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História Omega? Dois alfas?? - Meu noivo


Escrita por: Fabi-Gabi

Notas do Autor


Hello... eu to morrendo de dor de cabeça, fiquei até de madrugada lendo... ent. é isso, sem mt o que dizer

Capítulo 12 - Meu noivo


 

POV. Harry Potter ON 

Acordo de manhã jogado em cima dos dois alfas, minhas pernas em cima da barriga de Severus e meu corpo nas costas de Lucio, que devia estar todo desconcertado agora. 

-Se você conseguir levantar vai ser muito – sussurro sem intenção de acordá-los, me sento com cuidado e faço um rápido carinho na bochecha do alfa loiro. 

Me arrasto para fora da cama e vou fazer a higiene matinal, quando volto, com uma toalha em volta do corpo, os dois ainda estavam dormindo. 

-Fofos – falo indo a minha parte do armário e pegando os dois pacotes que guardavam os ternos que comprei a eles, estavam em uma espécie de t.n.t preta com abertura para o cabide, coloco-os em cima da cadeira e pego o meu próprio. 

Eles ainda não acordaram, coloco meu traje junto com os outros e subo sorrateiro em cima do moreno, me deito em cima dele e começo a beijar seu pescoço, estava vermelho, as marcas do amor que fizemos ontem estampadas por seu corpo... e pelo meu também, mas no meu caso estava meio roxo também. 

-Bom dia meu amor – sussurro já atiçado, me esfregava nele um pouquinho, e queria atenção... – acorda... acordem – me viro ao outro alfa, todo largado na cama.  

Os dois começam a despertar alguns segundos depois, Severus me abraça e se espreguiça ao mesmo tempo, enquanto Lucio se desvirava e gemia de dor, me inclino e beijo o moreno. 

-Bom dia, tem poção revitalizante? Acho que ele vai precisar... – falo sacana, me divertindo com os resmungares dos dois – nem vou perguntar se dormiram bem – me levanto de cima dele e engatinho até o loiro que tinha os olhos cobertos pelo antebraço, a camisa um pouco pra cima mostrava a ponta da marca... 

Retiro com cuidado e encaro os olhos azuis duros como duas pedras de gelo, faço um carinho ao lado do rosto dele, me lembrando de ontem, de como nos conectamos tão bem... 

-Você está corando, o que está pensando? – pergunta malicioso, forçando a se sentar, mas as costas estalando no processo, me encosto no ombro dele rindo da careta de dor. 

- Bom dia que...rido – tento dizer sem rir, mas não consigo muito e ele põe a mão pesada na minhas costas, me empurrando de leve. 

- Não ri, estou assim por que o senhor dormiu em cima de mim – resmunga me beijando antes de nos levantarmos – o senhor vai por uma roupa decente e vamos tomar um café muito rápido antes de sairmos... 

-Ou... – interrompo ele – vocês podem abrir os presentes que trouxe para vocês e irmos para o ministério, terminar tudo o mais rápido possível e tomar um café em Hogsmeade, que tal? – pergunto feliz olhando os dois se rastejando pelo quarto. 

-Presentes? – o moreno ergue a sobrancelha, o loiro só fica quieto revendo suas roupas no armário, separando alguma roupa como um Malfoy “menos rico” sorrio com o pensamento. 

-Em cima da cadeira, os dois de baixo. O de cima é o meu... queria alguma coisa especial, sabe? – dei de ombros e os dois pegam os três pacotes ali, Severus vem e me entrega o meu. 

Eles tiram dos sacos e me encaram surpresos. 

-Harry... – o loiro fica constrangido e vira o rosto fugindo do meu olhar. 

-Ta tudo bem, eu quero meus alfas muito bem vestidos para nossa oficialização de contrato, ou sei lá – dou de ombros e saio pra começar a me vestir – se vamos fazer isso, melhor que seja impactando todo o mundo bruxo de uma vez. 

 

--- 

- Ministério; 9:15 – Sábado. 

Pego na mão dos dois e caminho de cabeça erguida para dentro do lugar, as pessoas nos olhavam por todo o caminho, mas não me incomodei nem um pouco, estava nervoso, mas não queria demonstrar... ao contrário do loiro que estava quase soando. 

