História Onani - Capítulo 7

Os dois acordaram mais tarde naquele dia com os corpos colados. Rindo, banharam-se em uma sala privativa no quarto de Aldebarã e vestiram-se, saindo do quarto logo em seguida.

Na entrada do quarto, dois guardas estavam sentados, sonolentos, levantando-se rapidamente quando Aldebarã abriu a porta.

— Príncipe! — Um deles exclamou assustado. — Precisamos que o senhor nos acompanhe.

Naquela tarde a vida mudara por completo. Finbar e Aldebarã caminharam juntos até os aposentos reais acompanhados pelos guardas. Lá encontraram mais guardas de prontidão. Eles abriram a porta e viram um massacre.

O quarto fora revirado por completo, apresentando sinais de luta, estando irreconhecível. Na mesa, ao lado da porta, um corpo estava tombado com a cabeça sobre a madeira, tendo a parte frontal de seu vestido branco coberto com seu próprio sangue. A Rainha estava morta. Sua garganta cortada de um lado ao outro.

Mais à frente, do outro lado do quarto, um corpo estava suspenso do chão sendo mantido na parede por uma espada, crava diretamente no coração. O Rei estava morto. Seu coração estraçalhado por sua própria espada.

Aldebarã explodira naquele instante. Aos prantos, chorava e amaldiçoava aquele que antes havia matado e, se não fosse por Finbar, hoje não existiria mais Príncipe ou Reinado.

Como conselheiro, como amante, como enamorado, como Rei, ele reinou tanto quanto o Rei Aldebarã, pois juntos, dividiram os aposentos reais.

Andrius cresceu dentro da segurança até se tornar chefe da guarda, já que Iulius havia se matado por fracassar em defender o Rei e a Rainha.

Por fim, o castelo prosperara, expandido seus territórios e abrigando cores que antes eram apagadas sem razão aparente, e, dois anos após a morte dos pais de Aldebarã, o castelo imperou sobre um novo nome.

“O castelo de Hélios e Vesta, destinado aqueles que de bom coração aceitaram sua cor.”