História Once Upon a Time - Você me salvou?!

Já na Floresta Encantada, Branca de Neve e o Príncipe caminhavam floresta a dentro, a procura da pessoa para quem Branca tinha vendido as jóias. 

Eles atravessaram uma ponte, que apenas era uma madeira de uma árvore que havia caído, Branca estava com um pouco de dificuldade, ao contrário de Encantado, que já tinha atravessado a ponte, ele estende a mão para Branca, ela no começo não queria a ajuda dele, mas acaba cedendo e pega na mão do Príncipe para atravessar.

- Pensei que não gostasse de jóias, o que é isso no seu pescoço? - Encantado fala, ao ver Branca segurando em um colar que estava em seu pescoço. 

- Ah, não se preocupe com isso. - Encantado toma o colar de Branca e ela tenta pegar de volta. - AH CUIDADO! Isso é uma arma. 

- Pó?! Que tipo de arma é pó? - Branca tenta tomar o colar do Príncipe novamente, mas ele tira do alcance de suas mãos. 

- É pó de fada. 

- Eu pensei que isso fosse bom. 

- Quando vem de uma boa fada. Esse aí é mortífero. - Encantado olha para o pó. - Transforma o inimigo mais terrível em algo facilmente derrotável. - Branca tenta pegar o pó novamente, mas o Príncipe não deixa. 

- Então por que não usou isso em mim? - Encantado sorri e guarda o pó de fada dentro de sua roupa. 

- Porque você não vale a pena. É muito difícil de conseguir. - Eles voltam a andar. - Estou guardando pra alguém especial. 

- Ah, a Rainha. Você tem muita raiva aí dentro, não é? 

- As acusações dela são mentiras. Não a impedi de mandar o caçador arrancar meu coração. 

- O que houve? 

- Nem todos da realiza são frios. Ele teve pena de mim e me deixou ir. Tenho me escondido na floresta desde então. Tentando ajuntar uma fortuna pra fugir daqui, escapar pra outro reino, algum lugar isolado. - Enquanto Branca falava, Encantado apenas prestava atenção. - Onde eu não posso ser atingida. 

- Parece solitária. 

- Não mais solitária do que um casamento arranjado. 

- Pelo menos eu não roubo de inocentes. 

- Eu só tinha roubado da Rainha, eu pensei que fosse a carruagem dela, porque ela só usa essa estrada. 

- Pegamos o caminho mais bonito. 

- Que sorte a minha. Tudo que eu estou fazendo Encantado, é o que eu preciso pra sobreviver. Ela me quer morta! 

- O que você fez pra provocar tanta ira? 

- Ela me culpa por eu ter destruído a vida dela. 

- E destruiu? 

- Sim. 

Eles vão andando e acabam chegando em um rio, Branca tira alguns galhos pequenos da frente para avista-lo melhor, ela olha para o Príncipe logo em seguida. 

- Estou com sede. - Branca fala. - Eu posso? 

- Claro. Seja rápida. 

Eles vão em direção aquele rio, Branca se abaixa para beber água, o Príncipe logo se abaixa também. Branca de Neve rapidamente vê a distração de Encantado, quando ele vai levantar, ela empurra ele para dentro da água, procura um saquinho que estava dentro da sacola que Encantado carregava. Enquanto o Príncipe vai sendo levado pela correnteza, Branca aproveita a chance e foge. 

Ela vai correndo para dentro da floresta, até que acaba saindo em uma estrada, ela se vira para ir embora, porém os cavaleiros negros da Rainha chegam por trás e acabam a cercando. 

- Olha só quem achamos. - O cavaleiro fala. - Branca procura o pó de fada, mas acaba lembrando que estava com o Príncipe Encantado. - Não há onde se esconder, a Rainha quer o seu coração. - O cavaleiro pega uma faca de seu bolso. - E não vamos decepciona-la. 

Em Storybrooke 

Graham, Emma e Mary vão até a floresta procurar o desconhecido. O xerife se abaixa para ver se haviam mais pegadas. 

- O que é isso? - Mary pergunta. 

- O rastro acaba aqui. - O xerife fala. 

- Achei que reastrear fosse uma das suas habilidades. - Emma fala. 

- Deixa eu pensar, esse é o meu mundo, deixa comigo. - Graham acaba falando, ele se levanta e vai andando. 

- Tudo bem, desculpa. 