 Nos arrasto para um canto um pouco mais escuro, e levanto a mão ao rosto dele, fazendo um carinho e sorrindo para ele. 

-Estamos juntos – me levanto na ponta do pé e beijo-o rapidamente – vamos, para tomarmos nosso café da manhã e aproveitarmos o resto do meu cio naquele quarto... amei o plano –  

-Nada de cio, o senhor vai tomar o seu supressor e vamos ficar quietos, repassando as aulas que todos perdemos graças a você – Severus reclama nos puxando de volta para o salão. 

-Sem graça – murmuro voltando a andar no meio deles, apertando e fazendo um carinho na mão do loiro – onde é a central que mexe com relacionamentos alfa e ômega. 

Chegamos a um guarda e me aproximo, mas já fecho a cara quando ele entra em posição de combate. 

- Abaixa a bola ai – respondo frio, sem ele nem pedir pela hostilidade – queremos saber onde é a sessão que trata relações de predestinados?... 

- E por que precisam saber disso? -  Pergunta ríspido, com a varinha pronta para entrar em riste. 

-Harry... - Lucio aperta minha mão, eu tinha avançado dois passos a frente dele – tudo bem? 

- Tudo ótimo alfa – sorrio provocante para o homem a minha frente – vai passar a informação ou vamos ter que sair procurando e achar seu superior?... 

- Subindo o elevador, 13° andar, a esquerda... porta 27... – fala meio receoso, e eu concordo com a cabeça. 

-Obrigado – Severus diz e nos puxa para o elevador, entramos junto com um casal de bruxos.  

-  Ah por que todos precisam implicar com vocês, que cansativo – suspiro e me enfio nos braços dos dois, tentando me acalmar com os cheiros deles – menta e café, menta e café, menta e café – respiro fundo e olho pra cima, os quatro estavam me olhando engraçado, só me enfio mais atrás dos dois alfas. 

O elevador para no nosso andar e sai arrastando os dois o mais depressa que conseguia, atravessamos a porta que o guarda nos disse e caminhamos por entre as estantes até a mesa com uma secretária no final. 

-O que gostari... – a senhora levanta os olhos dos papeis que lia e nos encara, especificamente em mim. 

- Olá, gostaríamos de fazer a papelada da oficialização – sorrio para ela, mas não muda o fato, continua me encarando seriamente – tem alguma coisa no meu rosto? 

-N-não... é, eu só – levanto a sobrancelha pra ele esperando que continue – sinto muito... é surpreendente... – ela coça a garganta e separa algum papel da gaveta debaixo – quem seriam o alfa e o ômega? 

-Eu sou o ômega, eles – aponto a cabeça aos dois – são meus alfas, os dois – sorrio vendo a cara de descrente dela. 

-Não pode ser... isso é... isso é...  

- Eu sei, também foi complicado pra gente – Lucio concorda com ela e me viro sorrindo pra ele, alfa bobo. 

- Preciso... preciso informar o conselho... – ela se levanta e sai correndo para fora. 

-Legal... pra onde vamos? Café? – pergunto me virando a eles – acho que vi um no andar térreo... 

-Acho que eles vão nos achar de qualquer forma, então acho que pode ser – o moreno fala estendendo a mão para mim novamente. 

Pego na dele, e na do loiro, beijando ambas as palmas, voltamos ao elevador e descemos. Procuramos um pouco e enfim entramos numa padariazinha que tinha ali. 

O pessoal olhava surpreso e de cara feia, só ignoramos e nos sentamos, os dois homens a minha frente, eles pegam o cardápio e eu fitava a parte de trás, mas estava mais concentrado em encarar a beleza dos dois por cima do papel. 

-O que você vai querer? – Lucio pergunta e desvia sua atenção a mim, balanço a mão pra dizer que pouco me importava, qualquer coisa estava bem – você precisa comer, e muito bem... 

-Peçam pra mim – peço sorrindo divertido – adivinhem o que eu gosto, primeira missão de um alfa – começo a rir sozinho com isso, mas o moreno sorri convencido, uma moça com muito medo de nos atender. 

- B-bom d-dia, o que desejam? – se encolhe com uma bandeja de prata a frente do corpo. 

