemia de prazer.

— Tá gostando de chupar minha rola, tá?

— Muito! — respondi ofegante.

— Então chupa gemendo pra mim, chupa!

Fiquei meio sem jeito com aquele pedido que mais parecia uma ordem pelo tom de voz, mas obedeci.

Chupei e comecei a gemer. Era inédito para mim obedecer ordens dessa forma, mas estava sendo gostoso. Enquanto eu chupava seu pau eu percebia uma tatuagem em sua perna. Eu não sabia o significado, mas com o tesão que eu estava, dificilmente eu lembraria de perguntar depois.

Então Henrique começou a socar com força, me fazendo engolir seu membro todinho e quase me fazendo engasgar. Henri parecia não se importar com meu desconforto e de certa forma, eu também não me importava, não naquele momento.

Henri continuou fodendo minha boca enquanto eu me tocava e desejava senti-lo em mim. Eu estava prestes a implorar para ele me penetrar quando seu corpo se retesou para trás e seu pênis afundou em minha garganta ao mesmo tempo em que ele gozou e segurou minha cabeça com força, de modo que me obrigasse a engolir tudo.

Depois que Henrique gozou, virou as costas e me deixou sozinho ali no chão do banheiro. Fiquei me sentindo usado e constrangido.

Comecei a sentir uma gigantesca vontade de chorar.

Porque eu tinha feito aquilo? O que estava acontecendo comigo? Eu tinha o direito de punir Leandro quando na verdade, eu era pior?

Enxugando as lágrimas, percebi que talvez, ter criado toda aquela briga com Leandro fosse só um pretexto para abandoná-lo. Um pretexto para satisfazer meu desejo sem me sentir tão culpado.

— Tá tudo bem? — disse Henri voltando, enrolado na toalha.

Acenei que sim com a cabeça e então levantei com a ajuda dele.

Henri trouxe lasanha de micro-ondas e então fomos assistir a um filme.

Ele agiu naturalmente durante todo o filme, mas eu me senti estranho ali, como se uma parte de mim estivesse faltando.

Quando o filme acabou, me despedi e fui pra casa apressado. Eu precisava de um tempo sozinho para processar tudo o que tinha acontecido.

 

 


Notas Finais




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