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História On My Way - Longo e estranho fim do dia


Escrita por: thelostprincess

Capítulo 8 - Longo e estranho fim do dia


– Vou te levar de volta para o castelo, aguente firme - Ele começou a andar, e andou por bastante tempo, até que ouvi minha mãe gritar meu nome, logo era apareceu no eu campo de visão que estava meio embaçado.

– Vou levar ela para dentro – Robin disse e me levou para o antigo quarto de Belle.

– O quê aconteceu com você? – Ouvi minha mãe perguntar, mas não consegui dizer mais nada do que “minha perna”. Então senti alguém tirar minha bota e ouvi o tecido da calça ser rasgado - Não está machucado – Robin disse

– Espere – Minha mãe mexeu minha perna esquerda e eu soltei outro grito – Está quebrada 

– Está doendo muito – Eu falei, mas minha voz saiu mais baixa do que eu esperava

– Isso vai ajudar – Algo azul saiu da mão dela em minha direção, aquilo tinha um cheiro forte. 

– Mãe, o quê é isso? – Eu consegui perguntar

–Nada, apenas relaxe – Ela respondeu

– E o machucado na cabeça dela – Ouvi Robin perguntar, sua voz estava distante. De repente eu senti meu corpo todo ficar mole, meus olhos começaram a ficar pesados, e eu apaguei.

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Assim que eu despertei ouvi a voz de Roland e Robin, então não abri os olhos fiquei apenas ouvindo

– Ela está bem papai? – O pequeno perguntou

– Sim, ela só está descansando 

– Papai, ela é minha mamãe? – Roland perguntou e eu tive que me segurar para não sorri. Ele era tão meigo e fofo, me fez pensar no que Henry estaria fazendo agora e se ele estava sentindo falta de mim.

– Não querido, ela não é sua mãe – Robin finalmente respondeu com a voz carregada de tristeza – Você queria que ela fosse?

– Sim – O menino respondeu de cara – Ela é muito legal 

– Eu também acho, ela me lembra sua mãe Mariah – Ele parou de falar como se falar dela fosse uma lembrança dolorosa, o quê deveria ser – Esse jeito cuidadoso e divertido dela – Ele completou

Eu achei que já estava na hora de acordar, então eu abri meus olhos bem devagar.

– Regina! - O menino veio me abraçar 

– Está melhor? – Robin perguntou

– Sim – Eu respondi e percebi que a dor na perna havia passado então eu tentei mexer minha perna e percebi que havia algo pesado sobre ela, me sentei o melhor que pude e olhei, era um gesso. Aquilo era ridículo, minha mãe poderia ter curado aquilo com magia, mas não, ela teve que colocar um gesso.

– Cadê minha mãe? Preciso falar com ela – Eu perguntei sendo mais rude do que eu pretendia

– Está lá fora, Roland vá chamar ela – Robin disse e o menino saiu correndo do quarto

– Tem certeza que está tudo bem? 

– Não – Eu respondi – Isso é ridículo – Apontei para o gesso na minha perna – Por que ela não curou minha perna com magia? – Perguntei torcendo para que ele soubesse responder

– Ela não me contou, mas não fique assim, pelo menos ela curou o machucado na sua cabeça – Ele disse, e eu me lembrei de ele ter perguntado sobre esse machucado. Robin se sentou do meu lado – Não deve ser tão ruim assim

– Não dá para andar – Eu falei

Ele segurou minha mão, fazendo minha raiva toda ir embora – Então eu vou fazer a sua estadia na cama ser a melhor possível – Ela falou e eu ri aquilo tinha um dublo sentido enorme

– Obrigada, por me salvar e por tudo – Eu achei que devia agradecer

– Não precisa agradecer

– Mas deve ter uma forma de eu agradecer – Eu queria e ao mesmo tempo não queria ter dito aquilo, mas saiu da minha boca do nada

– Sempre tem um jeito de uma moça bonita agradecer – Eu tomei aquilo como uma cantada, me aproximei o máximo dele que eu consegui e deixei meus lábios encontraram os deles em um beijo um tanto apaixonado. Minhas mãos passaram ao redor do pescoço dele e eu tentei puxá-lo para mais perto e acabei deitado novamente. Nós nos separamos porque precisávamos de ar, mas continuamos na mesma posição, eu deitada com as mãos em volta do pescoço dele e em cima de mim apoiando as mãos na cama, uma de cada lado do meu corpo.

– O que diabos... – Minha mãe apareceu na porta e em dois segundos Robin se levantou 

– Vou deixar vocês sozinhas – Ele disse e saiu passando por minha mãe, a mesma deu um olhar serio para ele

– Regina! – Ela falou em um tom repreensivo

– Quê!? Nós não fizemos nada de errado!

– Não fizeram porque eu cheguei! 

– Porque você se importa tanto com isso? – Eu perguntei

Ela se sentou ao meu lado – Por que você é meu bebê! – Ela me abraçou, eu apenas aproveitei, mas aí, lembrei que deveria estar com zangada dela.

– Então porque você não curou a perna do seu bebê com magia em vez de colocar essa droga de gesso? – Perguntei tentando parecer raivosa, mas acabei fazendo biquinho como uma criança que quer um doce

– Ah! Isso – Ela falou como se não esperasse minha pergunta – A magia pode e não pode fazer coisas grandiosas, e ela também pode e não pode fazer coisas pequenos, principalmente as ligadas ao corpo humano. Você entende? – Ela olhou pra mim e eu balancei a cabeça positivamente

– Outra coisa, eu tentei usar magia quando eu cai e não funcionou, porque? 

– Você está sem magia temporariamente – Ela respondeu

– Mais essa? Como eu vou sobreviver sem magia? – Perguntei indignada

– É só três dias querida! O tempo que você vai ter que usar o gesso. O certo seria duas semanas, a magia pode não curar, mas pode adiar as coisas um pouquinho – Ela disse. Eu fiz uma careta e ela riu – Agora você vai responder as perguntas. Como você se machucou?

– Eu estava fugindo e cai – Respondi logo

– De que ou de quem? – Ela perguntou, mas acho que ela já sabia a resposta

– Do Robin, e antes que você pergunte, o porque: Foi porquê ele me beijou 

Ela deu uma gargalhada – E isso é ruim? 

– Sim e não – Eu respondi 

– Hum?

– Eu acho que quando eu resolvi vir atrás do meu homem com a tatuagem de leão, eu não estava preparada... – Parei de falar assim que percebi que iria chorar

– Preparada para se apaixonar novamente? – Ela adivinhou

– Sim – Eu falei e deitei a cabeça no colo dela, e comecei a chorar – É mais difícil do que eu pensava. O quê eu faço mãe?

Ela começou a acariciar minha cabeça – Apenas abra seu coração e siga em frente.



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