-  Bom dia, eu quero um café preto e duas torradas, também um suco de abobora ovos e bacon – Severus me encara e eu confirmo com a cabeça, escolheu certinho – Lucio? 

- Eu quero suco de laranja e limão, apenas isso – ele fala e encara a moça nos olhos, ela sai tremendo e some de vista, meu alfa suspira e se encolhe ao lado do outro – todos estão encarando... 

Pensei em responder-lhe para não se importar, ou “dês de quando Lucio Malfoy se importa com a atenção” mas imaginei que ele ficaria chateado, então só levanto a mão e toco a dele por cima da mesa, sorrindo gentil. 

Encaro do lado de fora, pela janela, as pessoas passavam de um lado para o outro, correndo para acharem seus caminhos. Minha mente me levava aos momentos que passei no passado ao lado do loiro, nosso primeiro encontro, nossas brigas, me perseguindo tentando me matar... 

Sabia o que estava acontecendo, estava me fechando... Isso acontecia as vezes, uma parte do meu consciente se afundava na minha mente, meus olhos desfocavam e eu ficava parado, apenas pensando, me concentrando totalmente nisso... 

E nesse momento eu não conseguia me puxar de volta ao mundo real, ficava revirando o olhar duro do loiro em cima de mim, aqui no ministério, quando Sirius se foi...  

Quando libertei Dobby, quando estava capturado na mansão Malfoy, ou quando estávamos na guerra, quando o encarei por trás de Voldemort, a cara destruída e insana do homem, pronto para me matar em segundos se pudesse... 

O que teria acontecido se soubéssemos que éramos ômega e alfa, ele teria mudado de lado antes? Ou me capturaria e levaria ao Lorde? Me manteria seguro como agora, que estamos fora de perigo... Ou seria um problema constante... 

Sinto a boca seca e meu coração dispara à medida que meus membros ficavam dormentes, estava tendo uma crise? Agora?... “Harry... Harry...” ouvia alguém me chamar, mas não conseguia sair, estava preso no meu medo. 

- Harry! – Severus me puxa para seu colo, me abraçando apertado, ele me tirou, sorrio com isso, ele conseguiu me tirar... Abraço ele de volta e normalizo a respiração. 

- Obrigado – saio do aperto, mas me segurando nele ainda, estava assustado, mas sabia que não podia deixar esse medo me consumir, estávamos bem, deu tudo certo, estamos juntos agora... 

- O que aconteceu?... – meu alfa loiro pergunta preocupado ainda do outro lado da mesa, ele estende um braço na minha direção e rapidamente entrelaço nossos dedos, mesmo um fiozinho de preocupação me corroendo – você nos preocupou, estava parado a muito tempo e sem falar nada, você nem piscava.... 

- Desculpe, estou bem, estou bem – sorrio para eles um de cada vez – conversamos sobre isso mais tarde, tudo bem? – tento confortá-los, mas continuam me olhando sérios – se isso acontecer de novo só me puxem de volta, como você fez – me viro ao moreno e me inclino para beija-lo, mas ele ainda assim se mantinha sério. 

- Você nos assustou, e não ta se explicando – o loiro reclama bravo, uma voz tão baixa e fria que me assusta novamente, solto sua mão e me encolho. 

-Eu não quero falar sobre isso agora, por favor... 

-Lucio, não aperte, vamos comer e terminar tudo isso logo – Severus diz mais “gentil” a comida estava em cima da mesa e eu apenas sorrio, pegando e comendo rápido. 

Não demorou muito para uma horda de aurores e o novo ministro Quim Shacklebolt aparecerem, eles entram arrombando a porta e parando a nossa frente. 

- Venham comigo... agora – ele diz e nos levantamos, percebo a preocupação dos meu alfas, e antes de começarmos andar puxo os dois para um beijo, o moreno primeiro e depois o loiro, aproveitando para me agarrar a ele e andarmos juntos. 

Causamos a pequena cena e descemos pelo elevador, em direção a sala de julgamento... Seguro a mão de Lucio mais forte quando ele dá um solavanco para trás. 

-Está tudo b... – Não consigo nem terminar de falar, dois aurores seguram meus alfas e o arrastam pra sala com força. 

