Pedimos que Chase colhesse uma amostra do tecido dos tumores, já que Foreman não estava no hospital. Durante o procedimento, que durou pouco mais de uma hora, Amber me enchia de suposições e perguntas que não tinham nada a ver com o diagnóstico da paciente. Realmente não entendo o motivo dela tanto querer saber da minha vida. Não é nem tão interessante assim.
- Confirmo que o tumor é benigno – Diz Chase
- Fechem a paciente e a conduzam para o quarto. Vamos informar ao House – Diz Amber
Chegamos paralelamente com o Foreman que estava com uma cara de mau humor terrível. Ele joga a pasta no House que estava dormindo numa das poltronas da sala. Ele acorda no susto, resmunga alguma coisa, toma seu Vicodin e analisa a pasta.
- Os tumores são benignos, confirmando a esclerose tuberosa – Digo. E ele permanece calado analisando o papel.
- Seu idiota, você me trouxe a via errada. Esta era pra ficar com a Cameron! – Diz ele se levantando. Foreman faz um muxoxo e bufa – Vou ter que ir lá buscar! Porque se for para depender do Foreman a Cuddy vai me encher a paciência pelo resto da vida.
- Mas e a paciente? – Pergunto. Ele pega a chave da moto e a bengala
- Achei que tivesse dito para tratá-la com interferon se fosse esclerose tuberosa. – Diz ele indo para a porta. Quando ele está prestes a sair da sala ele fala:
- Sacana certifique-se que a Treze dará mesmo o remédio para a paciente desta vez.
- Pode deixar! – Diz ela sorrindo para mim com todos aqueles dentes perfeitos
- Quando vou me livrar de você? – Pergunto indo para o laboratório de manipulação de medicamentos
- Uma hora ou outra eu saberei o seu nome, já que a Cuddy não me deixa olhar as fichas dos meus colegas – Diz ela. A ignoro e preparo, com uma certa dificuldade, a medicação.
Quando chegamos ao quarto da Marta, ela já estava consciente. Enquanto a Amber a informa o diagnóstico fico encarregada de ministrar o remédio na veia da paciente, porém a dificuldade passou a ser uma tremedeira meio repentina. Isso é um sinal muito ruim.
- Deixa que eu faço Treze... – Diz Amber – Porque tanto nervosismo?
- Eu não... – Sou interrompida pelo meu celular. Olho para ver de quem é a ligação e vejo que é do House – Alô! O que foi?
É a Cameron, ela está muito mal. Achem o Foreman e o Chase e me encontrem na emergência! Deixem a Cuddy a par da situação.
- Quem era? – Pergunta Amber. O tom dela não era do curioso comum, era de preocupação. Muito provável que ela tenha notado minha cara de choque.
- O House! Ligue pro Foreman e ache o Chase! Eu vou para a sala da Cuddy. Tem alguma coisa com a Dra. Cameron! – Digo ignorando os tremores mais fortes e agora a dor de cabeça.
Amber imediatamente bipa o Chase e o Foreman e eu corro para a sala da Cuddy. A deixo a par do problema e chegamos juntas ao House com a Cameron nos braços.
- A encontrei desmaiada em meio a vômito. – Diz ele. Começamos a bateria de exames de emergência, como exames de sangue.
- Pode ser uma desidratação forte... – Diz Foreman para House que estava escrevendo o diagnostico da Cameron no quadro.
- Descartamos isso na emergência. – Diz Amber
- Noites mal dormidas? – Deduzo dedilhando as têmporas e depois tomando o restante do meu café.
- Todas essas ideias são horríveis! O exame de sangue não acusa nada – Diz House jogando uma bola no chão e depois pegando ela com a bengala
- Ou podemos simplesmente esperar ela acordar e perguntar quais foram os sintomas iniciais? – Pergunto. Dou um espasmo que me faz derrubar uma caneta. House me da uma breve olhada e fala:
- Outra boa ideia Treze! Estou surpreso! – Ele joga um comprimido para o alto e pega com a boca.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.