Eu pensei em como deixar um comentário a altura de todo o significado dessa fic pra mim,mas cheguei a conclusão de que nunca conseguiria. Eu sempre me perco no sentido e no tanto que quero dizer...Foi através dessa sua fic linda que tive a oportunidade de te conhecer e juro que vou tentar não ser piegas além do lugar comum,mas te encontrar foi uma coisa necessária e muito bonita em um momento muito preciso da minha vida. Não vou me prolongar nessas coisas de o quanto te adoro e admiro porque tento fazer isso diariamente,ainda que de forma tímida e comum. Já disse que vou sentir muita falta dessa preciosidade,porém admiro ainda mais o fato de você ter chegado até aqui nessa conclusão tendo em vista tudo o que passou e ainda está passando durante todo esse processo. Não sou a pessoa mais indicada pra te dizer o quanto você e sua escrita cresceram e amadureceram do início pra cá;como cada recurso narrativo que você usa tem ficado ainda mais refinado e leve e divertido de saborear;como você está se esmerando em usar seus sentimentos e emoções como material e catarse e tudo isso te dá uma voz única,uma voz que amo ouvir. Já te disse que cada vez que leio suas descrições de paisagens e cenas é como ler um bom e antigo romance vitoriano ou regenciano,tem sim aquela atmosfera britânica,mas com o teu toque e isso é sempre um desafio:absorver as influências e transforma las na sua visão com honestidade e alma. Você sabe do que falo. Minha admiração pelo modo como escreve só aumenta mais por perceber o modo perspicaz que você usa referências...Quanto a esse capítulo de despedida o que eu vou poder dizer além de que amei e chorei e amei mais ainda e chorei ainda mais? Estava curiosa pra saber como você usaria as alianças e já previa minha emoção. Eu queria estar aí pra te dar um beijo por fazer Victor Hugo pairar por aqui,eu imagino muito ele como aqueles senhores gente boa que ficaria muito feliz em abençoar a união dos nosso casal. E Quasimodo? Eu dei um grito e te abracei mentalmente. Não se faz isso com um coração frágil não,moça. Todo o seu jogo de palavras na cena do Julian foi muito fofo,prazeroso e admirável. Sabe que eu tive a sensação de ser transportada para um dos romances do Dickens aqui? Para as partes em que alguma coisa dá certo,claro. Saber como os outros estão através dos pensamentos deles foi algo esperto e bem preciso dentro da narrativa(aí eu falando de técnica como se entendesse). Eu fiquei com o coração partido pela situação da relação entre o Paul e o pai dele,mas acho que entendo perfeitamente os motivos e a coerência disso. Sempre sobram cicatrizes. É um sentimento misto de tristeza da despedida e alegria da conclusão que toma conta nesse momento. Eu não sei se é muito certo a gente sentir orgulho por outra pessoa porque isso me soa como um roubo(minhas percepções estranhas),mas eu sinto isso por você ter chegado até aqui,pela qualidade e honestidade com que escreve e pela pessoa cheia de talentos e incrível que você é. Vou sempre agradecer a Jane Austen,fanfics e mclennon por ter te encontrado,a todas as almas dos nossos escritores preferidos e tantas outras coisas por terem te feito escrever e a sua própria força e confiança por ter permanecido. Não pude expressar nem metade do que eu queria te dizer,mas agradeço sempre a oportunidade por poder te perturbar com isso a qualquer hora. É uma despedida daqui,não das outras coisas que virão,então até a próxima e muito muito muito obrigada por existir <333