-Harry! – eles gritam e eu corro atrás depois do susto, na sala redonda os dois foram forçados a se sentar em duas cadeiras, as mãos presas com cordas ao apoiador. 

-O que estão fazendo, soltem eles – grito peitando um dos aurores, rosnando o mais alto que conseguia. 

-São os procedimentos... – o ministro diz calmo. 

- QUAIS PROCEDIMENTOS? – grito empurrando o auror a minha frente e parando ao lado dos meus homens – o que vocês estão fazendo? – pergunto mais uma vez, diretamente ao bruxo chefe. 

- Eles são perigosos e estão te manipulando – ele rosna de volta pra mim, usando o tom de comando, eu me encolho com dor, mas permaneço encarando-o. 

-Está machucando Harry, e Lucio também – Severus rosna e eu me viro para ver o loiro, ele estava branco, mais do que o normal... Me seguro na cadeira e puxo a cabeça dele para se encostar na minha barriga. 

-Solte-os! Agora! – grito desesperado – eles não me enfeitiçaram, nem manipularam, eu sou o ômega deles e a diretora de Hogwarts está de prova, junto com a enfermeira, madame Pomfrey, elas me analisaram... Vai questionar isso? – diminuo um tom de voz, mas ainda falo bravo – Solte-os. 

-Imagino que não vai se incomodar se comprovarmos os exames?... – ele diz firme. 

- Faça o que quiser comigo, mas solte os meus alfas! – vejo-o balançando a cabeça lentamente e os aurores balançam a varinha para as amarras caírem. 

Severus se levanta rápido e me abraço a ele segurando-o forte, Lucio estava parado ainda, atônito no lugar, vou a sua frente e seguro em seus braços para ele se levantar e o abraço também. 

-Ha-Harry – balbucia e me aperta no abraço, só faço um carinho em suas costas. Nos guio para a arquibancada e nos sentamos, eu ficando no meio com o loiro deitado no meu ombro, ele tremia um pouco. 

- Se importariam se eu lançasse o feitiço para ver as auras magicas? – eu estreito os olhos ao auror a minha frente. 

-Ah agora vocês pedem permissão? – falo irônico, irritado com toda a confusão e dor aos meus parceiros – anda logo. 

Ele pega a varinha e fico atento para ver se era aquilo mesmo, mas uma nevoa começa a surgir em cima da gente, nós três ficamos envolvidos pelos fios perolados, brilhantes e vaporosos. 

-Satisfeito? Viemos assinar os papeis de confirmação, preparação para um cortejo formal – Severus diz calmo, mas rosnando baixinho, o meu Lucio continuava a tremer então me mexo para me sentar a sua frente e trazer o rosto dele ao meu ponto de aroma. 

Ele aperta minha cintura num abraço e funga no meu pescoço, faço um carinho nos fios loiros e deslizo a outra mão para o moreno, apoiando em sua coxa. 

 

--- 

 

Foi exaustivo, demoramos mais três horas até explicar toda a situação ao ministro, e assinar os papeis do cortejo, mas finalmente, estávamos “noivos” pelo que entendi, iriamos cumprir uns requisitos aqui e ali e no ano que vem, perto dessa data, estaríamos nos casando... 

12:13, entramos no três vassouras, nenhum repórter ainda tinha nos parado, mas vejo no canto mais isolado do lugar a pessoa que mais detestava atualmente no mundo bruxo, Rita Skeeter, evito seu olhar afiado e me sento numa mesa perto do bar, meu alfa loiro ao meu lado, agarrado a mim e meu alfa moreno a nossa frente nos olhando apreensivo. 

-Eu sei, foi uma péssima manhã... – começo fazendo um carinho nos fios loiros mas olhando as ônix sério – mas acabou... não precisaremos voltar lá por um bom tempo. 

-Sim – Severus suspira e permite relaxar o corpo na cadeira – agora que venham os enxeridos – estreita os olhos as nossas costas, e logo a figura da loira azeda para a minha frente. 

- Ora... o que temos aqui... nosso salvador do mundo bruxo agarrado a dois ex-comensais... – começa molhando a caneta na boca e soltando-a no ar para anotar no pergaminho. 