- Como assim meu mundo? Você procura pessoas? - Mary pergunta.

- Claro. Mas as pessoas que eu procuro se escondem em lugares como Las Vegas, não nas florestas. 

- É um trabalho interessante procurar pessoas. Como entrou nisso? 

- Procurar pessoas é o que eu tenho feito desde... Desde que eu me lembro. 

- Por que começou? - Mary Margaret enchia Emma de perguntas. - Seus pais? - Emma olha rapidamente para ela. - Henry me disse que você teve uma situação parecida como a dele. Encontrou seus pais? 

- Depende de quem você pergunta. 

Mary e Emma acabam escutando um galho se quebrar na floresta, elas olham para trás e vêem Henry. 

- Henry? - Mary fala aliviada. 

- Já encontraram ele? - O menino chega animado. 

- Não, ainda não, não devia estar aqui. - Emma fala para seu filho. 

- Eu posso ajudar, eu sei aonde ele vai. 

- E onde é? - Mary Margaret pergunta confusa. 

- Ele tá procurando você. 

Na Floresta Encantada 

Os guardas da Rainha Má prensam Branca de Neve contra a árvore.

- Segure-a firme. - O guarda já estava preparado para arrancar o coração de Branca fora. 

Ele levanta a faca, mas em um piscar de olhos, o Príncipe aparece e joga uma faca bem nas costas do cavaleiro, que faz com que ele caia no chão morto. Logo Encantado pega sua espada e parte pra cima do outro soldado que segurava Branca de Neve. 

Branca vê algumas flechas reservas no cavalo dos guardas, ela corre até o cavalo, mas outro cavaleiro vai em direção a Branca, porém antes que Branca de Neve conseguisse pegar as flechas, o cavaleiro agarrou Branca e a colocou em cima de seu cavalo. 

- NÃOOOOO! ME SOLTA! - Branca grita. 

O Príncipe consegue derrubar mais um cavaleiro negro da Rainha, então ele vê Branca de Neve sendo levada no cavalo, Encantado guarda sua espada e avista algumas flechas e um arco, então ele as pega e vai para dentro da floresta. Ele prepara o arco e mira no cavaleiro, ele solta a flecha e ela vai em direção ao guarda, o derrubando do cavalo e fazendo assim, Branca de Neve assumir o controle.

Branca vai parando o cavalo e o Príncipe sai correndo atrás dela. 

- Você está bem? - Encantado parecia preocupado. 

- Você... Você me salvou. - Branca tentava respirar. 

- Era a coisa certa a se fazer. Está pronta? 

- Pra que? 

- Minhas jóias. - Encantado não conseguia desviar o olhar de Branca. 

- Certo, você tem um casamento pra ir. Eu vendi pros Trolls e eles estão lá na frente, tem que tomar cuidado. 

- Com os Trolls? - O Principe pergunta não acreditando naquilo. 

- Você nunca viu um não é? 

- São só homens pequenos. - O Príncipe fala como se fosse óbvio. 

- Esta pensando em anões, demonstre respeito ou eles cortarão a sua mão fora. 

- Então vamos acabar logo com isso.

- Sim, nós temos um compromisso, vamos. 

- Você tem que achar o seu cantinho solitário não é? - Eles sobem no cavalo. 

- E você uma noiva pra agradar. 

Em Storybrooke 

Emma, Mary Margaret, Graham e Henry ainda estão procurando o desconhecido na imensa floresta. 

- É a única que conseguiu acordar ele, é a última pessoa que ele viu. Ele quer te achar. - Henry insistia. 

- Henry, não tem haver comigo, acho que ele está perdido e confuso, ele ficou em coma por muito tempo. - Mary tenta convencer o garoto. 

- Mas ele ama você. Precisa parar de procurar ele, deixa ele te achar. 

- Garoto, você tem que ir pra casa, cadê a sua mãe? Ele vai me matar, vai matar você e a mim de novo. - Emma fala. 

- Ela me deixou em casa, e depois saiu. 

- Nós temos que te levar de volta já. - Emma fala para seu filho. 

- Não. 

- Pessoal! - O xerife chama todos eles. 

Eles acabam encontrando a pulseira que ficava no pulso do paciente em coma, a pulseira estava em um galho e um pingos vermelhos. 

- Isso é... - Mary começa. 

- Sangue. - Emma termina.