1. Spirit Fanfics >
  2. On My Way >
  3. Revelação

História On My Way - Revelação


Escrita por: thelostprincess

Capítulo 10 - Revelação


Haviam se passado cinco dias desde que minha mãe e eu chegamos à floresta encantada, e quatro desde que eu conheci Robin, mas parecia que isso já havia acontecido a muito tempo. Alguns dias antes eu pude finalmente tirar aquele gesso horrível e voltar a andar. Robin e eu nos aproximamos cada vez mais, porém não era nada tão íntimo, nós apenas trocávamos alguns beijos e saiamos para passear pela floresta. A cada dia eu o conhecia melhor e descobria o quanto ele era maravilhoso, eu realmente estava apaixonada por ele e estava tentando deixar o passado para trás, mesmo sendo quase impossível.

Era fim de tarde, Robin havia saído para caçar, minha mãe estava lendo um livro com Roland, ao que parece eles estavam se dando muito bem, e eu estava praticando luta com espada, havia decido fazer isso para parar de depender tanto da magia. Desde meus tempos de rainha eu sempre quis aprender a usar uma espada, mas uma rainha não deveria usar armas e em Storybrooke não era um lugar muito apropriado para isso.

Eu já estava treinando a alguns dias, usava árvores como alvo, era bom para extravasar a raiva de uma vida inteira. Eu golpeava uma árvore forte que eu havia achado perto do castelo, ela já estava toda marcada, e eu acho que estava melhorando.

– Querida – Alguém atrás de mim disse, minha mãe. Eu parei de “lutar” e me virei

– Mãe – Respondi sem entender muito o porquê ela havia me chamado – O quê quer? – Perguntei sem ser rude

– Nada, apenas conversar – Respondeu ela, eu achei aquilo fofo mesmo já estando acostumada com esse jeito carinhoso dela.

– Sobre você e o Robin – Ela disse

– O quê quer saber? – Perguntei, ela começou a andar e fez menção para que eu a seguisse. Comecei a andar, mas parei – Ondê está o menino? – Perguntei me referindo a Roland

– Está com Robin – Respondeu ela. Voltei a andar ao lado seu lado - Por que você ainda não disse para ele que o ama? – Ela perguntou, mas eu fiquei quieta porque ela já sabia a resposta – Está com medo – Ela disse com uma voz angelical

– Eu não sei – Respondi sinceramente.

– Fale com ele, com certeza ele te ama – Ela olhou para mim – Você merece ser feliz, merece ficar com ele e ter uma família, um dia você vai ver como é maravilhoso ter um filho – Ela estava entrando em um assunto perigoso. Eu não gostava de falar sobre ter filhos, porque não queria revelar o segredo que já havia feito com que eu chorasse por várias noites – É incrível, mágico e lindo

– Mãe, PARE! – Eu gritei colocando as mãos no rosto – Por favor – Eu pedi – Não fale sobre ter filhos

– Por quê? – Eu não devia ter a mandado parar de falar, talvez se eu só ouvisse não fosse tão ruim assim, mas algo em mim gritava para que eu desabafasse, eu respirei fundo.

– Eu não posso ter filhos – Eu falei e tirei as mãos do rosto para encará-la, sua expressão era de surpresa, eu teria que contar a história toda – Os anos todos que passei com o Rei, eu nunca fiquei grávida. Sempre senti que havia algo de errado, e quando eu virei a Evil Queen, tive certeza. Procurei varias soluções mágicas, e a única que eu encontrei era um lago que havia secado e eu não sabia como fazê-lo sei lá ter água. – Eu parei de falar e limpei a lágrima que desceu até minha bochecha.

– Você sabe a causa disso? Em Storybrooke havia hospitais – Ela disse

– Sim, mas eu fiquei tão obcecada com a vingança nem me importei mais com isso. E também já estava sem esperança de encontrar meu homem com a tatuagem de leão, ou qualquer outra pessoa que me amasse – Expliquei

– Não fique assim querida, você encontrou seu amor mesmo estando sem esperanças, nós vamos dar um jeito nisso – Ela disse – Você vai ter uma família com Robin e vai ser muito feliz – Eu tentei imaginar isso. Eu e Robin sentados na grama verde, uma linda menina em meus braços, Roland se tornando um jovem herói, aquilo era bom e ao mesmo tempo uma tortura. Minha mãe podia fazer varias coisas com magia, mas isso que ela falou, já não tinha tanta certeza.

– Vamos voltar – Eu disse e comecei a andar apressadamente a deixando para trás

– Espere Regina! – Ela gritou, eu parei e a esperei

– O quê foi filha? – Ela me perguntou

– Não sei mãe, não sei – Respondi sinceramente, porque eu não sabia o motivo de eu está andando tão rápido.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...