- Desligue sua caneta, ou eu a queimarei aqui e agora – ameaço-a olhando fixo para os objetos, ela sorri amarelo e mexe a mão no ar para recolhê-los. 

- Ouvi alguns boatos que o senhor voltou a escola, o que te faria estar aqui nesse bar em vez de entre os muros de Hogwarts – suspiro e me preparo para respondê-la. 

- Isso não te interessa querida, eu não vou falar com você – falo ríspido e sinto meu alfa se remexendo desconfortável, dou um beijo no topo da sua cabeça e volto o olhar frio a ela – saia por favor e deixe eu aproveitar meu almoço antes que eu perca a fome. 

Ela se levanta furiosa e encara sombriamente meu amado, apenas o trago mais para perto e retribuo o olhar a ela. 

-Mais uma coisinha, se eu ficar sabendo que há um besourinho verde voando sobre os muros de Hogwarts eu vou caçar e matar... sem dó nenhuma... – deixo a ameaça sublinear no ar e ela some rapidinho da minha visão – podemos dar entrevista a outra pessoa, não ela – reclamo chateado aos meus alfas, pensando nem em uma entrevista talvez, uma carta? Para ser publicada no Pasquim. 

 

-- 

 

Me sento na cama, agora fria pela falta dos meus homens, me sentia solitário no quarto sem eles, mas... Cismaram que queriam ir naquele dia comprar presentes pra mim, mesmo quando reclamei que Lucio não estava em condições, me ignoraram e me mandaram de volta para o castelo. 

Acabo de chegar e não queria ficar sozinho, acho que posso procurar Mione para conversarmos. Me levanto e coloco uma roupa mais confortável, terminando de pôr uma blusa larguinha e desbotada escuto batidas na porta dos aposentos, vou a porta e Draco entra rapidamente, quase surtando. 

-Harry! Cadê meu pai? – pergunta exasperado, uma parte de mim não queria responder, estava ressentido com ele por ser o filhote do meu alfa, mas prefiro ignorar, suspiro, muitas coisas eram ignoradas... 

-Seu pai e padrinho foram fazer compras e me largaram aqui. 

-Ah estamos sozinhos – ele fica vermelho e levanto uma sobrancelha, não entendendo a situação – eu queria conversar com alguém, para não surtar... podemos conversar? – ele fica muito mais constrangido e demonstrava isso apertando os dedos uns nos outros. 

-Vamos nos sentar – guio ele para o quarto para nos deitarmos. 

-N-não, a cama não – ele para perto, sentindo o cheiro ao redor – n-não posso entrar no seu ninho... – mais uma vez levanto a sobrancelha, ninho? 

- O que?  

-Você e o meu pai, e o padrinho, ninho... um alfa não pode invadir ele...– tenta me fazer entender, mas eu fico na mesma, ele pega na minha mão e me guia ao sofá no outro cômodo – você não sabe mesmo o que é? 

- Não... não tive muitas aulas sobre o sub-genero... – ele me encara sério e começo a desembuchar – meu primo trouxa me trancava para fora da sala, a maior parte do tempo lá eu tive que ser autodidata, mas não consegui os livros sobre isso, e nunca cheguei a estudar de fato, como eu achava que era beta, não fazia importância tampouco. 

-Entendo... bem, o ninho, é um cantinho onde o ômega mais se sente seguro, é um lugar sagrado que só ele e o alfa podem estar, sua cama é seu ninho... e eu não posso entrar nele ou meu pai ou o padrinho iriam me matar – ele sorri forçado. 

-Mas você é o filhote dele... – tento mas sai num fio de voz, por ainda estar com uma pequena raiva. 

- Um filhote adulto, só as crianças podem – coça a nuca desconcertado e eu concordo lentamente. 

- Se você quiser eu posso sair... – diz baixinho depois de alguns minutos de silencio – você parece não querer minha presença aqui... 

-Não! – me apresso em dizer, bem, estava desconfortável, mas não iria deixar isso me afetar – é apenas... 


Notas Finais


Oii e ai? Curtiram? Não deixem de comentar :# quando eu estiver melhor eu leio tudo, amo seus coment's fofos
: )
Amanhã ( ou depois) eu posto o próximo cap. o baby e a mommy se dando bem :3


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